NUMA HORA DESTA CADA UM TEM QUE SE VIRAR COMO PODE - UMA: A QUANTAS ANDA
A ESTUPIDEZ DOS CAFOS? - Bem, conforme os últimos dados fornecidos
pelo Fecamepa, nos últimos anos foram
descobertos os Cafos (cabeça-de-fósforos
- ou seria acéfalos, o que dá no mesmo, ora!) que ganham dos Fabos e muito! Maior lavagem! Se estes são
macunaímas que não se reconhecem como tal, os Cafos conseguem achar que são o
que nunca foram nem serão. Valei-me! Isto é o Brasil mesmo? Ora, se. Espie
direito e logo identificará um ou outro. Millôr
já antevia: O coração tem imbecilidades
que a estupidez desconhece. Afinal, os decapitados também amam e matam, né?
Stephen Hawking fez a mensuração
profetizando: A poluição, a ganância e a
estupidez são as maiores ameaças ao planeta. E desde quando, hem? Então,
eles têm herança! Marquês de Sade já
anunciava desde antanho: Não há outro
inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes.
E não há nenhuma legítima defesa nisso, viu? Botam mesmo para torar tudo! E Bertrand Russel deu o tom da punição
geral: Um dos paradoxos dolorosos do
nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto
os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões. A
estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se
na retaguarda para ver. E em tempos de Covid-19, não mudou nadica de nada,
nessa hora que eles botam a cara, batem no peito e aparecem aos montes! Pé na
tábua que o que vem é ladeira pro inferno abismo abaixo. DUAS: E PROS ESCANTEADOS FEITO EU, COMO É QUE É, HEM? - Ah, pros
limados pela bola preta feito eu, que são apunhalados pelas costas, preteridos
na horagá, cortados antes da indicação e que pagam todos os patos assim mesmo, só
tem uma dica, a da Tamara de Lempicka:
Para aqueles que, como eu, vivem à margem
da sociedade, as regras habituais não têm qualquer valor. Tome! Durma com
essa, vá? Aprendendo e vivendo. TRÊS: E
AGORA? Agora? É arrumar os mijados e sair pra outra lavagem de pano, porque
não é bem assim como diz a Ana Pavlova:
Ninguém pode chegar ao topo armado apenas
de talento. Deus dá o talento; o trabalho transforma o talento em gênio. Eita!
Porque se for assim, Deus legou pra gente a sina dos destalentados. Vamos
aprumar a conversa! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja
mais abaixo e aqui.
DITOS
& DESDITOS: A maior parte das
pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e
não o problema da própria capacidade de amar. O amor imaturo diz: eu te amo
porque preciso de ti. O amor maduro diz: eu preciso de ti porque te amo. O amor
é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza...
é propriamente dar, e não receber. O amor é a última e real necessidade do ser
humano. A felicidade é a aceitação corajosa da vida. Pensamento do
filósofo, sociólogo e psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980). Veja
mais aqui.
UM POEMA
DE NINA ARUEIRA – Meu
barco andou buscando um navegante / Que se esquecera ao longe e, muito embora /
Venha das sombras de um país distante, / Vai demandando a luz da eterna aurora!
/ Quantas vezes chorei no barco antigo! / Eram tempos de trevas e tempestades,
/ Vagas de dor, em noites de perigo, / Chuvas de pranto, névoas de saudade... /
Mas, um dia, Jesus deu-me a ventura / De revelar o viajante amado / O grande
sonho, o anseio de ternura, / A esperança no porto desejado. / Desde então, o
outro barco, enchendo as velas, / Vem, quase rente ao meu, sem descansar! / Não
mais só!... Adeus morte, adeus procelas! / Nós dois sigamos pelo mesmo mar. Poema
da escritora, jornalista e líder sindical Nina
Arueira (Maria da Conceição Arueira - 1916-1935), que escreveu aos 15 anos
o manifesto À mocidade de minha terra
e, por isso, foi criticada e perseguida por suas ideias. Depois disso ela desenvolveu
militância em defesa dos operários e desassistidos, encaminhando-se, em
seguida, para o desenvolvimento espiritual numa senda mística. Entre as suas
obras está Novo céu e nova terra
(Scortecci, 2005), organizada por Flávio
Mussa Tavares, uma homenagem aos 70 anos do falecimento da
ativista. Dela esta pérola: O sol, por
amor, sustenta os mundos de nossa família planetária, sem esquecer-se de
oscular a pétala da rosa perdida no vale anônimo e desamparado.
MOVIMENTO DE CULTURA POPULAR
[...] precisamos
acreditar no povo e dar a cada indivíduo as condições necessárias para que ele
se transforme em sujeito crítico e participante nos vários níveis da sociedade
igualitária. Dessa forma, as pessoas se transformarão em cidadãos plenos,
exercitando uma vida democrática, de liberdade de escolha e de participação
ativa.
MOVIMENTO DE CULTURA POPULAR - A
obra Movimento de Cultura Popular: impactos
na sociedade pernambucana (Liceu, 2010), da professora e pedagoga Letícia
Rameh Barbosa, deriva da sua tese de doutoramento defendida na UFPB, está estruturado em seis partes, entre as quais abordando sobre o contexto
histórico-cultural, os conceitos essenciais para se conhecer o MCP e o seu
conhecimento, a sua influência nos vários setores da sociedade recifense, a
articulação da educação com Paulo Freire, os seus conflitos, declínios e
contribuições, representando uma contribuição fundamental no resgate da
história de um dos movimentos de cultura popular e educação popular mais
importantes ocorrido no início dos anos de 1960. Veja mais aqui, aqui &
aqui.
ACORDES & TRAÇADOS
[...] Estes acordes e traçados historiográficos
compõem, portanto, uma proposição de cruzamentos que tratam tanto do conteúdo
histórico, quanto o pensamento teorico historiográfico, numa perspectiva
conceitual em que está pressuposta a compreensão de história como relacional e
inacabada, e, consequentemente, sempre sujeita às interpretações e
reformulações. Os traçados [...] são
exercicios de leitura compostos de rastros, cores e processos diferentes entre
si, mas que convergem no objetivo de abordar a historiografia da dança como um
oficio que atua sobre diferentes práticas que compõem o que podemos chamar de
dança. São exercícios que, dentro de uma escrita academica, buscam dialogar com
a história, a partir de uma proeminência do corpo e da experiência, seja esta
da dança, do acervo, da prática pedagógica, da curadoria, da pesquisa histórica
ou das articulações entre essas áreas de conhecimento. [...].
ACORDES & TRAÇADOS –
A obra
Acordes e traçados
historiográficos: A dança no Recife (Reviva/UFPE/FUNCULTURA, 2016), organizada pelas
pesquisadoras e artistas Valéria Vicente e Roberta Ramos, articula relações
entre escrita e história, dança e memória, leitura histórica e produção de
conhecimento sobre memória da dança a partir dos seguintes eixos temáticos:
práticas de criação em dança, a construção dramatúrgica de videodanças,
processos de transformação das organizações de grupos e coletivos, o papel
pedagógico e formador dos grupos de dança, as relações entre criação e ensino,
ensino de história da dança e dimensões de gênero. Na publicação estão reunidos
artigos realizados por Alice Moreira de Melo, Flávio Pinheiro Meirelles, Ana
Valéria Ramos Vicente, Jefferson Elias de Figueiredo, Liana Gesteira Costa,
Juliana Brainer Barroso Neves, Daniela Santos da Silva, Nirvana Neves
Gotteberg, Djalma Rabelo do Amaral Filho, Roberta Ramos Marques, Elis Regina
dos Santos Costa e Tainá Verissimo do Nascimento. Veja mais aqui.
PERNAMBUCO ART&CULTURAS
MEMÓRIAS DIÁRIAS DA GUERRA DO BRASIL
A obra Memórias diárias da guerra do Brasil :
1630-1638 (FCCR, 1981), do quarto donatário da capitania pernambucana,
Duarte de Albuquerque Coelho (1591-1658), que herdou em 1603 na condição de
neto do primeiro donatário, tornando-se o primeiro e único visconde de
Pernambuco e marquês de Basto. Nesta obra ele narra a luta contra os holandeses
e publicada em Madri em 1654. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.
A obra
do historiador, advogado e jornalista Mário
Melo (1884-1959) aqui.
O cordel
da gemedeira de Benjamim Mangabeira (Benjamim José de Almeida: 1904-1975) aqui.
A poesia
do dramaturgo, advogado, professor e poeta Fenelon Barreto (1898-1961) aqui.
Os assassinos
de frevo aqui.
&
OFICINAS ABI – 2º SEMESTRE 2020