
REFERÊNCIAS
BACKES, Marcelo. Nietzsche.
In: NIETZSCHE, F. Ecce homo. São Paulo: L&PM, 2011.
BARBOSA, Keylla. Psicologia
social e Nietzsche: convergências na questão da subjetividade. Disponível em
http://abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/584.%20psicologia%20social%20e%20nietzsche.pdf.
Acesso em 13 mar 2014.
CHAUÍ, Marilena. Convite à
Filosofia. São Paulo: Atica, 2002.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos
da filosofia: sistema e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio. A
invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São Paulo:
Escuta, 2007.
______. Matrizes do pensamento
psicológico. Petrópolis: Vozes, 2002.
FONSECA, Afonso. Apontamentos
para uma histórica da psicologia e psicoterapia fenomenológico-existencial
organísmica – dita humanista. Disponível em
http://www.apacp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/art063.html. Acesso em 10
mar 2014.
______. A experimentação
psicológica e o experimental na tradição da psicologia fenomenológica de
Bretano. Disponível em
http://www.apacp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/art040.html. Acesso em 14
mar 2014b.
GASSER, Reinhard. Nietzsche e Freud. New York: W. de Gruyter, 1987.
GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Nietzsche como psicólogo. Porto Alegre: Unisinos,
2001.
MACHADO, Luiz Alberto.
Nietzsche & a música. Tataritaritatá. Disponível em
http://blogdotataritaritata.blogspot.com.br/2013/03/musica.html. Acesso em 14
mar 2014.
MARQUES, António. A filosofia perspectivista de Nietzsche.
São Paulo: Discurso/ Unijuí, 2003.
_____. Assim Falou Zaratustra.
Um livro para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
_____. Genealogia da Moral. Uma
polêmica. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
MOSÉ, Viviane. Nietzsche e a
grande política da linguagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
NASCIMENTO, Aline. O que é
psicologia para Nietzsche. Rio de Janeiro: UFF/CEG/ICHF/DPSIC, 2006.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano
demasiado humano. São Abril Cultural, 1978
______. A gaia ciência. São
Paulo: Companhia das Letras, 2012.
______. Ecce Homo. Como alguém se torna o que é. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
_____. Aurora. Reflexões sobre os
preconceitos morais. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
______. Além do bem e do mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. São
Paulo: Cia. das Letras, 2002.
OLIVEIRA, Jelson. A psicologia
como procedimento de análise da moralidade nos escritos intermediários de
Friedrich Nietzsche. Disponível em
http://www.revispsi.uerj.br/v9n3/artigos/html/v9n3a02.html. Acesso em 13 mar
2014.
PADOVANI, Umberto; CASTAGNOLA,
Luís. História da filosofia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
SOUZA, Michel Aires. Nietzsche
e a filosofia como libertação. FilosofoNet. Disponível em
http://filosofonet.wordpress.com/2010/12/31/nietzsche-e-a-filosofia-como-libertacao/.
Acesso em 14 mar 2014.
SPERANZA, Marisa. A filosofia
da vida de F. Nietzsche e a arte de clinicar. Psicologia & Saúde. Disponível
em http://www.psicologiaesaude.com.br/artigo28042008.htm. Acesso 10 mar 2014.
VIANNA, Gracia.
Psicologia/arte no pensamento filosófico de Nietzsche. Psicologia: Ciência e
Profissão, vol. 15, nº 1-3, Brasília, 1995.
WILLIAMS, Bernard. A psicologia
moral minimalista de Nietzsche. Cadernos Nietzsche. Disponível em
http://www.cadernosnietzsche.unifesp.br/home/item/169-a-psicologia-moral-minimalista-de-nietzsche.
Acesso em 13 mar 2014.
YALOM, Irving D. Quando
Nietzsche chorou: romance da obsessão. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
ONIOMANIA & SHOPAHOLIC – A compulsão pelo consumo
tronou-se um assunto para debates que envolvem as mais diversas perspectivas,
sejam elas médicas, psicológicas, psiquiátricas, sejam nas visões do marketing,
da economia, da sociologia, entre outras. Parte da visão do consumo na
sociedade atual, oriundo do processo de industrialização e sua exposição maciça
por meio de apelos propagandísticos nos veículos de comunicação de massa. O
desenfreado consumo tem sido objeto de estudos das mais diversas áreas do
conhecimento, notadamente pela necessidade de escoamento da produção de
produtos e utilização de serviços, como das causas de ansiedade e estresse
incidentes no comportamento do consumidor pela aquisição dos produtos mais
sofisticados, dos serviços mais especializados e do atendimento aqui e agora.
Em vista disso, o estresse e a ansiedade constante têm promovido que se
instaurem no ser humano compulsões as mais diversas que, por sua vez, acarretam
à identificação de transtornos. Essas compulsões passaram, então, a serem
observadas tanto como desordem de comportamento, como estudos do comportamento
humano diante do consumo desenfreado da realidade contemporânea. Essa desordem
originou a oniomania que foi descrita, em 1915, pelo psiquiatra alemão Emil
Kraepelin (1856-1926), como o impulso irresistível para obtenção dos mais
diversos itens, inclusive aqueles desnecessários. Com isso, considera-se um
transtorno do controle do impulso. Inicialmente entendeu-se que a oniomania
poderia ser uma forma de autocura com alívio da tensão e satisfação da
aquisição do que se necessita. Contudo, detectou-se que a tensão diminuída após
a compra é substituída pelo sentimento de culpa, contribuindo para problemas de
caráter crônico, destrutivo e patológico que levam a dívidas, inadimplemento e
consequências financeiras e jurídicas, afora propiciar o aparecimento de
sintomas patológicos associados. A COMPULSÃO PELO CONSUMO – As patologias que possuem relação com os distúrbios
compulsivos, conforme Fonseca (2011) e Guerra e Penalosa (2014), começaram a
ser observadas no começo do séc. XIX. Contudo, apenas no final do século XX é
que ocorreram as primeiras identificações da compra compulsiva como um
comportamento crônico e repetitivo em resposta aos sentimentos negativos ou
eventos primários, passando a ser considerada como uma síndrome psiquiátrica. É
preciso entender que, segundo Davidoff (2001, p. 757), a compulsão é entendida
como “Comportamento ritualístico recorrente, apesar das tentativas de resistir
ao impulso”. Nesse sentido, a autora considera que as obsessões e compulsões
variam amplamente, muito embora se enquadrem nas categorias das dúvidas
obsessivas, pensamentos obsessivos, impulsos obsessivos, medos obsessivos,
imagens obsessivas, cessão e controle às compulsões. No dizer de Davidoff
(2001), as causas da compulsão estão na diátese múltipla e nos estresses. Para
a autora, segundo a visão behaviorista, as obsessões e compulsões são
adquiridas por meio dos princípios de reforçamento e que fatores fisiológicos
podem contribuir para formação desse comportamento. Para Morris e Maisto (2004,
p. 412) as compulsões e obsessões são formas diferentes da ansiedade,
considerando as obsessões como “[...] pensamentos ou ideias involuntárias
recorrentes, apenas das tentativas da pessoas eliminá-los”, enquanto que a
compulsão é o “[...] comportamento repetitivo e ritualístico que a vítima sente
compelida a realizar”. No dizer de Leite (2011) há o entendimento de que as
compras compulsivas são consideradas como um vício e um fenômeno social, quando
consumidores sucumbem às compras para preenchimento do vazio interior. Essas
compulsões passaram a ser denominadas de oniomania pelo psiquiatra alemão Emil
Kraepelin (1856-1926), como sendo o impulso patológico para o ato desenfreado
de comprar. O transtorno do comprar compulsivo (TCC), também conhecido como
oniomania, conforme Filomensky (2011), é o ato da compra excessiva resultante
de um impulso patológico que ocorre inicialmente no final da adolescência ou
depois dos vinte anos, associado à desinibição que inclui álcool, cigarros,
sexo precoce e uso de drogas, às compras descontroladas. Os portadores desse
transtorno são identificados como shopaholic,
considerados como incapazes de controle do desejo de compras ou quando os
frequentes e excessivos gastos passam a interferir nos aspectos da vida do
paciente. Os sintomas é de excitação e ansiedade para comprar, de gratificação
e prazer em consumar a compra, ou acometido de angústia, irritabilidade ou
frustração pela inibição do ato de comprar. Trata-se, conforme Tavares et al
(2008) de um comportamento de consumo descrito em todos os continentes do
planeta, não possuindo ainda até o presente uma incerta classificação nem
incluído nos sistemas nosológicos contemporâneos, ou seja, ainda não foi
descrito pelo Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, nem
na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde
(OMS). É também reconhecido, no dizer de Martins (2014), como o comportamento
do consumidor de forma crônica e repetitiva, difícil de ser interrompido e
consequências graves e prejudiciais. Geralmente ocorre em resposta aos eventos
e aos sentimentos negativos, configurando incapacidade de resistência à
urgência de compras e os seus prejuízos. No dizer de Tavares et al (2008) o TCC
é comórbido com frequência com os transtornos da ansiedade, do humor,
alimentares e uso de substâncias. Por essa ideia, a classificação desses
compradores foram acometidos de significativas depressões recorrentes ou do
transtorno bipolar, bulimia, transtorno de personalidade, compulsão alimentar,
escoriação psicogênica, abuso de bemzodiazepínicos, tentativas de suicídio,
TOC, transtornos do controle do impulso (TCI) e cleptomania, entre outros
comportamentos impulsivos. Significa dizer que esse transtorno, conforme Lopes
e Souza (2014), caracteriza-se pela impulsividade, impossibilitando-se os
pacientes, independente de formação acadêmica, de evitar as compras ou a
incapacidade de domínio sobre o impulso das compras. Em vista disso, é
considerado como um transtorno de dependência agrupado com os transtornos da
droga e do uso do álcool. A oniomania, Nery, Menêses e Torres (2014), associada
aos impulsos reativo incluem a piromania e a clieptomania, como parte dos transtornos
obsessivo-compulsivo, ou de humor, categorizado com a combinação de
dependências que incluem o comportamento sexual compulsivo, a dependência da
Internet e o jogo patológico. O tratamento da oniomania, conforme Hodgins e
Peden (2008), ainda não possui um padrão psicoterápico, sendo efetuado ainda
por meio de um modelo cognitivo-comportamental, tratados com base em
antidepressivos e outras iniciativas da psicofarmacologia. Dessa forma, as
recomendações clínicas e terapêuticas são da prescrição de intervenções
psicossociais no modelo cognitivo-comportamental. Veja mais aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
DAVIDOFF, Linda. Introdução à
psicologia. São Paulo: Pearson |Makron Books, 2001.
FILOMENSKY, Tatiana. O comprar
compulsivo e suas relações com transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno
afetivo bipolar. São Paulo: Edusp, 2011.
FONSECA, Patrícia.
Significados e julgamentos percebidos na frequência do consumo. Brasília: UnB,
2011.
GUERRA, Diego; PENALOSA,
Veronica. Compra compulsiva: uma abordagem multidisciplinar com estudantes
universitários. XII SemEAD Empreendedorismo e Inovação. Disponível em
http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/an_resumo.asp?cod_trabalho=823.
Acesso 03 maio 2014.
HODGINS, David; PEDEN, Nicole.
Tratamento cognitivo-comportamental para transtornos do controle do impulso.
Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, 30(Supl I):S31-40, 2008.
LEITE, Priscilla. Adaptação
transcultural e validação das escolas the richmond compulsive buyning scale e
compulsive buying scale. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.
LOPES, Francirene; SOUZA,
Regiane. Compulsão por consumo: interface no período da contemporaneidade. Anais V CIPSI - Congresso Internacional de
Psicologia. Disponível em
http://www.eventos.uem.br/index.php/cipsi/2012/paper/view/797. Acesso em 03
maio 2014.
MARTINS, Gisele. O consumo
compulsivo. Janela Econômica. Disponível em
http://www.santacruz.br/v4/download/janela-economica/2010/9_O_consumo_compulsivo.pdf.
Acesso em 03 maio 2014.
MORRIS, Charles; MAISTO,
Albert. Introdução á psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
NERY, Matheus; MENÊSES, Carla;
TORRES, Thalita. Um breve ensaio da psicologia acerca do comportamento
consumista na sociedade atual. Interfaces Científicas. Disponível em
https://periodicos.set.edu.br/index.php/humanas/article/view/164. Acesso em 03
maio 2014.
TAVARES, Hermano; LOBO,
Daniela; FUENTES, Daniel; BLACK, Donald. Compras compulsivas: uma revisão e um
relato de caso. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, vol. 30, supl. 1,
jan/mai, 2008.
V FESTA LITERÁRIA DE
MARECHAL DEODORO – A V
FLIMAR acontecerá nos próximos dias 12 a 15 de novembro, na cidade de Marechal
Deodoro, tendo como personagem homenageada o cantor e compositor alagoano Djavan. Veja mais da Flimar aqui.
LIÇÃO PRO DIA A DIA – A romancista e ensaísta francesa, Anne-Louise Germaine Necker, baronesa
de Staël-Holstein e mais conhecida como Madame de Staël (1766-1817), deixa pra
gente uma importante lição: “É mais digno
lutar contra o desespero do que a ele sucumbir”.
A RESPONSABILIDADE DO ESCRITOR - O filosofo e ativista político
norte-americano, Noam Chomsky, declara qual a responsabilidade do escritor: “A responsabilidade do escritor como um
agente moral é tentar apresentar a verdade sobre assuntos de significância humana
para um publico que poder fazer alguma coisa a respeito. Isso é parte do que
significa ser um agente moral ao invés de um monstro”. Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
O lamentável expediente da guerra aqui.
E mais:
Jorge Amado, Gonçalves Dias, Claudionor
Germano, Al-Chaer, Dany Reis & Nina Kozoriz aqui.
Ismael Nery, Tomás Antônio Gonzaga,
Juliana Impaléa & Keyler Simões aqui.
Miguel Torga, Alfred Gilbert, Pat
Metheny, Luciene Lemos, Antonio Cabral Filho & Programa Tataritaritatá aqui.
Michel Foucault, John Coltrane, T. S.
Eliot, Edina Sikora, Wender Nascimento & Programa Tataritaritatá aqui.
Nelson Rodrigues, Gauvreau, Antonio
Menezes, Luiza Silva Oliveira, Luiz Fernando Prôa & Bárbara Lia aqui.
Jorge Luis Borges, Paulo Leminski,
Jean-Michel Jarre, Jeanne Mas, Donizete Galvão, Fabio Weintraub & Regiane
Litzkow aqui.
A refém do amor & Programa
Tataritaritatá aqui.
Fritjof Capra, Instinto & Ismael
Condição Humana aqui.
Loucura repulsiva aqui.
Jards Macalé,
Renata Pallottini, Silvia Lane, Hanfstaengl, Louise Von Franz, Miranda
Richardson & Programa Tataritaritatá aqui.
Marilena Chauí, aqui. Nise da Silveira, Guimar Namo de Mello & Arriete
Vilela
O presente na festa do amor aqui.
Tanatologia aqui.
Ricardo
Alfaya, Direito de Família & Alimentos aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.