CHEIRO DA FELICIDADE – Ela é a
minha princesa, a minha framboesa, o gosto da vida. É a minha querida tal Luisa
da MTV, um delicioso pavê, personagem de HQ, figura porreta, cheia da faceta,
minha sorte, meu trevo, os pinotes do frevo com seus olhos incendiados, o sexo
dilatado, tudo de melhor que está junto. Eu o pão, ela o presunto, tudo na
medida. Sou sortudo, é a vida! É tudo no bambo. Pois com ela eu sambo e danço
rock de arrancar um samboque até das tripas. Eu arreio a ripa com um toque de
letra dela guardar na gaveta, na sua caçapa. É sua minha lapa e garatuja. Na
toca da coruja, acerto-lhe em cheio. Tudo então meio a meio e dou-lhe uma
cipoada, certeira lapada do cancão piar, do pencó empenar, de emendar os
bigodes. E tudo se sacode de bater na canela. Tudo parte dela e a gente se
trava, se ela se gaba, é coração de mãe. Ela deixa que eu ganhe e não deixo
descarte, faço a maior arte de estreitar as pestanas. É quando ela sacana só me
agarrando, emoções transbordando e eu agraciado invadindo seus lados. E ela eu
reboco, pego firme e sufoco, viro o seu cambão. É de pipocar o tampão, de
entornar todo caldo, não deixar nenhum saldo, nadinha a vencer. A gente a se
entreter provando nosso doce. Ah, se assim sempre fosse, deixa pra lá, pra quê?
Basta então entender, somente uma verdade: quem ama é vivente a ganhar de
presente o cheiro da felicidade. © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados.
SEGUNDA-FEIRA
Luiz Alberto Machado
Não estou morto
E respirei aliviado
Veio o sol
E não sei nada
Nem me eternizo
Não tenho ninguém
Para ficar comigo
A esta hora
E as pessoas patéticas e tolas
Saíram para não sei quê nem onde:
Fabricam sonhos nas ruas
Os barulhos indômitos
Refazem a cidade
De pernas pro ar
Sorrio e choro
Lavando o destino
Nenhuma ressurreição no tempo:
O sisifismo louco dos dias
E a contagem regressiva das horas
Coabita comigo
As imagens de ontem
E a migração dos ponteiros
No corrimão tortuoso da manhã
Ademais
Me deprimo com tudo isso:
tudo no espelho
Não estou morto
E respirei aliviado
Com o amanhecer
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