quinta-feira, março 20, 2014

ANTÍGONA & ÉDIPO REI DE SÓFOCLES



ANTÍGONA DE SÓFOCLES - Antígona é uma tragédia grega escrita pelo dramaturgo Sófocles, que viveu em Atenas por volta de 496 a 406 A.C. Esta peça foi escrita a mais de 2.500 anos, mostra a coragem de uma princesa (Antígona) que enfrenta um rei despota (Creonte). É uma obra que relata toda a tragédia ocorrida na vida de Édipo e seus descendentes, onde nem sempre as leis do estado estão certas e voltadas para o bem comum da sociedade. A peça exalta a coragem de uma princesa enfrentando um rei tirano, pois, em Antígona, logo no início, vê-se que seus dois irmãos Poliníces e Etéocles se matam reciprocamente, devido a um acordo não cumprido, acordo este que foi feito entre os dois, que combinaram entre si que quando um assumisse o trono o outro ficaria responsável pelo tesouro de Tebas. Mas o que veio a acontecer foi uma grande traição de Etéocles para com seu irmão Polinices, este revoltado com o sucedido muda-se da cidade jurando vingança. Partindo para a corte do Rei Ardastro de Corinto, lá o mesmo se casa com a filha do rei e este demonstra vontade de ajuda-lo na recuperação do trono de Tebas. Formam-se um grupo de príncipes que juntos irão tentar tomar a cidade, porém na tentativa, alguns são abatidos e outros fogem, mas os dois irmãos não conseguem sobreviver. Etéocles, em um duelo com o irmão, o mata, mas também é atingido por golpe do Polinices, desta forma encerra a linhagem masculina dos filhos de Édipo, só restando da família as duas moças, Antígona e Ismenia. Não deixando de lembrar que o pai teria amaldiçoado Polinices, que esse morreria pelo seu irmão e que ele o mataria também. (Édipo Colono). E que ele (Polinice) teria pedido às irmãs que dessem a ele um enterro justo. Com o ocorrido o poder de Tebas é assumido legitimamente por Creonte pois ele era cunhado de Édipo e tio de seus filhos. Entretanto Creonte assume o trono indignado com Polinices, que retornou à cidade com o intuito de derrubar o seu antecessor e como castigo foi determinado por Creonte que o mesmo não fosse sepultado dignamente ficando este exposto às aves de rapina e aos cães. E, enquanto ao outro irmão (Etéocles), teria um enterro com todas as honras pois este teria morrido em defesa da cidade. E quem desrespeitasse as ordens determinadas por Creonte pagaria com a vida. Em Tebas as duas irmãs tomam conhecimento do impiedoso destino. Mais tarde ficam sabendo da determinação do seu tio sobre o sepultamento dos seus irmãos. Ismenia obedecendo a lei do rei preferiu se abster e respeitá-la. Porém Antígona não satisfeita com a determinação do rei, o cobriu de terra, pois para ela as ordens do rei não eram legítimas. Creonte tomando conhecimento do fato ordena aos guardas que descubra quem desobedeceu às ordens determinadas por ele. Exigindo que o cadáver fosse exposto ao relento novamente. É quando Antígona vem-lhe prestar graça de velórios é detida e conduzida à presença do rei. Ouve cabisbaixa todo o interrogatório feito por Creonte e ao se levantar não se desculpa, ao contrário, fala ao rei que nenhuma lei real ou humana a impossibilitaria de praticar o ato cometido por ela. Indignado com Antígona, Creonte planeja uma morte dolorosa e lenta, determinando que fosse levada a sua última morada, para se juntar com o que para ele, ela venerava, os mortos. Após esse desfecho, Creonte ouve do adivinho o que poderia acontecer se concretizasse todo o seu ódio em relação a Antígona.Com receio que suas premonições se realizassem Creonte vai ao local onde mandou aprisionar Antígona, chegando à tumba encontra ao lado do corpo de Antígona seu filho. Que num ato de revolta volta-se contra seu pai e não conseguindo mata-lo, suicida-se. Não bastando à morte do filho sua esposa ao tomar conhecimento do fato também suicida. Teria Creonte evitado toda esta tragédia se tivesse recorrido ao jusnaturalismo antes de impor suas determinações positivistas. Pois é no direito natural que se encontra o verdadeiro direito, pois quando se percebe que a norma imposta por Creonte é completamente absurda e traz tamanha injustiça, o povo se revolta, como se pode observar no caso da condenação de Antígona. Deixa claro, portanto, que se o Estado coloca normas muito injustas está fadado à perda do poder, necessitando, pois, fazer normas no mínimo justas.

REFERÊNCIAS
SÓFOCLES. Antígona. Porto Alegre: L&PM, 2006.


ÉDIPO REI - Quem não tem medo de um ato menos medo terá de uma palavra. Para um homem, não há mais nobre tarefa que ajudar os outros na medida de sua força e de seus recursos. Censuras minha furiosa obstinação, enquanto não perceber a que habita em ti, e é a mim que a seguir condenas! Esse dia te fará nascer e morrer ao mesmo tempo. Rejeitar um amigo legal é na verdade privar-se de uma parte da própria vida, isto é, daquilo que mais se preza. Um caráter como o teu faz sofrer sobretudo a si mesmo, e é justo que seja assim. Mas o deus já publicou sua sentença: para o assassino, para o ímpio que sou, é a morte. Guardemo-nos de chamar um homem feliz, antes que ele tenha transposto o termo de sua vida sem ter conhecido a tristeza. Trechos extraídos da peça teatral Édipo Rei – Teatro Grego (W. M. Jackson, 1950), do dramaturgo grego Sófocles (497-405aC), que consiste na contingência inexorável do fatalismo: “nenhuma criatura humana pode fugir ao seu destino”, contando a história de um bebê tebano que foi deixado no Monte Citerão, entre Tebas e Corinto, para morrer com os pés grampeados. Por piedade, um pastor coríntio consegue levá-lo para sua cidade, onde será adotado pelo rei Pólibo. Muitos anos depois, consultando o oráculo de Delfos para esclarecer uma dúvida sobre sua origem, o jovem, de nome Édipo, é atingido por uma terrível profecia: seu destino é matar o pai e desposar a própria mãe. A fim de evitar o desastre, Édipo abandona Corinto. Em suas andanças, encontra um velho homem, com quem discute em uma encruzilhada. Encolerizado, mata o viajante e quase toda sua comitiva (um só homem escapa). Seguindo sem rumo, chega às portas de Tebas, onde a Esfinge propõe-lhe um enigma. Se errar, morrerá. A resposta de Édipo salva a sua vida e a da cidade. Como dupla recompensa, recebe de Creonte – irmão da rainha e até então regente de Tebas – o título de rei e a mão de Jocasta, viúva de Laio, o rei assassinado misteriosamente. Passam-se mais de quinze anos. Uma peste terrível assola a cidade. Após consulta ao oráculo de Delfos, Creonte diz ao rei que, para livrar a cidade do flagelo, é preciso encontrar e punir o assassino de Laio. Édipo diz aos tebanos que o criminoso, banido, será maldito para sempre. O cego Tirésias, chamado para ajudar nas investigações, diz a Édipo que o assassino está mais perto do que ele imagina. O rei se lembra então da antiga profecia que o fez sair de Corinto e teme ter fracassado na tentativa de se opor ao seu destino. Nesse ínterim, chega um mensageiro de Corinto noticiando a morte de Políbio, de quem Édipo não era filho legítimo, conforme se vem a saber. Quase ao mesmo tempo, aparece o homem que compunha a comitiva de Laio no dia em que este foi morto. Trata-se do mesmo pastor que abandonou o bebê no monte Citerão. Aquela criança está agora diante dele: é o rei de Tebas. Tudo se revela: Édipo matara seu verdadeiro pai (Laio) e desposara sua mãe (Jocasta). A rainha suicida-se e Édipo fura os próprios olhos. Cego, Édipo decide abandonar a cidade. Seguindo a sugestão de Creonte, porém, permanece por mais algum tempo em Tebas. Testemunhando a luta de seus dois filhos pelo poder, amaldiçoa-os e torna-se novamente andarilho; sua filha Antígona guia-o. Ao aproximar-se dos bosques de Colono, pressente que logo morrerá. A terra que o acolhe se torna sagrada. A peça está reunida num volume organizado por J. B. Melo e Souza.



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sexta-feira, março 14, 2014

MEU ENSINO DE LACAN & DISCO FRIENDS



MEU ENSINO, DE JACQUES LACAN - [...] o trabalho dos filósofos nos deixara supor que o pensamento é um ato transparente a si mesmo, que um pensamento que sabe pensar-se é o critério derradeiro, a essência de todo pensamento. Tudo que julgamos dever nos purificar, nos depurar, para isolar o processo do pensamento, isto é, nossas paixões, nossos desejos, nossas angústias, até mesmo nossas cólicas, nossos medos, nossas loucuras, tudo isso parecia ser testemunha exclusiva em nós da intrusão do que Descartes chama de corpo, pois, na ponta dessa depuração do pensamento, há o seguinte, nunca podemos perceber por nenhuma ponta que o pensamento seja divisível. Tudo viria do distúrbio introduzido por paixões no funcionamento dos órgãos. Este é o ponto aonde chegamos ao termo de uma tradição filosófica. Muito ao contrário, Freud, ao nos fazer retroceder, nos diz que é no nível de nossas relações com o pensamento que convém buscar o móbil de toda uma parte, singularmente expandida, parece, em nosso contexto de civilização, de governar pela prevalência, pela expansão do pensamento de certa forma encarnada nos braintrusts, como se diz. O pensamento é desde sempre encarnado, e isso também é perceptível para nós, no que nos parece o mais caduco, o mais dejeto, o mais inassimilável, no nível de certas falhas, que, aparentemente, parecem dever à função do déficit. Em outros termos, isso pensa em um nível em que isso não se entende absolutamente como pensamento. [...] Qualquer um que se dê ao trabalho de tentar chegar ao nível que essa mensagem alcança certamente despertará o interesse - a prova está dada, nem que seja pela coletânea de escórias que são meus próprios Escritos -, despertará singularmente o interesse das pessoas mais diversas, mais dispersas, mais estranhamente situadas, e, para resumir, de qualquer um. [...] O esforço do meu ensino até aqui não consiste em valorizar Freud no nível da grande imprensa. Não haveria motivo para isso, e na verdade não vejo por que eu próprio me teria imposto essa preocupação e esse esforço caso ele não se dirigisse aos psicanalistas. O que lhes forneço é isto, em sua formulação mais vasta. Preciso efetivamente considerar que o pensamento existe no nível mais radical e já condiciona pelo menos uma parte imensa do que conhecemos como animal humano. O que é o pensamento? A resposta não jaz no nível em que se considera que sua essência é ser transparente a si mesmo e se saber pensado. Está no nível do fato de que todo ser humano ao nascer banha-se em alguma coisa que chamamos de pensamento' mas da qual um exame mais profundo demonstra com evidência, e isto desde os primeiros trabalhos de Freud, que é completamente impossível apreender aquilo de que se trata a não ser se apoiando sobre seu material, constituído pela linguagem em todo seu mistério. [...] O psicanalista deve ser capaz, no nível de sua prática, de se presentificar a todo instante como aquele que sabe qual é sua dependência própria de um certo número de coisas que, a princípio, ele deve observar claramente em sua experiência inaugural, por exemplo sua dependência em relação a determinada fantasia. Isto, a princípio, está perfeitamente ao seu alcance. Ele não deve considerar que sabe, sob o pretexto de que é a título do que chamei de sujeito suposto saber que se vai descobri-lo. Ele não é consultado sobre o que está à margem de um saber qualquer, seja aquele do sujeito ou o saber comum [...] Por que ele não quer saber - a não ser porque isto é alguma coisa que o põe em questão como sujeito do saber? Isso vale no nível da criatura mais simples, e, digamos, menos informada. Que o psicanalista não julgue poder introduzir-se em uma questão dessas ao simplesmente aceitar o que lhe foi deferido como papel na forma do sujeito suposto saber. Ele sabe muito bem que não sabe, e que tudo que poderá forjar como saber próprio arrisca-se a se constituir como se ele fizesse uma defesa contra sua própria verdade. Tudo o que ele construirá como psicologia do obsessivo, tudo o que ele encarnará em tal tendência dita primitiva, não impedirá que, à medida que a relação chamada transferência for levada mais longe, ele seja questionado sobre o modo fundamental que é o da neurose, enquanto este comporta o jogo escorregadio da demanda e do desejo. [...] Como é ridícula a voracidade com que alguns que escutam o que ensino há tantos anos já se precipitam sobre minhas formulações para delas fazer artiguetes, ninguém pensa em outra coisa a não ser nisso, em se enfeitar com minhas plumas, e tudo isso para se atribuir o mérito de ter feito um artigo que se sustenta de pé. Nada é mais contrário ao que se trataria de obter deles, ou seja, que conquistassem a justa situação de desejosa de "desmuniciamento" eu diria, que é a do analista enquanto um homem entre outros, que deve saber 1ue não é nem saber nem consciência, mas dependente tanto do desejo do Outro quanto de sua fala. Enquanto não houver analista que me tenha escutado o suficiente para chegar a esse ponto, tampouco haverá o que isso logo engendraria, a saber, esses passos essenciais que ainda esperamos na análise, e que, redobrando os passos de Freud, fariam-na avançar novamente. MEU ENSINO – A obra Meu ensino, de Jacques Lacan, traz na primeira parte Lugar, origem e fim do meu ensino temas abordados como no meio não é a origem: é meu lugar, psicanálise e sexualidade, automatismo mental, Heidegger: o homem habita a linguagem, Freud e a psicopatologia da vida cotidiana, as leis da superestrutura de Saussure, é porque há linguagem que há verdade, Piaget e Vigotski, a função do sujeito na linguagem, a lógica do desejo, o neurótico e o religioso, o complexo de castração e a teoria da psicanálise didática. Na segunda parte, Meu ensino, sua natureza e seu fim, aborda a respeito dos Escritos, a evacuação da merda, Aldous Huxley e Adônis e o analfabeto, o sistema de esgoto e a cultura, o estruturalismo, a experiência psicanalítica, Aristóteles e os sofistas, a lógica e o sujeito. Na terceira parte, Então, vocês terão escutado Lacan, trata sobre Descartes, Freud, Psicanálise, o pensamento e a descoberta do inconsciente. Veja mais aqui.

REFERÊNCIA
LACAN, Jacques. Meu ensino. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.


PROGRAMA DISCO FRIENDS


As redes sociais tornaram-se algo de grande importância na vida das pessoas. Sem sair de casa, pessoas conhecem pessoas, amigos se reencontram, parentes distantes retomam os laços. Coisa boa esse avanço tecnológico, é uma pena que tantos fazem uso inadequado dessa importante ferramenta de informação e comunicação. Na verdade, além dos múltiplos caminhos que nos abrem as redes, nós a utilizamos para divulgar o nosso trabalho e outros que são dignos de destaque.

Conhecemos Daniel Santanna e José Ayres,  por meio do amigo Ricardo Loureiro, do fantástico programa Estrada 55, todos integrantes da Webradio Radioatividade 860. Estreitamos a amizade e passamos a curtir as programações da referida webradio. Um trabalho de todos por lá da gente aplaudir de pé.

Daniel Santanna e José Ayres comandam os programas Love Memories e Disco Friends. Este último completou dia 7 de março, cinco anos no ar e a festança anda animada. E para registrar o evento, estará acontecendo no Casarão Ameno Resedá, no Rio de Janeiro, dia 15 próximo, o Sorvete Dançante, que é uma festa tradicional da cidade e, desta vez, com as comemorações dos 5 anos do programa Disco Friends. O programa é considerado o melhor programa de Disco e Dance Music dos anos 70, 80 e 90 da internet. E quem nos conta a história do programa, é o próprio José Ayres:

Pessoal, exatamente há 5 anos atrás, mais precisamente no sábado dia 07 de março de 2009, estava indo ao ar o primeiro Programa Disco Friends pela web-rádio ARWTV!!! Tudo começou como uma brincadeira de amigos que gostam da boa música dançante das décadas de 70 e 80, e que se juntaram para prestar uma homenagem quando do aniversário de 1 ano do programa de rádio Paradiso Disco Club dos amigos DjAndré Werneck e Marcelo Maia, programa este que não existe mais. Aliando a possibilidade de colocar um programa no mesmo estilo em uma rádio web que começava a "engatinhar", que na ocasião era composta por uma ótima equipe de queridos amigos Mario Azevedo, Daniel Sant Anna, Waldyr Tavares, Eliomar Aroucha, Vitor Loureiro Durão e Rosângela Imenes, os quais tive o prazer de me aliar, com o máximo respeito e humildade, tivemos a ideia de formar o "nosso programa". E assim, mesmo após algumas mudanças na direção e na estrutura da ARWTV, conseguimos nos manter no ar durante este tempo e tendo o privilégio de fazer grandes e queridos amigos ao longo do tempo, expandindo a cada ano as nossas transmissões com parcerias de outras web rádios, e até mesmo em rádios FM, como é o caso da Rádio Everson Paladini em 95.1 FM de Santa Catarina. A parceria do DJ's Daniel Sant'Anna e José Ayres na produção, criação, mixagens e apresentação do programa continua da mesma maneira em que foi idealizada, trazendo um programa diferente, com muita informação, descontração, alegria, homenagens, bate papo e, claro, muita música boa. A presença e participação de cada um dos nossos ouvintes, parceiros e amigos sempre foi e será a principal razão que nos faz dar continuidade ao programa nos moldes em que ele é hoje. Por isso venho aqui para agradecer a cada um de vocês, ouvintes, parceiros, parentes, amigos, colegas, e principalmente a Deus, pela oportunidade de ter passado esses 5 anos fazendo o que gostamos e acima de tudo ao lado de pessoas especiais como vocês. Obrigado família Disco Friends!!! PARABÉNS PROGRAMA DISCO FRIENDS!!!

Aos amigos Djs, os nossos cumprimentos pelo trabalho e sucesso do programa e vamos juntos sempre. Nosso abraço!



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quinta-feira, março 13, 2014

A BALSA DA MEDUSA



A BALSA DA MEDUSA - Um acontecimento trágico na história da humanidade foi registrado no ano de 1816, mais precisamente na manhã do dia 2 julho, quando a fragata Medusa, a mais moderna e mais rápida embarcação de então, comandada por Hugues Chaumareys, um protegido do rei francês Luis XVIII, naufragou na costa oeste da África, nas proximidades do Marrocos. O naufrágio tornou-se um escândalo político, principalmente porque o navio pertencia à chancela governamental com o objetivo de transportar colonos franceses para o Senegal. Atribuem as causas de tal naufrágio à superlotação e à imperícia do comandante. É que a navegação contava com aproximadamente 400 passageiros a bordo, quando cabiam, na verdade, bem menos que isso. E como não havia botes salva-vidas suficiente para todos, os destroços serviram de embarcação, transportando cerca dos 149 sobreviventes que singraram precariamente à mercê da sorte. Com o naufrágio, vários sobreviventes começaram a se digladiar motivados pela fome e pela sede. Na primeira noite, 20 deles caíram e se afogaram nas águas do oceano. No segundo dia, 65 deles foram abatidos a tiros por oficiais por se encontrarem ensandecidos. Era preciso ordem naquele momento crucial. A liderança entre os náufragos foi assumida pelo médico francês Jean-Baptiste Henry Savigny que passou a administrar os sobreviventes, ministrando água do mar com urina para combater a desidratação. Os que não resistiram, tiveram seus corpos dissecados e suas carnes dependuradas para secagem ao sol e, posteriormente, serem consumidos para suprir a carência alimentar. Mais 13 dias depois, restaram apenas os 15 sobreviventes que, à deriva, foram salvos por um pequeno navio mercante, o Argus.
O evento trágico inspirou o pintor e litógrafo do Romantismo francês Théodore Gericault (1791-1824) a criar a obra à óleo sobre tela, a sua obra-prima: “A balsa da Medusa” (em francês, La Radeau de La Méduse), hoje exposta no Museu do Louvre, em Paris. Esta obra nasceu depois da pesquisa e investigação realizada pelo próprio artista plástico, entrevistando sobreviventes que foram submetidos às mais lastimáveis situações, como a fome, a sede, o canibalismo e a loucura. Também incluiu nos seus estudos corpos e destroços que foram pesquisados minuciosamente pelo artista. Nessa tela romântica, o desespero e a esperança estão expostas, atitude característica dos que se rebelavam contra o predomínio do período racionalista neoclássico, instaurando o Romantismo como movimento proeminente e estético que surgiria na Europa e alcançaria todo Ocidente. A obra marca o inicio da Era da Sensibilidade onde a classe artística recheava sua obra carregada de intuição e emoção, perseguindo paixões e uma vida intensa de ideais.
Na luta pela sobrevivência, várias adversidades são enfrentadas. Nos momentos mais deprimentes, as atitudes humanas surpreendem pela possibilidade da barbárie, onde a selvageria se sobrepõe à racionalidade humana. São nos momentos cruciais da vida que as atitudes e comportamentos mais imprevisíveis vêm à tona. Uma dramática experiência na vida leva a condução humana ao extremo de desespero, desilusão e pânico. Por resultado, surgem os desânimos, traumas, desesperança e sofrimento, quando não se deixam abater pela desmotivação. Diante das dificuldades da vida, muitos se dão por vencido e se deixam levar à mercê da negatividade dos caminhos tortuosos da tristeza, angústia e sofreguidão. Não vêem saídas e por isso sucumbem ou praticam os mais absurdos atos. No entanto, a lição que fica desses acontecimentos é que os momentos difíceis da vida são ensinamentos inestimáveis. E estes servem para a resiliência, a motivação da superação. Por isso a resiliência está tão em voga, porque é preciso que cada um enfrente garbosamente seus desafios, independente da vitória ou da derrota dos objetivos, superando todas as adversidades com altiva determinação. Afinal, a vida prossegue para os que insistem, resistem e perseveram.


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REBECA BOLAÑOS, NICOLA GRIFFITH, SUSAN GREENFIELD & VIOLA DO NORDESTE

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