Imagem: arte do pintor, escultor, ilustrador e desenhista
Arcangelo Ianelli (1922 –
2009).
BOTANDO A
CONVERSA EM DIA – UMA: O QUE ME
MOVE... – Sou um sujeito inquieto, verdadeiramente traquino: quando não estou
rabiscando algo papel e lápis, dedos nas cordas do violão, pincel correndo na
tela, inventando cena e passando um filme na cabeça, imaginação a mil a todo
instante. Uma dentro foi descobrir a frase do Arcangelo Ianelli: O que move o artista é a insatisfação, o dia
em que eu ficar plenamente satisfeito com minha obra, não tenho mais razão para
pintar... Taí, isso é comigo.
Vivendo e aprendendo. DUAS: AFINAL, O
QUE QUERO COM TUDO ISSO – Ao me questionar sobre minha inquietude crônica,
coisa de menino que nunca parou quieto num canto e virou um workaholic crônico, valho-me do que
disse a cienastescritora canadense Mary Harron:
Eu não estou tentando tornar o mundo um lugar
melhor... E sobre o que faz e quer ela expressa: Filmes são um compromisso. Eles levam anos
da sua vida e têm grandes consequências. Essa é uma das coisas ruins sobre
filmes - você está preso com o rescaldo... Não há necessidade de ser trágico ou se destruir ou pular de um
penhasco. Isso não é mais o paradigma que desejo seguir, ou que qualquer um
deve seguir. Não é necessário ser trágico. É besteira que as mulheres não podem
fazer tudo. Por que não? Outras pessoas fazem... Assino embaixo e ainda
saio com essa: ué, digo eu, por que não, ora, ora, boto pra moer. TRÊS: TEM QUE TER SIMANCOL... – Por causa disso passei
muitas, poucas e boas, lalarilará. A escritoratriz & cineasta Issa Rae entende do riscado e me dá a dica: Eu estava tentando me destacar, tentando ser a palhaça da
turma e ser super engraçada. Mas todo mundo achava que eu era uma idiota e me
odiava... Já experimentei essa sensação real de me sentir deslocada em minha
vida...
E, com certeza, aprendeu a ter o indispensável simancol. Eu mesmo, que já me
amostrei e andei maior que o meu próprio tamanho, aprendi a passar debaixo da
ponte, por cima das nuvens e dar o recado rapidinho pra não incomodar os
timoratos. Vamos nessa. Veja mais aqui.
DITOS &
DESDITOS - A arte e a natureza estarão sempre lutando até que finalmente se
conquistem, de modo que a vitória seja o mesmo golpe e linha: o que é
conquistado, vence ao mesmo tempo... Pensamento da entomologista e ilustradora
alemã Maria Sibylla Merian (1647-1717).
ALGUÉM FALOU: Cheguei à conclusão de que
individualmente somos responsáveis pela maneira como vivemos e pelo cuidado de
nossa estrutura humana por meio de uma boa nutrição, exercícios adequados e um
estilo de vida equilibrado. É isso, juntamente com uma forte mente focada, que nos
permite extrair de nossos vastos recursos internos e força para aproveitar ao
máximo nosso tempo neste planeta. As mudanças em minha vida vieram por meio de um grande
choque físico e psicológico e foram implementadas com o propósito de curar e
motivar minha recuperação. É claro que uma mudança em nossa dieta e estilo de vida
pode ser iniciada a qualquer momento e é do interesse de qualquer pessoa que
deseje maximizar sua saúde e vitalidade, levando a uma vida mais gratificante. Foi assim que descobri os benefícios de cortar carne e
laticínios da minha dieta e, em seguida, cuidar corretamente das necessidades
nutricionais do meu corpo para ajudar a curar minha mente, corpo e alma... Pensamento
da ativista e modelo britânica Heather
Mills.
DIFICULDADES DE LINGUAGEM - A relação com a realidade é o que importa. Quando
se trata do que realmente acontece comigo na vida, fico em silêncio. Silêncio!
Sinal de pare — fronteira da zona! Torna-se quase fisicamente impossível para
mim registrar fatos, datas - pelo menos de forma intermitente. O evento da vida real me atinge -
extremamente pesado, complicado, esmagadoramente intangível - e transforma todo
discurso, qualquer forma de articulação direta, em um farfalhar surreal de
folhas. E, no entanto, o tempo todo, sinto no fundo, tão fortemente como se
fosse a força da própria vida, o desejo de sobreviver, que de alguma forma devo
me conectar com aquele evento da vida real em palavras, alcançá-lo, me envolver
com isso, receba o calor dele. A fala fica comprometida, as palavras se dividem
entre a maquinaria da fala e o elemento de frieza e ocultação. As palavras
escondem sua faceta da vida interiormente, projetam uma face fria de marionete
para fora. Eles devem estar despidos. Eles devem afundar em um banho. Suas
relações entre si devem ser mudadas, transformadas. O verdadeiro evento. Impossível imaginar a transmissão de
fragmentos feridos de pele dura e cicatrizes duras da realidade, as palavras
dentro dos domínios do coração ardente. Mas também não se trata de vir, de
transmitir. Eles querem ir para
lá - para a zona de alguma forma proibida. Eles querem ir para lá como uma
mariposa para a luz. Você não escolhe. Você entra em uma floresta, a floresta
vem com surpresas. Você não escolhe a linguagem, não decide entre a fala ou o
silêncio. Você marca junto. Torna-se o que se torna. Dá. Está dado. (Voe
calmamente - calmamente. Em frente, em frente. Não olhe em volta. Nunca. Então
carregue o ar estrangeiro.) (Espera, espera. Às vezes penso que passei toda a
minha vida em diferentes sofás, camas, chaise longues, deitada e olhando para o
teto e esperando. Eu tenho - na verdade - uma paciência de ferro que nunca
acreditei sobre mim. Esperar. Então, tentamos tudo de novo. Cuidadosamente. Na
chave errada. Espere novamente. Esperar. Os anos passam. Mas um dia você ouvirá
a grama crescer.) A linguagem é uma barreira ao contato ou um meio de
proximidade? A experiência originária: aquela fala comum mente. A maravilhosa
percepção que tive quando criança, de que os adultos, entre si, nunca diziam o
que realmente queriam dizer (e nunca conheciam pessoas de quem realmente
gostassem). Os adultos: só diziam uns aos outros o que eram obrigados a dizer
(e nunca tiveram amigos de verdade, “sociabilizaram”). Essa percepção
maravilhosa eu também tenho comigo a vida toda, como uma pedra de moinho no
pescoço, um obstáculo constante a superar: a sensação de falar com alguém na
linguagem comum, que é uma falsificação. Rachaduras, deserções, silêncios,
lapsos de linguagem: são essas erupções gaguejantes que guiam o rumo de uma
conversa – o que dá a sensação de que uma outra linguagem mais rica começa a se
mover no maquinário impessoal das fórmulas. Texto extraído da obra Ett landskap / Jaget och världen (Albert
Bonnier, 2008), da escritora sueca Birgitta Trotzig (1929-2011). Dela,
também, um poema em prosa Alma: Eu vejo na área verde indefinidamente, sussurrando corpo infinito de
sussurros, línguas, idiomas e olhos verdes, reflexos e mobilidade, umidade,
faíscas de luz – como eles estão separados, eu não tenho um separado, estou em um
olho , tudo são miragens e sussurros, a luz num espelho escuro erra cada vez
mais longe na mata…
DEPOIS DA BOMBA - Depois
que a Bomba caiu, \ Depois do último choro triste \ Quando a Terra era uma
cinza queimada \ Flutuando pelo céu, \ Veio Lúcifer, Filho da Manhã, \ Com seu
bando de anjos caídos, \ Silencioso e rápido como um abutre \ No topo de uma
montanha para ficar. \ E ele olhou, enquanto estava na montanha \ Com suas asas
escarlates abertas, \ No cemitério de Londres \ E nas cidades do mundo. \ E ele
riu... \ E enquanto aquela risada zombeteira \ corria pelos céus, \ Ele gritou
'Vejam!' aos anjos caídos - \ 'Esta é a obra do Homem \ que foi feito à imagem de Deus!' Poema da
poeta britânica Mary Wilson (Gladys
Mary Baldwin – 1916-2018), conhecida como a Baronesa Wilson de Rievaulx.
FONTE:
OLIVEIRA, João Batista Araújo. A pedagogia do sucesso. São Paulo/Instituto Ayrton Senna, 2000.
FONTE: FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.
FORMAÇÃO DO PESQUISADOR EM EDUCAÇÃO – O livro “Formação do pesquisador em educação: indentidade, diversidade, inclusão e juventude”, organizado por Laura Cristina Vieira Pizzi e Neiza de Lourdes Frederico Fumes, traz textos de Maria Eulina Pessoa de Carvalho, Maria Helena Santanna Cruz, Diomar das Graças Motta, José Bolívar Burbano Paredes, Lucíola Inês Pessoa Cavalcante, Ana Alcídia de Araújo Moraes, Rosa Helena Dias da Silva, Valeria Amed das Chagas Costa, Delcele Mascarenhas Queiroz, Moises de Melo Santana, Henrique Cunha Junior, Mirian de Albuquerque Aquino, Lucia de Araújo Ramos Martins, Ivanilde Apoluceno de Oliveira, Rita de Cassa Barbosa Paiva Magalhães, Tânia Regina Lobato dos Santos, Hermínio Borges Neto, Tânia Saraiva de Melo Pinheiro, Ana Claudia Mendonça Pinheiro, Augusto César Rios Leiro, Celecina de Maria Vera Sales, Ivany Pinto Nascimento, abordando temas como juventude, cultura e educação: um estudo psicossocial, narradores anônimos de um lugar comum, o Crid e princípios de sustentabilidade em projetos comunitários de inclusão digital, inclusão social e educacional: pratica pedagógica popular em ambiente hospitalar com crianças, a inclusão como ela é: diversidade e identidade no contexto da escola contemporânea, educação inclusiva e formação de professores: a importância do corporal sensível; identidade, diversidade e inclusão, imagens de humilhação como formas de desigualdades raciais na sociedade da informação, educação, cidade e afrodescendência: as formas territoriais e politicas do racismo no Brasil, população negra: pesquisa e ações sociais no norte e nordeste do Brasil; a pesquisa sobre negro no ensino superior no norte-nordeste do Brasil; curso de licenciatura especifica para formação de professores indígenas mura na Universidade Federal do Amazonas, povos indígenas e acesso ao ensino superior, possibilidades e desafios da universidade brasileira frente ao acesso e permanência dos povos indígenas no ensino superior, gênero e educação: a perspectiva maranhense em germinação; gênero, trabalho e educação, uma agenda de pesquisa, formação humana e docente em gênero e educação.
FONTE: PIZZI, Laura Cristina Vieira; FUMES, Neiza de Lourdes Frederico. Formação do pesquisador em educação: identidade, diversidade, inclusão e juventude. Maceió: Edufal, 2007.
A EDUCAÇÃO A DISTANCIA EM TRANSIÇÃO – O livro de Otto Peters “A educação a distancia em transição”, aborda temas como a crescente importância da educação a distancia no mundo, as mudanças de paradigma educacional, conceitos e modelos, aprendizagem on-line: visões, esperança, expectativas; ambientes informatizados de aprendizagem: novas possibilidades e oportunidades, novos espaços de aprendizagem, um modelo pedagógico para utilização de espaços virtuais de aprendizagem, mediando um seminário virtual: reflexões sobre as primeiras experiências práticas, a flexibilidade pedagógica da universidade virtual, informação e conhecimento, a transformação da universidade em uma instituição de aprendizagem independente e as conseqüências pedagógicas da transformação da informação e conhecimento.
FONTE: PETERS, Otto. A educação a distancia em transição. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2004.
EDUCAÇÃO A DISTANCIA: UMA VISÃO INTEGRADA – o livro de Michael Moore e Greg Kearsley, “Educação a distancia: uma visão integrada”, aborda temas como definição e explicação de deterrminada terminologia, níveis da educação a distancia, contexto histórico do estudo por correspondência, da transmissão pelo radio e televisão, da abordagem sistêmica AIM e UA, teleconferência, aulas virtuais baseadas no computador e na internet, o objetivo da educação a distancia, tecnologias e mídia, criação e desenvolvimento de cursos, o ensino e os papéis do instrutor, o aluno de educação a distancia, dirigentes, administração e políticas, teoria do conhecimento da educação a distancia, pesquisa e estudos de eficácia, o alcance global da educação a distancia e a sua relação com a mudança.
FONTE: MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a distancia: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learnig, 2007.
E-GOV.BR: A PROXIMA REVOLUÇÃO BRASILEIRA – o livro “E-gov.br – a próxima revolução brasileira: eficiência, qualidade e democracia – o governo eletrônico no Brasil e no mundo” escrito por Ali Chahin, Maria Alexandra Cunha, Peter T. Knight e Sólon Lemos Pinto, traz uma visão geral do governo eletrônico no Brasil e no mundo, trazendo os antecedentes da economia do conhecimento e a convergência digital, o governo eletrônico, a sociedade da informação, e-educação, e-saude, e-segurança, e-judiciário, e-legislativo, e-administração, e-inclusão, e-governo estadual e local.
FONTE: CHAHIN, Ali; CUNHA, Maria Alexandra; KNIGHT, Peter T.; PINTO, Sólon Lemos. E-gov.br – a próxima revolução brasileira – eficiência, qualidade e democracia: o governo eletrônico no Brasil e no mundo. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
CURRICULO, CULTURA E SOCIEDADE – o livro Currículo, cultura e sociedade, organizado por Antonio Flavio Moreira e Tomaz Tadeu da Silva, traz textos de Michael W. Apple, Henry Giroux, Roger Simon e Peter McLarem abordando temas como Sociologia e teoria crítica do currículo, repensando ideologia e currículo, a política do conhecimento oficial, cultura popular e pedagogia critica e formação do professor como uma contra-esfera pública: a pedagogia radical como uma forma de política cultural.
FONTE: MOREIRA, Antonio Flavio; SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2005.