HILST VIVE SEMPRE HILDA
- Tudo alvorecia em ti e era maior que a noite para me dizer sussurrante: Tu não te
moves de ti n’ O Roteiro do Silêncio, e era uma Ode Fragmentária mais que Presságio. Tu me fizeste um deus perdido e Sobre a tua
grande face as Odes mínimas da morte, os Cantares de perda e
predileção, os Poemas malditos, gozosos e devotos, alcoólicas, amavisse, bufólicas,
Qadós, Ficções, Trovas de muito amor para um amado senhor, recitando contrita: “Resolvi me seguir \ Seguindo-te.\ A
dois passos de mim...” e eu nem na tua espera saí de perto, porque fizeste
em mim os Sete cantos do poeta para o
anjo e dali jamais pude sair. Dos teus olhos a boca obscena: “Se já soubesse quem sou \ Te
saberia. Como não sei...”, nem precisava saber porque já seria inteiro no
que tiveste e eu só me tinha para tê-la entregue num verso: “É de uma ideia de Deus que te falo” e eu nem era
deus nem sabia porque Do amor nada mais que as vozes na fumaça e teu
corpo nu no meio da dança Na Balada de
Alzira ou do festival: “É
preciso conhecer \ Com precisão para amar...” E eu te amava como quem
buscava a mãe perdida na infância e recolhia em teu seio os abissais negrumes
da madrugada. Do desejo os Cantares do Sem Nome e de
Partidas, porque na tua carne amanheci não sei quantas vezes e quando teus
olhos anoiteceram ouvi o chamado mais terno quase distante: “Porque há desejo em mim, é tudo
cintilância... \ Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo \ Tomas-me o corpo.
E que descanso me dás \ Depois das lidas...” E a faina era a felação e o gozo
do cunilíngua era Fluxo-floema, Contos D'Escárnio & Textos
Grotescos, orgasmos de temporais: “E por que haverias de querer minha alma \ Na tua
cama? \ Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas \ Obscenas, porque era
assim que gostávamos...” Era a tua anímica expressão que eu com meus olhos
de cão desvendei A obscena senhora D, descobri O Caderno Rosa
de Lori Lamby, e tive Rútilo Nada que me verdugo com A morte de patriarca. O que
disseste de mim eram as Cartas de
um sedutor e Estar sendo/Ter sido nos Cascos e Carícias n’A Possessa mais que
vadia e errática, enquanto
O rato no muro saudava O visitante no Auto da Barca de Camiri, só porque
era O novo sistema, Aves da Noite e porque tudo não passou de Júbilo, memória, noviciado da paixão na plenitude da Casa
do Sol... Veja mais aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS -
Difícil é tentar me recompor, peça por peça, sem livro de instruções e
nenhuma pista de onde todos os pedaços importantes devem ser colocados. Nós nos reunimos com pessoas porque
são iguais ou porque são diferentes, e no final nos separamos delas exatamente
pelos mesmos motivos. Sarcasmo e compaixão são as duas qualidades
que fazem a vida na terra tolerável. Pensamento do escritor inglês Nick
Hornby. Veja mais aqui,
ALGUÉM FALOU: Dias
vividos, cheios ou vazios, ocupados ou serenos, são apenas dias passados, e as
cinzas do passado pesam o mesmo em todas as mãos. Todo homem acredita até certo ponto
que o mundo começou quando ele nasceu e, no momento de deixá-lo, sofre por ter
que deixar o Universo inacabado. Pensamento do escritor francês Maurice
Druon (1918-2009).
JOGOS VORAZES – […] Destruir coisas é muito mais fácil
do que criá-las. [...] E então ele me dá um
sorriso que parece tão genuinamente doce com o toque certo de timidez que um
calor inesperado corre através de mim. [...] Pessoas gentis têm uma maneira de trabalhar
dentro de mim e se enraizar lá.[...] Aqui vai um conselho. Ficar vivo. [...]. Trechos
extraídos da obra The Hunger Games (Scholastic Press, 2008), da escritora
e roteirista estadunidense Suzanne
Collins.
ESCALANDO VOCÊ - Quero
entender a coisa íngreme \ que sobe escadas em sua garganta. \ Eu não consigo
entender você. \ Onde quer que eu olhe, você está lá - \ um vasto marco, um
vulcão \ aparecendo entre as nuvens, \ Gulliver esparramado em Lilliput. \ Eu
subo em seus olhos, olhando. \ Os alunos são planos de palco pintados de preto.
\ Eles podem ser puxados para baixo como persianas. \ Eu acendo uma luz em sua
íris. \ Seu cérebro funciona como uma bomba. \ Com seu jeito improvisado e
zombeteiro, \ você me convidou para entrar em seu peito. \ Por dentro: o borrão
que se apresenta como seu coração. \ Eu deveria entrar com uma tocha \ ou
talvez garrafas de água quente \ e descongelá-lo à mão \ como quem descongela
uma geladeira velha. \ Ele vai estremecer e suspirar \ (a geladeira para o
insone). \ Oh, não há nada como o amor entre nós. \ Você é a montanha, eu estou
escalando você. \ Se eu cair, você não será o único culpado, \ mas talvez
espere anos \ pela próxima expedição condenada. Poema da
escritora e educadora estadunidense Erica Jong. Veja mais aqui.
WILSON – De primeira, Wilson eu conheço desde menino. Os nossos pais eram amigos de boêmia e da vida. Por tabela, a gente também. Estreitamos mesmo no dia que entrei no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Palmares. Foi quando passamos a estudar juntos. A gente e mais outros artistas: o pintor Gilson Braga, a poeta Betania Pinheiro, o pianista Sérgio David e outrens. Eu vinha do Colégio Diocesano onde estudavam comigo o hoje jornalista e escritor Mauricinho Melo Filho, o cantor e compositor Zé Ripe, o artista plástico Ângelo Meyer, a poeta Sandra Lustosa e tataritaritatá. Com essa trupe, inventamos de fazer uns murais com nossos poemas e desenhos expondo nos colégios do município palmarense. Começou no Diocesano e culminou com uma exposição e show que inventei de fazer no Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Foi.
Era um dia de quinta-feira, a madre superiora atendera o meu pedido e segurou a turma do colégio nos dois primeiros horários de aula, liberando somente depois do recreio para o auditório. Quando as turmas todas encheram o recinto, encontraram de cara: Sérgio David no piano, Wilson na bateria, Virginio no baixo e eu na guitarra. Foi. A gente tinha ensaiado uns dias e o zoadeiro comeu no centro: músicas minhas e da trupe, mais alguns sucessos de Gonzaguinha, Milton Nascimento e Ivan Lins, fechando com a minha performance poético-teatral acompanhado do solo de piano clássico do Sérgio David de “O que será” de Chico Buarque. Foi uma ovação. Eu fiquei com os dentes no coarador de quase morder as orelhas. Ponto pra gente. Tenho até uma fotografia desse evento, quando eu achar posto aqui.
Depois Wilson se danou a cantar de brincadeira, sempre sacudindo sua predileção por Cauby Peixoto e se danando por serestas regadas a uma boa pilecada.
Um sábado desse, a gente de ressaca nos encontramos na casa dele e fizemos uma canção que nem lembro mais nem como é. Nem sei se ele se lembra. Era uma balada meio abolerada. Se ele cantar eu me lembro, hehehehe.
Passaram-se os anos, eu e Wilson sempre nos pileques e poéticas instâncias madrugadoras, cultivando sempre a nossa peculiar mania de tentar desvendar os mistérios femininos pelas horas mais profundas entre a noite e o raiar do dia.
Mais anos se passaram e agora reencontro Wilson durante o II Encontro dos Palmarenses de Maceió, quando ele se aproximou e nos abraçamos. Logo vi que o seresteiro tinha virado forrozeiro.
- Tenho um negócio para você.
Lá foi ele.
Logo voltou e me disse:
- Isso eu gravei de brincadeira. Tome.
Era um cd: capa colorida com ele se expressando do seu jeito mais peculiar: abafando. Era o “Wilson: cantarolando pé de serra”. Eu achei arretado. Um xoteado muito bom, com sucessos imortais de Luiz Gonzaga, Zé Marcolino e maravilhas como “Sala de Reboco”, “Cabôco Sonhador”, “Ana Maria”, entre outras e seguindo a estrada que o nosso parceiramigo Santanna, o Cantador legou pra gente.
SERVIÇO: WILSON – Cantarolando pé de serra
Contatos para shows: 81.3661.0231 wilsonfotografias@hotmail.com
PS: Depois que publiquei esse texto, o Wilson me fez uma grade surpresa no dia do meu aniversário: anunciou que gravaria duas das minhas músicas. Um presente duplo num mesmo dia. E assim o fez.
Primeiro ele gravou a minha música Cantador, que ganhou este clipe da Meimei Corrêa:
Depois ele fez a gravação da minha música Desnorteio, também contemplada com um clipe da Meimei Corrêa:
Obrigado, Wilson amigo, vamos sempre juntos. E está topada a sua convocação: Cantarolando pé de serra! Vamos cantarolar!!!!
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA & AMBIENTE VIRTUAL – O livro Direito contratual
no ambiente virtual: de acordo com o novo Código Civil (Juruá, 2008), do
advogado Jean Carlos Dias, aborda temas como fatp, ato e negócio jurídico,
relações jurídicas, aspectos fundamentais da teoria geral dos contratos, os
contratos virtuais e suas peculiaridades, problemas jurídicos acerca dos
contratos virtuais, o contrato virtual e a proteção do consumidor, dirigismo
contratual, responsabilidade civil, meios de prova, momento da celebração, a
responsabilidade dos intermediários, os vícios, documento eletrônico,
contratantes, licitude do objeto, a forma dos contratos, entre outros assuntos.
Veja mais aqui.
ACIDENTES DE
TRÂNSITO – Para abordar um tema como Homicídio por
acidentes de trânsito num trabalho acadêmico, é importante efetuar uma
abordagem acerca da teoria geral do crime, sua fundamentação, objeto, elementos
e classificação dos crimes, tratar acerca das condutas humanas e suas teorias,
a conduta dolosa e culposa, o homicídio no acidente de trânsito, o dolo
eventual e a culpa consciente, colocando em pauta os debates e decisões
jurisprudenciais. Veja mais aqui.
ATUALIDADES EM PSICOLOGIA DA SAÚDE – O livro Atualidades em
Psicologia da Saúde (Thomson, 2004), organizado por Valdemar Augusto Angerami,
aborda temas como a psicologia da saúde no Século XXI, preservação da saúde
mental do psicólogo hospitalar, tratamento e sala de espera, a dor no estágio
avançado das doenças, tratamento cognitivo-comportamental do alcoolismo, a
racionalidade médica ocidenrtal e a negação da morte, a negação do riso, a
negação do demasiadamente humano, entre outros assuntos. Veja mais aqui, aqui e
aqui.
Veja
mais sobre:
A mulher
no cristianismo, Fernando Sabino, Francisco Mignone, Júlio
Bressane, a pianista Lilian Barreto, a poesia de Germana Zanettini, a história
de Teodora & Marózia, Rodrigo Luff, a arte das atrizes Adrienne Lecouvreur
& Bel Garcia, Manoela Afonso
& Relacionamentos pós-modernos aqui.
E mais:
As
sombras de Gilvanícila, Rainer Werner Fassbinder, Ângelo
Cantú, The Dresden Dolls, Heloisa
& Abelardo, Barão de Itararé, Claudia Pastore, Rosel Zech, Demócrito
Borges & Isabela Morais aqui.
A poesia
de José Marti aqui.
Fecamepa
& a arenga pela corrupção, Radamés Gnatalli, a literatura de Anton
Tchekhov & Germaine Greer, a neurocientista Linda Buck, Emmanuelle Seigner
& Clóvis Graciano aqui.
A
anarquia de cores de Iara Vichiatto aqui.
Ná na
garganta, Jan Cláudio & Eduardo Proffa aqui.
Aprender
a aprender aqui.
Entrevista
direto do Japão com a nutricionista Simone Hayashi aqui.
Musa
Tataritaritatá: ih, deu chabú aqui.
A
primavera de Ginsberg, libelo & anátema aqui.
Big Shit
Bôbras: liderança, a segunda emboança
aqui.
A
primavera de Ginsberg, Frederick Chopin, a pintura de Karl Briullov, a pianista
Valentina Igoshina, o teatro de
Paula Vogel, o cinema de Jane Campion, a arte de Andréa Beltrão & Meg Ryan, Direitos Humanos, Cordel do
Professor & Mademoiselle Dubois aqui.
O
pensamento de Noam Chomsky aqui.
Caetés
& a História do Brasil aqui.
O teatro
de Brecht, Stanislavski, Bornhein, estudos & história aqui.
A teoria
interpessoal de Harry Arack Sullivan, Irina Costa, Danny Calixto, Bernadethe
Ribeiro, Daniella Alcarpe, Débora Ildêncio & Rose Garcia aqui.
Litisconsórcio,
Tavito, Bruno Vinci & Teco Seade aqui.
Psicologia
na Educação & Bandas Alagoanas: Eek, Gato Zarolho & Palhaço Paranoide aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA;
Leitora Tataritaritatá!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.