A arte do pintor, gravador e ilustrador francês Paul-Émile
Bécat (1885-1960). Veja mais aqui e aqui.
PARTILHA – Imagem do pintor, gravador e ilustrador
francês Paul-Émile Bécat (1885-1960). - “(...) E por entre as coxas da noiva envolvente,
a mulher com seus seios e o pássaro de crista celestial, foi ele enfim
derrubado ardendo no leito nupcial do amor, no torvelinho do centro desejado,
nas dobras do paraíso, no botão rodopiante do universo”. (Dylan
Thomas, Conto de inverno). “(...) Debaixo
de ti e de mim, tu e eu, sinceramente, teu cadeado afogando-se de chaves, eu,
subindo e suando e criando o infinito entre tuas coxas”. (César
Vallejo, Doçura por doçura). Saibam todos quantos virem esta canção entoada que
eu amo esta mulher nua e linda como a terra que me faz abrigo e me reparte toda
a felicidade universal de sua beleza ruidosa no meu coração. Saibam. E que este
poema exaltado seja o testemunho do quanto vivo e me sou dado à propícia magia
da boca fresca de uma mulher com o seu riso refulgente espalhando o prazer
perpétuo, onde fecho os olhos para imergir no beijo e seja lá o que deus
quiser. Por isso eu canto toda canção para ela nua e linda, porque eu conheço
todas as astúcias de quem cavalga na minha carne onde o seu nome é o sexo úmido
a pulsar exsudando gozo aos grandes goles. Por isso eu declamo aos quatro
ventos todos os versos viscerais do meu poema imperfeito, porque conheço a
fundura do paladar de quem se debruça oferecendo a maçã com um verso na mão
estendida e uma poesia na carne de todos os molhos para que eu faça festa
impudente e reine com açoites para ocultar-me no porão de sua alma. Por isso
vou vociferando com meu coração barulhento todas as rezas da maior adoração de
quem na lonjura conhece o abraço do jeito irrigado que tece a luz do sol e vou
decidido a transpor além das margens e colunas do seu jeito crepuscular à
maneira de quem soterra quente rajada do que sou por todos os lados até
levar-me tapete mágico por todos os seus dons ao alcance do meu canto. Por isso
sou terno eternamente grato porque conheço o perfume de quem me espera nua em
cada esquina, porque conheço o aguaceiro que nos lava o íntimo envolto em
névoas oníricas até sermos alagados de suspiros na luz rubra do archote que
empunhamos em nome da paixão. Por isso sou reiteradamente grato porque conheço
o namoro do olhar que não repara de nada e reata amorante as distâncias por
todos os ângulos de espera e se arrasta até pôr-se de pé pedinte e acossada que
eu seja infindável na minha poesia rústica até a fronteira que nos divide
quando somos na total comunhão. Por isso me faço cantor para envolver os braços
de cisne jurado de amar que não medem um palmo sequer, nem se demora um triz e
prevalece na altura estelar adivinhando a vigília de quem é capaz de empreender
a mais inescrutável loucura na voz que trespassa tudo a me dizer que amar é
costume gostoso que dá na gente e faz da vida a festança de partilhar do amor. ©
Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
PENSAMENTO DO DIA – Liberdade, essa palavra que o sonho humano
alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda.
Pensamento da escritora, pintora, professora e
jornalista Cecília Meireles (1901-1964). Veja mais aqui.
OS MUITOS BRASÍS - [...] A ideia de que
somos um país privilegiado, pois do ponto de vista linguístico tudo nos une e
nada nos separa, parece-me, contudo, ser apenas mais um dos grandes mitos arraigados
em nossa cultura. Um mito, por sinal, de consequencias danosas, pois na medida
em que não se reconhecem os problemas de comunicação entre falantes de
diferenças variedades da língua, nada se faz também para resolvê-los. [...].
Trecho extraído de Problemas de comunicação
interdialetal (Tempo Brasileiro, 1984), da professora Stella Maris
Bortoni-Ricardo. Veja mais aqui, aqui e aqui.
EM NOME DA MÃE – [...] Com a ternura
veio a gratidão. Ela acreditara em mim. Contra todas as evidências [...] Em seu belo rosto não se mexera sequer um
músculo de suspeita [...] E ele tinha
visto a sua Miriam pela primeira vez, porque era a primeira vez que eu o olhava
sem baixar a fronte, como nem mesmo as esposas ousam fazer. [...]. Trecho
extraído da obra Em nome da mãe
(Companhia das Letras, 2007), do jornalista e escritor italiano Erri de Luca, contando a história de um
amor materno por seu filho fecundado por um misterioso vento, durante uma
viagem a terras ocupadas pelo exército romano.
MOIRÃO QUE VOCÊ CAI DE LOURIVAL E OTACILIO BATISTA - Lourival: Meu irmão, a hora é esta, / de
travar-se um desafio! Lá vai uma, duas e três... Otacilio: Mas, em luta eu não
conto / porque desanima a festa! Lá vai quatro, cinco e seis... Lourival: Meus
versos ninguém destesta / proque desafio distrai! Otacilio: Cuido que você
cai... Lourival: Caio tomando sorvete, / você levando cacete, / se foir por dez
pés lá vai! Extraído da Antologia
ilustrada dos cantadores (Fortaleza, 1976), de Francisco Linhares e
Otacilio Batista. Veja mais aqui.
A DROGA É UM PRETEXTO – A obra A
droga é um pretexto, do médico, psiquiatra clínico, perito de tribunais e
especialista em problemas ligados à droga, Francis Curtet, aborda sobre as
drogas e dependências químicas, lei e repressão, terapias de acompanhamento,
prevenção, o máximo de carência, entre outros importantes assuntos abordados.
Fonte: CURTET, Francis. A droga é um pretexto. São Paulo: Loyola, 2005. Veja
mais aqui.
PROBLEMATIZAÇÃO DO SUJEITO – O livro Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise,
de Michel Foucault, traduzido por Vera Lucia Avellar Ribeiro e organizado por
Manoel Barros da Motta, trata acerca da psicologia de 1850 a 1950, loucura,
sociedade, relação paterna, água e loucura, Derrida, Filosofia e Psicologia,
loucura e sociedade, o grande internamento, experttise psiquiátrica, a casa dos
loucos, bancar os loucos, bruxaria e loucura, asilo, Lacan, entre outros temas
importantes. Fonte: FOUCAULT, Michel. Problematização do sujeito: psicologia,
psiquiatria e psicanálise. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002. Veja mais aqui.
A arte do pintor, gravador e ilustrador francês Paul-Émile
Bécat (1885-1960). Veja mais aqui e aqui.
ISSO É BRASILSILSILSILSILSIL!!!!!!!
UM RECADO: No princípio era ARENA (lembra? Vixe, cabrunco reinou feio!). Depois, a cambada mudou de nome PDS (eita! Quase limpam tudo na marra!). Aí, mudaram de cara e cabelo: PFL (pensavam que enganavam e que a gente fosse os bestas, né?). E agora querem engalobar de novo: DEMO (democratas?! Onde?!!!??) – nem o diabo tá gostando disso, hehehehehehe!
DÓLARES: QUEM RESISTIRIA?
Quando vejo o remexido dessas cédulas fico imaginando: quem, autoridade que seja neste Brasil véio, aberto e sem porteira, que resistiria, hem?
PENSAMENTO DO DIA2: Quanto mais força para vencer na vida o cara faz, mais o cagador vai distribuindo o sucesso dos tolotes pela parte de trás.
ATENÇÃO!!! NO REINO DA TEIBEI
Uma recomendação preciosíssima pros apreciadores da água-que-passarinho-não-bebe, mas eu bebo sim sem correr o risco de assanhar ou danificar o frosquete. É que o povinho num tem o que fazer mesmo, hem? Essa é pros embeiçadores que começam no socialmente e findam invariavelmente na chapuletada acanalhadamente. Segura a onda! U-hu! Desce uma pro santo aí, meu!
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