O EVANGELHO DE SARAMAGO - “(...) Em verdade vos digo, não há limites para a
malícia das mulheres, sobretudo as mais inocentes. (...) entre as pernas de Maria, que assim têm de
estar abertas as pernas das mulheres para o que entra e para o que sai. (...)
Maria parou ao lado da cama, olhou-o com
uma expressão que era, ao mesmo tempo, ardente e suave, e disse, és belo, mas
para seres perfeito, tens de abrir os olhos, hesitando Jesus abriu-os,
imediatamente os fechou, deslumbrado, tornou a abri-los e nesse instante soube
o que em verdade queriam dizer aquelas palavras do rei Salomão, as curvas dos
teus quadris são como jóias, o teu umbigo é uma taça arredondada, cheia de
vinho perfumado, o teu ventre é um monte de trigo cercado de lírios, os teus
dois seios são como dois filhinhos gêmeos de uma gazela, mas soube-o ainda
melhor, e definitivamente, quando Maria se deitou ao lado dele, e, tomando-lhe
as mãos, puxando-as para si, as fez passar, lentamente, por todo o seu corpo,
os cabelos e o rosto, o pescoço, os ombros, os seios, que docemente comprimiu,
o ventre, o umbigo, o pubis, onde se demorou, a enredar e a desenredar os
dedos, o redondo das coxas macias, e, enquanto isto fazia, ia dizendo em voz
baixa, quase num sussurro, aprende, aprende o meu corpo. Jesus olhava as suas
próprias mãos, que Maria segurava, e desejava tê-las soltas para que pudessem
ir buscar, livres, cada uma daquelas partes, mas ela continuava uma vez mais,
outra ainda, e dizia, aprende o meu corpo, aprende o meu corpo. Jesus respirava
precipitadamente, mas houve um momento em que pareceu sufocar, e isso foi
quando as mãos dela, a esquerda colocada sobre a testa, a direita sobre os
tornozelos, principiaram uma lenta caricia, na direção uma da outra, ambas
atraídas ao mesmo ponto central, onde, quando chegadas, não se detiveram mais
do que um instante, para regressarem com a mesma lentidão ao ponto de partida,
donde recomeçavam o movimento. Não aprendeste nada, vai-te, dissera pastor, e
quiçá quisesse dizer que ele não aprendera a defender a vida. Agora Maria de
Magdala ensinara-lhe, aprende o meu corpo, e repetia, mas doutra maneira,
mudando-lhe uma palavra, aprende o teu corpo, e ele aí o tinha, o seu corpo,
tenso, duro, ereto, e sobre ele estava, nua e magnífica, Maria de Magdala, que
diz, calma, não te preocupes, não te movas, deixa que eu trate de ti, então
sentiu que uma parte do seu corpo, essa, se unira ao corpo dela, que um anel de
fogo o rodeava, indo e vindo, que um estremecimento o sacudia por dentro, como
um peixe agitando-se, e que de súbito se escapava gritando, impossível, não
pode ser, os peixes não gritam, ele, sim, era ele quem gritava, ao mesmo tempo
que Maria, gemendo, deixava descair o seu corpo sobre o dele, indo beber-lhe da
boca o grito, num sôfrego e ansioso beijo que desencadeou no corpo de Jesus um
segundo e interminável frêmito. (...) em
todo o caso o mais provável foi que nenhum daqueles homens, moradores de
Magdala ou passantes informados, tivesse querido arriscar-se a ouvir a praga
que os condenaria à impotência, pois é geral convicção que as prostitutas,
sobretudo as de alto coturno, diplomadas ou de largo currículo, sabendo tudo
sobre as artes de alegrar o sexo de um homem, também são muito competentes para
reduzi-lo a uma soturnidade irremediável, cabisbaixo, sem animo nem apetites.
Gozaram, pois, Maria e Jesus de tranqüilidade durante aqueles oito dias,
durante as quais as lições dadas e recebidas acabaram por passar a um discurso
só, compostos de gestos, descobertas, surpresar, murmúrios, invenções... (...)
Sou como a tua boca e os teus ouvidos,
respondeu Maria de Magdala, o que disseres estarás a dizê-lo a ti mesmo, eu
apenas sou a que está em ti. JOSÉ
SARAMAGO – O escritor e poeta português José Saramago, filho e
neto de camponeses nasceu na aldeia de Azinhaga na província do Ribatejo, no
dia 16 de novembro de 1922, apesar de constar no registro oficial o dia 18. Mas
esse não foi o único fato curioso dos primeiro anos de Saramago. Quando foi
registrá-lo, seu pai pretendia que seu filho se chamasse apenas José da Silva,
mas como seu apelido na aldeia era Saramago, a pessoa encarregada de
registra-lo deu ao filho o apelido do pai. Por isso José da Silva veio a
chamar-se Saramago. A "brincadeira" foi descoberta quando a matrícula
de José Saramago da Silva foi rejeitada porque este não tinha o mesmo nome do
pai. O pai de Saramago teve, então, de mudar de nome (acrescentando Saramago)
para que seu filho pudesse estudar. Aos dois anos Saramago acompanhou a família
à Lisboa, mas nunca distanciou-se definitivamente da aldeia de Azinhaga. Aos
doze anos, por problemas econômicos, Saramago teve que transferir-se para uma
escola técnica. Se aos onze anos Saramago ganhou seu primeiro livro de sua mão
(O Mistério do Moinho), aos 18 era um frequentador assíduo, noturno, da
Biblioteca do Palácio das Galveias, onde, sem nenhuma instrução, lê tudo que
pode. Até os 25 anos, quando publicou Terra do Pecado, seu primeiro romance,
Saramago trabalhou como serralheiro, desenhador, funcionário da saúde e da
previdência social. Terra do Pecado tinha por nome oficial, dado por Saramago,
A Viúva, mas como editor o achou pouco comercial, decidiu mudá-lo. Ainda em
1949, Saramago escreveu Clarabóia, que foi recusado pela editora (esse romance
ainda permanece inédito até hoje). Saramago só passa a se dedicar
exclusivamente à literatura em 59, quando assume o lugar de Nataniel Costa como
editor literário na Editorial Estúdio Cor. Daí até seu segundo livro publicado,
Os Poemas Possíveis, são sete anos. Esse tempo todo de silêncio literário (de
1947 até 1966) Saramago atribui a não ter o que dizer. Seu próximo livro,
Provavelmente Alegria, saí em 1970, dois anos antes de ingressar no jornalismo.
E dessa passagem pelos jornais A Capital e Jornal de Fundão que nasce A Bagagem
do Viajante, em 1973. A mudança de Saramago começa a acontecer em 1975, quando
é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias. Neste mesmo ano é demitido do
diário e toma a decisão que mudaria o curso de sua escrita: decidiu somente
escrever. Nesse tempo, sua única fonte de renda fixa eram as traduções. No
final do ano publica O Ano de 1993, até hoje seu último livro de poesias. A
partir dos 55 anos a produção literária de Saramago cresce assustadoramente, se
comparada com o que ele escreveu até então. Mas é em 1980 que Saramago dá a
maior guinada da sua vida literária, com a publicação de Levantado do Chão.
Muitos críticos dizem que esse livro é o início do estilo saramaguiano (escrita
barroca, longos parágrafos e uma forma diferente de construir os diálogos: Saramago
elimina os travessões, que ele diz não haverem num diálogo comum, o que dá uma
maior dinámica ao texto). Em 1991, Saramago lançou aquela que seria a sua mais
polêmica obra: O Evangelho Segundo Jesus Cristo . Em 92, o Evangelho foi
indicado para concorrer ao Prêmio Literário Europeu, mas o governos português,
mais precisamente Souza Lara, vetou a sua candidatura, dizendo que essa obra
"não representa Portugal" e que desunia o povo português muito mais
do que o unia. Magoado com a censura da sua obra, Saramago resolveu deixar
Portugal e se mudar para Lanzarote , nas ilhas Canárias, em 1993. Todo o
processo criativo de Saramago foi mundialmente reconhecido quando da entrega do
Prêmio Nobel de Literatura, ganho por ele em 1998. REFERÊNCIA: SARAMAGO, José.
O evangelho segundo Jesus Cristo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Veja mais
aqui, aqui, aqui e aqui.
DOS 120 POEMAS & OUTROS VERSOS SENSUAIS DE ROGEL SAMUEL
NÃO ME QUEIRAS
que careço
demais para isso
Te quero
Bolero
GERALMENTE
me tens ao céu posto
caindo sobre a nave
do teu seio
EU TE PASSO
e passo
livremente
de cantar
A TUA NUDEZ TEM CURVAS
SUAVES
teus pelos, loura primavera
Não te conheço teu instante simples
mas vejo-te passar pela caçada
Te olho indiscreto e talvez
até me vejas o olhar
Não ouso assustar teus passos
que existe tal como te criei
Amo-te mais que te imagino
pois a felicidade é forma genuína
do que sou
Rei
ORIUNDA ONDA
onde queres
me levar?
O QUE ME ENCANTA É O BRINCO
de tuas conchas
a precisão de teus pelos
aneladas voltas
composto corpo
no salto alto do teclado claro
AS DOBRAS DO VESTIDO SE
ENGOLFARAM
e ouço passar águas profundas
passam passos
A voz procura, acionando em
torno grandes flores de vento
Assim não se sentirá o não
que se aproxima
SER É PAGAR
para amor
Ser é aval
Aliado
Pelo ser
amar amado
POR ISSO UM MINUTO APENAS
para o carinho leviano
teus apressados olhos estudantes
batendo instantes em que te
vejo rápido
MEU AMOR
tua loura magreza não me toca
que afagarei teus pelos
com o beijo primordial
Seguro a mão que tu seguras
daquele que me encontro fonte
fantasma lavado e céu.
Ó meu amor que se mistura
à carnadura do estro
às cores coxas do sensível
Ó meu portátil amor
que se oferece
na aparente umidescência
da paragem suburbana.
DEITARAM-SE NUAS
deitaram-se nuas
no meio da noite
as meninas virgens
deitaram-se nuas
as doces meninas
e ainda eram virgens
e os seus esposos
acenaram logo
com as mãos erguidas
e logo chegaram
no meio da noite
como que perdidos
deitaram-se nuas
todas as meninas
escondendo as graças
e os seus consortes logo as sucederam
e imprimiram o selo
estavam tão nuas
e eram mais puras
que longínqua estrela
e na amena noite
só fugiu o tempo
envolto num lenço
e depois de amor
daquele conúbio
choveram diamantes
o fecundo hino
daquelas meninas
musas citadinas
naquela noite toda
caem as flores finas
deusas fesceninas
e os seus amigos
inventaram lira
e os seus caprichos
NÃO POSSO RETER OS TEUS BRAÇOS
Não posso reter os teus traços
Nem as notas de teu tema
Pois tua música se desvanece
Como as vozes do poema
Da paixão, que mais um traço
Foi do azul de minha pena,
E quando eu te vir já será garço
O repique da tua cena
e o afastado abraço...
(oriunda onda a que cerca de aço
me levarão tuas algemas?)
BALADA PARA TODO AMOR
todo amor é assim, plágio
cópia de cópia de si, no mesmo
sim na sua visibilidade
no seu sexo. Porque todo amor
é aquela alegre repetição
doença de sonho e de tensão
acontecimento que tanto faz
se desfaz. De que não posso
dizer o que quero, ou o que vale
nem mesmo vale a pena
[O amor, seu troco.]
O caro, o espaço, o caroço
o que sobra o que falta e o falho.
Todo amor falece. Não cresce.
Não é o que se espera.
Dele nada sobra. Além do gozo.
Da calma, da cama, do colo
da palavra: só as notas altas
o cantam. As baladas mais.
A exultação mais plena.
Pois todo amor é outra vez
o mesmo amor. É sempre. É pouco.
E só se estabelece quando
impossivelmente fala a falta
do tolo amor, que já é lembrança
excessiva. Que todo amor costura
um tédio. E tem a surpresa da morte.
Somos suas presas em suas levezas.
Corre o fundo tempo por seus lodos
mostra a sua sede à noite morta.
Quem me crê sabe o que digo:
o amor já vem perdido, pois perder-se
é o destino amante. Dele vem logo
o mote o trote o corte a espada
que o amor tem em seus dentes
pois sua loucura é o nada.
que careço
demais para isso
Te quero
Bolero
GERALMENTE
me tens ao céu posto
caindo sobre a nave
do teu seio
EU TE PASSO
e passo
livremente
de cantar
A TUA NUDEZ TEM CURVAS
SUAVES
teus pelos, loura primavera
Não te conheço teu instante simples
mas vejo-te passar pela caçada
Te olho indiscreto e talvez
até me vejas o olhar
Não ouso assustar teus passos
que existe tal como te criei
Amo-te mais que te imagino
pois a felicidade é forma genuína
do que sou
Rei
ORIUNDA ONDA
onde queres
me levar?
O QUE ME ENCANTA É O BRINCO
de tuas conchas
a precisão de teus pelos
aneladas voltas
composto corpo
no salto alto do teclado claro
AS DOBRAS DO VESTIDO SE
ENGOLFARAM
e ouço passar águas profundas
passam passos
A voz procura, acionando em
torno grandes flores de vento
Assim não se sentirá o não
que se aproxima
SER É PAGAR
para amor
Ser é aval
Aliado
Pelo ser
amar amado
POR ISSO UM MINUTO APENAS
para o carinho leviano
teus apressados olhos estudantes
batendo instantes em que te
vejo rápido
MEU AMOR
tua loura magreza não me toca
que afagarei teus pelos
com o beijo primordial
Seguro a mão que tu seguras
daquele que me encontro fonte
fantasma lavado e céu.
Ó meu amor que se mistura
à carnadura do estro
às cores coxas do sensível
Ó meu portátil amor
que se oferece
na aparente umidescência
da paragem suburbana.
DEITARAM-SE NUAS
deitaram-se nuas
no meio da noite
as meninas virgens
deitaram-se nuas
as doces meninas
e ainda eram virgens
e os seus esposos
acenaram logo
com as mãos erguidas
e logo chegaram
no meio da noite
como que perdidos
deitaram-se nuas
todas as meninas
escondendo as graças
e os seus consortes logo as sucederam
e imprimiram o selo
estavam tão nuas
e eram mais puras
que longínqua estrela
e na amena noite
só fugiu o tempo
envolto num lenço
e depois de amor
daquele conúbio
choveram diamantes
o fecundo hino
daquelas meninas
musas citadinas
naquela noite toda
caem as flores finas
deusas fesceninas
e os seus amigos
inventaram lira
e os seus caprichos
NÃO POSSO RETER OS TEUS BRAÇOS
Não posso reter os teus traços
Nem as notas de teu tema
Pois tua música se desvanece
Como as vozes do poema
Da paixão, que mais um traço
Foi do azul de minha pena,
E quando eu te vir já será garço
O repique da tua cena
e o afastado abraço...
(oriunda onda a que cerca de aço
me levarão tuas algemas?)
BALADA PARA TODO AMOR
todo amor é assim, plágio
cópia de cópia de si, no mesmo
sim na sua visibilidade
no seu sexo. Porque todo amor
é aquela alegre repetição
doença de sonho e de tensão
acontecimento que tanto faz
se desfaz. De que não posso
dizer o que quero, ou o que vale
nem mesmo vale a pena
[O amor, seu troco.]
O caro, o espaço, o caroço
o que sobra o que falta e o falho.
Todo amor falece. Não cresce.
Não é o que se espera.
Dele nada sobra. Além do gozo.
Da calma, da cama, do colo
da palavra: só as notas altas
o cantam. As baladas mais.
A exultação mais plena.
Pois todo amor é outra vez
o mesmo amor. É sempre. É pouco.
E só se estabelece quando
impossivelmente fala a falta
do tolo amor, que já é lembrança
excessiva. Que todo amor costura
um tédio. E tem a surpresa da morte.
Somos suas presas em suas levezas.
Corre o fundo tempo por seus lodos
mostra a sua sede à noite morta.
Quem me crê sabe o que digo:
o amor já vem perdido, pois perder-se
é o destino amante. Dele vem logo
o mote o trote o corte a espada
que o amor tem em seus dentes
pois sua loucura é o nada.
ROGEL SAMUEL - Poeta, escritor, webjornalista,
colunista de BLOCOS ONLINE, de ENTRE-TEXTOS, doutor em letras, professor
aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor de: Crítica da
Escrita, 1979; Manual de Teoria Literária, Editora Vozes, 14 edições;
Literatura Básica, Editora Vozes, em 3 volumes, 1985; O que é Teolit? Editora
Marco Zero, 1986; 120 Poemas, 1991; Novo manual de teoria literária, Editora
Vozes, 4ª. Edição, 2007; o romance "O amante das amazonas", Editora
Itatiaia 2a edição, 2005. Autor de centenas de artigos em revistas, jornais,
vários romances publicados on-line. Veja mais aqui e aqui.
PROGRAMA
TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar
todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e
radialista Meimei Corrêa na Rádio
Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui. Logo mais, a
partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá – agora com
2 horas de duração -comemorando os mais de 400 mil acessos do blog, apresentação
da querida Meimei Corrêa e com as seguintes atrações na programação: Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Uakti, Djavan, Saulo
Laranjeira, Simon & Garfunkel, Lenine, Zé Rodrix, Dominguinhos & Chico
Buarque, Tavito, João Bosco & Aldir Blanc, Max de Castro, Monsueto, Maria
DaPaz, Marcus Viana & Marília Abduani, Dery Nascimento & EFrank, Caito &
Marco Araújo, Pedro Moreno e Zé Edu, Edmundo Villani Cortes, Dinho Nascimento, Fabiana
Cozza, Wilson Monteiro, Paulynho Duarte, Meimei Corrêa, Eduardo Santhana, Adriana
B & Gilvandro Filho, Ibys Maceioh, Mazinho, Ozi dos Palmares, Ataraxia & muito mais! Veja mais aqui.
SERVIÇO:
O que?
Programa Tataritaritatá
Quando? Hoje,
terça, 11 de novembro, a partir das 21hs
Onde? No MCLAM
Apresentação:
Meimei Corrêa
Veja mais sobre:
O lamentável expediente da guerra aqui.
E mais:
Jorge Amado, Gonçalves Dias, Claudionor
Germano, Al-Chaer, Dany Reis & Nina Kozoriz aqui.
Ismael Nery, Tomás Antônio Gonzaga,
Juliana Impaléa & Keyler Simões aqui.
Miguel Torga, Alfred Gilbert, Pat
Metheny, Luciene Lemos, Antonio Cabral Filho & Programa Tataritaritatá aqui.
Michel Foucault, John Coltrane, T. S.
Eliot, Edina Sikora, Wender Nascimento & Programa Tataritaritatá aqui.
Nelson Rodrigues, Gauvreau, Antonio
Menezes, Luiza Silva Oliveira, Luiz Fernando Prôa & Bárbara Lia aqui.
Jorge Luis Borges, Paulo Leminski,
Jean-Michel Jarre, Jeanne Mas, Donizete Galvão, Fabio Weintraub & Regiane
Litzkow aqui.
A refém do amor & Programa
Tataritaritatá aqui.
Fritjof Capra, Instinto & Ismael
Condição Humana aqui.
aqui.
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Marilena Chauí, aqui. Nise da Silveira, Guimar Namo de Mello & Arriete
Vilela
O presente na festa do amor aqui.
Tanatologia aqui.
Ricardo
Alfaya, Direito de Família & Alimentos aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.