O AMOR TODO DIA E O DIA TODO - (Imagens: fotos da poeta,
artista visual e blogueira Luciah Lopez).- É ela a festa do amanhecer
com o canto de todos os pássaros e fulgor das cores da vitalidade de todas as
coisas e que ferve ao meio dia e mormaça além do entardecer para ser abrigo
anoitecido com todas as estrelas brilhantes no céu da sua boca reluzente com
seu versos do amor maior. É ela que se faz o mais exuberante arquipélago do
carinho e da ternura onde eu mergulho e me perco nas águas profundas e não
quero mais me encontrar jamais pelas correntezas de seus desejos que explodem
no que sou de tudo e nada do que quero além de mim mesmo e de tudo que seja perceptível
e intangível na existência de todas as coisas de real e irreal. É dela o que
não tenho e me completa com a totalidade plena da sua mais ampla e plena
emanação inspiradora do que é de seu no meu e me totalizo na sua difusa forma
de sermos um e todas as coisas além de nós e em nossa entrega comungada. É nela
que me realizo menino grande que se jogou pra vida e tudo se apronta a me
descobrir maior que o infinito e menor que um grão de areia, partícipe da unidade
maior da vida que é de cada coisa no universo e somos nós inteiros no nosso
abraço terno e festivo. É pra ela que canto e recito a trilha do paraíso na
plenitude da paixão para sermos todo dia e o dia todo, a eterna poesia do amor
em paz. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
UMA
MÚSICA
Curtindo o álbum Careless Love (Rounder Records, 2004), da cantora e compositora de
jazz estadunidense Madeleine Peyroux.
PESQUISA: O HOMEM ATIVO & O INTELECTUAL - [...] O homem ativo de massa opera praticamente,
mas não tem uma clara consciência teórica deste seu operar, que é também um
conhecer o mundo enquanto se transforma. A sua consciência teórica, antes, pode
estar historicamente em contraste com o seu operar. Pode-se dizer que há duas
consciências históricas (ou uma consciência contraditória), uma implícita no
seu operar, e que realmente o une a todos os seus colaboradores na
transformação prática da realidade, e uma superficialmente explícita ou verbal.
[...] uma luta de hegemonias,
primeiro no campo da ética, depois, da política, para atingir uma elaboração
superior da própria concepção do real. [...]. Trecho extraído da obra Cadernos do cárcere (Civilização
Brasileira, 1999), do filósofo, cientista político e comunista
italiano, Antonio Gramsci (1891-1937), são ao todo vinte e nove cadernos
reunidos em seis volumes, escritos no período em que o autor esteve prisioneiro
na Itália, constituindo-se no legado mais significativo do pensador, abordando
temas como filosofia, a questão dos intelectuais, a educação, a política
moderna, o passado e o presente, o Risorgimento italiano, a literatura e a vida
nacional. Veja mais aqui e aqui.
[...] Onde, onde encontra um apoio para tudo
aquilo que está além da possível harmonia de um som ou uma ideia? Onde a
carapaça para salvar algumas ficções? [...] Um outro sinal de partida de navio surpreendeu-o na informe
redescoberta de um lugar comum. Percebeu uma sutil diferença, não era bem sua
descoberta, nem sua aceitação. Era a conquista. [...].
Trecho
da obra Contos e novelas reunidos
(Civilização Brasileira, 2004), do escritor, dramaturgo, ensaísta e engenheiro Samuel Rawet (1929-1984), reunindo
contos e novelas que tem como base o tema de imigração e do deslocamento, e a
estranheza do homem no mundo.
PENSAMENTO DO DIA: A DIALÉTICA DO CONCRETO -[...]
No trato prático-utilitário com s coisas – em que a realidade se revela como
mundo dos meios, fins, instrumentos, exigências e esforços para satisfazer a
estas – o indivíduo em situação cria suas próprias representações das coisas e
elabora todo um sistema correlativo de noções que capta e fixa o aspecto
fenomênico da realidade. [...] Captar
o fenômeno de determinada coisa significa indagar e descrever como a coisa em si
se manifesta naquele fenômeno, e como ao mesmo tempo nele se esconde.
Compreender o fenômeno é atingir a essência. Sem o fenômeno, sem a sua
manifestação e revelação, a essência seria intangível. [...]. Trecho extraído
da obra Dialética do concreto (Paz e
Terra, 1986), do filósofo marxista tcheco Karel
Kosik (1926-2003), analisando as mistificação da pseudoconcreticidade que é
o mundo da reificação das aparências enganadoras, dos preconceitos, da práxis
fetichizada, observando-se os múltiplos aspectos fenomênicos da realidade. Veja
mais aqui.
Imagens recolhidas do ensaio fotográfico Still not asking for it, da fotógrafa
australiana Rory Banwell, sobre a violência sexual e questionando a
cultura do estupro.
Veja mais sobre A criança,
Vygotsky e o Teatro, Norberto Bobbio, Eduardo Mallea, B. B. King, Andréa
Beltrão, Sandra Werneck, Lucebert, Teatro Infantil, Fagundes de Menezes & A
Poesia Potiguar aqui.
E mais:
Por que Brasil,
hem? – A verdadeira origem do nome Brasil aqui.
Cordel
Tataritaritatá – Vamos aprumar a conversa aqui.
Proezas do Biritoaldo: quando os anjos
pagam o pato pela bagunça no céu aqui.
Doro
& o Cobrador, Mário Quintana, Martin Heidegger, Charles Richet, Katia & Marielle Labeque, Mauro Mota, Neil Labute, Zhang
Yimou, Carlos Zéfiro, Piero della Francesca, Deborah Evelyn, Zhang Ziyi & Manuel Ribeiro de
Pavia aqui.
A arte do pintor russo Serge
Marshennikov. Veja mais aqui.
Quando sinto da sua pele o toque macio e das suas mãos a tortura ah, alucinada
eu me dou, sou sua. Sinto a pele queimar os mamilos enrijecem os seios avolumam
a vulva lateja úmida quente florescendo escorrendo o néctar que a sua boca pede
e ao toque da sua língua mais me alucina e te arranho as costas e falo
indecências tudo que me atormenta e me alimenta ah, eu imploro que você me beije,
me lamba e me chupe me torture e me penetre me foda me coma e me faça gozar alucinadamente
gozar com você. Ah, eu me dou você me entrego me abro sou sua fêmea rendida aos
seus caprichos e desejos participo no seu jogo antevejo o gozo e te recebo em
mim sou sua e você é meu num orgasmo que transcende e somos___um só
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.