E O DORO: BOM DILMA, GENTE! – Na última semana ouvi tudo: maior barraco
geral. Esta semana, não deu menos: só baixaria. Parece mais que tem gente feito
o que o Doro diz: - “Quando pensa, peida.
Quando fala, caga!”. Até ouvi o desaforo de que Pernambuco traiu a memória
de Eduardo Campos. E foi o Doro quem enredou: - “Tumém, esse tarzinho de Aercio da Capitinga foi gruvernadô, senadô,
deputadô e tudo o mais lá de dor nas Minas e nem lá ganhô! A Marina, coitada,
pra mim si interrô-se de veizi, avalie! A genti dexa o
PSDêBê-que-foi-pra-pqp-cum-Fegacê pra SumPaulo e pro Sú! Afora isso, nem aqui
nem na China!”. Tá dito.
PSICOLOGIA DA ARTE – Um livro mais que recomendável para quem
milita na arte é Psicologia da arte,
de Lev Semenovitch Vygotsky (Martins Fontes, 1999) que aborda o problema
psicológico da arte, estética e teoria marxista da arte, psicologia social e
individual da arte, psicologia subjetiva e objetiva da arte, método
objetivo-analítico e sua aplicação, a arte como conhecimento, a arte como
conhecimento, psicologia da forma, dependência em face da psicologia
associativa e sensualista, a arte como procedimento, psicologia do enredo e da
personagem, psicologia do formalismo, arte e psicanálise, a psicanálise da
arte, análise da reação estética, análise da fábula, a novela, a tragédia,
Lessing e Potiebnya, a fabula em poesia e prosa, alegoria, as fábulas de
Krilov, a tragédia de Hamlet, a arte como catarse, a teoria das emoções e da
fantasia, a lei do menor esforço, a teoria do tom emocional e da empatia, a lei
da dupla expressão das emoções, psicologia do verso, heróis e personagens, o
drama, o teatro, a pintura, a escultura, a arquitetura, arte e vida, teoria do
contágio, sentido social da arte, arte e pedagogia, arte do futuro, entre
outros importantes assuntos. Veja mais aqui.
A ARTE DE ENVELHECER – Uma valiosa lição essa de Marco Túlio
Cícero: “Assim como estimo um adolescente
no qual se encontra algo de um velho, assim aprecio um ancião no qual se
encontra alguma coisa de um adolescente; aquele que seguir esta regra, poderá
ser velho de corpo, não o será jamais da alma”.
FAZENDO SEU ERRADO DAR CERTO – Uma leitura recomendável é a do livro Fazendo seu errado dar certo: um método
simples para transformar problemas em soluções, de Dawna Markova (Summus,
2000), trata da cura como libertação, o eu limitado, momento decisivo, coração
aberto, pensando para mudar, a mente mutável, aprendendo com as feridas,
compaixão, tecendo um futuro possível, explorando padrões de prevenção, conexão
com a comunidade, assumindo e encenando compromissos, integração por meio de
símbolos e cerimônias, entre outros diversos assuntos.
OS IDEAIS E AS AMBIÇÕES – Já dizia Heniz Kohut: “O homem é conduzido por seus ideais e
empurrado por suas ambições”.
DO PLAYBACK THEATRE AO TEATRO DE CRIAÇÃO – Uma
dica de leitura é o livro Do playback
theatre ao teatro de criação, de Albor Vives Reñones (Ágora, 2000), aborda
temas como o diretor, aquecimento de atores e plateia, direção de cenas ou
representando a história, atores e músicos, narração, musicalização, participar
da representação, ensaios, multiplicações, ressonância, raízes e rizomas,
trocas de experiências, reforçar a integração e a coesão do grupo, repertório
de técnicas de impacto, música e teatro, arte dramática, composição,
psicodrama, entre outros importantes assuntos.
O FUTURO DE UMA
ILUSÃO, DE SIGMUNDO FREUD - [...] A civilização humana, expressão pela qual quero
significar tudo aquilo em que a vida humana se elevou acima de sua condição
animal e difere da vida dos animais - e desprezo ter que distinguir entre
cultura e civilização -, apresenta, como sabemos, dois aspectos ao observador.
Por um lado, inclui todo o conhecimento e capacidade que o homem adquiriu com o
fim de controlar as forças da natureza e extrair a riqueza desta para a
satisfação das necessidades humanas; por outro, inclui todos os regulamentos
necessários para ajustar as relações dos homens uns com os outros e,
especialmente, a distribuição da riqueza disponível. As duas tendências da
civilização não são independentes uma da outra; em primeiro lugar, porque as
relações mútuas dos homens são profundamente influenciadas pela quantidade de
satisfação instintual que a riqueza existente torna possível; em segundo,
porque, individualmente, um homem pode, ele próprio, vir a funcionar como
riqueza em relação a outro homem, na medida em que a outra pessoa faz uso de
sua capacidade de trabalho ou o escolha como objeto sexual; em terceiro,
ademais, porque todo indivíduo é virtualmente inimigo da civilização, embora se
suponha que esta constitui um objeto de interesse humano universal. É digno de
nota que, por pouco que os homens sejam capazes de existir isoladamente,
sintam, não obstante, como um pesado fardo os sacrifícios que a civilização
deles espera, a fim de tornar possível a vida comunitária. A civilização,
portanto, tem de ser defendida contra o indivíduo, e seus regulamentos,
instituições e ordens dirigem-se a essa tarefa. Visam não apenas a efetuar uma
certa distribuição da riqueza, mas também a manter essa distribuição; na
verdade, têm de proteger contra os impulsos hostis dos homens tudo o que
contribui para a conquista da natureza e a produção de riqueza. As criações
humanas são facilmente destruídas, e a ciência e a tecnologia, que as
construíram, também podem ser utilizadas para sua aniquilação. Fica-se assim
com a impressão de que a civilização é algo que foi imposto a uma maioria
resistente por uma minoria que compreendeu como obter a posse dos meios de
poder e coerção. [...]
Assim, a religião seria a neurose
obsessiva universal da humanidade; tal como a neurose obsessiva das crianças,
ela surgiu do complexo de Édipo, do relacionamento com o pai. A ser correta
essa conceituação, o afastamento da religião está fadado a ocorrer com a fatal
inevitabilidade de um processo de crescimento, e nos encontramos exatamente
nessa junção, no meio dessa fase de desenvolvimento. Nosso comportamento,
portanto, deveria modelar-se no de um professor sensato que não se opõe a um
novo desenvolvimento iminente, mas que procura facilitar-lhe o caminho e
mitigar a violência de sua irrupção. Decerto nossa analogia não esgota a
natureza essencial da religião. Se, por um lado, a religião traz consigo
restrições obsessivas, exatamente como, num indivíduo, faz a neurose obsessiva,
por outro, ela abrange um sistema de ilusões plenas de desejo juntamente com um
repúdio da realidade, tal como não encontramos, em forma isolada, em parte
alguma senão na amência, num estado de confusão alucinatória beatífica. Mas
tudo isso não passa de analogias, com a ajuda das quais nos esforçamos por
compreender um fenômeno social; a patologia do indivíduo não nos provê de um
correspondente plenamente válido. [...] É possível que a educação libertada do ônus das doutrinas
religiosas não cause grande mudança na natureza psicológica do homem. [...] Acreditamos ser possível ao trabalho científico conseguir um certo conhecimento
da realidade do mundo, conhecimento através do qual podemos aumentar nosso
poder e de acordo com o qual podemos organizar nossa vida. Se essa crença for
uma ilusão, então nos encontraremos na mesma posição que você. Mas a ciência,
através de seus numerosos e importantes sucessos, já nos deu provas de não ser
uma ilusão. Ela conta com muitos inimigos manifestos, e muitos outros secretos,
entre aqueles que não podem perdoá-la por ter enfraquecido a fé religiosa e por
ameaçar derrubá-la. É censurada pela pequenez do que nos ensinou e pelo campo
incomparavelmente maior que deixou na obscuridade. Nisso, porém, as pessoas se
esquecem de quão jovem ela é, quão difíceis foram seus primórdios e quão
infinitesimalmente pequeno foi o período de tempo que decorreu desde que o
intelecto humano ficou suficientemente forte para as tarefas que ela
estabelece. Não nos achamos todos nós em falta, ao basear nossos julgamentos em
períodos de tempo que são curtos demais? Deveríamos tomar os geólogos como
modelo. As pessoas queixam-se da infidedignidade da ciência, do modo como ela
anuncia como lei hoje o que a geração seguinte identifica como erro e substitui
por uma nova lei cuja validade aceita não perdura por mais tempo. Mas isso é
injusto e, em parte, inverídico. As transformações da opinião científica são
desenvolvimentos, progressos, e não revoluções. Uma lei que a princípio foi
tida por universalmente válida, mostra ser um caso especial de uma uniformidade
mais abrangente ou é limitada por outra lei, só descoberta mais tarde; uma
aproximação grosseira à verdade é substituída por outra mais cuidadosamente
adaptada, a qual, por sua vez, fica à espera de novos aperfeiçoamentos. Existem
diversos campos em que ainda não superamos uma fase de pesquisa na qual fazemos
experiências com hipóteses que em breve têm de ser rejeitadas como inadequadas;
em outros campos, porém, já possuímos um cerne de conhecimento seguro e quase
inalterável. Finalmente, tentou-se desacreditar o esforço científico de maneira
radical, com o fundamento de que, achando-se ele ligado às condições de sua
própria organização, não poderia produzir nada mais senão resultados
subjetivos, ao passo que a natureza real das coisas a nós externas permanece
inacessível. Mas isso significa desprezar diversos fatores de importância
decisiva para a compreensão do trabalho científico. Em primeiro lugar, nossa
organização - isto é, nosso aparelho psíquico - desenvolveu-se precisamente no
esforço de explorar o mundo externo, e, portanto, teria de ter concebido em sua
estrutura um certo grau de utilitarismo; em segundo lugar, ela própria é parte
constituinte do mundo que nos dispusemos a investigar e admite prontamente tal
investigação; em terceiro, a tarefa da ciência ficará plenamente abrangida se a
limitarmos a demonstrar como o mundo nos deve aparecer em consequência do
caráter específico de nossa organização; em quarto, as descobertas supremas da
ciência, precisamente por causa do modo pelo qual foram alcançadas, são
determinadas não apenas por nossa organização, mas pelas coisas que
influenciaram essa organização; finalmente, o problema da natureza do mundo sem
levar em consideração nosso aparelho psíquico perceptivo não passa de uma
abstração vazia, despida de interesse prático. Não, nossa ciência não é uma
ilusão. Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar,
podemos conseguir em outro lugar. O FUTURO DE UMA ILUSÃO – A obra O futuro
de uma ilusão, de Sigmund Freud, trata sobre a civilização humana,
instinto, frustração, renúncias instintuais, privação, opressão, hostilidades,
os ideais, a cultura, a satisfação narcísica e o ideal cultural, a arte e as
satisfações substitutivas, educação, a humanização da natureza, o desamparo
humano, o destino, os vales da civilização as ideias religiosas, o totemismo, a
significação psicologia dos ideais religiosos, os ensinamentos da religião, as
ilusões derivam do desejo humano, as doutrinas religiosas, o espírito
científico, as leias e as convenções humanas, o pai primevo, entre outros
assuntos. No mesmo volume encontram-se ainda O mal-estar da civilização,
fetichismo, o humor, uma experiência religiosa, Dostoievski e o parricídio,
alguns sonhos de Descartes, o prêmio Goethe, relação dos trabalhos de Freud que
tratam da arte, literatura e teoria da estética, tipos libidinais, sexualidade
humana e breves escritos. REFERÊNCI: FREUD, Sigmund. O futuro de uma ilusão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. Veja mais aqui.
O SEMINÁRIO – O EU
NA TEORIA DE FREUD E NA TÉCNICA DA PSICANÁLISE, DE JACQUES LACAN - O livro O seminário o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise, de
Jacques Lacan, trata inicialmente acerca da psicologia e metapsicologia, a
verdade e saber, o cogito dos dentistas, a crise de 1920, a natureza do eu,
origem da linguagem, Sócrates, a literatura, Descartes, a cacofonia teórica,
além do princípio do prazer. Em seguida trata do saber, verdade, opinião, a
psicanálise e seus conceitos, forma e símbolo, Péricles psicanalista, instinto
e o simbólico. Logo após trata de além do principio do prazer, a repetição, o
universo simbólico, diálogos sobre Lévi-Strauss, a vida e a máquina, Deus, a
natureza e o símbolo, o imaginário material, o dualismo freudiano, uma
indefinição materialista do fenômeno da consciência, a vivência e o destino, o
núcleo do ser, o eu é um objeto, fascinação, rivalidade, reconhecimento, as
resistências, a família, homeostase e insistência, idolatria, autocontagem do
sujeito, heterotipia da consciência, análise do não eu é análise do
inconsciente ao avesso, Freud, Hegel, a máquina, o instinto de morte,
racionalismo de Freud, alienação do sonho, a psicanálise não é um humanismo,
Freud e a energia, o circuito, Maurice Merleau-Ponty e a compreensão,
conservação, entropia, informação, princípio do prazer e princípio da realidade,
a aprendizagem do Griboville, reminescencia e repetição, Kierkgaard, introdução
ao Entwurf, sobre o nível das reações psicossomáticas, o real é sem fissura, a
redescoberta do objeto, jogo de escrituração, loucura não é sonho, quatro
esquemas, oposição e mediação, o processo primário, a entificação da
percepção-consciência, da Entwurf à Traumdeutung, a entropia ao pé da letra, os
paradoxos de ômega, tudo está sempre aí, sonho e sintoma, a conversa com
Fleiss, a censura não é resistêcia, a mensagem como discurso interrompido e que
insiste, o rei da Inglaterra é um babaca, Freud e Fechner, os embaraços da
regressão, paradoxos dos esquemas freudianos, percepção e alucinação, função do
ego, o sonho da injeção de Irma, o imaginário, o real e o simbólico, par ou
impar, para além da intersubjetividade, um quod derradeiro, a máquina que joga,
memória e rememoração, introdução à carta roubada, perguntas àquele que ensina,
o discurso comum, a realização de desejo, o desejo de dormir, o verbo e as
tripas, a questão do realismo, o desejo, a vida e a morte, a libido, desejo
sexual, instinto, resistência da análise, o para além de Édipo, a vida só pensa
em morrer, introdução do grande outro, a paranoia pós-analítica, o esquema em
Z, para além do muro da linguagem, para se formam os analistas, a análise
objetivada, critica a Fairbain, a fala na análise, economia imaginária e
registro simbólico, o universo irracional, sósia, o marido e a mulher, a mulher
objeto de troca, o eu que boto pra fora, desdobramento obsessivo, o apólogo do
marciano, o apólogo dos três prisioneiros, psicanálise e cibernética ou da
natureza da linguagem, a.m.a.s, verbum a dabar, a máquina e a intuição, esquema
do tratamento, o libidinal e o simbólico. REFERÊNCIA: LACAN, Jacques. O
seminário: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Rio de Janeiro:
Zahar, 1978. Veja mais aqui.

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