PELOS CAMINHOS QUE ANDARES –
Imagem: arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez. - Não há noite imensa da
maior solidão, quando chegas tão densa plena dos luares para minha ressurreição.
Sou rei, sou deus na tua carne nua com todos os teus teres e dares, enchendo
meu mundo com teus beijares, um reinado maior que o sonho. Eu revivo a me
lambuzar com teus manjares medonhos, colhendo as delícias escondidas em teus
pomares, onde me abrigo e sou em ti Zumbi no Quilombo dos Palmares. É em mim
que ao teu capricho sou o pendor que edificares, aquele que nomeares, a crença
que professares, a festa que glorificares e toda comemoração. E quando
exultares satisfeita com teus gozares, beberei toda água que exsudares, tudo
que entregares de bom coração. E quando osculares minhas faces, carne e sexo,
farei o meu banho com teus salivares e o prazer que causares será mais que os
céus e todos os mares, minha glória e veneração. Seguirei os teus passos por
todos os lugares, os caminhos que cruzares, idas e voltares, onde andares
estarei, até por rotas estelares ou perdido na imensidão. E quando quiseres, serei
a plateia atenta pros poemas que recitares e me embalarei com teus cantares, a
dança que rodares e se tonta ficares estarei vigilante pra nossa perdição. E quando
falares de ontens e amanhãs, e me encantares com as lendas caingangs, e ao me
fisgares serei canibal caeté pronto pro que mandares ou quiseres ou gostares
pra comunhão. E mesmo que não reste nada de mim, que me tenha perdido e sem ter
domicílio, serás os meus lares, o meu rincão. E se um dia tudo no mundo for
pelos ares, eu serei em ti o mais feliz entre todos os pares. © Luiz Alberto
Machado. Veja mais aqui.
Seja qual for o país, capitalista
ou socialista, o homem foi em todo o lado
arrasado pela tecnologia, alienado do seu
próprio trabalho, feito prisioneiro, forçado a um estado de estupidez.
Pensamento
da escritora, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica
social francesa Simone de Beauvoir
(1908-1986). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
O nome
da rua, a
pintura de Alfredo Volpi, a música de Air &Alessandro Baricco, a arte de Xue
Yanqun & Poemiudinho aqui.
E mais:
O queijo
e os vermes de Carlo Ginzburg, O
cortiço de Aluísio de Azevedo, a música de Arrigo Barnabé & banda Sabor de Veneno, a poesia & arte de
Mano Melo, a arte de Ítala Nandi, a
pintura de Otto Lingner, Acontece
Curitiba & Claudia Cozzella, a fotografia de Robert Doisneau & Programa Tataritaritatá aqui.
Atos
ilícitos & excludentes de ilicitude aqui.
A poesia
de Raymundo Alves de Souza aqui.
A mulher
fenícia & a cura do inhame aqui.
Felicidade
de Eduardo Giannetti, Amores & arte de amar de Ovídio, Taras
Bulba de Nikolai Gógol, Diana/Ártemis,
a música de Xangai, a escultura de Jean Antoine Houdon, a gravura de Agostino Carracci, o cinema de Bob
Rafelson & Theresa Russel aqui.
Jacques
Lacan & Slavoz Žižek, o teatro
de Peter Brook, a música de Modest Mussorgsky, o cinema de Charlotte
Dubreuil & Marie-Christine Barrault,
a fotografia de Tan Ngiap Heng
& a poesia de Cicero Melo aqui.
As águas de Alvoradinha, A semente da mostarda de Bhagwan Shree Rajneesh, a
literatura de Milan Kundera, a poesia
de John Keats, o Texto/contexto de Anatol Rosenfeld, a música de Jorge Ben-Jor, O amor de Endimião
& Selene, o cinema de Philip Kaufman & Lena Olin, a pintura de Anthony van Dyck, A
viola emprenhada de Teco Seade, a literatura infantil de Socorro Cunha & Maria Mulher de João Lins aqui.
O
equilíbrio mortevida do malabarista, a poesia de Vladimir
Maiakovski, William Blake, Dante
Alighieri, a entrevista de Silviane Bellato, A gaia ciência de Friedrich
Nietzsche, Educação de Antonio Dias Nascimento & Tânia Maria Hetkowski, a pintura
de José Manuel Merello & Camila Soato & Victoria Soyanova, a dança de Svetlana
Zakharova, Teatro de Anônimo, Billion Dollar Crop, a música de Nádia Figueiredo & as
bossalidade da Nega besta aqui.
Todo dia
é dia da criança, A
formação social da mente de Lev Vygotsky, Escritas das crianças de Paulo Freire,
Os jogos infantis de Eliza Santa Roza, Paracoera de Lauro Palhano, O futuro das crianças de Clara Bellar, a escultura de Protásio
de Morais & Dona Irinéia, a xilogravura de Amaro
Francisco, a arte naif de Ronaldo Mendes, a entrevista da
professora Rachel Lucena, Cordel na Escola, Galeria do Dim, O lobisomem
zonzo & Luciah Lopez aqui.
O que
tiver de ser, será, A
sociedade dos indivíduos de Norbert
Elias, a música de Lola Astanova, Caminhos da transdisciplinaridade Maria
Lúcia Rodrigues, a escultura de Zhang Yaxi, A morte como efeito colateral de Ana
Maria Shua, Teatro Tá na Rua, o cinema de Cristoph Stark
& Lavínia Wilson, a entrevista de Clara Redig, Brincar para
aprender, a gravura de Gustav Klimt, a pintura de Mino Lo Savio & Pavlos
Samios, a dança de Nadja Sadakova & A sedução da serpente aqui.
História
da mulher: da antiguidade ao século XXI
aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
A
croniqueta de antemão aqui.
Livros
Infantis do Nitolino aqui.
&
Agenda
de Eventos aqui.
Cartaz/Poster/Cenas
do drama Ao sul do meu corpo (1982),
do cineasta, roteirista, produtor, diretor e ator Paulo Cesar Saraceni (1932-2012), baseado em conto de Paulo Emilio
Sales Gomes. O destaque do filme fica por conta da atuação da atriz Ana Maria
Nascimento e Silva. Veja mais aqui.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra: Sereia (1960), do pintor
ítalo-brasileiro Alfredo Volpi
(1896-1988).
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.