segunda-feira, maio 13, 2024

ANNA GUAL, KATIÚSCIA RIBEIRO, SILVIA MORENO-GARCIA & NAS DOBRAS DO TEMPO

 

 Imagem: Acervo ArtLAM.

Ao som dos álbuns Mi Alma Mexicana (My Mexican Soul, 2010), Travieso Carmesí (2011), Francis Hime: Concerto para Violão e Orquestra – Ayres: Concertino para Percussão e Orquestra (2011), Schneider: Erdgebunden (2015), Stravinsky: Works for Piano & Orchestra (2015), Olé México (GNP, 2022) e Guy Braunstein: Abbey Road Concerto (EP, 2024), da regente mexicana Alondra de la Parra, diretora da Filarmónica de las Américas.

 

VERS&PROSA DUM POETA D’ÁGUA DOCE... – Um eu não sou, dois é muito mais! Se três quedas eu já levei, quatro vezes deu no escambau. Cinco dias eu penei, seis semanas se passaram. Sete meses um prematuro, oito anos de lapadas no espinhaço. Nove lados de labirintos, só com dez faz martelada... Repenteando qualquer jeito para ver como é que fica. Ih, de popoesiar... Ah, até com um olho só me danava porque sei que o melhor do Dia do Homem é saber que todo dia é Dia da Mulher! E mais porque ouvi Claribel Alegría: A chuva está caindo e as memórias continuam inundando. Eles me mostram um mundo sem sentido, um mundo voraz, mas continuo amando… Ali o domingo era a janela das horas perdidas pelas esquinas das minhas veias que o anedotário deu nas travessas. As mãos desfilavam se soltar e ninguém sabia o chão que pisava porque só se imaginava céu acima de todos. E quando os olhos se tomaram de azuis tudo sangrava e ninguém dava fé porque o vermelho dizia de suores e tormentos. Era como dizia Corita Kent: A vida é uma sucessão de momentos, viver cada um é ter sucesso... Não se menospreze. Seja grande você mesmo... Tudo passava: o trago do cigarro, a cena do close, a efeméride festiva, o gole alcoólico e as desatenções das matas que nem existiam mais por causa das fogueiras desumanas. E os que perderam o dom das estrelas pelo fumaceiro das razões, poderiam, pelo menos, rastrear os sulcos da terra pela chuva dos choros que sequer escutavam. Já dizia Naomi Klein: Num mundo onde o lucro é consistentemente colocado à frente das pessoas e do planeta, a economia climática tem tudo a ver com ética e moralidade... Quem perdeu o amanhã pelos ontens reiterados, não se apiedava: é triste a planta ressequida pela memória jamais irrigada. O fogo me ensinou a cinza e o meu coração era um pássaro que se fez vulcão nascendo um rio. A água era o que vazou entre meus dedos e, meus olhos, as correntezas dos devires. O ar me deu o invisível e tudo era vivo a cada sopro que não sabia onde o fim nem por onde começar. A terra mais que poética inusitada salvou os passos e o pisado na eternidade, nada mais vida e sou a transformação por fogaréus, mais que ubiquidade aérea, mais que gota na inundação do solvente universal, sou chão. Até mais ver.

 

DOIS POEMAS

Imagem: Acervo ArtLAM.

ESPAÇO-TEMPO – Eu falo a palavra universo em voz alta \ e sei que ao ouvi-la você notará o fascínio \ que transbordou enquanto eu escrevia \ você ouvirá os enigmas da palavra desmoronando meu cérebro. \ Sentirá o registo frenético \ de um batimento cardíaco e de uma respiração encurtada \ por uma revelação do vazio que preenche, \ que abraça zonas mortas. \ Universo. \ Isto não é ciência, isto é puro misticismo \ que não pode ser documentado \ nem com números \ nem com letras. \ A estupidez do ser humano é suficiente para fazer você rir \ sempre se perguntando.

MALDIÇÃO – eu não queria um mapa. \ Queria um facão para me levar \ pela selva, seguindo o inconsciente. \ Quando dizem tarde demais, \ você tem certeza de que não estão exagerando? \ Encontrei uma faquinha \ e acho que poderia cortar as plantas \ que entram em meus olhos, \ que obstruem minha vontade, \ que exaltam contradições. \ Sim, \ eu não queria um mapa. \ Eu queria um Deus dentro de todos.

Poemas da escritora espanhola Anna Gual.

 

GÓTICA MEXICANA – [...] Livros, luar, melodrama. [...] O mundo pode realmente ser um círculo amaldiçoado; a cobra engoliu o rabo e não poderia haver fim, apenas uma ruína eterna e uma devoração sem fim. [...] ela estava presa entre desejos conflitantes, o desejo de uma conexão mais significativa e o desejo de nunca mudar. Ela desejava juventude eterna e alegria sem fim. [...] Poderíamos construir centenas de narrativas diferentes, mas isso não as tornaria verdadeiras. [...] Ela queria ser amada. Talvez isso explicasse as festas, o riso cristalino, os cabelos bem penteados, o sorriso ensaiado. Ela achava que homens como seu pai podiam ser severos e frios como Virgílio, mas as mulheres precisavam ser queridas ou estariam em apuros. Mulher que não gosta é uma vadia, e uma vadia dificilmente pode fazer alguma coisa: todos os caminhos estão fechados para ela. [...] O futuro, pensou ela, não poderia ser previsto e o formato das coisas não poderia ser adivinhado. Pensar o contrário era um absurdo. Mas eles eram jovens naquela manhã e podiam agarrar-se à esperança. Espero que o mundo possa ser refeito, mais gentil e mais doce. [...] Ela era a cobra mordendo o rabo. Ela era uma sonhadora, eternamente presa a um pesadelo, de olhos fechados mesmo quando seus olhos viraram pó. [...]. Trechos extraídos da obra Mexican Gothic (Del Rey, 2020), da escritora e editora mexicana Silvia Moreno-Garcia.

 

MULHERISMO AFRICANO – [...] Ampliar as possibilidades de estudos e pesquisas que possam reescrever a história da própria filosofia, inserindo outros protagonistas em seu legado – os agentes da filosofia africana. Incorporar epistemologias com responsabilidades afrocêntricas, pautadas na agência do povo africano e sobretudo trilhar e possibilitar uma efetiva descolonização do pensamento. Dessa forma, a ideia de uma educação que integre a população africana nas ementas escolares, fazendo uso da teoria de eliminar o racismo em sala de aula, abolindo práticas docentes que por vezes reforçavam dores com a figura subalternizada dos africanos na condição de escravo, criando no imaginário social das crianças a inferiorização desses povos. Isso pode ser eliminado ao reconhecer o lugar de fala e o papel importante que os negros ocuparam na história, desenvolvendo uma sociedade capaz de dialogar e enriquecer a partir do conhecimento e incorporação de suas diferenças. Nesse sentido, as diferenças precisam ser vistas como positivas já que estruturam a tese de uma sociedade plural, a pluralidade é composta pelas diferenças, possibilitando a oportunidade para os ensinamentos de trocas que constituem o olhar sobre o que é ser sujeito de sua própria história pautada na sua agência. [...]. Trecho extraído do estudo Kemet, escolas e arcádeas: a importância da filosofia africana no combate ao racismo epistêmico e a Lei 10639/03 (Cefet/UFRJ, 2017), da filósofa Katiúscia Ribeiro Pontes.

 

NAS DOBRAS DO TEMPO

[...] Hermilo Borba Filho disse que palavrão era amor e amor era poesia. [...] A pesquisa transformou minha vida num pesadelo. Recebia cartas, telefonemas. Dava entrevista pelo telefone. Em casa, atravessava as madrugadas relendo, dinamicamente, mais de uma centena de romances brasileiros à procura de abonações capazes de complemente e solidificar o verbete. [...] O Dicionário do palavrão e termos afins foi um pesadelo na minha vida. Um pesadelo que deu certo. [...].

Trecho da crônica O dicionário do palavrão – um pesadelo que deu certo, extraído da obra As dobras do tempo – quase memórias (20+20 Comunicação, 1995), do folclorista e etnólogo Mário Souto Maior (1920-2001). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

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segunda-feira, maio 06, 2024

ASCENSO FERREIRA, HAGAR PEETERS, NITA FARAHANY & KRISTÍN ÓMARSDÓTTIR

 

 Imagem: Acervo ArtLAM.

Ao som dos álbuns Para os que foram e os que ficaram (2012), Ressonâncias (2016) e Rascunhos (2019), da pianista e compositora Louise Woolley.

 

VOU DANADO COM ASCENSO... - Navegante errante voo do lugar donde venho e quanto mais rodo por aí e acolá não saio do lugar. Inventei desde menino de singrar tão vasto pelo mundo afora, mas pronde fui findei mesmo foi de volta, parece até que nem saí. Estou por aqui e queria era correr distâncias a desbravar quebradas insólitas, mas fui reduzido entre os filhos da cana que enterraram meus ancestrais e só no pé do ouvido Anne Carson: É mais fácil contar uma história de como as pessoas ferem umas às outras do que daquilo que as une... Mesmo assim a todos saudei e o mais perto que pude foi do que não mais havia, porque era só desolação. É que nunca tive medo de nada, mesmo que tudo se parecesse tão amedrontador quanto imoral ou obscuro. Nem de envelhecer de véspera, porque da janela eu sei quanto maio fez parte duma história e nada mais se completava na mudez do silêncio. Aprendi com Conceição Evaristo: Combinaram de nos matar. Mas, combinamos de não morrer... E apanhei o que restou sem deixar a tarde desaparecer de vez pela escuridão insone, com suas flores acesas em oferenda, guardando os que nem me despedi ao partir e que era quase um poema de amor na manhã em que o vento dançava com os que nasceram e nem sabiam dos que padeceram sobre tantos nomes que não diziam nada. Quando havia depois era sempre esquecer e tudo não parava de acabar tão depressa e nada mais demorava porque na noite doía muito acordar e, no fim das contas, valia Geraldine Brooks: Se há uma classe de pessoa em quem nunca confiei totalmente, é daquele que não conhece dúvidas... E se o tempo urgia nos meus passos supostamente fugitivos a tecerem caminhos entre destroços e ausências, recusas e aceitações, as minhas pegadas estavam na minha pele roubada do chão que pisei, pedras e palavras nos talhos dos sentimentos, sílabas alvoroçadas pelas voçorocas da carne na imprecisão do verso perdido. Já era bem tarde os arranhões pelo corpo e o sangue no muro que jamais reconheci, porque amanhecia e estava só com tudo incerto e o tempo se rasgava nas vozes que eram de todos e viviam em mim. Até mais ver.

 

LOCAL DE ANTECIPAÇÃO

Imagem: Acervo ArtLAM.

A casa do exílio \ é uma casa com portas \ que se abrem e fecham em ambas as direções, \ de modo que a chegada e a partida \ ocorrem num único movimento fluido, \ como acontece com uma porta giratória, \ no centro da qual o exilado \ espera para ser encerrado. \ A casa não é uma morada, \ mas um lugar de antecipação. \ Todas as salas são salas de espera. \ O sofá da sala de estar \ oferece apenas uma breve pausa \ para andar de um lado para o outro. \ A literatura nas estantes \ é feita de formas \ e não contém poesia, \ apenas ordenanças \ Por mais finais que sejam as ordens, \ tão indefinidos são os dias. \ As janelas são janelas \ através das quais se traça uma paisagem \ que em breve deixará de ser visível \ e onde \ se trai a vista de origem. \ Quando o exilado sai de casa \ segue as placas que indicam 'saída', \ que encontrará onde quer que chegue.

Poema da escritora holandesa Hagar Peeters, autora de obras poéticas: Genoeg gedicht over de liefde vandaag (Podium, 1999), Koffers zeelucht (De Bezige Bij, 2003), Nachtzwemmen (Perdu, 2005), Loper van licht (De Bezige Bij, 2008), Wasdom (De Bezige Bij, 2011) e De schrijver is een alleenstaande moeder (De Bezige Bij, 2019).

 

POVOS DOS CISNES - [...] Um livro que não trata de nada nunca o decepciona. Livros que buscam conclusão e encerramento correm o risco de decepcionar seus leitores. As conclusões amortecem o impulso de inovar e de imaginar. [...]. Trecho extraído da obra Swanfolk (Harvill Secker, 2022), da escritora e dramaturga islandesa Kristín Ómarsdóttir, autora do poema Manhã sem cabeça, extraído do livro Waitress in Fall (Carcanet & Partus Press, 2018): Certa manhã, você recebe no correio \ a cabeça de um homem \ molhado de sangue \ na soleira da porta \ como o leite aqui antes, \ como os jornais matinais de tempos passados, \ como as cartas nos envelopes \ e o som do motor de um carro fica distante \ quem me deseja mal? \ você pensa ao mesmo tempo que \ toca seu pescoço \ o sol e os cantos matinais dos pássaros \ esvaziam o que resta da consciência. Veja mais aqui.

 

BATALHA PELO CÉREBRO - [...] uma sociedade interessada em uma liberdade cognitiva robusta provavelmente buscaria proteger seus cidadãos contra a detecção injustificada de evidências automáticas, memorizadas e proferidas no cérebro [...]. Trecho extraído da obra Incriminating thoughts (Stan. L. Rev., 2012), da neurocientista, pesquisadora e professora iraniana Nita Farahany, que no seu livro The Battle for Your Brain: Defending the Right to Think Freely in the Age of Neurotechnology (St. Martin's Press, 2023), expressa: [...] Em 2019, o Wall Street Journal informou que uma escola primária em Jinhua exigia que os seus alunos do quinto ano usassem auscultadores EEG, que forneciam dados aos seus professores, pais e ao estado. O fabricante e fornecedor dos dispositivos com sede nos EUA, BrainCo, já havia enviado mais de vinte mil deles para a China. Com cerca de uma polegada de largura e feitos de plástico preto, os fones de ouvido Focus 1 (ou Fu Si) são usados pelos estudantes. Uma luz no meio brilha em vermelho, amarelo ou azul para sinalizar o envolvimento do aluno. Dados mais intensos das ondas cerebrais são enviados em tempo real para o computador do professor, cujo software gera alertas em tempo real sobre os níveis de atenção dos alunos. Os professores que supervisionam o programa acreditavam que a monitorização do cérebro melhorava substancialmente o envolvimento dos seus alunos. Um aluno concordou, dizendo que “ficou mais atento nas aulas. Todas as minhas tarefas retornam com notas perfeitas.” Outros alunos são menos otimistas, tendo sido punidos pelos pais por seus baixos índices de atenção. [...] Imagine o futuro do trabalho quando a monitorização do cérebro se tornar mais omnipresente se estas leis e normas não estiverem em vigor. Depois de um ano marcante na empresa, a gerente de divisão Sue liga para a funcionária Pat para oferecer-lhe uma renovação de contrato com um aumento salarial de 2%. Sue sabe que a empresa poderia facilmente pagar e estaria disposta a pagar até 10% para mantê-la, mas espera que Pat aceite menos. Pat atende a ligação de Sue usando os fones de ouvido intra-auriculares de EEG fornecidos pela empresa. Pat mantém a voz uniforme durante toda a ligação para não revelar suas emoções e promete conversar com Sue no dia seguinte. O tempo todo, Sue observa a atividade cerebral de Pat e decodifica sua reação emocional às notícias. A atividade cerebral de Pat revelou alegria ao saber do aumento salarial de 2% e permaneceu alegre durante todo o dia. No dia seguinte, Pat liga para Sue e diz que esperava um aumento maior. Mas Sue não pode ser enganada; ela sabe que Pat ficou feliz com o aumento de 2%; além disso, ela agora vê que Pat está com medo ao fazer seu pedido por um maior. Sue responde que 2% é o melhor que a empresa pode fazer e Pat aceita a oferta. A tentativa de Pat de negociar um salário melhor terminou antes de começar. Mesmo o mais convicto libertário da liberdade contratual questionaria a justiça desta negociação. [...] Algum dia, os empregadores poderão eliminar a organização do trabalho pela raiz, monitorizando a crescente sincronia cerebral dos funcionários. Um estudo recente acompanhou os sinais EEG de estudantes do ensino secundário ao longo de um semestre e descobriu que a sua actividade cerebral tornou-se mais sincronizada à medida que se concentravam em tarefas colectivas.106 Por outras palavras, apenas observando os padrões de actividade cerebral entre os funcionários, poderia ser possível para saber quem está planejando algo juntos, como organizar um sindicato. Aqueles que estão menos envolvidos com o grupo podem ser identificados de forma semelhante pela sua menor sincronia entre cérebros. [...] Os programas de bem-estar oferecem benefícios importantes, mas estas políticas de dados sublinham os riscos de privacidade menos visíveis e mais perigosos que representam. A maioria está isenta das regulamentações tradicionais de privacidade de dados de saúde. A Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde de 1996 (conhecida como HIPAA), por exemplo, protege as informações de saúde identificáveis dos indivíduos nos Estados Unidos. Mas não se aplica quando os empregadores oferecem programas de bem-estar no local de trabalho diretamente, e não em conexão com os seus planos de saúde coletivos. Sem leis que os impeçam de utilizar os dados recolhidos através de programas de bem-estar, os empregadores podem explorar os dados que recolhem, o que muitos fazem com abandono. Os empregadores aprendem tudo o que os funcionários partilham nos questionários e inquéritos online que completam como parte destes programas, do que medicamentos prescritos que utilizam para saber se votaram e quando pararam de aviar as suas receitas de controlo de natalidade. E os empregadores estão a utilizar esses dados de formas cada vez mais intrusivas. [...] À medida que a neurotecnologia e os algoritmos que a decodificam continuam a melhorar, os sistemas baseados em EEG se tornarão o padrão ouro no monitoramento da fadiga no local de trabalho. Não apenas os empregadores, mas a sociedade como um todo poderão em breve decidir que os ganhos em segurança e produtividade compensam bem os custos na privacidade dos funcionários. Mas o quanto ganhamos com os wearables cerebrais no local de trabalho depende em grande parte de como os empregadores aproveitam a tecnologia. Os funcionários receberão feedback em tempo real dos dispositivos para que possam agir por conta própria? Os gestores monitorarão diretamente a incidência de fadiga dos funcionários? Em caso afirmativo, utilizarão essas informações para melhorar as condições no local de trabalho? Ou justificará ações disciplinares, cortes salariais e demissões de funcionários que sofrem de fadiga com mais frequência? [...]. Um relatório recente afirma que o governo chinês já está a utilizar IA e neurotecnologia de ponta para analisar expressões faciais e ondas cerebrais para ver se uma pessoa está atenta ao “pensamento e à educação política” [...]. Os estudos da autora se debruçam sobre as ramificações das novas tecnologias na sociedade, no direito e na ética, defendendo o direito de pensar livremente na era da neurotecnologia.

 

VOU DANADO COM ASCENSO...

Poema Ao Povo, extraído da obra Eu voltarei ao Sol da primavera (FCCHBF/SEC/DSE/DC, 1985), com a poesia de Ascenso Ferreira (1895-1965), organizado pela bibliotecária e professora Jessiva Sabino de Oliveira. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

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Semana Ascenso Ferreira na Biblioteca Fenelon Barreto

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VALUNA – Vale do Rio Una aqui.

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ANNA GUAL, KATIÚSCIA RIBEIRO, SILVIA MORENO-GARCIA & NAS DOBRAS DO TEMPO

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Mi Alma Mexicana (My Mexican Soul, 2010) , Travieso Carmesí (2011), Francis Hime: Concerto...