segunda-feira, fevereiro 22, 2016

NÉLIDA, HAWKING, BAUDELAIRE, GUIMARÃES ROSA, PAPA HIGHIRTE & BOI ESPÁCIO



 

ERA UM SÓ E SÓ, BOI ESPÁCIO - Aquele era só Espácio, desde vitelo nas tetas, bezerro mamador a novilho cheio afoito, terneiro de venda pra engorda e lucro, astúcias no mato, nas pernas da vaquinha de ubre arrastando no chão, aonde vai atrás, com quem grita pela mãe para lá e cá. Garrote danado, logo se capou; tomou corpo, touro arredio de sombra e todo folgado saindo pelo curral da Piedade, a beber água na Cajazeira, malhando no outeiro, descansando no Riachão. E se arranchava dos quartos no chão do terreiro em frente de casa, feito um vigia, nem dando bola pro cachorro Tubarão. Certa tarde mormaçada foi jogado no curral, a bem de mandado foi trancado num alçapão. Demorou muito não, tomou vulto boi preto caraúna corteleiro, até o dia da provocação: Vamos botar este boi no chão! Agora, meu boi, agora, \ Faz ato de contrição! Danou-se focinho agitado, mugido garboso nas pontas afiadas e finas, tomou opinião varando pastagens alhures explorando fuga noutras rincões. Deram parte dele na ordem de deputado, era clima de guerra de gente no mato, faros de cães, abrindo feridas por força dos laços, cordas nos ares e foi muito perseguido, conheciam seus rastros, achavam que estava perdido: Tava nada! Diz-me cá pronde foi! Quem sabe! Bateu um canto e outro, aboio do muito pelas ribeiras correntes, pelas caraíbas verdes, chãs e grotas, pelejaram demais, mais de cem no encalço, tudo pago pra pegá-lo na hora da festa, todos iam e vinha pra derrubá-lo, aos pegas pelas várzeas e segura pra ser marcado com ferro quente, boi ferrado tem dono e esse não tinha não. Pega ali e acolá, o bicho escapava correndo mato adentro. Golpes nos seus ataques teimosos, chifradas da muita, até bater cansado barbatão e ferido no barranco alto, danou-se a mugir, caiu de lá de cima com o vaqueiro atrás. Boi desaparecido, vaqueiro também, sabe-se lá aonde estão. Sumiram. E tem muita voga inté hoje o romanceiro, mesmo pra quem não é vaqueiro da fazenda de gado. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

DITOS & DESDITOS

A única coisa mais perigosa que a ignorância é a ilusão do conhecimento...

Pensamento do físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking (1942-2018). Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

 

CORRESPONDÊNCIAS - A natureza é um templo onde vivos pilares \ Deixam filtrar não raro insólitos enredos; \ O homem o cruza em meio a um bosque de segredos \ Que ali o espreitam com seus olhos familiares. \ Como ecos longos que à distância se matizam \ Numa vertiginosa e lúgubre unidade, \ Tão vasta quanto a noite e quanto a claridade, \ Os sons, as cores e os perfumes se harmonizam. \ Há aromas frescos como a carne dos infantes, \ Doces como o oboé, verdes como a campina, \ E outros, já dissolutos, ricos e triunfantes, \ Com a fluidez daquilo que jamais termina, \ Como o almíscar, o incenso e as resinas do Oriente, \ Que a glória exaltam dos sentidos e da mente. Poema extraído da obra Charles Baudelaire - Poesia e prosa (Nova Aguilar, 1995), do escritor, tradutor, crítico de arte e poeta francês, Charles Baudelaire (1821 - 1867). Estas correspondências tornaram-se pilar do que houve de inovador na criação poética que o sucedeu, quando então os jovens Verlaine e Mallarmé, ao se declararem seus discípulos em 1865, adotaram essa poética; como Lautrèamont a refez nos 'belo como'; Rimbaud a incorporou à 'Alquimia do verbo'; que foi invocada por Marinetti em seu manifesto sobre 'palavras em liberdade'; e que seria o fundamento da noção de imagem poética como aproximação de realidades distantes em Reverdy e na lírica surrealista. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

 

CONVERSA DE BOIS – [...] E começou o caso, na encruzilhada da Ibiúva, logo após a cava do Mata-Quatro, onde, com a palhada de milho e o algodoal de pompons frouxos, se truncam as derradeiras roças da Fazenda dos Caetanos e o mato de terra ruim começa dos dois lados; ali, uma irara rolava e rodopiava, acabando de tomar banho de sol e poeira – o primeiro dos quatro ou cinco que ela saracoteia cada manhã. Seriam bem dez horas, e, de repente, começou a chegar – nhein… nheinhein… renheinhein… – do caminho da esquerda, a cantiga de um carro-de-bois. O cachorrinho-do-mato, que agora lambia, uma a uma, as patinhas, entreparou. Solevou o focinho bigodudo e comprido, com os caninos de cima desbordando, e, de beiços cerrados, roncou o seu crepitar constante, ralado contra o céu-da-boca. [...] Distanciava-se a complicada caravana. Então, a irara Risoleta fez o cálculo do tempo de que dispunha. Olhou para cima, espiou para o caminho da direita, a ver se também dali não surgia alguma coisa digna de observar-se, e, depois, numa coragem, correu empós a comitiva, vai que avançando espevitada, vem que desenxabida recuando, sumindo-se nas moitas, indo até lá adiante, namorar o guieiro, mas gostando maismente de se emparelhar com o churrião; não podia, nem jeito, admitir que os grandes buracos das rodas fossem os óculos de tirar barro, de dar passagem à lama nos atoladiços: eram, isso sim, ótimas janelas, por onde uma irara espreitar. Maneira seja, pôde instruir-se de tudo, bem e bem. E, tempo mais tarde, quando Manuel Timborna a apanhou, – Manuel Timborna dormia à sombra do jatobá, e o bichinho veio bisbilhotar, de demasiado perto, acerca do bentinho azul que ele usa no pescoço, – ela só pôde recobrar a liberdade a troco da minuciosa narração. Como aquele trecho da estrada fosse largo e nivelado, todos iam descuidosos, em sóbria satisfação: Agenor Soronho chupando o cigarro de palha; o carro com petulância, arengando; a poeira dançando no ar, entre as patas dos bois, entre as rodas do carro e em volta da altura e da feiúra do Soronho; e os oito bovinos, sempre abanando as caudas para espantar a mosquitada, cabeceantes, remoendo e tresmoendo o capim comido de-manhã. Só Tiãozinho era quem ta triste. Puxando a vanguarda, fungando o fio duplo que lhe escorria das narinas, e dando a direção e tenteando os bois. E, por tudo assim sem história, caminharam um quilômetro ou mais. Começou, porém, a esquentar fora de conta. Nem uma nuvem no céu, para adoçar o sol, que era, com pouco maio, quase um sol de setembro em começo: despalpebrado, em relevo, vermelho e fumegante. Então, Brilhante – junta do contra-coice, lado direito – coçou calor, e aí teve certeza da sua própria existência. Fez descer à pança a última bola de massa verde, sempre vezes repassada, ampliou as ventas, e tugiu: “Boi… Boi… Boi…” Mas os outros não respondem: continuam a vassourar com as caudas e a projetar de um para o outro lado as mandíbulas, rilhando molares em muito bons atritos. Brabagato aproveitou a parada para se deitar. Desce o corpo, dobrando as quatro pernas, tudo muito complicado, e os joelhos como que se quebram completamente – parece que os garrões vão ao sovaco, cai a quartela na canela e bate o braço no boleto. Amontoa-se no fundo sulco da beira da estrada; e Capitão não reclama: sustenta a canga, inclinando o cogote, e descai as orelhas, enviesando olhos mornos. Mas Brabagato camba para o outro lado, depois de extrair a cauda, que, por afã e por engano, lhe ficara imprensada embaixo, e enxota as moscas passeantes pelo lombo e pelas ancas de montanha branca-e-preta. Os cavaleiros se despedem. Mas, agora, a moça do silhão joga uma espiadela e murmura, enojada, qualquer coisa a respeito da falta de escrúpulos de se acondicionarem cadáveres em cima de rapaduras. – Vamos’embora, vamos’embora… – Vam’, boi!… Tiãozinho quase não tem fala, mas Soronho brande a vara o brada seu mau-humor. Brabagato se reajoelha e acaba de aprumar-se, em dois tempos e três ferroadas. Os outros rompem adiante, com pronta pressa. As tiradeiras se retesam, de argola a argola. E os bois todos batem cascos, acertando a normal locomoção. [...] Boi urubu é boi Brilhante, que afunda cachaço e cara, angular, para o chão da frente. Preto e movente, assombra, que nem estranho enorme bicho d’água, com óleo e lustro no pêlo, esgueirando-se a custo, quase rampante. E boi Brilhante pensa falado: “Estou andando e procurando… As coisas pequenas vêm vindo, lá de trás, na cabeça minha, mas não encontro as coisas grandes, não topo com aquilo, não…” Ora caminhando de frente, ora aos recuões, Tiãozinho tem de ficar espertado, porque os bois agora deram para se agitar. Se o guia pega a pensar demais, se descuidando, logo se alerta com o bafo quente nas orelhas e a baba lhe respingando na nuca. [...] Agora é preciso cuidado e lentidão de passo, pois a estrada tora entre despenhadeiro e barranco. – Õa, boizinho, ôa! – avisou já Tiãozinho, olhando para cada um deles, assustado, quase que pedindo para passarem com modos, pelo-amor-de-deus: Buscapé, Namorado; Capitão, Brabagato. E Brilhante: … “Mas boi Rodapião foi espiando tudo, sério, e falando: – Em todo lugar onde tem árvores juntas, mato comprido, tem água. Lá, lá em-riba, quase no topo do morro, estou vendo árvores, um comprido de mato. Naquele ponto tem água! – E ficou todo imponente, e falou grosso: – Vou pastar é lá, onde tem aguada perto do capim, na grota fresca!… “Eu também olhei p’r’a ladeira, mas não precisei nem de pensar, p’ra saber que, dali de onde eu estava, tudo era lugar aonde boi não ir. Mas boi Rodapião falou como o homem: – Eu já sei que posso ir por lá, sem medo nenhum: a terra desses barrancos é dura, porque em ladeira assim parede, no tempo das águas, correu muita enxurrada, que levou a terra mole toda… Não tem perigo, o caminho é feio, mas é firme. Lá vou… “Eu não disse nada, porque o sol estava esquentando demais. E boi Rodapião foi trepando degrau no barranco: deu uma andada e ficou grande; caminhou mais, ficou maior. Depois, foi subindo, e começou a ficar pequeno, já indo por lá, bem longe de mim…” – E daí? E foi? “Escutei o barulho dele: boi Rodapião vinha lá de cima, rolando poeira feia e chão solto… Bateu aqui em baixo e berrou triste, porque não pôde se levantar mais do lugar das suas costas…” – E foi? “Ajudar eu não podia e nem ninguém… Chamei os outros, que não vinham e não estavam de se ver… Aí, olhei p’ra o céu, e enxerguei coisa voando… E então espiei p’ra baixo e vi que já tinham chegado e estavam chegando desses urubus, uns e muitos… E fui-m’embora, por não gostar de tantos bichos pretos, que ficaram rodeando aquele boi Rodapião.” – E nunca se soube se tinha água no alto do morro, então? “Contei minha história, agora vou cochilar… Sei não.” Mas, agora, está ali defronte um carro quebrado, e as juntas de bois, folgando em ordem, mais no alto, na escarpa. [...]. Trechos do conto Conversa de bois, extraído da obra Sagarana (José Olympio, 1974), do escritor, médico e diplomata João Guimarães Rosa (1908-1967), com cenários e personagens típicos do sertão de Minas Gerais, com seus morros, riachos, jagunços, vaqueiros, bois e cavalos que povoam as páginas das estórias magistralmente construídas, cuja habilidade para criar enredos e protagonistas diversos e repletos de detalhes encanta leitores até hoje e permanece influenciando gerações e gerações de escritores. A linguagem inventiva da obra é outro aspecto que distinguiria para sempre o autor no campo da literatura brasileira, ao mesmo tempo em que incorporou fragmentos essenciais da oralidade sertaneja, pescando regionalismos e recuperando antigas expressões de linguagem do sertão, ele inovou com a criação de neologismos cuidadosamente lapidados. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

 


FUNDADOR
– No livro Fundador (Labor, 1976), da escritora Nélida Piñon, destaco o trecho: [...] – Por que, em vez de mulher, não nasceu homem? disse ele algumas vezes. E cedeu ante a rainha porque Eleanora o exigira. Logo que a conheceu, pernoitando ali, numa das suas rápidas viahens. Olhou a filha e disse: - Então, na floresta encontra-se a taça de vinho raro! Eleanora pediu-lhe o nome. Outras informações, a que a filha cedia segundo a própria vontade. Sem que a sua rebeldia, aquele jeito de se perder em abismos como quem se afina com a superfície da terra, incomodasse a rainha. Talvez a tivesse encantado. E conferiu-lhe a honra que o pai teria dispensado. Se a rainha o consultasse, declinaria do convite, sua filha partir para a corte, viver entre dissolutos e formadores de uma outra época. Temia Eleanora e seu riso de pássaro alterando a filha que nem ele dominava, mas que sempre fora seu orgulho. Ele que lhe dizia boa noite recebendo em troca um longo olhar, um toque delicado em suas mãos e se viam no dia seguinte com a brevidade de um inseto [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aquiaqui e aqui.


DE UMA CENA DE PAPA HIGHIRTE, DE ODUVALDO VIANA FILHO - [...] Papa Highirte – É. Você tem bom gosto menina... Graziela –Que é isso, Papa, eu não... Papa Highirte – Tenho vinte séculos, menina, completos em março, não pense que me engana... É justo. Eu preciso de ajuda mesmo para amar você. (Senta-se. Bate nas pernas. Graziela senta-se no colo dele). Papa Highirte – Agora beijos. Graziela sorri. Encosta-se nele. Beija-o). Papa Highirte – Por que não veio ontem? Graziela – Assim... não vim... fiquei assim... Papa Highirte – Boa explicação, menina, boa explicação.... (Riem. Ficam abraçados. Muda a luz. Papa continua com Graziela no colo) [...] Papa Highirte – Tem belas coxas a Graziela... é a putinha mais bem conservada que conheço, a putinha... um seio pequeno, a putinha tem um seio pequeno de donzela... hein? Você não acha bonita a coxa de Graziela?... Hein, Mariz?..... hum.... o rapaz tem seus orgulhos... [...] Mariz - Falou do seu peito, da sua coxa, da sua anca, anca de égua de Grande Prêmio.... me contou como beija seu peito, peito de menina debutante, que ele beija seu peito até ficar roxo o bico do seio...  (Graziela ri). Graziela - ...sabe? E ele senta numa cadeira e pede pra mim andar, primeiro vestida, assim toda coberta, eu fico andando, aí ele pede pra tirar o soutien, fico só de vestido o seio balançando, acho que andei um dia a tarde toda, parecia uma exaustão, ele fica olhando, fuma, bebe pulque, sabe o que ele mais gosta que eu faça? Vou andando assim de costas, a blusa fechada, aí eu pego chego bem de longe e assim de repente viro assim com a blusa aberta, fico um instante, zapt, ai viro de novo, ai ele pede pra mim dançar como eu danço na boite... PAPA HIGHIRTE – peça teatral do autor e ator Oduvaldo Viana Filho (1936-1974), participante ativo do Teatro de Arena, fundador do Centro Popular de Cultura e do Grupo Opinião. Teve sua trajetória personificada pela luta contra o imperialismo cultural. Sua dramaturgia coloca em cena a realidade brasileira através do homem simples e trabalhador, sendo unanimemente considerada a mais profícua de sua geração, com textos como Chapetuba Futebol Clube, Papa Highirte e Rasga Coração. Papa Highirte foi escrita em 1968, relata ocaso de um ditador latino-americano, no exílio, amargando suas obsessões e seus fantasmas do passado. Por mais que ele se veja como um bom homem, sua ação ou omissão causou um injusto aglomerado de vítimas. O texto se tece e constrói em torno desse ajuste de contas fatal, quando o personagem cogita o regresso ao seu País. Esse texto, assim como Rasga Coração, foram duas obras-primas de Vianinha, ambas premiadas em concursos promovidos na época, pelo Serviço Nacional de Teatro. Veja mais aqui, aqui e aqui.

REFERÊNCIA
VIANA FILHO, Oduvaldo. O melhor teatro Oduvaldo Viana Filho. São Paulo: Global, 1984.


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