quarta-feira, setembro 30, 2015

BRINCAR COM ARTE, CECÍLIA, JUNG, HUIZINGA, ZIRALDO, BOTERO & BRINCARTE DO NITOLINO!

VAMOS APRUMAR A CONVERSA? BRINCAR COM ARTE – Desde o início dos anos 1980, quando adaptei para o teatro as obras infantis de Elita Afonso Ferreira, que me dedico a brincar com a arte, desde a literatura, como o teatro e a música. A partir dos eventos promovidos pelas Edições Bagaço para o público infanto-juvenil, na década de 1980, que iniciei uma pesquisa resultando em estudos voltados para a Educação, a Psicologia e o Direito das Crianças e Adolescentes, culminado com a publicação do meu primeiro livro infantil O reino encantado de todas as coisas (Bagaço, 1992). Seguiram-se então a publicação dos livros Falange falanginha falangeta (Nascente, 1995), O Cravo e A Rosa (Nascente, 1998), O lobisomem zonzo (Nascente, 1999), Alvoradinha: calango verde do mato bom (Nascente, 2001), A Turma do Brincarte (Nascente, 2008), Frevo Brincarte (Nascente, 2008) e Nitolino no Reino Encantado de Todas as Coisas (Nascente, 2010), este último transformado em espetáculo de teatro infantil com temporadas realizadas nos anos de 2010/2011 e recreações educativas em escolas e eventos até então. Foi exatamente nos anos 1998/1999 que publiquei as duas edições da antologia Brincarte (Nascente, 1999/1998), reunindo trabalho de desenhos, poesias e histórias das crianças de Alagoas e de vários estados brasileiros, resultante do Prêmio Nascente de Arte Infanto-Juvenil, promovida pelo tabloide Nascente, que circulou entre os anos 1997/1999. Durante a publicação desses livros realizei recreações educativas e atividades artísticas com a garotada em escolas, feiras, bienais, entre outros eventos. A partir de 2002, deu-se a criação do blog Brincarte do Nitolino – inicialmente na plataforma Weblogger, anos depois transferido para a plataforma atual -, no qual tenho publicado literatura, teatro e música infantis, bem como pesquisas e publicações de livros, artigos e estudos nas áreas de Educação, Psicologia e Direito das Crianças e, ao mesmo, realizado o programa radiofônico que é comandado pela simpaticíssima Ísis Corrêa Naves. Resultado de tudo isso foi a realização do projeto e elaboração do artigo A contribuição do teatro no desenvolvimento da criança: um estudo sobre a perspectiva sócio-histórica de Vygotsky, orientado pela professora Ms Fatima Pereira, que foi apresentado em congresso e publicado em diversos meios de comunicação. Também o projeto de extensão Infância, Imagem & Literatura na comunidade do Jacaré – Marechal Deodoro (AL), sob orientação do professor Ms Claudio Jorge Morais Gomes, cujo trabalho de pesquisa redundou na criação da história e transformação em teatro infantil da narrativa O jacaré de óculos e a Princesa do Recanto da Ilha. Muitos outros projetos estão em processo de elaboração e fase de análise, voltados para o papel da arte nas áreas de Educação e Psicologia Social, Psicologia Escolar, Psicologia Ambiental e Psicologia da Saúde. Razão disso é a minha crença na contribuição da arte para construção de um mundo melhor para todos. E veja mais aqui e aqui.


Imagem do artista figurativista colombiano Fernando Botero. Veja mais aqui.


Curtindo o dvd Nitolino no Reino Encantado de Todas as Coisas & outros clipes no Youtube aqui.

BRINCARTE DO NITOLINO – Hoje é dia de reprise do programa Brincarte do Nitolino pras crianças de todas as idades, nos horários das 10hs e das 15hs, no blog do Projeto MCLAM. Na programação comandada pela Ísis Corrêa Naves muitas atrações: Turma da Mônica, Telmo e Tula, Cosme e Damião, Kuka, Meimei Corrêa, Sid O Cientista, Nita & a alimentação infantil, A Turma do Seu Lobato, Ana e as frutas, Patati e Patatá, Mastruz com Leite, Grupo Molejo & muito mais poesia, brincadeira, histórias e entretenimento pra garotada. No blog, muitas dicas de Educação, Psicologia, Direito das Crianças e Adolescentes, Teatro, Música e Literatura infantil, com destaque pro Brincar da Criança e as historias em quadrinhos dos Aventureiros do Una. Para conferir ao vivo e online clique aqui ou aqui.

HOMO LUDENS - O livro Homo ludens (Perspectiva, 2000), do professor e historiador neerlandês Johan Huizinga (1872-1945), trata acerca de diversos estudos realizados pelo autor abordando o papel do jogo no contexto educacional. A sua tese é de ao invés do homo sapiens, deveria ser homo ludens, conforme explicita nos seus estudos: [...] É-nos possível afirmar com segurança que a civilização humana não acrescentou característica essencial alguma à idéia geral de jogo. Os animais brincam tal como os homens. Bastará que observemos os cachorrinhos para constatar que, em suas alegres evoluções, encontram-se presentes todos os elementos essenciais do jogo humano. Convidam-se uns aos outros para brincar mediante um certo ritual de atitudes e gestos. Respeitam a regra que os proíbe morderem, ou pelo menos com violência, a orelha do próximo. Fingem ficar zangados e, o que é mais importante, eles, em tudo isto, experimentam evidentemente imenso prazer e divertimento. Essas brincadeiras dos cachorrinhos constituem apenas uma das formas mais simples de jogo entre os animais. Existem outras formas muito mais complexas, verdadeiras competições, belas representações destinadas a um público. Desde já encontramos aqui um aspecto muito importante: mesmo em suas formas mais simples, ao nível animal, o jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico. Ultrapassa os limites da atividade puramente física ou biológica. É uma função significante, isto é, encerra um determinado sentido. No jogo existe alguma coisa "em jogo" que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação. Todo jogo significa alguma coisa. Não se explica nada chamando "instinto" ao princípio ativo que constitui a essência do jogo; chamar-lhe "espírito" ou "vontade" seria dizer demasiado. Seja qual for a maneira como o considerem, o simples fato de o jogo encerrar um sentido implica a presença de um elemento não material em sua própria essência. A psicologia e a fisiologia procuram observar, descrever e explicar o jogo dos animais, crianças e adultos. Procuram determinar a natureza e o significado do jogo, atribuindo-lhe um lugar no sistema da vida. A extrema importância deste lugar e a necessidade, ou pelo menos a utilidade da função do jogo são geralmente consideradas coisa assente, constituindo o ponto de partida de todas as investigações científicas desse gênero. Há uma extraordinária divergência entre as numerosas tentativas de definição da função biológica do jogo. Umas definem as origens e fundamento do jogo em termos de descarga da energia vital superabundante, outras como satisfação de um certo "instinto de imitação", ou ainda simplesmente como uma "necessidade" de distensão. Segundo uma teoria, o jogo constitui uma preparação do jovem para as tarefas sérias que mais tarde a vida dele exigirá, segundo outra, trata-se de um exercício de autocontrole indispensável ao indivíduo. Outras vêem o princípio do jogo como um impulso inato para exercer uma certa faculdade, ou como desejo de dominar ou competir. Teorias há, ainda, que o consideram uma "ab-reação", um escape para impulsos prejudiciais, um restaurador da energia dispendida por uma atividade unilateral, ou "realização do desejo", ou uma ficção destinada a preservar o sentimento do valor pessoal etc. [...]. Veja mais aqui e aqui.

O BICHINHO DA MAÇÃ – O livro O bichinho da maçã (Melhoramentos, 1982), do escritor, pintor, dramaturgo, jornalista e cartunista Ziraldo, conta a história de um bichinho contador de anedotar e inventor das histórias mais incríveis do mundo. Da obra destaco o trecho a seguir: Agora, eu vou contar para vocês mais uma das minhas histórias. Vocês nem vão acreditar. Antes de morar aqui nesta maçã, eu morava numa outra fruta. Ou melhor, eu achava que morava. Eu vivia quietinho lá dentro, pois me falavam que lá fora era muito frio. Um dia, eu resolvi saber como era aquela fruta onde eu vivia. E fui furando um buraquinho, fui furando um buraquinho, até sair do lado de fora. Só quando eu saí é que eu descobri que minha casa não era uma fruta. Ela era bonita como uma romã, mas não era uma romã; ela era redonda como um limão, mas não era um limão; tinha casca toda enrugadinha como uma laranja, mas não era uma laranja. E era enorme, tão grande, como nenhuma fruta poderia ser. E tinha um bicho verde, muito grande e muito feio passeando sobre ela, parecendo um dragão. Quando eu botei a minha carinha para fora, ele quase me comeu. Mas, passou um belo guerreiro montado no seu cavalo branco e me salvou com sua lança! Imaginam, a minha casa era a Lua. Vocês não acreditam? Quem foi que me chamou de lunático? Olhe aí: se vocês não acreditam, podem perguntar ao São Jorge, quando ele passar por aqui. E conto até mais. Lá da Lua, eu pude ver a Terra. Toda azul, voando no espaço. Ela voava tão depressa pelo espaço, que eu achei que ela fosse desaparecer lá no fim. “Preciso fazer alguma coisa”, eu disse. Foi aí que eu vi o gigante. Então eu gritei para ele: “Segura a Terra aí, rapaz, senão ela vai cair na escuridão!”. Podem olhar na enciclopédia. Podem olhar na letra A que vocês vão ver se não tem um gigante segurando a Terra nas costas. É o Atlas. Meu amigo! E o tombo? Eu já contei do tombo que eu levei? Foi um tombo histórico. Eu estava dentro da minha maçã, quando ela caiu lá de cima da macieira... vocês já ouviram falar de um senhor chamado Isaac Newton? Ah, esta vocês conhecem? Então deixa eu contar uma outra, a história mais incríveis que já aconteceu comigo. [...] Veja mais aqui e aqui.

PÁSSARO, CANÇÃO E CANTATA MATINAL - No livro Retrato natural (Livros de Portugal, 1949), da escritora, pintora, professora e jornalista Cecília Meireles (1901-1964), destaco inicialmente o poema Cantata Matinal: Acordai, descuidadas, / que se abriram as portas, / e passaram as cabras. / Acorrrei, descuidosas, / que já comem às pressas / as palmeiras e as rosas. / Veio a luz da alvorada / e brilhou nas palmeiras / que eram pura esmeralda. /Vão-se as nuvens da aurora, / e só ficam as palhas / e os espinhos das rosas! / Ai, que berram as cabras, / e não posso feri-las, / e não posso enxotá-las! / Ai, que meus olhos choram, / vendo a sua alegria, / sobre tanta derrota! / Acorrei, descuidadas, / vede as portas abertas, / e os canteiros e as cabras! / Acorrei, descuidosas, / vede a terra assaltada, / e o sol que desabrocha! Também o poema Pássaro: Aquilo que ontem cantava / já não canta. / Morreu de uma flor na boca: / não do espinho na garganta. / Ele amava a água sem sede, / e, em verdade, / tendo asas, fitava o tempo, / livre de necessidade. / Não foi desejo ou imprudência: / não foi nada. / E o dia toca em silêncio / a desventura causada. / Se acaso é desventura: / ir-se a vida / sobre uma rosa tão bela, / por uma ténue ferida. Por fim, o poema Canção: Há uma canção que não fala, / que se recolhe dolorida. / Onde, o lábio para cantá-la? / Onde, o tempo de ser ouvida? / Quando alguém passa e ainda murmura, / abro os olhos, quase assustada. / A voz humana é absurda, obscura, / sem força para dizer nada. / Qual será sobre a nossa poeira, / o lugar dessa flor secreta, / - da frágil canção derradeira / murcha no silêncio do poeta? / Que abstrata mão clarividente / levantará do chão mortuário / esse arabesco altivo e ardente / morto num sonho solitário? E veja mais aqui e aqui.

A LINGUAGEM NO TEATRO INFANTIL – O livro A linguagem no teatro infantil (Loyola, 1984), de Marco Camarotti, aborda questões como o panorama atual do teatro infantil no Brasil, breve histórico, bibliografia existente, estrutura geral e sistema da expectativa na criança, a realidade infantil, a criança atingida, a linguagem e o pensamento adulto e na criança, capacidade cognitiva e lingüística da criança, os jogos infantis, o ambiente e a herança cultural, a criança como ator-autor, jogo dramático, a representação da criança, o Grupo Jabuti, as interferências da família, da televisão, a rotina institucional, o professor teatral através da brincadeira, as historias criadas pelas crianças, a formação de um enredo, o teatro infantil, adulto e criança no teatro infantil. Da obra destaco o trecho Como deve ser o teatro infantil?: Para que os efeitos de luz e som, os encantos das cores e dos movimentos, das danças e das músicas e a linguagem do texto em si mesma, possam agira com resultado plenamente comunicativo na relação ator-espetáculo-plateia, é preciso que haja uma real adequação da linguagem, quer no teatro, quer no espetáculo como um todo. E essa linguagem, como foi visto, só se fará adequada se, na sua produção e manipulação, o adulto não esquecer de dar prioridade à realidade e expectativa da criança, evitando que seu próprio ponto de vista sobrepuje o dela, assumindo a voz e o comando de tudo. Por isso, ao escrever para a criança, é preciso que o texto deve permanecer o mais possível aberto, em amplo sentido, possibilitando à criança circular por ele, imaginativa ou concretamente, armando-o e desarmando-o e voltado a armá-lo, ao impulso de sua criatividade e de sua ânsia de construção/reconstrução, sob a égide de uma liberdade consciente e responsável, que tem a marca de sua profunda espontaneidade [...]. Veja mais aqui, aqui e aqui.

MENINO MALUQUINHO – O filme de aventura Menino Maluquinho (1995), dirigido por Helvécio Ratton e produzido por Tarcísio Vidigal, com música de Antonio Pinto, é baseado no livro infanto-juvenil do escritor, pintor, dramaturgo, jornalista e cartunista Ziraldo, que conta a história de um menino travesso da classe média que adora brincar e pregar peças nos amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Mas aí aparece o Vovô Passarinho que o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras. E como eu fui um presepeiro menino da beira do rio, muito me identifiquei com as peraltices cabeludas do Maluquinho, sentindo-me, inclusive, como se fosse a minha infância que estava sendo contada pelo talento do autor e visão do cineasta. Tudo é muito representativo e me remeteu às traquinagens que cometi no quintal, usando e abusando da inventividade com meu amigo invisível e as amizades que eu fiz com todas as árvores e pés de plantas do meu e de muitos outros quintais. O livro é encantadoramente fascinante e o filme está no mesmo tom, merecendo ser conferido pelas crianças de todas as idades. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
Grupo de Pesquisa Carl Jung. Veja detalhes aqui.

 Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa Quarta Romântica, a partir das 21hs, no blog do Projeto MCLAM, com apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na madrugada Hot Night, uma programação toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui.

VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
Dê livros de presente para as crianças.
Aprume aqui.
 

terça-feira, setembro 29, 2015

EDUCAÇÃO, CERVANTES, CARAVAGGIO, PLÍNIO, EKBERG, UNAMUNO, KORNAROS, ANTONIONI, MONTARROYOS & PROGRAMA TATARITARITATÁ.


VAMOS APRUMAR A CONVERSA? EDUCAÇÃO POR ÁGUA ABAIXO (Imagem: artigo publicado na sessão Opinião da Gazeta de Alagoas, Página A-4, edição de sábado, 23 de novembro de 1996) – Quando escrevi este pequeno artigo opinativo que foi publicado na Gazeta de Alagoas e em outros veículos de comunicação de massa e alternativos, era, nada mais, nada menos, um cidadão exercitando a sua cidadania. Era o meu olhar para o descaso com que eram tratadas as instituições escolares de todos os níveis, os professores, os alunos e a sociedade brasileira no que diz respeito ao quesito educação. Estava eu, confesso, embevecido com a previsão dada no art. 205 da Constituição Federal vigente, que prescreve que “Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Mais surpreso fiquei quando, poucos dias depois da publicação do meu texto, ocorreu a edição da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional. Nela deu-se a regulamentação das previsões constitucionais, prevendo no art. 2º do Título II que: “Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Logo no art. 3º traz que: “Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”. Seguem-se na lei epigrafada títulos e artigos outros destinados às previsões do direito à educação e do dever de educar, da organização da educação nacional, dos níveis e das modalidades de educação e ensino, dos profissionais da educação, dos recursos financeiros e das disposições gerais e transitórias, perfazendo um total de 92 artigos regulando o universo da educação brasileira. A partir de então, levado por essa novidade legal, passei a desenvolver práticas que me levassem a estudar como se daria a educação dali por diante. E de forma ambiciosa, abri duas frentes de estudos: a primeira, voltada exclusivamente à Educação Infantil e ao primeiro ciclo do Ensino Fundamental, por meio de atividades de recreações com base nos meus livros dedicados a este universo de pesquisa; a segunda, ministrando um curso denominado Faça seu TCC sem Traumas, destinado aos estudantes de graduação e pós-graduação, lato e stricto sensu, no sentido de abarcar desde o segundo ciclo do Ensino Fundamental até a Educação Superior, passando pela Educação Profissional, Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação a Distância (EAD) e até a Educação Indígena. No primeiro trabalho mencionado, pude trabalhar em escolas das redes pública e privada de Alagoas e de outros Estados, com contação de histórias e atividades recreativas  e artísticas para a garotada ao longo desses quase 20 anos, possibilitando uma visão geral da área. No segundo trabalho, pude contar com participantes do meu curso nas mais diversas áreas, desde a Educação, Direito, Psicologia, Economia, Administração, Serviço Social, Sociologia, Turismo, História, entre outras, em cursos de graduação e pós-graduação, incluindo diversas dissertações mestrados e teses de doutorados das mais diversas universidades brasileiras e do exterior, e que contaram todos com a orientação de renomados doutores e aprovação das respectivas bancas examinadoras. Foram, portanto, realizadas enorme revisão da literatura para pesquisa de natureza bibliográfica e realizados diversos estudos de casos com pesquisa de campo de natureza qualiquantitativa, que envolveram todos os níveis e modalidades da educação brasileira, da infantil até a superior, EJA e EAD. Esses estudos foram desenvolvidos com temáticas as mais diversas, desde instituição e gestão escolar, direito à educação, formação e prática pedagógica, ensino-aprendizagem, relações interpessoais entre profissionais docentes e não-docentes, temas transversais, inclusão, hábitos alimentares, meio ambiente e educação ambiental, cidadania e escola cidadã, saúde, sexualidade e educação sexual, religião e educação religiosa, inclusão, até o papel das artes e de outros campos científicos na educação, entre tantos outros inseridos sobre a ótica jurídica, psicológica e educacional. O resultado disso está não só nos trabalhos acadêmicos gerados pelos participantes do meu curso ao longo desses quase 20 anos, como nas postagens deste e dos meus outros blogs, além da participação em congressos e encontros nacionais e internacionais, artigos e estudos, projetos de extensão e de iniciação científica, entre outros eventos, levando a realidade encontrada na educação brasileira, sobretudo alagoana. Hoje levo estes estudos pro curso de Psicologia e para palestras, debates e discussões acerca do tema que participo, no sentido de contribuir para amplitude e aprofundamento que tal temática carece. Se o avanço ocorrido durante esses quase 20 anos de estudos foram poucos ou irrisórios e que a tragédia ainda nos deixa num quadro lamentável de desolamento, não posso esconder a minha esperança, afinal é dela que me faço cultor da revolução copernicana ao contrário e, consequentemente, da busca pelo alcance utópico do autogoverno humano na melhoria das condições de vida planetária, de que a educação poderá ter a atenção que merece nas futuras gerações. Se a educação vai por água abaixo a responsabilidade é nossa! E para mudar esse quadro canto Ivan Lins/Vitor Martins: Depende de nós... E vamos aprumar a conversa aqui, aqui, aqui e aqui.


Imagem: Female nude, do pintor do Barroco italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610). Veja mais aqui, aqui e aqui.


Curtindo Magic Moment (CBS, 1982), do instrumentista e compositor Márcio Montarroyos (1948-2007).

VERDADE E VIDA – No ensaio Verdade e vida (Covilhã, 2008), do filósofo, escritor e dramaturgo espanhol Miguel de Unamuno (1864-1936), destaco os trechos a seguir? [...] Primeiro: a verdade na vida. Desde sempre foi a minha convicção, mais arraigada e mais corroborada em mim à medida que o tempo vai passando: que a suprema virtude de um homem deve ser a sinceridade. O vício mais feio é a mentira, os seus derivados e disfarces, a hipocrisia e o exagero. Prefiro o cínico ao hipócrita, não fora aquele já parte deste. Abrigo a profunda crença de que, se todos disséssemos sempre e em cada caso a verdade, a verdade nua e crua, ao princípio ameaçaria tornar-se inabitável a terra, mas depressa acabaríamos por nos entender como hoje não nos entendemos. Se todos, podendo assomar ao bocal das consciências alheias, víssemos despidas as almas, as nossas rixas e suspeitas fundir-se-iam todas numa imensa piedade mútua. Veríamos as negruras do que temos por santo, mas também a alvura daquele que consideramos um malvado. [...] Há que observar agora outra coisa – e com isto respondo, ao mesmo tempo, a maliciosas insinuações de um ou outro espontâneo e, para mim, desconhecido correspondente dessas aldeolas; como há muitas, muitíssimas, mais verdades por dizer do que tempo e ocasiões para dizê-las, não podemos dedicar-nos a dizer aquelas que este ou aquele indivíduo quereria que disséssemos, mas aqueloutras que julgamos mais momentosas ou mais a propósito. Sempre que alguém nos repreende porque não proclamamos estas ou aquelas verdades, podemos responder-lhe que, se fizéssemos como ele quer, não poderíamos proclamar outras verdades que proclamamos. E, não raro, acontece também que aquilo que eles consideram como verdade, partindo do suposto que também como tal a consideramos, não é assim. [...] E esta é a principal razão por que se deve buscar a vida de todas as verdades: para que aquelas que parecem sê-lo, e não o são, se nos mostrem como realmente são, como não verdades ou apenas verdades aparentes. E o que há de mais oposto a buscar a vida na verdade é proscrever o exame e declarar que há princípios intangíveis. Não há nada que não deva examinar-se. Desgraçada a pátria onde não se permite analisar o patriotismo! E eis aqui como se entrelaçam a verdade na vida e a vida na verdade: aqueles que não se atrevem a buscar a vida das verdades que professam como tais nunca vivem com verdade na vida. O crente que se opõe a examinar os fundamentos da sua crença é um homem que vive na insinceridade e na mentira. O homem que não quer pensar em certos problemas eternos é um embusteiro, e nada mais do que um embusteiro. E é assim que costumam andar unidas, nos indivíduos e nos povos, a superficialidade e a insinceridade. Povo irreligioso, isto é, povo em que os problemas religiosos não interessam a quase ninguém – seja qual for a solução que se lhes dê –, é povo de embusteiros e exibicionistas, onde o que importa não é ser, mas parecer ser. Aqui está como entendo a expressão: verdade na vida e vida na verdade. Veja mais aqui e aqui.

DOM QUIXOTE – A obra Dom Quixote de La Mancha (El ingenioso Hidalgo Fon Quixote de La Mancha, 1605), do escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616), é composta de 126 capítulos divididos em duas partes, parodiando os romances de cavalaria e contando a história de um protagonista de certa idade, entregue às leituras desses romances, perde o juízo e acredita ter sido historicamente verdadeiro tudo que acontecera nas suas leituras, decidindo-se tornar um cavaleiro andante que parte pelo mundo e vive seu próprio romance de cavalaria. Dá-se, então, as aventuras de Dom Quixote em companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro. Dessa obra destaco os trechos do primeiro capítulo: [...] A razão da sem razão que à minha razão se faz, de tal maneira a minha razão enfraquece, que com razão me queixo da vossa formosura [...] Em suma, tanto naquelas leituras se enfrascou, que passava as noites de claro em claro e os dias de escuro em escuro, e assim, do pouco dormir e do muito ler, se lhe secou o cérebro, de maneira que chegou a perder o juízo. Encheu-se-lhe a fantasia de tudo que achava nos livros, assim de encantamentos, como pendencias, batalhas, desafios, feridas, requebros, amores, tormentas, e disparates impossíveis; e assentou-se-lhe de tal modo na imaginação ser verdade toda aquela máquina de sonhadas invenções que lia, que para ele não havia história mais certa no mundo. [...] Afinal, rematado já de todo o juízo, deu no mais estranho pensamento em que nunca jamais coiu louco algum do mundo, e foi: parece-lhe convinhável e necessário, assim para aumento de sua honra própria, como para proveito da república, fazer-se cavaleiro andante, e ir-se por todo o mundo, com as suas armas e cavalo, à cata de aventuras, e exercitar-se em tudo em que tinha lido se exercitavam os da andante cavalaria, desfazendo todo o gênero de agravos, e pondo-se em ocasiões e perigos, donde, levando-os a cabo, cobrasse perpetuo nome e fama. Já o coitado se imaginava coroado pelo valor do seu braço, pelo menos com o império de Trapisonda; e assim, com estes pensamentos de tanto gosto, levado do enlevo que neles trazia, se deu pressa a pôr por obra o que desejava. [...] Quatro dias levou a cismar que nome lhe poria; porque (segundo ele a si próprio se dizia) não era razão que um cavalo de tão famoso cavaleiro, e ele mesmo de si tão bom, ficasse sem nome aparatoso; [...] E assim, depois de escrever, riscar, e trocar muitos nomes, ajuntou, desfez, e refez na própria lembrança outros, até que acertou em o apelidar Rocinante, nome, em seu conceito, alto, sonoro, e significativo do que havia sido quando não passava de rocim, antes do que ao presente era, como quem dissera que era o primeiro de todos os rocins do mundo. [...] assim quis também ele, como bom cavaleiro, acrescentar ao seu nome o da sua terra, e chamar-se Dom Quixoete de la Mancha, com o que, a seu parecer, declarava muito ao vivo sua linhagem e pátria, a quem dava honra com tomar dela o sobrenome [...] julgou-se inteirado de que nada mais lhe faltava, senão buscar uma dama de quem se enamorar; que andante cavaleiro sem amores era árvore sem folhas nem frutos, e corpo sem alma [...] Chamava-se Aldonça Lourenço; a esta é que a ele pareceu bem dar o título de senhora dos seus pensamentos; e, buscando-lhe nome que não desdissesse muito do que ela tinha, e ao mesmo tempo desse seus ares de princesa e grã senhora, veio a chamá-la Dulcineia del Toboso, por ser El Toboso a aldeia de sua naturalidade; nome este, em seu entender, musical, peregrino, e significativo, como todos os mais que a si e às suas coisas já havia posto. [...]. Veja mais aqui e aqui.

O LAMENTO DE ARETUSA (Imagem: Alfeu tenta capturar Aretusa, gravura de Bernard Picart) – No livro Poesia moderna da Grécia (Guanabara, 1986), organizado por José Paulo Paes, encontro o poema O lamento de Aretusa, do poeta grego Vitsentzos Kornaros (1553 – 1613), o qual transcrevo a seguir: Erotócrito, por que me apegar à vida ainda? / Que esperança me resta que eu da vida não prescinda? / Como hei de viver num mundo do qual está ausente? / Mantem-me neste calabouço um destino inclemente. / Da tua vida eu vivia, enxergo com tua luz; / lembrar-me de ti faz menos pesada a minha crua. / Deixei de ser eu mesma para o que tu eras ser; / encontro minha vida e minha morte em teu querer. / Acordada ou sonhando, na mente tenho-te vivo; somente em tua lembnrança é que encontro lenitivo. / Abdiquei das riquezas, renunciei de mãe e pai; / a mágoa desta renuncia não se acalma jamais. / Recordo-te, Erotórcito, meu único senhor, / e eus que meu pai e minha mãe te tornas por amor. / Com a palha me cubro, na palha meu corpo dorme, / a penúria não me importa, o pesar não me consome. / Deixei nobreza por ti, por ti odiei a riqueza, / e só por tua causa num calabouço estou presa. / Tormentos por ti passei, por ti suspirei em vão, / por ti – faz hoje cinco anos – eu penso nesta prisão. / Amarguras não busquei, os pesares não compreendo; / com as lembranças de ti ao destino vouvencendo. / Que te falta, fado meu, inda fazer contra mim? / Não noutros dias, hoje só tu me venceste enfim. / Rudo o que eu tinha levaste: o que te resta levar / de quem nada mais possui senão seu próprio penar? A guerra venceste em que há tanto tempo te demoras, / e pouco se te dá o que a mim fizeste até agora. / Eu lutei sempre com força, esperei sempre a vitória, / mas hoje caio vencida nesta masmorra inglória. / Queres-me viva ainda, não para que eu tenha vida, / mas para que possa sentir esta dor tão doída. / A mim não assustas mais, nem minha mente assedias: / onde a esperança estiver, faz-lhe o medo companhia. / Como esprança deixou-me, ao meu coração ensino / não temer os sofrimentos que possa impor-lhe o destino. / O desespero me poupa de temores infundados: / a mim que importa o porvir? Não sou joguete do fado. / Fado, não te receio, faz de mim o que te agrade; / aqui estou se me procuram tuas adversidades. / Quero que morte me dês e que, depois da morte, ao meu / corpo aconteça o pior que a corpo humano aconteceu: / que me atires de um penhasco, ou que me entregue às feras, ; para saciar a crueldade em que te retemperas. / Viva, tu não consentes que meu amado me conforte, / mas eu espero e confio que hei de vencer-te na morte; / minha alma ira encontra-lo de ti se libertando, / pois sobre nossas almas não tens poderes nem mando. / Não há destino no Hades, sorte propicia ou nefasta; / no Hades nada se ganha: o que tomaste já basta. / Erotócrito, morreste em longe terra estrangeira, / e, ao te perder, pergi contigo a minha vida inteira. / Quanto eu não quisera estar a teu lado, em meio à luta, / só para ouvir-te gritar: Vem, Aretusa, me ajuda. / Como um raio, eu correria à toda para ajudar-te; meus próprios braços, não outros, seriam teu baluarte. / Se, de fauces abertas, uma fera acometesse, / minha mão eu lhe dava para evitar te mordesse. / Grande injustiça seria, Erotócrito, no entanto, / perder-se em selva inóspita e perecer teu encanto. / Quisera ser a pobreza que junto a ti dormisse / para seguir-te mais depressa na hora em que partisses, / e ser tua companhia por toda a eternidade: / o que os corpos não fizeram, faças as almas no Hades. Veja mais aqui.

DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA – A peça teatral em dois atos Dois perdidos numa noite suja (Global, 1986), do dramaturgo, escritor, jornalista e ator Plinio Marcos (1935-1999), é inpirada no conto O terror de Roma, do escritor italiano Alberto Moravia, e na qual dois personagens dividem um quarto numa hospedaria barata e durante o dia trabalham de carregadores no mercado, discutindo sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. Da obra destaco o trecho inicial: Um quarto de hospedaria de última categoria, onde se vêem duas camas bem velhas, caixotes improvisando cadeiras, roupas espalhadas etc. Nas paredes estão colados recortes, fotografias de time de futebol e de mulheres nuas. I ATO Primeiro Quadro (Paco está deitado em uma das camas. Toca muito mal uma gaita. De vez em quando, pára de tocar, olha para seus pés, que estão calçados com um lindo par de sapatos, completamente em desacordo com sua roupa. Com a manga dó paletó, limpa dos sapatos. Paco está tocando, entra Tonho, que não dá bola para Paco. Vai direto para sua cama, senta-se nela e, com as mãos, a examina.) TONHO Ei! Pára de tocar essa droga. (Paco finge que não houve.) TONHO (Gritando.) Não escutou o que eu disse? Pára com essa zoeira! (Paco continua a tocar.) TONHO É surdo, desgraçado? (Tonho vai até Paco e o sacode pelos ombros.) TONHO Você não escuta a gente falar? PACO (Calmo.) Oi, você está aí? TONHO Estou aqui para dormir. PACO E daí? Quer que eu toque uma canção de ninar? TONHO Quero que você não faça barulho. PACO Puxa! Por que? TONHO Porque eu quero dormir. PACO Ainda é cedo. TONHO Mas eu já quero dormir. PACO Mas não vai conseguir. TONHO Quem disse que não? PACO As pulgas. Essa estrebaria está assim de pulgas. TONHO Disso eu sei. Agora quero que você não me perturbe. PACO Poxa! Mas o que você quer? TONHO Só quero dormir. PACO Então pára de berrar e dorme. TONHO Está bem. Mas não se meta a fazer barulho. (Tonho volta para sua cama, Paco recomeça a tocar.) TONHO Pára com essa música estúpida! Não entendeu que eu quero silêncio? PACO E daí? Você não manda. TONHO Quer encrenca? Vai ter! Se soprar mais uma vez essa droga, vou quebrar essa porcaria. PACO Estou morrendo de medo. TONHO Se duvida, toca esse troço. (Paco sopra a gaita, Tonho pula sobre Paco. Os dois lutam com violência. Tonho leva vantagem e tira a gaita de Paco.) PACO Filho-da-puta! TONHO Avisei, não escutou, se deu mal. PACO Dá essa gaita pra cá. TONHO Vem pegar. PACO Poxa! Deixa de onda e dá essa merda. TONHO Se tem coragem, vem pegar. PACO Pra que fazer força? Você vai ter que dormir mesmo. TONHO Antes de dormir, jogo essa merda na privada e puxo a bomba. PACO Se você fizer isso, eu te apago. TONHO Experimenta. PACO Se duvida, joga. TONHO Jogo. E daí? PACO Então joga. TONHO Você só tem boca-dura. PACO É melhor você me dar essa merda. TONHO Não enche o saco. PACO Anda logo. Me dá isso. TONHO Não vou dar. (Paco pula sobre Tonho. Esse mais uma vez leva vantagem. Joga Paco longe com um empurrão.) TONHO Tá vendo, palhaço? Comigo você só entra bem. PACO Eu quero minha gaita. TONHO Não tem acordo (Pausa) (Tonho deita-se e Paco fica onde está, olhando Tonho.) [...] Veja mais aqui, aqui e aqui.

ECLIPSE – O filme Eclipse (1962), dirigido pelo cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), conta a história de uma jovem mulher nos subúrbios de Roma, rompe seu namoro com o escritor depois de uma noite conturbada, que atendendo sua mãe que é viciada no mercado de ações, encontra um jovem corretor que tem uma acentuada natureza materialista. Os dois começam um relacionamento monossilábico que vai se desenrolando por trata. O destaque do filme é a atriz italiana de teatro e cinema Monica Vitti, presença sempre marcante nos filmes do cineasta. Este é um dos grandiosos filmes que confirma a marca e o gênio do seu diretor. Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia de homenagear a atriz, miss, modelo e sex symbol sueca Anita Ekberg (1931-2015)


Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa Tataritaritatá, a partir das 21hs, no blog do Projeto MCLAM, com apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. Na programação: Aarre Merikanto, Jerry Lee Lewis, Edson Natale, Emerson & Lake & Palmer, Oswaldo Montenegro, Paul McCartney, Djavan, Sonia Mello, Hugo Branquinho & Milton Nascimento, Lilian Pimentel, Magno Átimo, Monsyerrá Batista, Mu Chebabi, Ricardo Machado, Cikó Macedo, Mazinho, Zé Linaldo, Chiko Queiroga & Ana Vitória, Daniel Pissetti Machado, Denise Dalmacchio, Dido Oliveira, Eliane Bastos, Elisete Retter and Ron, Jan Cláudio, Beto Saroldi, Meimei Corrêa, Fernando Fiorese, Kurt Nilsen, Roberta Miranda, Tim Maia, Alexandre Machado, Jorge Medeiros, Wagner & Wander Ponzo & muito mais. Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na madrugada Hot Night, uma programação toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui.

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MARIA RAKHMANINOVA, ELENA DE ROO, TATIANA LEVY, ABELARDO DA HORA & ABYA YALA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Triphase (2008), Empreintes (2010), Yôkaï (2012), Circles (2016), Fables of Shwedagon (2018)...