Arte & foto da poeta, artista visual & blogueira Luciah Lopes. Veja mais abaixo.
120 ANOS DE MURILLO LA GRECA – Uma maravilhosa homenagem foi realizada no
último sábado, na praça central da cidade palmarense, ao seu ilustre filho e
saudoso pintor e professor Murillo La Greca. Falar deste
que é, entre os grandes artistas palmarenses, uma figura icônica das artes
figurante nos padrões internacionais, é trazer a constatação da luta resistente
para se instaurar um histórico cenário que ficou no passado e que teima, apesar
de todos os óbices e descasos, em se mostrar no presente. Por isso mesmo, valeu
a pena. A importância de Murillo La Greca está nos afrescos da Basílica da Penha, no Recife; por ter sido ele
professor da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro; ter sido um dos
fundadores da Escola de Belas Artes de Pernambuco que originou o atual Centro
de Artes e Comunicação (CAC), da Universidade Federal de Pernambuco; pelo Museu
que leva o seu nome e criado em 1985, no bairro recifense de Parnamirim; nas
suas premiações nacionais e internacionais, na sua amizade com Cândido
Portinari e na sua expressão artística. Entre as suas obras estão as premiadas
obras Os últimos fanáticos de Canudos (1927), O fuzilamento de Frei Caneca, a Primeira
aula de Medicina, entre outras. O evento palmarense promovido pelo Instituto de Belas Artes Vale do Una (IbaValeUna), presidido pelo poeta e artista visual
Paulo Profeta, contou com a participação do multiartista imaginauta Ghugha Távora, do professor Clóvis Parízio, da apresentação teatral capitaneada por
Atonmirio Barros e Juarez Carlos, da exposição da Associação dos Artesãos
Palmarenses e de diversos artistas locais e da região, e de atividades desenvolvidas
por artistas visuais oriundos da capital pernambucana e da localidade, afora
uma considerável participação da comunidade palmarense prestigiando o evento.
Aplausos para Palmares, nada mais meritório para registro que um evento desta
envergadura nos anais da cultura e das artes palmarenses. © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.
DITOS & DESDITOS:
[...] o grande compositor é possuído também da
vontade de interpretar – essa perseverança obstinada, instintiva e sublime em
doar os seus sonhos, a despeito de todas as dificuldades, a um mundo
mal-agradecido, desdenhoso e, muitas vezes, antagônico. Observamos outro dia
uma formiga com um pedaço de folha na boca – carga tremenda para uma força –
trabalhando por subir o plano inclinado de um tabuleiro de relva. Um professor,
amigo nosso, colocou uma pedra no caminho da formiga. Esta. Conquanto ficasse
confusa por alguns instantes, pôs-se depois a seguir o seu caminho, contornando
a pedra. O professor continuou a colocar obstáculos no caminho do inseto, mas a
cada passo persistia a formiga em contornar ou transpor o obstáculo e
prosseguir em direção à sua meta. “Estou procurando fazer experiências com a
formiga”, disse o professor. “Quero ver com quanta persistência pode ela lutar
contra as dificuldades”. “E para que deseja o senhor ver uma coisa dessas?”,
perguntamos. “Para que a humanidade possa aprender, com essa formiga, a ser
sábia e forte”, replicou o professor. Reza a lenda oriental que Deus coloca
obstáculos no caminho do gênio para que os anjos possam aprender com os homens
a serem sábios e fortes. Essa sabedoria e essa força – que se chama beleza na
linguagem da arte – é o estofo de que são feitos os grandes compositores. E é
essa qualidade que transforma um sofredor humano num professor divino.
Trechos
da introdução do livro Vida de grandes
compositores (Globo, 1986), dos biógrafos Henry Thomas e Dana Lee Thomas,
com a história de vida de Bach, Handel, Haydn, Beethoven, Schubert,
Mendelsshon, Chopin, Schumann, Liszt, Wagner, Verdi, Gounod, Brahms,
Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov, Debussy. Puccini, Sibelius, Stravinsky e
Villa-Lobos. Veja mais aqui e aqui.
A MÚSICA DE EUNICE KATUNDA
A vida
e obra da compositora, regente, pianista e professora Eunice Katunda
(1915-1990), é objeto do livro Eunice
Katunda, musicista brasileira (Annablume, 2001), de Carlos
Kater, contando a sua história e baseado em longa pesquisa, que inclui um
levantamento do acervo de documentos da própria artista, além de ser um esboço
biográfico da autora, torna-se com isso o único catálogo de suas obras e inclui
a publicação de sua criação mais premiada e conhecida, Negrinho do Pastoreio. A sua
obra encontra-se em CDs reunidos de Compositores Latino-Americanos (Sonopress,
1994), no livro Mulheres compositoras: elenco e repertório (Roswitha
Kempf, 1987) de Nilcéia C. Baroncelli, na tese de doutoramento Louvação a Eunice: um estudo de análise da
obra para piano de Eunice Katunda (Unicamp, 2009). Iracele
Lívero, do artigo Katunda, Barbosa e
Resesnde: compositoras brasileiras acima de qualquer suspeita (Musicologia
Criativa - Actas do I Encontro Ibero-americano de Jovens Musicólogos: por uma musicologia criativa.: Tagus
Atlanticus Associação Cultural, 2012, ).
Eliana Monteiro da Silva e Amilcar Zani, e na dissertação de mestrado A obra para canto e piano de Eunice Katunda:três momentos
(UFMG, 2009), de Melina de Lima Peixoto, trabalhando três canções Prenúncio do
Sol(1961), Moda da Solidão-Solitude(1967) e Incelença das Ave-Marias(1972). Veja
mais aqui.
A ARTE
DE MARÍA BLANCHARD
Eu mudaria todo o meu
trabalho por um pouco de beleza.
A arte da pintora espanhola María
Blanchard (María Gutiérrez Cueto – 1881- 1932). Veja mais aqui.
&
IBAVALEUNA: 120 ANOS DE MURILLO LA GRECA
Evento realizado no
último sábado, em Palmares-PE, em homenagem ao pintor e professor Murillo La
Greca, promovido pelo Instituto de Belas Artes Vale do Una (IbaValeUna). Veja
mais aqui e aqui.
A OBRA DE ALEXANDER SOLJENÍTSIN
Apenas aqueles que se recusam a subir na carreira são
interessantes como seres humanos. Nada é mais chato do que um homem com uma
carreira.
&
OS POEMAQUARELAS DE LUCIAH LOPEZ
Lá fora ____________o frio
E o
Tempo Rei...
Os Poemaquarelas & outras artes da poeta,
artista visual e blogueira Luciah Lopez
aqui e aqui.