quinta-feira, março 07, 2013

LAUREN CHILD, LOUISE ACKERMANN, MORGAN LLYWELYN, LOUISA MAY ALCOTT, LITERÓTICA & SEXO NA TERCEIRA IDADE

Ah, esse olhar que me chega tímido postigo e logo reverbera escancarada porta aberta fraternal para que eu seja mais que vasilha rasa na sua íntima ceia... 

Veja o vídeo do poema aqui e aqui

 


O QUE SOU AOS OLHOS DELA – Duplo Sol, quão vivos me agiganta atraído pelo embalo de suas pálpebras repousantes a me instigar o toque em sua face cobiçada. Se não sou nada, reles vivente, ela me faz deus mais que adorado, como se ajoelhasse para veneração de sibila devotada. Roço-lhe os lábios rubros e ela beija e chupa o indicador, lambe todos como se me pedisse dolente e arrepiada que nela incorpore e não mais me afaste, nem esteja longe dali. Sua boca arde esfomeada e entreaberta para que eu tenha o hálito de sua volúpia infinda, oferecida ao meu beijo como quem timbunga insolente em suas águas caudalosas, com a promessa de sobreviver às suas funduras mais deleitosas. Ela mais se espalma irresistível para que eu me espalhe sobre seus seios fartos e aconchegantes, enquanto surpreendentemente alcança mão cheia o meu sexo aprisionado por seu carinho, para ser libertado teso aos alisados e apertos, a puxá-lo para si e esfregá-lo em sua pele sedosa totalmente domada. Pouso a outra mão em seu joelho trêmulo. Ela os escancara e ouso passeio entre suas coxas até atingir os confins de sua calcinha estufada, o que a faz mais inquieta, ajeitando-se ao meu contato para que eu possa invadir completamente sua clausura. Sinto as pétalas orvalhadas do seu sexo inchado ao toque de meus dedos atrevidos e ela quase se desfolha a ronronar reiteradamente que me espera há tanto tempo e há somente saudade pela minha presença premente, a se entregar enlaçada pro meu desfrute, enquanto apruma minha lança aguçada e indomável pelo átrio de sua reclusa e com isso invado o túnel de sua fonte inesgotável de prazer no prêmio da transgressão de todos os gozos explosivos nas festas de nossos orgasmos. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Nos foi dado: Duas mãos para segurar. Duas pernas para andar. Dois olhos para ver. Dois ouvidos para ouvir. Mas por que apenas um coração? Porque o outro foi dado a outra pessoa. Para nós encontrarmos. Pensamento da escritora britânica Lauren Child.

 

ALGUÉM FALOU: Bem longe, lá na luz do sol estão minhas mais altas aspirações. Talvez eu nunca as alcance, mas posso olhar para cima e ver sua beleza, acreditar nelas e tentar seguir para onde apontam... Pensamento da escritora estadunidense Louisa May Alcott (1832-1888). Veja mais aqui e aqui.

 

A ODISSEIA DOS IRLANDESES – [...] Ela gosta da chuva pela umidade, do inverno pelo frio, do verão pelo calor. Ela ama arco-íris tanto por desbotar quanto por seu brilho. É fácil para ela, ela abre o coração e aceita tudo. [...]. Trecho extraído da obra The Odyssey of the Irish ( St. Martins Press-3PL; 2013), da escritora estadunidense Morgan Llywelyn. Veja mais aqui e aqui.

 

DOIS POEMAS - NÃO, SUA ETERNIDADE - Não, sua eternidade de inconsciente escuro, / Do estímulo cego, do movimento forçado, / Toda a infinidade do tempo não vale nada, ó Natureza! /No minuto em que pensei. AMOR E MORTE – Olha esses casais efêmeros que passam Nos braços um do outro abraçados por um momento Todos eles, antes de misturar suas cinzas para sempre , fazem o mesmo juramento: Sempre! Uma palavra intrépida que os céus que envelhecem Com espanto ouvem pronunciar E que ousam repetir dos lábios que empalidecem e congelam. Tu que vives tão pouco porque esta promessa que te arranca do coração um ímpeto de esperança? Vão desafio que atiras ao nada na embriaguez de um momento de felicidade. Amantes, sobre vocês uma voz firme clama a todos que nascem: Ame e morra aqui. A morte é implacável e o céu insensível: você não fugirá. E bem, já que lhe acontece sem murmúrio e sem murmúrio Forte desse mesmo amor dele que você se embriaga e se perde no peito da imensa natureza , ame então, e morra. Não, não, nem tudo se diz da frágil beleza quando um encanto indomável traz o desejo sob o fogo de um beijo quando nosso pobre barro estremece de prazer. Nosso juramento consagrado vem de uma alma imortal . Esta é ela, que se comove quando o corpo estremece, ouvimos sua voz e o barulho de sua asa mesmo em nosso ardor. Repetimos então esta palavra que por inveja desfoca as estrelas mais radiantes do firmamento. Esta palavra que une os corações e se torna seu vínculo com o céu desde a vida. No êxtase de uma relação perpétua de proximidade , esses casais apaixonados se arrastam e não param nem para olhar temerosos ao seu redor. Permanecem serenos quando tudo desmorona e cai, Sua esperança é sua alegria e seu amparo divino . Não tropeçam quando contra uma sepultura Seus pés se chocam no caminho. Você mesmo, quando suas florestas arranjam seu delírio, Quando você cobre seus caminhos com flores e sombras, Natureza, você, sua mãe, você teria este sorriso Se todos morressem inteiros? Sob o leve véu da beleza mortal, encontre a alma que se procura e que nos surge, o tempo de entrelaçá-la, de exclamar: É ela! E perdê-lo imediatamente. E perdê-la para sempre! Este único pensamento transforma a imagem do amor em um espectro em nossos olhos. E que! esses votos infinitos, esse ardor sem sentido Por um ser de um dia! E tu estarias, então, a esta altura sem entranhas Grande Deus que tem do alto todo sentimento e tudo ver Que muitas despedidas desoladoras e muitos funerais não te possam comover, Que a este túmulo escuro onde nos fazes descer Tu dizes: Guarde-os, seus gritos são supérfluos. Chora-se amargamente em vão sobre suas cinzas; Você não vai mais devolvê-los! “ Mas não! Deus, chamado bom, permite que se espere; Unir para dividir, não é o seu desenho. Tudo o que foi desejado, foi neste dia, na terra Será amado em seu seio. Eternidade do homem, ilusão! quimera! Mentira de amor e orgulho humano! Ele não teve nada de ontem, esse fantasma efêmero, ele precisa de um amanhã! Por este raio de vida e por esta centelha que arde por um minuto em vossos corações atônitos , de repente esqueceis a lama materna e vossa limitada sorte. Fugirias então, ó sonhadores imprudentes Apenas para o Poder fatal que destrói ao criar? Você deixa tal esperança; cada lama é irmão Enfrentando o nada. Tu dizes à Noite que passo em seus véus: “Amo e espero ver expirar tuas tochas. “ A Noite não responde a nada, mas amanhã suas estrelas Brilharão em seus túmulos. Você acredita que o amor que o fogo duro o oprime reservou para você sua chama e seus departamentos; A flor que você quebra suspira embriagada: "Nós também queremos!" Feliz, você aspira a grande alma invisível que preenche tudo, as florestas, os campos de seu ardor; A natureza sorri, mas é insensível: o que sua felicidade faz com ela? Ela só tem um desejo, a madrasta imortal, E é dar à luz infinitamente, sempre, sem fim, ainda. Mãe ávida, tomou para si a eternidade E a morte te deixou. Toda a sua previsão é para o que vai nascer; O excedente se confunde em um esquecimento supremo. Você, você quis, pode desaparecer: seu voto foi realizado. Quando um sopro de amor cruza seus seios Sobre bolhas de felicidade que te suspendem Aos pés da Beleza quando mãos divinas te jogam de cabeça para baixo Quando, apertando neste coração que vai se apagando , outro objeto doloroso, uma forma vã aqui , parece a vocês, mortais, que vão apertar o infinito em seus braços. Esses delírios sagrados, esses desejos imensuráveis ​​Agitados em seus quadris como enxames de fogo Esses delírios, já é a humanidade futura Que se agita em seus seios. Se liquefará, este leve barro Que por um instante moveu a alegria e a dor; Os ventos irão dispersar este pó nobre que foi um coração por um tempo. Mas outros corações nascerão e retomarão a trama De suas esperanças quebradas, de seus amores extintos Perpetuando suas lágrimas, seus sonhos, sua chama Em tempos distantes. Todos os seres, formando uma corrente eterna , passam uns pelos outros na tocha do amor. Cada um rapidamente pega a tocha imortal E a devolve em seu retorno. Cega pela explosão de sua luz errante, jura, na noite em que o destino te engolfou, Sempre a amarre: em sua mão moribunda Ela já escapa. Pelo menos terás visto um relâmpago sublime Que por um momento sulcou a tua vida Caindo, poderá levar Teu vislumbre ao abismo . E quando reina no fim do céu tranquilo Um ser impiedoso que contempla o sofrimento Se seu olhar eterno contempla, impassível, o nascimento e a morte. À beira da sepultura, e sob este mesmo olhar, Que um movimento de amor seja ainda a tua despedida! Sim, mostre o quanto o homem é grande quando quer, E perdoe a Deus! Poema da poeta Louise-Victorine Ackermann (pseudônimo de Louise-Victorine Choquet – 1813-1890).

 


SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE - Nas últimas décadas vem aumentando, em todos os países, a expectativa de duração da vida, graças as melhores condições de higiene e saúde pública, avanços no combate às enfermidades e divulgação de preceitos racionais para mais saudável alimentação e melhores hábitos. Observa-se, também, que a sociedade tem, ultimamente, se apresentado notoriamente gerotofóbica. Os idosos, dantes considerados uma reserva social pela experiência de vida, viram-se menosprezados nos tempos modernos, privados que foram de seu papel social. É que a sociedade supervaloriza a juventude, que é exibida em anúncios, exaltada em filmes e mostrada nos meios de comunicação como símbolo supremo do desejável. O adjetivo jovem é aplicado à moda, à música, ao teatro, dentre outras, e dá a estas atividades uma conotação de vibrante, como sinônimo de alegre e de interessante, como se a alegria e o interesse fossem um apanágio da juventude, como se a adolescência não fosse um período carregado de insegurança e de problemas emocionais (Beauvoir, 1970; Zoprdan & Schmidt, 1993).
O termo velho atinge a conotação de uma ofensa, apesar de ser nessa faixa etária que as pessoas atingem maior maturidade, não existindo sequer preocupações com o uso de metodologia anticoncepcional, existindo uma série de fatores sociais, familiares e pessoais que perturbam o exercício da sexualidade. Além do mais, sexualidade e terceira idade são dois temas repletos de tabus e de preconceitos. A terceira idade é um período caracterizado por intensas mudanças físicas, emocionais e sociais, as quais, normalmente, afetam diferentes setores da vida, podendo levar às insatisfações diversas (Gatto, 1996; Lopes & Maia, 1994; Risman, 1996). 
Socialmente falando, considera-se a pessoa idosa o sexagenário. Para se ter uma idéia das dimensões desses preconceitos, talvez seja pertinente, no entanto, observar que não são só a família e a sociedade que exercem pressão sobre a sexualidade dos idosos, mas a própria expectativa dos indivíduos é importante, pois as pessoas se convencem que após uma certa idade não mais estarão adequadas e capacitadas para a prática da sexualidade, ocorrendo uma verdadeira autocastração (Butler el al, 1985). As limitações ocorrem por desconhecimento de que a sexualidade, embora com certas diferenças, pode ser prazerosamente exercida em qualquer idade, e que embora as características da resposta sexual se alterem, permanecem presentes durante toda a vida.
O grande preconceito com relação ao idoso, portanto, diz respeito à idéia de que ele se transformou em um ser assexuado e de que sua vida sexual se resume às lembranças do passado. Essa idéia é responsável por grande parte das recusas por tratamento para dificuldades sexuais na terceira idade, o que pode gerar desvalorização do sexo em idade avançada, pela sociedade e, até mesmo, pelos especialistas.
Outro preconceito que a sociedade impõe diz respeito à diminuição do desejo sexual no idoso e, conseqüentemente, da freqüência de relações sexuais. A atividade sexual, ao contrário, ajuda a manter os órgãos sexuais saudáveis e não há nada de errado ou de vergonhoso em manter uma freqüência alta de relações sexuais nesta idade, se for desejo do casal. O que em geral ocorre é que as necessidades vão se alterando com o passar dos anos: durante a vida adulta, várias relações sexuais podem ser necessárias para alguém se satisfazer, enquanto que, para o idoso, o mesmo grau de satisfação pode ser alcançado com menor número de relações sexuais (Wagner, 1989). Também podem ocorrer impedimentos físicos e emocionais, próprios de qualquer idade para liberação do desejo sexual, os quais merecem investigação e tratamento por especialista. Impedimentos emocionais, desencadeados por ocorrências externas comuns a esta faixa etária, também podem contribuir para o declínio da vida sexual na terceira idade, como: morte do(a) parceiro(a), aposentadoria, distanciamento dos filhos, limitações físicas e mentais, preocupações econômicas e depressão. Nessas situações, a qualidade de vida sexual tende a decair; nada que não possa ser resolvido com apoio médico e psicológico adequados.
Com relação à prática sexual, apesar das possíveis limitações físicas e/ou emocionais freqüentes neste momento da vida, o ser humano possui condições de manter atividade sexual satisfatória, salvo em casos de doenças crônicas que impeçam uma atividade física. Isto é verdade, especialmente se tiver cuidado de sua saúde em geral, em fases anteriores (Terhorst et al, 1998). 
Com relação à ejaculação, também pode ocorrer durante toda a vida. Embora com o avanço da idade haja diminuição na quantidade de esperma expelido pela ejaculação e esse jato ejaculatório seja menos intenso do que foi em idades anteriores, isto não significa diminuição de prazer.
Os homens, por exemplo, apresentam episódios mais espaçados de desejo, com ereções mais demoradas e menos firmes, que permitem, no entanto, uma cópula perfeitamente satisfatória. A região dos genitais, e a pele em torno deles, afirma-se como principal zona erógena, ocorrendo ainda uma mais rápida perda de ereção após a ejaculação (Fraiman, 1995).
As mulheres, após a menopausa, apresentam lubrificantes locais. Os orgasmos, embora mais curtos, têm a mesma intensidade daqueles experimentados pelas mulheres mais jovens.
O grande problema enfrentado pelos idosos, em especial pelas mulheres que perderam seus companheiros, é o encontro de parceiro interessante e interessado, com quem a sexualidade possa ser partilhada (Fraiman, 1994; Ribeiro, 1996). No caso das mulheres, as alterações hormonais comuns ao climatério e à menopausa são significativas, podendo gerar dificuldades sexuais. Havendo menor lubrificação vaginal, por exemplo, pode ocorrer dificuldade em atingir o orgasmo. Com tratamento médico adequado e com maior atenção às preliminares e à qualidade das carícias, a idosa não deixa de ter interesse e prazer sexual, apenas deixa de ser fértil, ou seja, não pode mais ter filhos.
Em termos de exercício da sexualidade, como em muitos outros aspectos, as pessoas da chamada terceira idade são marginalizadas, chegando até a ser o seu relacionamento sexual objeto de um humor de um duvidoso gosto, como se fosse algo de ridículo. De fato, considera-se qualquer manifestação de eroticidade entre gerontos como uma indecência, não sendo aberta a eles sequer a possibilidade de manifestar amor. Embora se reconheça racionalmente não haver qualquer motivo para que a sexualidade se extinga em determinada idade, cultural e emocionalmente não se é capaz de bem aceitar essas manifestações, em especial quando dizem respeito à pessoa que são próximas. Ninguém é capaz, por exemplo, de imaginar - sem repulsa - sua própria avó se masturbando, ou mesmo tendo sonhos eróticos, tão arraigados estão tais preconceitos. Existe, obviamente, uma diminuição fisiológica da tensão sexual, que ocorre com o avançar da idade. A resposta fisiológica à excitação sexual tende a se tornar mais lenta com o passar dos anos, tanto nos homens como nas mulheres.
A terceira idade pode ser, como na adolescência, uma fase crítica que exige nova adaptação a um corpo modificado, as capacidades diminuídas ou a uma vida insatisfeita. E, muitas vezes, reage-se às insatisfações com sintomas psicológicos que variam da irritabilidade à depressão. Mas uma atitude positiva para com a vida permitirá o exercício da atividade sexual, sem remorsos e sem medo. Nunca é demais repetir que, com o decorrer dos anos, existem algumas mudanças físicas e biológicas mas não mudam as sensações. Por que um homem mais velho pode aceitar tranqüilamente que sua visão diminua, e se surpreende quando o volume do fluido seminal se reduz, ou que o período refratário aumenta, período esse após a ejaculação, durante o qual o homem é biologicamente insensível a estímulos sexuais. Embora o homem mais idoso possa ter relações sexuais uma ou mais vezes por semanas, ele não terá possibilidade de ter orgasmo com essa mesma frequência, o que não significa que ele não possa considerar a experiência satisfatória. A mulher não deve pensar que essa impossibilidade do homem significa que ela não seja sexualmente atraente. Em grande parte, as razões para a renúncia sexual na mulher são : morte do marido, alguma incapacidade do esposo, ou quando programam para si mesmos a menopausa que implica no desaparecimento da sexualidade. Os homens são prejudicados no desempenho sexual, entre outros fatores, pelas doenças físicas e mentais, pelas preocupações de ordem profissional ou material, pelo excesso de alimento e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, pela monotonia de um ato sexual ou pelo medo do fracasso. Não há limite de idade para a sexualidade feminina e que o homem apresenta uma incapacidade para o exercício da sexualidade que pode estender-se bem além dos oitenta anos. E, em ambos os sexos, a continuidade da atividade sexual é, provavelmente, o principal meio para a prevenção de disfunção ou declínio de interesse sexual.
Concluindo, ainda precisa-se cultivar o tão falado e pouco refletido envelhecer com qualidade, que inclui cuidar desde sempre de fatores sabidamente prejudiciais à saúde geral; perceber as mudanças do organismo e da mente como algo natural e esperado; procurar ajuda do parceiro e/ou de especialista para o merecido exercício saudável e prazeroso da sexualidade na terceira idade . Enfim, pode-se concluir não haver qualquer motivo fisiológico para que se apague a sexualidade com o avançar da idade e que, respeitando-se as alterações referidas, a prática da atividade sexual pode ser tão gratificante na velhice quanto na juventude ou na idade adulta. Se não exercida, a sexualidade tende a se apagar, pois a regularidade sexual é um excelente afrodisíaco. É forçoso, porém reconhecer que, mesmo sem manifestar-se de maneira exuberante o potencial para o exercício da sexualidade existe enquanto durar a vida humana, por mais longa que ela seja. Mesmo em se considerando as naturais diferenças, os idosos sadios apresentam (ou ao menos deveriam apresentar) conservado seu potencial de resposta sexual. Veja mais aquiaqui.

BIBLIOGRAFIA
BEAUVOIR, Simone de. A velhice. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.
BUTLER, R, et al. Sexo e amor na terceira idade. São Paulo: Summus, 1985.
FRAIMAN, Ana Perwin. Coisas da idade. São Paulo: Gente, 1995.
_____. Sexo e afeto na terceira idade: aquilo que você quer saber e não teve com quem conversar. São Paulo: Gente, 1994.
GATTO, L. C. Psicossexualidade na terceira idade. In: Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 1996.
LOPES, G & MAIA, M. Sexualidade e envelhecimento: envelhe... sendo com sexo. São Paulo: Saraiva, 1994.
RIBEIRO, Alda. Sexualidade na terceira idade. In: Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 1996.
RISMAN, Arnaldo. Atividade sexual na terceira idade. In: Veras, Renato P. Terceira Idade: um envelhecimento digno para o cidadão do futuro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará : UnATI/UERJ, 1995.
TERHORST, Liliane Cristina; CASTRO, Odair Perugini de; GUERRA, Patr¡cia Jacobsen. Sexualidade feminina na terceira idade. In: Velhice, que idade é essa?: uma construção psicossocial do envelhecimento. Porto Alegre: Síntese, 1998.
WAGNER, Elvira Mello. Amor, sexo e morte no entardecer da vida. São Paulo: Caiçara, 1989. 
ZORDAN, Eliana Piccoli; SCHIMIDT, Eluisa Bordin. Aspectos psicológicos e emocionais do envelhecimento. In: Curso: fundamentos para a ação gerontológica. Erechim: [s.n.], 1993.




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