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Coltrane, Augusto de Campos, Joana Fomm, Tamara Karsavina, Projeto Escola de
Arte Cidadã, Carl-Henning Pedersen, Literatura Infantil & Neurociência e educação aqui.
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Myriam Taubkin, Leonardo Mota, Chen Kaige, Gong Li, Spencer John Derry
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Nefelibata & as previsões do Doro aqui.
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DESTAQUE:
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A importância
da família no contexto da vida social – explicitada no texto constitucional e
em diversas legislações específicas – não garante a proteção integral
necessária a crianças e adolescentes, sobretudo àqueles que pertencem a
famílias pauperizadas. Maus tratos, negligência, abandono, desagregação
familiar, violência/abuso sexual são, dentre outras, situações que afetam as
crianças e os adolescentes, concorrendo para o surgimento de problemas
relativos ao desenvolvimento da sexualidade, à baixa escolaridade, à gravidez
precoce. Com a mudança no comportamento reprodutivo das mulheres brasileiras,
houve um aumento da participação de mulheres mais jovens no padrão de
fecundidade do país, ampliando a proporção de crianças e adolescentes que se
tornam mães numa faixa etária que varia dos 10 aos 17 anos. A gravidez precoce,
como um fator que vulnerabiliza as mulheres, é muitas vezes indesejada, seja
por inexperiência, falta de informação, seja por negligência da família ou por
violência sexual, o que envolve abuso e exploração. [...] Considerando
as dificuldades/necessidades pelas quais passa esse grupo etário, o que se vê
na sociedade são crianças e adolescentes de todas as classes sociais,
particularmente as de classe pobre, com pouco acesso a direitos básicos e sem
condição de satisfação plena de suas necessidades.
Trecho extraído do estudo Vulnerabilidade social
(Desenvolvimento Humano no Recife – Atlas Municipal, 2003), da assistente
social Laura Maria Pedrosa de Almeida.
Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
O FEITIÇO DO
AMOR - (Imagem: arte
da poeta, artista visual e
blogueira Luciah Lopez) – Vivo e voo no meio
do redemoinho de todos os tráfegos com suas sirenes e roncos de guerra no
trânsito louco, vida solta quase louca, o desolamento nas calçadas das ruas e
avenidas com serventia apenas pra se perder qualquer ponto cardeal e à deriva
das circunstâncias, sem prumo ou sinal e sua mão fraterna me salva de ser devorado
pela diabólica indiferença dos solipsismos mais agudos de umbigos presunçosos que
não estão nem aí para o que não for de si, nem se dignam a descer do pedestal
dos seus saltos altos, invulneráveis de tudo, alheios e sombrios. E as suas
mãos amoráveis irrompem quase do nada nesse cenário para salvar minha pele da
loucura e da morte instantânea de todos os sentimentos, pra me espraiar com zis
emoções além do meu fôlego quase vencido e renascer das cinzas. Filantropa de
nascença suas mãos me agasalham no seu Sol emergente rasgando as nuvens nos
seios em plenilúnio para me guardar do desamparo na sua pele índia caingang a
me recolher caeté fugidio, sobrevivente náufrago levado pelas correntezas do
mundo agora na sua cachoeira benfazeja, para que possa provar do mais intenso
feitiço do amor. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui & aqui.
UMA MÚSICA
Curtindo o álbum Roses (Darc to Care Records, 2015), da pianista, cantora e
compositora canadense Coeur de Pirate
(Béatrice Martin).
PESQUISA: AS
ESTRUTURAS SOCIAIS DA ECONOMIA - [...] Aqueles que, para escapar à representação do
agente econômico como mônada egoísta encerrada na busca estreita de seu
interesse e como ator atomizado tomando decisões fora de qualquer pressão
social, recordam, como o faz Mark Granovetter, que a ação econômica segue
imnersa em redes de relações sociais que geram confiança e desalentam as ações
nocivas, só se separam do individualismo metodológico para cair na visão interacionista
que, ignorante da coação estrutural do campo, não querem (ou não podem)
conhecer mais que o efeito da previsão consciente e calculada que,
presumivelmente, cada agente faz sobre os efeitos de sua ação sobre os outros
agentes [...] ou o efeito, pensado
como influencia, que as redes sociais, os outros agentes ou normas sociais
supostamente exercem sobre ele. Outras tantas soluções que, ao suprimir todos
os efeitos da estrutura e todas as relações objetivas de poder, equivalem a
propor uma falsa superação da alternativa, também falsa entre o individualismo
e o holismo. Não se trata de negar a eficiência das redes (ou melhor, do
capital social) no funcionamento do campo econômico; o certo é que as práticas
econômicas dos agentes, e o poder mesmo das redes nas quais toma parte e onde
faz sentido uma noção rigorosamente definida de capital social, dependem antes
de tudo da posição que estes agentes ocupam nos microcosmos estruturados que
são os campos econômicos. [...]. Trecho extraído da obra As estruturas sociais da economia
(Instituto Piaget, 2001), do sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002), tratando sobre a lógica do mercado, as
relações objetivas, a constituição dos campos de forças, a homologia de
posições, a estruturação da demanda, os esquemas de percepção e apreciação
sociais, a política da habitação, a crítica ao interacionismo e análise do
discurso como sintoma do real criticando a fenomenologia e o hiperempiricismo, a
miséria da pequena burguesia e explicitando os princípios de uma antropologia econômica,
entre outros. Veja mais aqui e aqui.
UM LIVRO, UMA
LEITURA:
[...] Com quem
posso conversar? Pedir desenhos? Ninguém. Um psiquiatra é o Deus da nossa era. Mas
custa dinheiro. E não aceitarei conselhos, mesmo querendo. Vou me matar. Estou além
da ajuda. Ninguém aqui tem tempo para indagar, para me ajudar a compreender
minha mente... tantos estão em pior situação que eu. [...].
Trecho da obra Os diários de Sylvia Plath 1950-1962 (Globo,
2003), da poeta estadunidense Sylvia
Plath (1932-1963), reunindo anotações do cotidiano com impressões poético-filos[ofica
e que compreendem os registros da sua vida adulta, ano em que se preparava para
deixar a casa da mãe para ir pra faculdade, para exercer as profissões de
professora e escritora. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
A GAIA CIÊNCIA
[...] sou
subitamente acordado em meio a esse sonho, mas somente para a consciência de
que estou sonhando e de que tenho de continuar sonhando, para não sucumbir:
assim como o sonâmbulo tem de continuar sonhando para não desabar. [...].
A consciência
da aparência, trecho extraído do Livro
I, da obra A gaia ciência (Companhia
das Letras, 2012), do filósofo alemão Friedrich
Nietzsche (1844-1900). Veja mais aqui.
CRÔNICA DE AMOR
POR ELA
Ah, meu coração avuadô me leva, seja pronde fô. Não
quero mais sofrê desse mal que é sofrê o mal de amô. Meu coração melindroso me
tira dessa agunia, me vira riso me faz fantasia quero sê alegria nesse amô
gostoso. Ah, meu coração avuadô mimpresta suas asas me leva no céu azul me faz
frô me faz criar raiz me faiz pousá no teu oiar de amô. Meu coração sonhado chega,
de tanta sofrência num quero mais essa carência quero as tua mãos e toda paciência
quero pra sempre sê o teu amô. Só o teu
amô... Só o teu amô...
Coração avuadô (Cantiguinha para
Odur), poema/imagem/foto da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra!
Recital Musical
Tataritaritatá - Fanpage.






