Arte da artista visual húngara Valeria
Fulop.
LITERÓTICA: DOIS POEMAS – CONTUMAZ: Toda
sexta-feira meio-dia em ponto, eu chego macorongo pra despranavear. E ela vem
lá com cara indecente, ardilosa e premente a me trucidar. E chega a catar toda
nuínha dizendo que é minha pro que der e vier. E logo ela quer saltar
investida, gemendo a lambida a me delirar. Com sacolejar, sem-vergonha mais
rara, abocanha e dispara meu bloco na rua. Ela morde a lua e acende meu frevo,
eu pego e me atrevo maior cipoada. Ela cai de bocada e chupa que baba, quando o
mundo desaba e eu nem aí. Eu fico daqui só maré cheia, quando ela negaceia e
toda descabela. Abre toda janela, esfrega e alisa, e me dá uma pisa com todo
carinho. Pede mais um cadinho da minha drupa, não se desgruda nem larga um
tiquinho. E vai de mansinho de oito a oitenta, empina a venta e engole
Pernambuco. Eu fico maluco e arreio a ripa, sacolejo a tripa até fim do cabo. É
assim que me acabo o dia inteiro, mais que banzeiro gozando demais. E ela quer
mais, faminta e taluda enquanto a cascuda só quer explodir. Então é aí nesse
repasto, beijo-lhe grato e torno a beijar. A me fartar dos seus lábios
vermelhos, a língua o seu relho e a boca um manjar. E grato a ficar, feliz
Zé-bedelho, quando ela de joelhos, se põe a rezar. Ah! TEIMOSIA - Toda
sexta-feira, meio dia em ponto, eu armo meu conto e me faço vigário. Eu domino
o cenário, quando nua ela aponta e nem se dá conta que sou perdulário. Mas pelo
contrário, timidez faz de conta na farsa já pronta zoar de falsário. É que
refratário, faço que não quero, enquanto desespero sua languidez. Não vou de
uma vez com sede ao seu pote, vou armando meu bote numa chave em nó cego. Onde
bato meu prego, balanço o badalo e aprumo meu falo na sua roseta. Ela fica
canhestra, de costa emborcada tão fogosa encarnada repetindo o prato. Não vendo
barato e remexe a rabeira toda trampolineira, sestrosa cunhã. Quando geme o
cardan, se contorce rameira feito puta fuleira, manhosa demais. Eu na tuia, ai
ai ai, ela enche a tirrina e vira cabotina amocega corrimão. E nem vacila não
ajeitando o garimpo, deixa o prato limpo, lambuzado nos beiços. Eu viril
ofereço toda légua tirana e soluça que abana, maior teretetei. É que
desenguiçei sua engrenagem azeitada, ainda se estira deitada, pronta pra outro
teitei. Eu nem debreiei e finquei de primeira, lavei a derradeira fazendo
escarcéu. Já virei um tetéu e salivo a fubamba pr´ela já perna bamba, refugar
toda ardida. Mas é outra pedida, o tiro de misericórdia, ela ativa a concórdia
a dengar domingueira. Pois toda sexta-feira, ela chega e destampa, quando não
chora na rampa, deixa a tanga voar. E para encurtar o rebuliço medonho, o maior
tiro-ponho pra ela esgoelar. É que não vou me esquivar de provar gostosura,
pois toda formosura ela inteira me dá. Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS – Felicidade é a
certeza de que nossa vida não se passando inutilmente. Pensamento do
escritor Érico Veríssimo
(1905-1975). Veja mais aqui.
O AMOR & O SEXO – [...] cuidar do corpo é cuidar
do Universo e cuidar do Universo e do meio ambiente é cuidar também do nosso
corpo. Porque o microcosmo e o macrocosmo não estão separados. [...] quando tocamos um corpo, não devemos
esquecer que tocamos uma pessoa com toda a sua história. [...] o encontro de dois seres humanos, de dois
sexos humanos não é, simplesmente, o encontro de duas libidos. É também o
encontro de duas almas, é também o encontro de dois espíritos, é também o
encontro de dois seres interiores. [...] ter prazer e felicidade quando o encontro se situa ao nível do corpo e
da alma, ao mesmo tempo. [...] o
ideal em uma visão holística é que todos os componentes do ser humano – o
corpo, o psiquismo e o nous – possam se encontrar. [...] É a palavra bem-aventurança. Ela supõe o
encontro dos seres sagrados, do homem e da mulher. O encontro do deus e da
deusa - encontro no nível ontológico. [...] da harmonia entre o homem e a mulher, da harmonia entre dois seres,
depene a harmonia do Universo. [...]. Trechos extaídos da obra O corpo e seus símbolos (Vozes, 1999),
do PhD em Psicologia Transpessoal, doutor em Teologia e professor de Filosofia,
Jean-Yves Leloup. Veja mais aqui.
ALGUÉM FALOU – [...] A história de um homem é sempre mal contada. Porque a pessoa é, em todo
tempo, ainda nascente. Ninguém segue uma única vida, todos se multiplicam em
diversos e transmutáveis homens. [...] Trecho extraído da obra Cada humem é uma raça (Leya, 2012), do
premiado escritor e biólogo moçambicano Mia Couto. Veja mais aqui e
aqui.
O CONHECIMENTO - [...] O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a
compreensão da realidade; o conhecimento soznho não transforma a realidade;
transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação. [...] A educação da práxis visa atingir esses três
objetivos principais: a apropriação por cada cidadão e da comunidade dos
intrumentos adequados para pensar a sua pratica indiviodual e social e para
ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida; a
apropriação por cada cidadão e da comunidade do conhecimento cientifico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações; a
apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade dos instrumentos de
avaliaçãocritica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humnanas quem além da
razão, incluem a afetividade, a intuição, a memória biológica e histórica
contida no próprio corpo e na psiquyé, os sentidos espirituais como o da
unidade do todo, da beleza, da transcendencia e do amor. Tal educação integral
capacita e forma o ser humano para gestar uma democracia aberta, sociocósmica e
um desenvolvimento que garante uma sociedade sustentável. [...] Trechos da
obra Depois de 500 anos que Brasil
queremos? (Vozes,2000), escritor, teólogo e professor universitário Leonardo
Boff. Veja mais aqui.
UM POEMA - A natureza é um templo onde vivos pilares / podem deixar ouvir confusas
vozes: e estas / fzem o homem passar através de florestas / de símbolos que o
vêem com olhos familiares. / Como os ecos além confundem seusrumores / na mais
profunda e mais tenebrosa unidade, / tão vasta como a noite e como a claridade,
/ harmonizam-se os sons, os perfumes e as cores. / Perfumes frescos há como
carnes de criança / ou oboóes de doçura ou verdejantes ermos / e outros ricos,
triunfais e podres nas fragrâncias / que posuem a expansão do universo sem
termos / como o sândalo, o almíscar, o benjoim e o incenso / que cantam dos
sentidos o transporte imenso. Poema extraído da obra As flores do mal (Nova Fronteira, 1985), do escritor, tradutor, crítico de arte e poeta francês,
Charles Baudelaire (1821 - 1867). Veja mais aqui e aqui.
Arte da artista visual húngara Valeria
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DIREITO AUTORAL NA ERA DIGITAL – A obra Direito autoral na era digital: impactos, controvérsias e possíveis soluções, de Manuella Santos, trata da propriedade intelectual, evolução histórica, desenvolvimento no Brasil, natureza jurídica, função do direito autoral, a era diogital, licenças, vantagens e criticas.
FONTE:
SANTOS, Manuella. Direito autoral na era digital: impactos, controvérsias e possíveis soluções. São Paulo: Saraiva, 2009.
DIREITOS AUTORAIS – A obra Direitos autorais de Pedro Paranaguá e Sérgio Branco, trata para que serve o direito autoral, abrangência da lei, obras não protegidas, software, o direito do autor, direitos morais e patrimoniais, domínio público, o direito da sociedade, limites legais, o direito em movimento, licença e cessão de direitos, direitos conexos, gestão coletiva e infrações.
FONTE:
PARANAGUÁ, Pedro; BRANCO, Sérgio. Direitos Autorais. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
DIREITO DE AUTOR EM OBRA COLETIVA – A obra Direito de autor em obra coletiva de Antonio Carlos Morato trata da obra coletiva em seus aspectos gerais, a autoria e a criação, os direitos da personalidade e a obra coletiva, a obra coletiva no direito estrangeiro e no ordenamento jurídico brasileiro, as especiais de obra coletiva, entre outros assuntos.
MORATO, Antonio Carlos. Direito de autor em obra coletiva. São Paulo: Saraiva, 2007.
DIREITO AUTORAL E A CONVERGENCIA DE MIDIAS. A obra Direito autoral e a convergência de mídias, de Deborah Nigri trata de noções gerais de direito autoral, o advento da internet, a convergência das mídias diante das novas questões para o direito do autor, princípios legais da proteção do direito do autor, direitos conhexos, Fair Use, direito de imagem, entre outros assuntos.
NIGRI, Deborah. Direito autoral e a convergência de mídias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.
Veja mais aqui.
PSICOLOGIA SOCIAL DOS VALORES HUMANOS – O livro Psicologia social dos valores humanos:
desenvolvimentos teóricos, metodológicos e aplicados (Senac, 2006),
organizado por María Ros e Valdiney V. Gouveia, trata de temas como a
psicologia social dos valores sob uma perspectiva histórica, aspectos
universais na estrutura e no conteúdo dos valores humanos, atitudes e
comportamento e uma nova visita a um tema clássico, o individualismo e o
coletivismo normativo, procedimentos de escala para a medição de valores,
consenso, estabilidade e signficiado nos valores sociais abstratos, validade
dos modelos transculturais sobre os valores, internalização de valores sociais
e estratégias educativas parentais, valores e redução do preconceito, os
significados da saúde e a saúde como um valor, os significados da identidade
nacional como valor pessoal, descrições das culturas, indicadores psicológicos
e macrossociais, valores do trabalho e das organizações, valores culturais e
decisões de comportamento nas organizações de trabalho, entre outros assuntos.
Veja mais aqui.
AMBIENTE DE
TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS – Para
desenvolver trabalho acadêmico sobre a temática do Meio Ambiente do Trabalho,
voltada para a prevenção de doenças ocupacionais e promoção da saúde, traz a
exigência de se abordar o conceito e características do meio ambiente do
trabalho, as doenças ocupacionais e a sua prevenção. Em seguida, tratar acerca
das previsões da legislação laboral ambiental, as normas regulamentadoras
diante dos problemas de extensão e divulgação pública, para levar em
consideração a saúde do trabalhador e a importância de conhecimento dos
direitos, o papel do empregador e a importância da CIPA e da formação de
comissões para divulgação e estudo das Normas Regulamentadoras, e, por fim,
analisar o problema e o indicativo de solução: políticas públicas de divulgação
nos âmbitos dos Poderes Públicos com participação dos trabalhadores e
empregadores. Veja mais aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
Convite
no Crônica de amor por ela, Zygmunt Bauman, Sérgio Porto, Friedrich
Hölderlin, Oswald de Andrade, George
Gershwin, Anaïs Nin, Kiri Te Kanawa, Lucélia
Santos, Pedro Almodóvar, Parmigiano, Penélope Cruz Sanchez, Sumi Jo &
Luciah Lopez aqui.
E mais:
Marie
Curie & Todo dia é dia da mulher aqui.
Beethoven,
Eric Kandel, Hermeto Pascoal, Linda Lovelace & Nina Kozoriz aqui.
Hypatia,
Mary Calkins, Oswald de Andrade, Parmigiano, Stanislaw Ponte Preta & Geraldo
Azevedo aqui.
Dicionário
Tataritaritatá aqui.
Galdino
vive aqui.
A
psicologia, os adolescentes & as DST/AIDS aqui.
Proezas
do Biritoaldo: quando
o balde tá entupido, a topada leva a merda pro ventilador aqui.
O vexame
da maior presepada aqui.
Espera aqui.
Lavratura
aqui.
A
solidão de Toulouse aqui.
A
lágrima de Neruda aqui.
Poema em
voz alta aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
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