

MANGANGÁ & DICIONÁRIO HUMORÍSTICO
Não tenho medo de homem / nem do ronco que ele tem / o
mangangá também ronca; vai-se ver, não é ninguém.
MANGANGÁ - Provérbio popular no Nordeste, recolhido do
Dicionário humorístico (Leia, 1958), de Folco Masucci. O mangangá é um besouro
muito ruidoso, que às vezes assusta, pelo barulho que faz, mas é inofensivo.
Assim são certas pessoas, que fazem ameaças em altas vozes, mas se acovardam
quando encontram pela frente adversários destemidos. O provérbio serve de
advertência a pessoas de tal espécie. Veja mais aqui.
COLETIVO LUGAR COMUM
No Brasil, a dança sempre se organizou no sentido de companhias, com um
diretor que gerenciava tudo. Só nos anos 2000 em diante é começaram a surgir os
coletivos. Tentamos manter a individualidade e a força criativa de cada um, mas
cientes de que estamos tentando criar juntos um algo em comum.
COLETIVO LUGAR COMUM - Ao
iniciar suas atividades a partir de agosto de 2007, o grupo de dança Coletivo Lugar Comum reuniu artistas das mais diferentes linguagens, como dança, teatro,
música, artes visuais, performance e literatura, tornando-se em um espaço para
troca de saberes diversos na busca de propostas que tenham a potência de
transformar(nos), esteticamente, politicamente, culturalmente e artisticamente.
É formado por Lorena Cronemberger, Cyro Morais, Luciana Raposo, Maria Agrelli,
Paloma Granjeiro, Priscilla Figueiroa, Silvia Goes, Maria Clara e Vi Laraia,
agregando 14 artistas que se revezam dando aulas uns para os outros,
colaborando nas criações, na produção de projetos, na discussão de textos e
ideias, na realização de eventos e oficinas, entre outras atividades
artístico-culturais. Em 2019, lançou a publicação Comum Singular: 10/12 anos de Coletivo Lugar Comum, organizada por
Roberta Ramos, Liana Gesteira e Conrado Falbo, e construída a partir das
memórias individuais de cada um, tornando-se uma retrospectiva dos anos de
atuação do grupo. Veja mais aqui.
PERNAMBUCULTURARTES
Foram muitos mesmo os obstáculo quando
resolvi fazer da dança a minha procissão. Mas nenhum deles se remeteu a minha
condição de mulher. Sim, talvez um resquício de uma tradição antiga fizesse com
que algumas pessoas, diante da minha dedicação ao trabalho e minha seriedade,
estranhassem que sou bailarina. Talvez esperasse de uma bailarina alguém
vulgar, rasa. Como disse, um resquício de um tempo que minha profissão era um
eufemismo para puta – associação que é outra generalização. Mas quase nunca
senti isso. Sempre o estranhamento foi mais direcionado ao entendimento – ou
falta dele – de Dança no senso comum.
A arte
da bailarina, professora, intérprete e pesquisadora Elis Costa que é licenciada
em História pela UPE, Arte-Educadora pela UFPE e Universidade de
Coimbra/Portugal, especializanda em Estudos Cinematográficos pela UNICAP,
dedicando-se, ainda ao teatro e atuando como integrante do Meu Coletivo de
Teatro e da Compassos Cia. de Danças.
A música
da Orquestra Armorial e do Quinteto Armorial aqui.
A poesia
de Lourdes Sarmento aqui.
As
proezas do Biritoaldo aqui.