domingo, março 10, 2013

ANA MARTINS MARQUES, BOLAÑO, MÉSZARÓS, STOCKHAUSEN, MONTERROSO, WILCOCK, BARDOT & PEDERNEIRAS


BRIGITTE SEMPRE OU NUNCA MAIS! – Desde que nasceu já era foco nos closes da paternidade burquesa - o pai cinéfilo e poeta, a mãe apreciadora de música, dança e todas as artes. Os rígidos padrões comportamentais impostos pelo pai, boas maneiras e roupas apropriadas, a vigilância da mãe seletiva a fez durante a guerra para a dança e dali pro balé: eis uma modelo adolescente para coleção infantil e capa de revista, até estrelar um filme que não vingou: "Les lauriers sont coupés. Mas estreou logo Le Trou normand, com o casamento à revelia da família. Vieram as cenas arrasadoras de biquini no Manina, la fille sans voile, o que levou seu pai à justiça para impedi-las.  Tarde demais, nada impediu de trilhar seu caminha na alma de Helena de Troia, para se tornar a rainha de Saint Tropez, a ninfeta desejada até a explosão em “E Deus criou a mulher”, tornando-se ícone parisiense do pós-guerra para instaurar a Bardotmania sob estrondoso sucesso e enormes escândalos. O fenômeno passou a ser censurado por conta da Liga da decência católica, só porque dançava descalça sensualmente sobre as mesas para delírio da marmanjada. Tornou-se a deusa sexual dos anos sessenta, a femme fatale do estrelato em Babette vai à guerra, o alvo dos paparazzi, choques, mudanças de rumo. Seguram-se A verdade, Vida privada, O desprezo, Viva Maria! – Quantas homenagens rendi em minhas mãos adolescentes ao vê-la incendiando minha concupiscência. Foi por pouco tempo e retirou-se da vida agitada: sentia-se como um animal caçado. Passou a denunciar a matança das focas, a caça às baleias, SOS Animaux, tornou-se a vegetariana de La Madrague sob a ameaça de organização terrorista e paramilitar, afora antipatias por suas posições políticas e ofensas racistas, homofóbicas, xenófobas. Foi como disse Beauvoir: Uma locomotiva da história das mulheres. Mas, como ela nunca virou à esquerda, perdi a chance – manteve-se na sua cruzada em defesa dos animais e contra a islamização da França, a polêmica pela recusa da Legião de Honra, ícone fashion hedonista e símbolo da Orla Bardot de Búzios repisada pela canção do Tom Zé, o diário vendido pelas adulações, levada pela depressão, já colapsada e suicida, vítima da própria celebridade e que ninguém suporá o que será depois. Veja mais aqui, aqui e aqui.

 

DITOS & DESDITOS - Estar em silêncio e meditando no som é algo completamente diferente e será descoberto muito em breve por muitas pessoas que sentem que o mundo visual não alcança mais sua alma. Novos métodos mudam a experiência, e novas experiências mudam o homem. Sempre que ouvimos sons, mudamos, não somos mais os mesmos, e isso é mais verdadeiro quando ouvimos sons organizados; música. E quando eles encontrarem obras de arte que mostram que o uso de novas mídias pode levar a novas experiências e a uma nova consciência, e expandir nossos sentidos, nossa percepção, nossa inteligência, nossa sensibilidade, eles se interessarão por essa música. Creio na descoberta perpétua das formas musicais, quero fazer a viagem cósmica. Sou um aventureiro. Eu gosto de invenção, eu gosto de descoberta. Pensamento do compositor alemão Karlheinz Stockhausen (1928-2007). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU: O difícil é achar o caminho da simplicidade, menos convencional.... No meu caso, é fundamental ter ouvido sensível à música e se permitir certa liberdade de movimentos... Causam-me preguiça as pessoas que se identificam como artistas, como se fossem eleitas... Pensamento do bailarino e coreógrafo Rodrigo Pederneiras.

 

ALGUÉM DISSE MAIS: Quando o rio é lento e se conta com uma boa bicicleta ou um cavalo, aí sim é possível banhar-se duas vezes (e até três, dependendo das necessidades higiênicas de cada um) no mesmo rio... Pensamento do escritor hondurenho Augusto Monterroso (1921-2003). Veja mais aqui e aqui.

 

LITERATURA NAZISTA - [...] Sua cabeça ferve de projetos: quando regressar a Buenos Aires, planeja fundar uma nova editora que traduzirá pensadores e romancistas europeus, sonha em estudar arquitetura e projetar grandes escolas que construirá nos territórios argentinos aonde a civilização ainda não chegou, deseja criar uma fundação que leve o nome de sua mãe para mocinhas de parcos recursos e inquietações artísticas. Pouco a pouco, vai tomando forma em seu espírito um novo livro. [...] Trecho sobre a vida de Edelmira Thompson de Mendiluce (Buenos Aires, 1894 — Buenos Aires, 1993), extraído da obra La Literatura Nazi en América (Biblioteca Nacional de Chile, 1996), do escritor chileno Roberto Bolaño Ávalos (1953-2003). Veja mais aqui, aqui e aqui,

 

ICONOCLASTAS – [...] Segundo Charles Carroll de Saint Louis, autor de O negro é uma besta (The Negro a Beast, 1900) e de Quem seduziu Eva? (The Tempter of Eve, 1902), o negro foi criado por Deus juntamente com os animais com um único objetivo: que Adão e os seus descendentes não se tornassem garçons, lavadores de pratos, engraxates, adeptos às latrinas e fornecedores de serviços semelhantes no Jardim do Éden. Assim como os outros mamíferos, o negro manifesta uma espécie de mente que se encontra entre a do cão e a do macaco, mas é completamente desprovido de alma. A serpente que seduziu Eva era, na realidade, a garçonete africana do primeiro par humano. Caim, forçado pelo pai e pelas circunstâncias a se casar com sua irmã, fugiu do incesto e preferiu casar-se com um desses macacos ou com alguma das criadas de pele escura. Desse matrimônio híbrido se originaram as várias raças da terra... [...]. Trecho extraído da obra La sinagoga de los iconoclastas (Anagrama, 1981), do escritor argentino Juan Rodolfo Wilcock (1919-1978), apresentando uma galeria singular de retratos sobre a vida imaginária de trinta e seis personagens, teóricos, utópicos, estudiosos, inventores, todos eles heróis abnegados do absurdo, seres que, apoiados nos sólidos fundamentos da ciência ou de alguma disciplina apresentada como rigorosa, ou, ao menos, movidos por uma intuição inescapável, levam suas consequências até o fim e se encaminham com calma e, talvez, com argumentos convincentes rumo à loucura, ou beirando a genialidade. Essas vidas monstruosas, que a história tenta em vão, por modéstia, esquecer, são resgatadas por um enciclopedista que inexoravelmente registra, Plutarco dos incongruentes, impassível como Buster Keaton, suas peculiaridades mais memoráveis.

 

LÍNGUA – 1- no princípio \ toda língua é estrangeira\ acerca-se do seu corpo como de uma cidade \ até tomá-lo\ fazê-lo chamar-se a si mesmo pelos nomes\ que lhe dá \pé perna barriga dentes \ fazer a língua chamar-se língua \ chamar-se a si mesma pelo nome dela \ língua \ acerca-se até domá-la\ para ensinar-lhe uma coreografia sua \ que ela, língua, por sua vez \ ensina ao pensamento \ cantando\ estar na língua como numa \ casa louca \ que obriga ao abrigar\ ela pensa o seu sexo\ ela pensa o seu \ coração \ abrindo-o \ ela é música\ e combate\ ela fala na sua boca\ com a boca dos mortos\ ela é a eletricidade\ dos cadáveres\ daqueles cuja boca ela encheu \ antes da terra \ ela cria raízes no seu corpo\ dela não é possível se livrar \ você é livro \ dela \ e se aprende outra\ é contra ela \ contra sua memória\ excessiva \ e em viagem\ com ela\ que te cobra e cobre \ como um mar – 2 - Ou é um dueto \ uma dança\ muito antiga\ dela você também se acerca\ toma as palavras emprestadas\ e empresta-lhes também\ sua energia\ sua coragem ou doçura\ e talvez seja mesmo possível\ descartá-la \dissolver-se num mar que não o seu \ livrar-se dela \ trocá-la por outra \ mais nova ou versátil \(meus únicos heróis \ são os tradutores) \ ou pouco importa a língua \mas o dizer as coisas \ que ao serem ditas \ extinguem-se\ mas com que fulgor\ (escrever poemas: \ não se contentar com as línguas que se sabe \ nem mesmo com as línguas que há) \ as línguas são meios \ de viagem, são meios\ de transporte as palavras:\ carrega consigo o camelo o arranha-céu\ a baleia\ não só a baleia\ todas as baleias\ não só o amor\ todo o amor. Poemas da poeta Ana Martins Marques.

 

PARA ALÉM DO CAPITAL DE MESZAROS - O “cantinho do mundo” de que Marx falou em 1858 já não é mais um cantinho: os sérios problemas da crescente saturação do sistema do capital lançaram suas sombras por toda parte. A histórica ascendência do capital está hoje consumada naquele “terreno bem mais vasto” cuja desconcertante existência Marx teve de reconhecer em sua carta de 8 de outubro de 1858 para Engels. Vivemos hoje em um mundo firmemente mantido sob as rédeas do capital, numa era de promessas não cumpridas e esperanças amargamente frustradas, que até o momento só se sustentam por uma teimosa esperança. [...] Há uma enorme discussão a respeito do grave, e hoje obviamente inadministrável, endividamento dos países latino-americanos, bem como em relação às perigosas implicações de tal dívida para o sistema financeiro mundial como um todo. Embora não se possa negar a importância desse tema, devese enfatizar que é bastante surpreendente a pouca atenção dada à necessidade de pôlo em perspectiva. Com efeito, o conjunto da dívida latinoamericana, que monta a menos de 350 bilhões de dólares (acumulados coletivamente pelos países em questão, através de um período de várias décadas), declina em total insignificância se confrontado com o endividamento dos EUA – tanto interno quanto externo –, que deve ser contado em trilhões de dólares; isto é, em magnitudes que simplesmente desafiam a imaginação. O característico, contudo, é que esse tema é na maior parte do tempo mantido fora de cena, graças à conspiração do silêncio das partes interessadas. Como se essas dívidas astronômicas pudessem ser “anotadas no interior da lareira, para que a fuligem cuidasse delas”, como diz um provérbio húngaro (referindose a pequenas dívidas, contraídas entre amigos íntimos que podem aguentar facilmente tais “calotes”). Todavia, imaginar que essa prática de administração da dívida “pelo método da lareira”, quando estão envolvidos trilhões de dólares, possa continuar indefinidamente, ultrapassa os limites de toda credulidade. Os países europeus parceiros dessas práticas – não menos que o Japão – admitem que estão presos a um sistema de aguda dependência dos mercados norteamericanos e à concomitante “liquidez” gerada pela dívida. Assim, eles se acham em posição muito precária quando se trata de delinear medidas efetivas para controlar o problema real da dívida. Na verdade, são sugados cada vez mais profundamente no sorvedouro dessas determinações contraditórias, através das quais “voluntariamente” aumentam sua própria dependência com relação à escalada da dívida norteamericana, com todos os riscos para si próprios, enquanto ajudam a promovêla e a financiála. Contudo, a partir da existência desse círculo vicioso, não se deve inferir que o sistema capitalista global possa escapar das perigosas implicações dos trilhões dos EUA que se acumulam no lado errado do balancete. De fato, os limites de tempo nos quais tais práticas podem ser mantidas não seriam difíceis de identificar [...]. PARA ALÉM DO CAPITAL – A obra Para além do capital: rumo a uma teoria da transição, do filosófo húngaro e um dos mais importantes intelectuais marxistas da atualidade István Mészarós, na tradução de Sérgio Lessa Castanheira, aborda em suas mais de mil páginas temas como a sombra da incontrolabilidade, a quebra do encanto do “capital permanente universal”, além do legado hegeliano, a primeira concepção global sobre a premissa do “fim da história”, o “capital permanente universal” de Hegel e a falsa mediação entre a individualidade personalista e a universalidade abstrata, a revolução sitiada no “elo mais fraco da corrente” e sua teorização representativa em História e consciência de classe, a perspectiva da alternativa inexplorada de Marx: do “cantinho do mundo” à consumação da “ascendência global” do capital, a ordem da reprodução sociometabólica do capital, defeitos estruturais de controle no sistema do capital, os imperativos corretivos do capital e o Estado, a dissonância entre as estruturas reprodutivas materiais do capital e sua formação de Estado, soluções para a incontrolabilidade do capital, do ponto de vista do capital, as respostas da economia política clássica, a “utilidade marginal” e a economia neoclássica, da “revolução gerencial” à postulada “convergência da tecnoestrutura”, a causalidade, tempo e formas de mediação; causalidade e tempo sob a causa sui do capital, o círculo vicioso da segunda ordem de mediações do capital, a eternização do historicamente contingente: a arrogância fatal da apologia do capital de Hayek, os limites produtivos da relação-capital, a articulação alienada da mediação da reprodução social básica e a alternativa positiva, a ativação dos limites absolutos do capital, o capital transnacional e os Estados nacionais, a eliminação das condições de reprodução sociometabólica, a liberação das mulheres: a questão da igualdade substantiva, o desemprego crônico: o significado real de “explosão populacional”, o legado histórico da crítica socialista e o desafio das mediações materiais e institucionais na esfera de influência da Revolução Russa, a tragédia de Lukács e a questão das alternativas, tempo acelerado e profecia atrasada, a busca pela “individualidade autônoma”, dos dilemas de A alma e as formas à visão ativista de História e consciência de classe, a contínua postulação de alternativas, do fechado horizonte do “espírito do mundo” de Hegel à pregação do imperativo da emancipação socialista, concepções individualistas do conhecimento e da interação social, o problema da “totalização” em História e consciência de classe, “Crise ideológica” e sua resolução voluntarista, a função do postulado metodológico de Lukács, a hipostatização da “consciência de classe atribuída”, os limites de “ser mais hegeliano” que Hegel, uma crítica da racionalidade weberiana, o paraíso perdido do “marxismo ocidental”, o “sujeito-objeto idêntico” de Lukács, a teoria e seu cenário institucional, a promessa da concretização histórica, a mudança na avaliação dos Conselhos de Trabalhadores, a categoria da mediação de Lukács, a política e moralidade: de história e consciência de classe a o presente e o futuro da democratização e de volta à ética não escrita, apelo à intervenção direta da consciência emancipatória, a “luta de guerrilha da arte e da ciência” e a ideia da liderança intelectual “de cima”, elogio da opinião pública subterrânea, a  segunda ordem de mediação do capital e a proposta da ética como mediação, a fronteira política das concepções éticas, os limites do último testamento político de Lukács, o legado histórico da crítica socialista e a ruptura radical e transição na herança marxiana, o projeto inacabado de Marx, do mundo das mercadorias à nova forma histórica, o cenário histórico da teoria de Marx, a crítica marxiana da teoria liberal, dependência do sujeito negado, a inserção social da tecnologia e a dialética do histórico/transhistórico, a teoria socialista e prática político-partidária, novos desenvolvimentos do capital e suas formações estatais, uma crise em perspectiva? -, a “astúcia da história” em marcha à ré, list der Vernunft e a “astúcia da história”, a reconstituição das perspectivas socialistas, a emergência da nova racionalidade do capital, contradições de uma era de transição, como poderia o Estado fenecer? -, os limites da ação política, os principais traços da teoria política de Marx, revolução social e o voluntarismo político, crítica da filosofia política de Hegel, o deslocamento das contradições do capital, ambiguidades temporais e mediações que faltam, a crise estrutural do sistema do capital, a produção de riqueza e a riqueza da produção, a disjunção de necessidade e produção de riqueza, o significado verdadeiro e o fetichizado da propriedade, produtividade e uso, contradição entre trabalho produtivo e não produtivo, a estrutura de comando do capital: determinação vertical do processo de trabalho, a homogeneização de todas as relações produtivas e distributivas, a maldição da interdependência: o círculo vicioso do “macrocosmo” e as células constitutivas do sistema do capital, a taxa de utilização decrescente no capitalismo, da maximização da “vida útil das mercadorias” ao triunfo da produção generalizada do desperdício, a relativização do luxo e da necessidade, tendências e contratendências do sistema do capital, os limites da extração do excedente economicamente regulada, a taxa de utilização decrescente e o significado de “tempo disponível”, a taxa de utilização decrescente e o Estado capitalista: administração da crise e autorreprodução destrutiva do capital, a linha de menor resistência do capital, o significado do complexo militar-industrial, das “grandes tempestades” a um continuum de depressão: administração da crise e autorreprodução destrutiva do capital, formas mutantes do controle do capital, o significado de capital na concepção marxiana, “Socialismo em um só país”, o fracasso da desestalinização e o colapso do “socialismo realmente existente”, a tentativa de passar da extração política à econômica do trabalho excedente: glasnost e perestroika sem o povo, atualidade histórica da ofensiva socialista, a ofensiva necessária das instituições defensivas, das crises cíclicas à crise estrutural, a pluralidade de capitais e o significado do pluralismo socialista, a necessidade de se contrapor à força extraparlamentar do capital, o sistema comunal e a lei do valor, a pretendida permanência da divisão do trabalho, a lei do valor sob diferentes sistemas sociais, mediação antagônica e comunal dos indivíduos, a natureza da troca nas relações sociais comunais, novo significado da economia de tempo: a regulamentação do processo de trabalho comunal orientada pela qualidade, a linha de menor resistência e a alternativa socialista, mito e realidade do mercado, para além do capital: o objetivo real da transformação socialista, para além da economia dirigida: o significado de contabilidade socialista, para além das ilusões da mercadização: o papel dos incentivos em um sistema genuinamente planejado, para além do impasse conflitante: da irresponsabilidade institucionalizada à democrática tomada de decisão por baixo, ensaios sobre temas relacionados como a necessidade do controle social, os condicionais contrafactuais da ideologia apologética, capitalismo e destruição ecológica, a crise de dominação, da “tolerância repressiva” à defesa liberal da repressão, “Guerra, se falham os métodos ‘normais’ de expansão”, a emergência do desemprego crônico, a intensificação da taxa de exploração, “Corretivos” do capital e controle socialista, poder político e dissidência nas sociedades pós-revolucionárias, não haverá mais poder político propriamente dito, o ideal e a “força da circunstância”, poder político na sociedade de transição, a solução de Lukács, indivíduo e classe, rompendo o domínio do capital, divisão do trabalho e Estado pós-capitalista, a base estrutural das determinações de classe, a importância da contingência histórica, as lacunas em Marx, o futuro do trabalho, a divisão do trabalho, o Estado pós-revolucionário, consciência socialista, política radical e transição para o socialismo, o significado de Para além do capital, condições históricas da ofensiva socialista, a necessidade de uma teoria da transição, a “reestruturação da economia” e suas precondições políticas, a crise atual, surpreendentes admissões, declaração da hegemonia dos Estados Unidos, falsas ilusões acerca do “declínio dos Estados Unidos como potência hegemônica”, a visão oficial da “expansão sã” e o que significam as segundas-feiras (e as quartas-feiras) negras, entre outros assuntos. Veja mais aquiaquiaqui e aqui.

REFERÊNCIA
MÉSZÁROS, István. Para além do capital : rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo, 2011.

E VA POR AR – Na carreira múltipla de Tetê Espíndola, é notável a inovação na forma e na temática, composta por discos onde a natureza se coloca como marca específica, de quem a fez vanguarda, lançada em tempos onde mal se ouviam as palavras “meio ambiente” e “ecologia”. No repertório do cd Evaporar, o 150 de sua carreira, são vários os exemplos desta tônica. “Semente de Som”, de Tetê e Chico César, uma ode aos pássaros, ancestrais musicais da humanidade; “Ópera da Natureza”, dela com Arnaldo Black, cosmologia da criação e do amor; “Amor de Graça” e “Ôm pela Paz”, em parceria com Humberto Espíndola, são manifestos poético-ecológicos; “Centro Vazio”, só de Tetê, uma pintura gritante das planícies; “Morena Amiga” e a especial “Prata no mar”, com Alzira E; “Toada da Saudade”, um baião caipira, em parceria com Jerry Espíndola; “Sertão”, a única regravação do cd, uma parceria com Arrigo Barnabé e “Evaporar”, com Marta Catunda. Este cd foi gravado ao vivo em Campo Grande-MS, em 2004, e finalizado em 2007. Os músicos são todos campo-grandenses; Antônio Porto, no baixo acústico; Adriano Magoo, nos teclados e sanfona; Wlajones Carvalho, na percussão; Sandro Moreno, na bateria e Tetê, na craviola. A produção é do seu selo LuzAzul e a distribuição da Tratore. Veja mais www.teteespindola.com.br & www.myspace.com/teteespindola Contato shows :11-3288.3292 Assessoria de imprensa Maria Inês Costa. MAIC Comunicação e Produção maic@maic.com.br 11- 3277.8763 - 9237.8666




A cantora e compositora paulista, Luciana Melo, está fazendo maior sucesso com o seu cd Nêga, lançado em 2007. Para ver as novidades visite o site dela que está belíssimo.



A cantora alagoana de natureza e cearense por afeição, Fhátima Santos, é conhecida e reverenciada nas noites fortalezenses por sua voz de timbre forte e aveludada. ela é cantora da noite desde os seus quatorze anos de idade. Autodidata que vem vem se destacando como uma grande intérprete da música popular brasileira. Participou de vários shows e grandes projetos musicais. Dividiu palco com Leny Andrade, Nana Caymmi, Guinga, Zé Luiz Mazziotti, entre outros. Produziu vários dos seus shows. Conseguiu cativar um público fiel, que assiste e admira sua maneira peculiar de interpretação em cada música que canta. Sempre procura divulgar o melhor da música brasileira, cantando compositores como: Chico Buarque, Edu Lobo, Dori Caymmi, Ivan lins, Tom Jobim, Noel Rosa, Cartola, Zé Keti, Bossa Nova e etc. Teve a sorte de ser acompanhada por grandes músicos, onde aprendeu muito do que sabe. Hoje está gravando seu primeiro cd com músicas inéditas de compositores cearenses. Confira o talento da cantor Fhátima Santos no Clube Caiubi de Compositores.



Thaís Fraga é cantora e produtora carioca que tem formação musical pelo Conservatório Brasileiro de Música, tocou piano durante muitos anos e também violão. Estudou canto com o professor José S. Pinto, na Musiarte e, atualmente, estuda com o Prof. Vitor Prochet, cantor aposentado do coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, dedicando-se à pesquisa do Jazz, do Blues e da música americana com as possibilidades rítmicas da música brasileira. Mais detalhes na http://www.thaisfraga.com/



ANA DINIZ: a cantora e compositora pernambucana Ana Diniz começou em 2006 seu trabalho solo na musica apos fazer parte de diversas bandas do Recife, fez shows pelo Brasil, recebeu o premio Geraldo Azevedo de melhor interprete alem de realizar workshops de canto e danca tradicionais de Pernambuco. Em 2007 lanca seu Cd em pleno carnaval multicultural do Recife, ao lado dos maracatus, afoxes, bois, cocos e todas as manifestacoes que fazem parte da sua vida e da sua musica, acompanhada pela alfaia, instrumento de percussão dos maracatus nacão e da rabeca,instrumento de corda e arco tocada pelos mestres de cavalo-marinho. Suas cancoes transportam o ouvinte do litoral ao sertão contando historias de lugares, pessoas e falando de amor, um amor universal. Assim que lancou o CD foi convidada para participar da coletânea "Nordeste Atomico Vol III " do produtor japones MAKOTO KUBOTA da cidade de Yokohama-Japão. Veja mais www.myspace.com/anadiniz & http://anadiniz.musicblog.com.br/




Patty Ascher - A paulistana Patty Ascher é dona de uma voz que ora remete aos timbres enérgicos das divas da música negra, ora ao tom aveludado das musas do jazz, ela chegou à semifinal do Prêmio Visa Edição Vocal, em 1999, e foi convidada para abrir shows de Shirley McLaine em Las Vegas, na década de 90. Ela é professora de literatura e foi apadrinhada pelo bossa-novista Roberto Menescal. Convidada do projeto Elas por Elas, a cantora interpretou clássicos do jazz e do samba, com participação do designer e cantor Guerreiro. Confira o talento dela, recomendo.




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