OS FILHOS DO BARRO – a obra “Os filhos do barro” do poeta e escritor mexicano, Octavio Paz, reúne as conferencias que o autor fez na Universidade de Harvard em 1972, realizando ima reflexão marcada pela dupla e antagônica tentação que fascinou alternada e simultaneamente os poetas modernos: a tentação religiosa e política, a magia ou a revolução. Aborda questões atinentes à tradição da ruptura, a revolta do futuro, os filhos do barro, analogia e ironia, tradução e metáfora, o ocaso da vanguarda, revolução/Eros/Metaironia, o outro lado do desenho, o ponto de convergência e um verdadeiro inventário da poesia moderna até os anos 70, analisando desde os clássicos Dante, Shalespeare, até Pound, Eliot, Maiakovsky, os movimento da vanguarda do século XX e a poesia anglo-americano e hispano-americana. Trata ainda acerca da panorâmica frente ao cristianismo onde apoesia moderna se apresentou como a outra religião; e frente às revoluções do século XIXC e XX, como a voz da revolução original, a dupla heterodoxia e tensão que se faz presente ao mesmo tempo no romântico Wiliam Blake, no simbolista Yeats e no vanguardista Poind, em Baudelaire e Breton, em Pessoa e em Vallejo. O poeta, escritor, diplomata e Premio Nobel de Literatura de 1990, Octavio Paz (1914-1998) é uma das personalidades mais influentes da literatura hispano-americana contemporânea. FONTE: PAZ, Octavio. Os filhos do barro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.Veja mais aqui e aqui.
PSICODRAMA & ROLE-PLAYING - O Role-Playing é uma técnica que pode ser usada para a exploração e para
a expansão do eu num universo desconhecido. O conceito fundamental desta
abordagem é o reconhecimento de que o homem é um role-player – ou seja, um
intérprete de papéis -, de que todo o individuo é caracterizado pro certo leque
de papéis que domina seu comportamento e de que toda cultura é caracterizada
por certo conjunto de papéis impostos, com grau variado de sucesso, a seus
membros. As técnicas são uma metodologia que capacita comparar cada um dos
métodos terapêuticos sob condição de controle. Role-player (em alemão
Rollenspieler), significa a interpretação de papéis e é a adoção de um papel
acabado, plenamente estabelecido, que não permite ao individuo nenhuma
variação, qualquer grau de liberdade, o que permite ao individuo um certo grau
de liberdade. Um papel é composto de duas partes: o seu denominador coletivo e
o seu diferencial individual. As primeiras experiências com as técnicas de role-playing aconteceram
durante os testes feitos com terapeutas auxiliares colocados no contexto de
situações padrão, num psicodrama experimental. Nas situações terapêuticas
pode-se concentrar primeiramente no estudo dos quatro fatores, demonstrando a
importância crucial em todos os relacionamentos paciente-terapeuta: sentimentos
um em relação ao outro, percepção um do outro, eventos motrizes, a interação
entre eles e as relações de papéis, que emergem de um para o outro numa
situação terapêutica em andamento. Como terapia de papéis objetiva melhorar as
relações entre membros de determinado grupo. Cada membro pode assumir novo
papel e esta situação influencia com frequência os resultados do próximo teste
sociometrico, modificando a posição do individuo que, de outro modo,
continuaria isolado e desajustado. Assim o role-playing torna-se treinamento e
terapia de papéis. O teste de espontaneidade é o segundo teste que satisfaz as
exigências para o role-playing, uma vez que coloca o individuo em
situação-padrão de vida que requer relações emocionais fundamentais e
definidas, chamadas de estados de espontaneidade, tais como o medo, a raiva,
entre outros. Se houver possibilidade de expansão, o próximo passo é o
role-playing. Quando um instrutor de espontaneidade reconhece que o aluno ou
paciente tem carência em certos estados, por exemplo, coragem, alegria, entre
outros, coloca-o numa situação específica em que estes estados são inadequados
ou aconselháveis. O aluno ou paciente representa esta situação, teatraliza de
improviso o estado. Se é coragem que lhe falta, ele representa coragem até que
aprenda a ser corajoso. INFÂNCIA – Em
vez de considerar a criança do ponto de vista dos organismos inferiores,
tentando interpretá-la como um pequeno animal, em termos de psicologia animal,
e em vez de tentar interpretá-lo como um pequeno neurótico ou pequeno selvagem,
pelo ângulo neurótico, é pertinente encarar sistematicamente o bebê humano
desde a plataforma dos mais elevados exemplos concretos de expressão e
realização humana – referindo-se aqui ao gênio da raça -, interpretando-o como
um gênio em potencial. Pressupõe-se aqui que, nos gênios da raça, certas
capacidades e aptidões básicas latentes, comuns a todos os homens, encontram
sua mais dramática expressão. Sua natural e continua espontaneidade e
criatividade, não só em raros momentos mas como uma expressão cotidiana,
fornece indícios para compreender a criança que não podem ser desprezados. Uma
criança de 2 a 3 anos de idade talvez não entenda quando um dos pais lhe diz
algo que não deveria fazer. Para a criança certas coisas ditas não têm sentido
e permanecem sem causar impressão. Tem-se, com isso, que se lembrar que a
criança tem sua memoria no ato e não na memória, o rápido esquecimento de
acidentes é uma condição natural, mas pode-se ensiná-la no ato. Por um acidente
da natureza, parece que o bebê humano nasce nove meses depois da concepção.
Poderia nascer muitos meses depois e o recém-nascido poderia vir ao mundo quase
preparado para cuidar de si mesmo, à semelhança de alguns recém-nascidos entre
outros vertebrados. Por conseguinte, a soma de ajuda de que necessita para
sobreviver tem de ser muito maior e mais prolongada que no caso de qualquer
outro da classe primata. A criança jamais deixa de lado suas expectativas de
tornar-se o centro e o ditador do mundo. Poderá tornar-se mais humilde à medida
que for envelhecendo e aprender que o universo tem uma teimosa estrutura
particular., que lhe é impossível de penetrar e de conquistar contando apenas
com métodos mágicos. A criança fará qualquer jogo – o jogo do método científico
ou qualquer melhoria futura do mesmo – se isto ajuda-lo circunstancialmente a
conseguir a realização de sua intensão profunda de permanecer para sempre em
contato com a existência, de ser toda-poderosa, imortal e de, pelo menos, ex
post facto, verificar no fim dos tempos as palavras do Gênese: “No começo era
Deus, criador do mundo”, invertendo o vetor da flecha do passado para o futuro,
do Deus fora de si para o homem em seu interior. Toda criança tem uma droga
miraculosa a seu dispor, prescrita para ela pela própria natureza, Megalomania
Normalis. Repita-se a dose. As crianças usam intuitivamente e quando é
empregado consciente e sistematicamente para o propósito de treinamento,
chama-se role-playing que se define como personificar outras formas de
existência por meio do jogo. É uma forma especializada de jogo. Foi a técnica
fundamental do Teatro da Espontaneidade vienense, devido ao papel predominante
que a espontaneidade e a criatividade. É um provável método por excelência para
encontrar e, se possível, solucionar aquela situação que desafia a criança. Os
pais desempenhando o papel de um cão ou de um gato, leva as crianças a entender
esses animais, conversar com eles, incorporá-los. O desempenho de um papel é a
personificação de uma forma, de uma existência estranha através da brincadeira,
é uma forma especial de brincar.Depois de finda a fase do role-playing dos pais
e de outros adultos na casa, e de haver adquirido habilidade considerável,
introduz-se outro método particularmente recompensador – a técnica da inversão
de papel. Se uma pessoa faz o papel de um médico, de um policial ou de um
vendedor, a parte do pai ou da mãe, a fim de aprender de que modo funcionar
dentro de tais papéis, tal técnica chama-se de role-playing. Mas se o pai ou
mãe trocar de papeis, o pai sendo o filho e o filho o pai, trata-se de uma
inversão de papéis. Grupos de crianças separam-se dos grupos de adultos a
partir dos 6 ou 7 anos de idade – é uma divisão social. Essa é a fase que
coincide com o inicio da fase escolar. A imaginação do homem não deixará de
lado a eterna criança que existe nele, descobrindo novos modos de preencher o
universo com seres fantásticos, mesmo que precise criá-los. A eterna criança no
homem não fugirá de sua força imaginativa. SOCIODRAMA – O sociodrama está
introduzindo uma nova abordagem dos problemas antropológicos e culturais,
métodos de ação profunda e de verificação experimental. O conceito subjacente
nesta abordagem é o reconhecimento de que o homem é um intérprete de papéis que
dominam o seu comportamento e que toda e qualquer cultura é caracterizada por
um certo conjunto de papéis que ela impõe com variável grau de êxito, aos seus
membros. O vocábulo sociodrama tem duas raízes: socius que significa sócio, o
outro individuo, e drama, que significa ação. Sociodrama é a ação em beneficio
de outro individuo, de outra pessoa. O verdadeiro sujeito do sociodrama é o
grupo. Não está limitado por um numero especial de indivíduos, pode consistir
em tantas pessoas quantos os seres humanos que vivem em qualquer lugar ou, pelo
menos, quantos pertençam à mesma cultura. A diferença entre psicodrama e
sociodrama deve ser ampliada a todo tipo de psicoterapia de grupo. Também
deveria ser feita uma diferença entre o tipo individual de psicoterapia de
grupo e o tipo coletivo de psicoterapia de grupo. O tipo individual é centrado
no individuo. Focaliza a sua atenão em cada individuo na situação, nos
indivíduos que compõem o grupo e não no grupo em geral. O tipo coletivo de
terapia de grupo está centado neste. Focaliza a situação nos denominadores
coletivos e não está interessado nas diferrenças individuais ou problemas
privados que eles apresentam. Trabalhadores sociodramáticos tem a tarefa de
organizar encontros preventivos, didáticos e de reconstrução na comunidade. O
agente de ação ingressa no grupo acompanhado por equipe de egos-auxiliares, se
necessário, com a mesma determinação, audácia ou violência de um líder nazista
ou sindical. O encontro pode transformar-se em ação tão chocante e entusiástica
quanto aquelas de natureza politica, com a diferença de que os políticos tentam
submeter as massas a seus esquemas, enquanto o sociodramatista conduzi-las ao
máximo de realização, expressão e análise de grupos. O TREINAMENTO DE PAPÉIS –
É um método utilizado pelo teatro da espontaneidade de Viena, nbo qual a
espontaneidade e a criatividade tomam uma posição importante. Também é
denominado de treinamento de papéis espontâneo-criativo que consiste em colocar
os indivíduos (atores) em diversas situações, em papéis estranhos a eles mesmos
e às suas vidas. O jogo de papéis pode ser utilizado como método para
pesquisar mundos desconhecidos ou para a expansão do eu. Veja mais aqui, aqui e
aqui.
REFERÊNCIAS
CUKIER, Rosa. Palavras de Jacob Levy Moreno: vocabulário de citações do
psicodrama, da psicoterapia de grupo, do sociodrama e da sociometria. São
Paulo: Ágora. 2002.
FLEURY, Heloisa; KHOURI, Georges; HUG, Edward. Psicodrama e
Neurociência: contribuição para a mudança terapêutica. São Paulo: Ágora, 2008.
GERSHONI, Jacob (Org.). Psicodrama no século 21: aplicações clínicas e
educacionais. São Paulo: Ágora, 2008.
GONÇALVES, Camila (Org.). Psicodrama com crianças: uma psicoterapia
possível. São Paulo: Ágora, 1988.
KNOBEL, Anna Maria. Moreno em ato: a construção do psicodrama a partir
das práticas. São Paulo: Ágora,2004.
MORENO, Jacob Levy. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus, 1984.
______. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1978.
PAÏN, S.; JARREAU, G. Teoria e técnica da arte-terapia: a compreensão do
sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
RICOTTA, Luisa Cristina. Cadernos de psicodrama: edição e
desenvolvimento. São Paulo: Ágora, 1991.
GESTÃO AMBIENTAL DO TRABALHO – Para desenvolver
trabalho acadêmico sobre esta temática, convem tratar inicialmente acerca do
meio ambiente e da gestão ambiental, com fundamentação conceitual e abordagem
histórica, tratando, a partir de então, do meio ambiente do trabalho para, em
seguida, trazer a questão da gestão do trabalho e da gestão ambiental do
trabalho, articulando-se conteúdos atinentes ao meio ambiente nas áreas de
direito, administração, psicologia e saúde. Veja mais aqui, aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
A mulher nos primórdios da humanidade,
Virginia Woolf,
Friedrich Engels, Edith Wharton, Maria Polydouri, Sainkho Namtchylak, Paula
Picarelli, Inês Pedrosa, Jean-Léon Gérôme, Hanna Cantora & Tudo no Brasil é
um parto da montanha aqui.
E mais:
Yamandu Costa, Terêncio,
Beaumarchais,
Julie Dreyfus, Sharon Tate & Constituição Federal aqui.
Painel
das Fêmeas, Lao Zi, O livro
dos peixes de William Gould, , a poesia de Heinrich Heine, os contos eróticos
de Fabiana
Karfig, a música de Sally Nyolo, o
cinema de Gaspar Noé, a pintura de Howard Rogers, Musetta Vander, Ação & Inquérito
civil aqui.
Sobre a morte e o morrer, Direito
Ambiental, Psicologia da Saúde & Poetas do Brasil aqui.
Freud, Alan Watts, Erich Fromm, Roland
Gori & Eduardo Giannetti aqui.
Poetas
do Brasil: Al-Chaer, Marisa Queiroz, José Terra Correia, Vanice Zimerman &
Simone Lessa aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.