
O que acreditamos saber, claramente ofusca o
que deveríamos saber.
Trecho
da obra A formação do espírito científico
(Contraponto, 1996), do filósofo, crítico literário e epistemólogo francês Gaston Bachelard (1884-1962). Veja mais
aqui, aqui e aqui.
[...] Para que memorizar, se máquinas podem
fazê-lo melhor e mais rapidamente do que nós? De que adianta conhecer um
teorema ou uma receita, se podemos acessá-los facilmente na web? Mas será que
devemos concluir que a sociedade da informação conduz a uma sociedade
caracterizada pela amnésia e ignorância? Não. A pergunta “quem sabe?” só terá
perdido a relevância se confundirmos informação com conhecimento [...] O conhecimento inclui dimensões sociais,
ética e políticas que não podem ser reduzidas à tecnologia. Uma sociedade que
fosse exclusivamente de informação seria um conjunto de enormes redes
interligadas, eficazes e ágeis, mas que não iria produzir inovações [...] Sem o intercâmbio do conhecimento não podem
existir avanços econômicos, científicos ou políticos de monta em nível local,
regional ou global. A partilha equitativa do conhecimento será a origem da
riqueza do amanhã.
Trecho do
artigo Quem sabe (Tendências e
Debates - Folha de São Paulo, 2003), do sociólogo alemão Jérôme Bindé e do
filósofo francês Jean-Joseph Goux. Veja mais aqui.
Veja
mais sobre:
Parece
que foi ontem ser pai no aniversário da filha, a literatura de Erza Pound, Enterrem meu
coração na curva de um rio de Dee Brown, a música de Percorso Ensemble & pintura
de Fernand Khnof aqui.
E mais:
Infância, Imagem e Literatura: uma experiência
psicossocial na comunidade do Jacaré – AL, a literatura
de Ítalo Calvino, Mademoiselle Fifi de Guy de Maupassant, Mandrágora de Nicolau
Maquiavel, Serge Gainsbourg & Jane Birkin, a música de Cole
Porter, os Poemas de amor de Ivo Korytowski, a arte de Maria de Medeiros,
a pintura de Odilon Redon & a coreografia
da Quasar Cia de Dança aqui.
A arte
musical de Ruthe London & outras dicas tataritaritatá aqui.
A honra dos sertões à morte, a
literatura de Euclides da Cunha, O julgamento de Frineia, Amarcord
de Federico Fellini, a música de Amedée Ernest Chausson, a pintura de Antonio Parreiras, a poesia de Ana Terra & Programa
Tataritaritatá aqui.
A filosofia
na alcova de Marquês de Sade, a necessidade
neurótica do amor de Karen Horney, O
tambor de Günter Grass, a música de Chico Buarque, o teatro de Maria Clara Machado, a pintura de Larry Vincent Garrison, a arte de Angela Winkler,
a poesia de Luiz Edmundo Alves & o blog de Monica & Monique Justino aqui.
O caso
Dora de Freud & Ida Bauer, Contos
do Panchatantra, O amante de Marguerite Duras, o teatro de Molière, a música de Muddy Waters, o cinema de Jean-Jacques Annaud
& Jane March, a pintura de Maurice
de Vlaminck & a Deusa Cibele aqui.
A
menstruação mental do Robimagaiver puto da vida, A realidade
e os sonhos de Muriel Spark, O mundo da vida cotidiana de Peter L. Berger &
Thomas Luckmann, A sociologia econômica de Mark Granovetter, a música de Han-Na
Chang, a arte de Marina Abramović, a
fotografia de Greg Gorman & Alfred
Cheney aqui.
A
correnteza do rio me ensinou a nadar, A flor azul de Penelope
Fitzgerald, A juventude e as tecnologias de Beatriz Polivanov e Vinicius
Andrade Pereira, Intereções e redes na
sociedade de Denise Najmanovich & Elina Dabas, a música de Karlheinz Stockhausen &
Suzanne Stephens, a arte de Yayoi Kusama & Robert
Rauschenberg, a coreografia de Anita Berber, a arte de Otto Dix & Sue
Halstenberg, Palmares & Rio Una aqui.
O amor
todo dia e o dia todo, O homem ativo & o intelectual de Antonio Gramsci, a
literatura de Samuel Rawet, A dialética do concreto de Karel
Kosik, a música de Madeleine Peyroux, a fotografia de Rory Banwell, a arte de Luciah Lopez, a pintura de Serge Marshennikov & Amélia
Toledo aqui.
Entre
topadas e escorregões, eu insisto, persisto, resisto e até persevero, A poesia
brasileira de Antonio Cândido, História de um louco amor de Horacio Quiroga, O
espelho da alma de Marilena Chauí, a música de Catherine Ribeiro, a coreografia de Caralotta Ikeda, a pintura de Anders Zorn, a fotografia de Spencer Tunick & Maureen
Bisilliat aqui.
Poesia
não deu, só noutra, o pensamento de Friedrich Nietzsche, a literatura
de Nadine Gordimer, A gaia ciência de José D 'Assunção Barros, a música
de Dulce Pontes, a fotografia de Kharlos
Cesar, a arte de Giovanna Casotto & Jeju Loveland aqui.
História
da mulher: da antiguidade ao século XXI
aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
A
croniqueta de antemão aqui.
Livros
Infantis do Nitolino aqui.
&
Agenda de
Eventos aqui.
O AMANTE DAS AMAZONAS, DE ROGEL SAMUEL
[...] Quando a
urutu pica, dói muito e incha a carne, que vai ficando escura e roxa, até o
aparecimento da hemorragia e da morte. Já a picada da cascavel ataca o sistema
nervoso central, a dor desaparece, a vista se perturba, vai ficando cega
lentamente, começa a perder os movimentos do corpo, a princípio os dedos. Aí
vêm dores na nuca, cada vez mais fortes, a paralisia vai subindo, a gente via
ferver o progresso da morte, das extremidades para o centro, o corpo ficando
rijo, duro, a morte vem pela rigidez viscosa, por asfixia, quando o diafragma
enrijece. A morte vence o corpo, e a coral, obra de ourivesaria, é linda,
vermelho-amarelo, cores vivas, e presas curtas, mas raramente pica. Mas não
seja enganosa esta beleza, pois picando, mata. Mas pior de todas é a surucucu,
grande, agressiva, forte e que, ao contrário das outras, vem e ataca. Tem muito
veneno e permanece na tocaia das margens escuras de rios e lagos [...].
Trecho do romance O
amante das amazonas (Itatiaia, 2005), do escritor, professor doutor em
Letras, webjornalista e colunista cultural, Rogel Samuel, que edita o blog Literatura e foi entrevistado por mim no Guia de Poesia – O referencial Humano. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra: a arte da artista plástica neozelandeza Wendy Arnold.
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.