PROGRAMA TATARITARITATA
(PGM TTTTT) – Tudo começou em 2002
com a criação deste blog na plataforma Weblogger. Em 2006, mudei de plataforma
e criei o Zine Tataritaritatá, numa
edição de 5 mil exemplares e que era distribuído inicialmente em Alagoas e,
posteriormente, pelas minhas andanças por todos os espaços e territórios de
norte a sul, leste a oeste do país, circulando alternativamente como sequência
do projeto Nascente: Publicação
Lítero-Cultural. Ainda em 2006, passei a apresentar o Programa Tataritaritatá, que foi veiculado em diversas emissoras
radiofônicas, AM, FM e WebRádio, a exemplo da Difusora de Alagoas, Cidade FM (MG)
e meio mundo de outras delas por aí afora. Em 2008 publiquei o Cordel Tataritaritatá para as minhas
aprsentações poético-musicais, bem como para as recreações, palestras e
oficinas que tenho realizadoem instituições educacionais e eventos culturais e
artisticos pelo Brasil, como bienais, feiras de livros, tardes de autógrafos, pocket
show, entre outras. A partir de 2010 estreei o Cantarau Tataritaritatá nos mais diversos palcos brasileiros, ora
acompanhado pela banda Cianônima Ilimitada, ora em shows solos. Então do blog
todos os tentáculos criados serviram de difusão da ideia do diálogo e das
atividades artísticas que desenvolvi na minha trajetória de 31 anos de estrada.
Veja mais aqui.
DITOS & DESDITOS - Estamos no mundo de forma
tão superficial. É no amor que somos feitos. É no amor que desaparecemos... A
realidade é uma das possibilidades que eu não posso dar-me ao luxo de ignorar...
A privação é a mãe da poesia... Pensamento do poeta, cantor, compositor e
escritor canadense Leonard Cohen (1934-2016). Veja mais aqui.
ALGUEM FALOU: O amor é irracional, eu
lembrei pra mim mesma. Quanto mais você ama alguém, menos sentido as coisas
fazem... Pensamento da escritora estadunidense Stephenie
Meyer.
QUALIA - [...] Acho que alguns filósofos pensam que
toda a minha abordagem aos qualia não é jogar limpo. Não respeito as regras
padrão dos experimentos de pensamento filosófico. “Mas Dan, sua visão é
tão contra-intuitiva!” Sem brincadeiras. Esse é o ponto principal. Claro que é
contra-intuitivo. Em nenhum lugar está escrito que a verdadeira teoria
materialista da consciência deve ser brandamente intuitiva. Eu sempre insisti que
isso pode ser muito contra-intuitivo. Esse é o problema com o método filosófico “puro” aqui. Ela não tem recursos
para desenvolver, ou mesmo levar a sério, teorias contra-intuitivas, mas como é
uma boa aposta que a verdadeira teoria materialista da consciência será
altamente contra-intuitiva (como a teoria copernicana - pelo menos a
princípio), isso significa que A filosofia “pura” deve apenas admitir a impotência e
recuar para a antropologia conceitual conservadora até que o avanço da ciência
a tire de sua miséria. Os filósofos têm uma escolha: podem jogar com conceitos
populares (a filosofia da linguagem comum sobrevive, como uma espécie de
antropologia social apriorística) ou podem levar a sério a alegação de que
alguns desses conceitos populares são geradores de ilusões. A maneira de levar essa
perspectiva a sério é considerar teorias que proponham revisões desses
conceitos. [...]. Techos extraídos da obra Sweet Dreams: Philosophical Obstacles to a
Science of Consciousness (MIT Press, 2006), do filósofo estadunidense Daniel Clement Dennett, que deficou estudos para
definição da qualia como sendo um termo filosófico que define as qualidades
subjetivas das experiências mentais conscientes, que desempenham papel
importante na filosofia da mente, por se apresentearem como uma refutação do
fato do fisicalismo. O autor identifica quatro propriedades que
são comumente associadas aos qualia: são inefáveis, porque não podem ser
comunicadas ou apreendidas por outros meios diferentes da experiência direta;
intrínsecas, porque são propriedades não relacionais, que não se alteram
conforme a relação da experiência com outras coisas; privadas, porque todas as
comparações intersubjectivas dos qualia são sistematicamente impossíveis; e
diretas ou imediatamente apreensíveis pela consciência, porque experienciar
um quale é "saber-se que se
experiencia um quale, sabendo-se que é isso mesmo tudo quanto há a saber sobre
esse quale".
ESPIRAL DO
SILÊNCIO – A obra La
espiral del silencio: Opinión pública: nuestra piel social (Paidós, 2010), da
cientista política alemã Elisabeth Noelle-Neumann (1916-2010),
traz a teoria da Espiral do Silêncio, explicando como a opinião pública
influencia o comportamento do indivíduo, com o objetivo de explicar a razão
pela qual as pessoas permanecem, em muitos casos, silenciosas quando têm a
quase sempre falsa sensação de que a suas opiniões e filosofias, visão de
mundo, concepção do mundo, ou sua ideia geral da organização do cosmos de
acordo com as descobertas científicas ou até mesmo o seu conjunto de intuições
estão em minoria. Esta teoria começou a ser estudada na década
de 1960, com base nas pesquisas sobre efeitos dos meios de comunicação em massa
sobre a população, baseando-se em três premissas: O resultado é um processo em
espiral que incita os indivíduos a perceberem as mudanças de opinião e a
segui-las até que uma opinião se estabeleça como atitude prevalecente, enquanto
as outras opiniões são rejeitadas ou evitadas por quase todos. Nessa teoria o
importante são as opiniões dominantes, e estas tendem a se refletir nos meios.
Sobre essa teoria é importante lembrar que existe um isolamento dos indivíduos
no silêncio, quando estes têm opiniões diferentes das veiculadas pela mídia. A
Teoria do Espiral do Silêncio ajuda a entender como a mídia funciona em relação
à opinião pública e silencia suas ideias, através de três mecanismos pelos
quais a teoria influencia a mídia sobre o público: acumulação, que se refere ao
excesso de exposição de determinados temas na mídia; a consonância, que se
refere à forma semelhante como as notícias são produzidas e veiculadas e
finalmente a Ubiqüidade, que se refere à presença da mídia em todos os lugares.
EFEITO FORER - O efeito Forer, também chamado de falácia de validação pessoal ou efeito
Barnum, definiu-se depois que o showman estadunidense Phineas Taylor
Barnum (1810-1891), assinalou que: "temos de tudo para todos", trazendo a observação de que as
pessoas julgam exageradamente corretas as avaliações de suas personalidades
que, supostamente, são feitas exclusivamente para elas, mas que na verdade são
vagas e genéricas o bastante para se aplicarem a uma grande quantidade de
pessoas. Este efeito explica parcialmente a grande aceitação obtida por certas
crenças e práticas que não sobreviveram a rigorosa análise proposta pelo método
científico.. Um fenômeno mais genérico e relacionado ao efeito Forer é o da validação
subjetiva que ocorre quando dois eventos aleatórios ou sem ligação parecem
estar conectados porque as crenças, expectativas ou hipóteses exigem tal
ligação. Por isso, as pessoas buscam uma conexão entre sua percepção da
personalidade e o texto de um horóscopo.
O GRANDE MOMENTO – [...] Claro,
se você assumir uma conspiração grande o suficiente, você pode explicar
qualquer coisa, incluindo o próprio cosmos. [...]. Trecho extraído do
livro The Big Time (Aegypan, 2011), do escritor estadunidense Fritz Leiber (1910=1993), que em outra
obra The Wanderer (Open Road Media Science &
Fantasy, 2013), expressou que: [...] Quanto
maior a variedade de vida inteligente que Don via, mais ele se tornava sensível
à sua presença. [...].
DOIS POEMAS - O TEU OLHAR NOS MEUS OLHOS - Sempre onde tu estás \ Naquilo que faço \ Viras-te
agarras os braços \ Toco-te onde te viras\ O teu olhar nos meus olhos \ Viro-me
para tocar nos teus braços \ Agarras o meu tocar em ti \ Toco-te para te ter de
ti \ A única forma do teu olhar \ Viro o teu rosto para mim \ Sempre onde tu
estás \ Toco-te para te amar olho para os teus olhos. O MUNDO ESTÁ PRESTES A REBENTAR - Não olhes. \ O mundo está
prestes a rebentar. \ Não olhes. \ O mundo está prestes a despejar a sua luz \ E
a lançar-nos no abismo das suas trevas, \ Aquele lugar negro, gordo e sem ar \ Onde
nós iremos matar ou morrer ou dançar ou chorar \ Ou gritar ou gemer ou chiar
que nem ratos \ A ver se conseguimos de novo um posto de partida. Poemas
do ator, poeta, roteirista e diretor britânico Harold Pinter (1930-2008).
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