segunda-feira, abril 06, 2020

MARTHA ROBLES, CAROLE KING, SVĚTLANA ŽALMÁNKOVÁ, AMÉLIA BRANDÃO NERY, ALESSANDRA LEÃO, JULIANA MEIRA & REGINA MELLO


PARA APRENDER NÃO PRECISA SER PELO PIOR – UMA: O CAPITALISMO PAROU, QUE BOM! – Esse o lado bom da coisa! A mundialização, ou melhor, a internacionalização dos mercados parou, as bolsas despencaram, o planeta continua girando e todo mundo trancado dentro de casa. Ainda tem gente desavisada que corre atrás de dinheiro, grana e mais pecúnias, ora. Temos a oportunidade mais uma vez de aprender a lição. Quantas não já tivemos, afinal, viver é outra coisa! Taí, vamos ver se assimilamos o aprendizado desta vez. Vou de Márcia Tiburi: O amor é esse afeto aberto ao futuro. O ódio é afeto fechado para o futuro. O motivo pelo qual amamos é inversamente proporcional ao porque odiamos. No primeiro caso construímos, no segundo, destruímos. - DOIS: COMO SERÁ LEMBRADO DEPOIS? – Têm quem se saia bem na fita, outros tantos que queimam o filme para valer. Quem faz na vera, não está preocupado na lembrança que ficará pros filhos, netos e bisnetos. Enfim, para a posteridade. Isso porque muita gente endeusa merecidamente pais, avós, bisavós, pela herança: arte, feitos, contribuições. Já outros, nem tão simpáticos, passam por facínoras, ditadores, nazistas, dendroclatas, golpistas, que retrato deixarão na memória? Nem são capazes de pensar nisso. Eu mesmo ando meio Ismael Nery: Meu Deus, para que me destes tantas almas num só corpo? Neste corpo neutro que não representa nada do que sou, neste corpo que não me permite ser anjo nem demônio, neste corpo que gasta todas as minhas forças para tentar viver sem ridículo tudo que sou... O homem deveria ser uma bola com pensamento. TRÊS: HUMANO DEMAIS - Para quem não tem nada para fazer, invente, use da criatividade, da inovação. Eu mesmo vou driblando, escapando, persistindo. Nunca é demais o que se possa fazer pela vida. Que o diga Ígor Stravinski: Para criar deve existir uma força dinâmica, e que força é mais potente que o amor? O silêncio vai salvar-me de estar errado (e de ser idiota), mas que também irá privar-me da possibilidade de estar certo. E vamos aprumar a conversa! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.

DITOS & DESDITOS: [...] nesse momento atual, temos que lutar pela vida. Por quê? Porque estamos sendo mortas. Porque estamos sendo estupradas. Porque somos atingidas por diversos tipos de violência. Qual é a prioridade? A prioridade é a vida. [...]. Trecho da entrevista concedida pela socióloga, escritora e professora mexicana Martha Robles, autora do livro Mulheres, mitos e deusas (Aleph, 2019), trazendo a história e dilemas vividos por figuras como Afrodite, Cinderela, Simone de Beauvoir e Virginia Woolf, uma viagem de resgate da essência perdida ao ressignificar o papel feminino no mundo, revelando por meio de uma análise inteligente dos arquétipos, dos mitos e das lendas construídos em torno da mulher, demonstrando como eles acabaram por reafirmar o machismo na cultura ocidental. Veja mais aqui.

ÁGUA DURA – com uma lata de banha colhi na infância / o lambari / em segurança lhe deitei no aquário / ele escolheu o cerro de pedra depois / a embarcação / os outros gostavam de ouvir as suas / lembranças da sanga selvagem / o lambari / primeira lição de amizade. Poema da poeta Juliana Meira, autora de livros como poema dilema (Porto Poesia, 2009),  poema pássaro (Patuá, 2015), na língua da manhã silêncio e sal (Modelo de Nuvem/Belas Letras, 2017), livro vencedor do prêmio Minuano de Literatura na categoria poesia 2018, água dura (Artes & Ecos, 2019), entre outros livros. Integra a coletânea Blasfêmeas: mulheres de palavra (Casa Verde, 2016) e a coletânea Treze mulheres e um verão (Feito no Ato/Psappha, 2018). Também tem poemas em caixas de fósforo na Coleção Fogo do Verbo (2008), no volume IX da Antologia Proyecto Cultural Sur-Brasil/Poesia do Brasil (2009); no Caderno de Literatura da Ajuris (2010); na Z Revista de Poesia, números 1 e 2, edição de Paco Cac (2012); na Coletânea Palavras, coordenação de Hilda Flores (2013); na Revista de Poesia Cafeína nas Veias (Vidráguas, 2014) ; no ebook Terrário (2015), além de ter participado de exposições como Poema em Foco, Código Coletivo, Cartões Galantes e em publicações como Blocos Online, Portal de Literatura e Cultura; Germina e Mallarmargens. Veja mais aqui.

A MÚSICA DE CAROLE KING
Quando você estiver para baixo e com sérios problemas e necessitar de carinho ou alguns cuidados, e nada, nada estiver dando certo feche seus olhos e pense em mim e logo lá eu estarei para iluminar sua noite ainda que ela esteja sombria. Basta chamar pelo meu nome bem alto, pois você sabe que onde eu estiver eu virei correndo ver você outra vez. Seja no inverno, primavera verão,ou outono, tudo que você tem que fazer é me chamar e eu lá estarei! Porque você tem um amigo.
CAROLE KING – A arte da premiada cantora e compositora estadunidense Carole King, autora de uma extensa discografia que vem desde o álbum Writer (1970) e mais de duas dezenas de títulos que culminam com A Holiday Carole (2011), numa firme carreira musical e poética.
&
ALESSANDRA LEÃO
O fio sou eu mesma e a minha relação com a “música de rua” (o que se chama de música popular/tradicional, mas que sempre acho que ainda não encontramos um termo em que caiba todo esse universo). O fio sou eu, na medida em que cada um fala de mim num determinado tempo da minha vida. Mudamos ao longo do tempo e permanecemos sendo os mesmos de muitas maneiras. E por mais que mude, a força e a presença dessa minha “escola artística” ainda é a mesma, pois ainda me move e me instiga de maneira absolutamente profunda.
ALESSANDRA LEÃO – A arte da cantora, percussionista e compositora Alessandra Leão, percussionista, que integrou o grupo Comadre Fulozinha e já atuou ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Jorge Du Peixe, Isaar, Silvério Pessoa, Kimi Djabaté (Guiné Bissau), Florencia Bernales (Argentina), Kiko Dinucci, Metá Metá, Rodrigo Campos e Rafa Barreto. Em 2006, iniciou seu trabalho autoral com o disco Brinquedo de Tambor. Em 2008 idealizou, coordenou e produziu o projeto Folia de Santo, com um disco homônimo lançado no mesmo ano. Em 2009, lançou seu segundo disco, Dois Cordões. Nesse mesmo ano compôs a trilha sonora do espetáculo teatral Guerreiras, de Luciana Lyra, lançado em livro e CD em 2010. Já realizou turnês no Brasil, Argentina, Colômbia, França, Bélgica, Portugal e Holanda. Em 2014, a trilogia de EPs intitulada Língua, lançando Pedra de Sal, Aço e Língua. Veja mais aqui.

A ARTE DE SVĚTLANA ŽALMÁNKOVÁ
A arte da tcheca Světlana Žalmánková.
&
REGINA MELLO
Sim, arte é poesia e coadunam sempre! Costumo dizer que a poesia é a mãe de todas as artes! É conceito, movimento, volume, sonho... Poesia é expressão, comunicação, linguagem. A arte conceitual para mim é o “gênero” mas amplo, atual e completo. Um estilo que permite mais reflexão, discussão e criatividade, onde a arte e a poesia caminham de mãos dadas. A arte conceitual pede síntese e isto é comigo mesma!
REGINA MELLO - A arte da artista plástica, poeta, escultira e gestora cultural Regina Mello, que edita os blogs Regina Mello BR, Esculturas e A poesia das sombras. Veja mais aqui.

PERNAMBUCO ART&CULTURAS
A MÚSICA DE TIA AMÉLIA
A arte da pianista e compositora Amélia Brandão Nery, mais conhecida como Tia Amélia (1897-1983), pianista erudita que se dedicou ao choro, lançando os álbuns Velhas Estampas (Odeon, 1959) Valência / Revoltado (Odeon, 1959) As Músicas da Vovó no Piano da Titia (Odeon, 1960) Cuíca no Choro / Bom dia Radamés Gnattali (RCA Victor, 1960) A Benção, Tia Amélia (Marcus Pereira, 1980/1985).
O pensamento do cientista e médico nutrólogo Nelson Chaves (1906-1982) aqui, aqui e aqui.
A poesia de cordel de Manoel Bentevi aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
O teatro de Luiz Marinho (1926-2002) aqui.
A arte de Carlos Vanderlei Pinto aqui.
Até quarta, Isabela, do advogado, escritor e líder das Ligas Camponesas nos anos de 1950, Francisco Julião (1915-1999) aqui.
O Brasil Holandês aqui.
O suco de graviola aqui.
Tacaimbó aqui, aqui, aqui & aqui.
&
OFICINAS ABI – 2º SEMESTRE 2020
Veja detalhes das oficinas da ABI aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.


CHRISTINA VASSILEVA, KATHERINE JOHNSON, MARTÍN-BARÓ, JOÃO CABRAL & MATA SUL INDÍGENA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Mistérios do Rio Lento (The Voice of Lyrics, 1998), Santiago de Murcia: a portrait (Frame,...