EXPLICANDO TODO TINTIM DA ESTUPIDOLOGIA DO FECAMEPA – O Fecamepa informa e constata arrasante o
que todo mundo já sabia: a estupidez é ilimitada! – será deus quadrado
terraplanista e o humano “aquilo” e aos quilos (toneladas!) que não deu certo? Einstein já havia dado a certidão: a
estupidez é infinita! Bauman ria,
mas foi incisivo: a humanidade fracassou! Manfred Max-Neef aprofundou e foi longe demais com uma nova ciência: estupidologia!
Roberto Crema deu a confirmação: é demais!
Ah, mas isso vem de longe: quem não leu as Cartas Persas de Montesquieu, ou o Tolicionário de Flaubert, ou tantas outras obras da
literatura universal que nos trazem tolos desaforados ou insolentes petulantes,
ah, me passei, eles não leem, só tem seus juízos, palavras, crenças e mumunhas –
ironia da vida para que exista a comédia e o efeito de Dunning-Krugger, que o
diga a Enciclopédia de Boxsel e as Leis de Cipolla, ou o groupthink já sacado pelo Wilde.
Pois bem, para coisonários e coisadas, agora a gente destampa a verdadeira cloaca
(eu preferia a... aliás, qualquer uma - sou ginófago!) de Pandora: a
Biblioteca da Estupidez Humana! Em definitivo, uma coisa é certa: o estúpido só
se supera mesmo na estupidez. Isto é Brasilzilzilzilzilzilzil! E vamos aprumar
a conversa, gente! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja
mais abaixo e aqui.
DITOS & DESDITOS: A
literatura é a melhor coisa que a humanidade tem. A poesia é o coração da
literatura, a maior concentração de tudo que há de melhor no mundo e no homem.
É o único verdadeiro alimento para a sua alma. Pensamento da premiada escritora
russa Liudmila Ulitskaia, autora de
obras como Caso Kukótski (Relógio D’água, 2011), Daniel Stein (Alba, 2013), Funeral
Divertido (Relógio D’água,2009), entre outros. Veja mais aqui.
BIBLIOTECA DA ESTUPIDEZ HUMANA
Poderoso, com os músculos dos séculos, vibra sua grande enxada e ri à
terra com o vigor das idades sobre a face, carregando nas costas o leve fardo
do mundo. Quem fez os êxtases e os contentamentos simples desta criatura muito
poderosa para tristeza ou para esperança, sólida e chã, irmã mais velha do
símio? Quem desprendeu e deixou cair esse maxilar brutal? De quem foi o sopro
que produziu uma breve centelha em seu cérebro? Esta é a coisa que a Natureza
fez e deu pra lutar com terras e mares não conquistados, pra cavar, rachar
lenha, combater por ti e por mim, que acompanhamos as estrelas, que estudamos o
céu buscando poder e alimentando ilusão de eternidade. Assim sonhou a Natureza
quando deu forma aos sóis e marcou seu caminho na amplidão antiga. Em todos os
planetas do universo cheio de estrela não há forma mais transbordante de
esperança que esta, o mais eloquente estratagema da Natureza, que se move sem
pensamento e sem plano, invisível. Nenhuma forma há mais prometedora de
Espíritos superiores, a cujo lado eu e tu somos símios [...] .Então olhamos e vimos, não muito distante,
a terra em que habitavam os ciclopes. E vimos a fumaça subindo e ouvimos a fala
de homens e o balir de carneiros e de cabras. Então veio o pôr-do-sol e a
escuridão. Ali dormimos mas quando madrugou reuni meus homens e disse: —
Descansai aqui, caros camaradas, enquanto, com meu navio e meus homens, verei
que homens são esses. Se selvagens, cruéis e ignorantes do direito ou amáveis
com os estrangeiros e tementes aos deuses. [...]
Trechos
da introdução – Quanto aos objetivos
deste livro -, da obra Breve
introdução à história da estupidez humana (Prometeu, 1950), de W. Pitkin.
BIBLIOTECA DA ESTUPIDEZ HUMANA – Quem já leu as peças com os Falstaff e
Bottom de Shakespeare, ou as Cartas Persas (Itatiaia, 1960), de
Montesquieu, ou o Tolicionário de
Flaubert: Bouvard e Pecuchet, dois patetas iluminados (Scipione,
1988), que traz a façanha desastrosa de uma dupla que enriquece de uma hora
para outra com uma herança; ou também O cidadão do mundo, do médico,
dramaturgo, escritor e historiador irlandês, Oliver Goldsmith, que conta a
história de um viajante chinês, Lien Chi, inspirado nas citadas Cartas Persas
de Montesquieu, afora outras tantas obras clássicas, já se deparou com ícones
da estupidez na literatura. Quem não curtiu às gargalhadas as trapalhadas de
Jerry Lewis ou Norman Wisdom, as vídeocassetadas e os Jackass, noticiários com
entrevistas – como a de certos ministros e fanáticos do reino coisonário
(tirante os imbecis deploráveis, o que me faz fã dos estúpidos é a ministra da
goiabeira, nossa! Ela é demais!). então, para coisonários e coisadas – também
ShiTrumpidetes e assimilados mundo afora – apresento procês a magnânima
Biblioteca: a primeira das obras, Breve
introdução à história da estupidez humana (Prometeu, 1950), escrito pelo
político republicano estadunidense, Fredrick
Walker Pitkin (1837-1886), que é dividida em diversas partes, começando com
Prolegômenos (ingresso), seguido de Caos, Pseudopateia (psicgnoia), Psique
(moros e processo), Tecne (Telos) e Arcada (Ciclopes), quatrocentas e poucas
páginas de avaliações acerca do tema. A segunda, Historia de la estupidez humana (Século
XX, 1964), do escritor, jornalista e pesquisador psíquico húngaro-judeu, Paul Tabori (1908-1974), verdadeiro
tratado que reúne a estupidez humana que é, segundo o autor, maior que todas as
guerras e pragas, defendendo que a mesma pode ser originária dos códigos, leis,
conformismos, legalismos e direitos, sacramentando a derrota humana. Tem mais,
a terceira: Historia de la estupidez humana (Espasa Calpe, 1999), do escritor,
historiador, advogado, economista e professor espanhol Pedro Voltes Bou (1926-2009), essa é boa. A quarta,
a erudita e espirituosa Enciclopedia da
estupidez (Estampa, 2007), do historiador holandês Matthijs van Boxsel, é composto de diversas seções, entre elas
Clube dos Trapalhões, Idiotas do Inferno, Genealogia dos Idiotas e Estética do
Gesto Vazio, tratando sobre a estupidez que se manifesta em todas as áreas, em
todas as pessoas e em todas as épocas (O volume inclui análises
etimológicas, estudos do fenômeno e da teoria, desenvolvendo um método para
expor a estupidez do pensamento, com o objetivo de forjar uma teoria individual
que propicie uma linha original de abordagem a fenômenos que dispensem
explicação. O tema é analisado com base nos contos de fadas, cartuns,
paisagismo, piadas, desculpas esfarrapadas, ficção científica, entre outros.
Enfim, o autor defende que a
estupidez é a base da civilização e ninguém é suficientemente inteligente para
compreender a própria estupidez). A quinta, o Manifesto aberto à estupidez humana (Zamboni
2008), do psicólogo e jornalista Ezio
Bazzo, que está detalhado no blog Murro das Lamentações. Já o livro Rindo da Estupidez Humana (Allprint, 2009) do jornalista Klaison Simeoni, traz questionamentos
sobre o que é ser inteligente
e estúpido, defendendo que: a inteligência do homem que, com sucesso, realiza
grandes feitos, é inversamente proporcional para a realização de coisas
simples. Também o livro El
infinito de la estupidez humana (La Nación, 2017) da escritora espanhola Emma Casablanca, é uma novela sobre autoritarismo, ódio e medo,
mostrando uma realidade de muitos países em que ocorre a ameaça à vida de
milhões e destroem o desenvolvimento. O mais recente é o livro As leis
fundamentais da estupidez humana (Planeta, 2020), do historiador econômico e medievalista italiano Carlo M. Cipolla (1922-2000), que
conclui tratar-se de um estado atrapalhado da humanidade embasada nas leis
fundamentais da estupidez humana, assinalando que “As cinco
leis que confirmam seu maior medo: pessoas estúpidas mandam no mundo!”. A obra traz relatos desde os tempos
imemoriais, como sendo uma poderosa força do mal vem prejudicando o bem-estar e
a felicidade dos homens, que é mais poderosa que a milícia, o tráfico de drogas
ou o exército: seus efeitos são catastróficos e globais. Veja mais aqui, aqui e
aqui.
A MÚSICA DE JONI MITCHELL
Você está em meu sangue como vinho divino / Você parece tão doce e tão
amargo / Oh eu poderia beber um barril de você, querido / E eu ainda estaria em
pé / Eu lembro da época que você me dizia / Amor é tocar almas / Seguramente
você tocou a minha / Pois parte de você flui de mim / De vez em quando, nestas
linhas / Eu encontrei uma mulher / Ela tinha a boca como a sua / Ela sabia sua
vida / Sabia de seus males e façanhas / E ela disse / Vá até ele, fique com
ele, se puder / Mas esteja preparada para sangrar.
JONI MITCHELL – A arte da premiada cantora, compositora, artista plástica
e poeta canadense Joni Mitchell, com
suas composições que refletem temas sociais e ambientais: Nós não podemos retornar, nós só podemos
olhar para trás de onde viemos, e girar e girar e girar no carrossel.
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RICARDO LOUREIRO & RÁDIO ESTRADA 55
O
Estrada 55 é um projeto realizado pelo jornalista e produtor cultural Ricardo
Loureiro, para divulgação da cena independente autoral desde 2004. O projeto
conta um site e blog com noticias, programação, vídeo, fotos e muito mais da
música autoral. Veja mais aqui.
A ARTE DE A. R. PENCK
A arte
do pintor, escultor e músico de jazz alemão A. R. Penck, pseudônimo de Ralf Winkler (1939-2017), um dos
principais nomes do neo-expressionismo. Veja mais aqui.
PERNAMBUCULTURARTES
Era o meu lindo jangadeiro / De olhos da cor verde do mar / Também como
ele traiçoeiro / Mentiu-me tanto o seu olhar / Ele passava o dia inteiro / Longe
nas águas a pescar / E eu intranquila, o seu veleiro / Lá no horizonte a
procurar / Mas quando a tarde escurecia / Um sino ouvia a repicar / A badalar a
Ave Maria / Vi uma vela sobre o mar / Era o meu lindo jangadeiro / Em seu
veleiro a regressar / E à praia o seu olhar primeiro / Buscava ansioso o seu
olhar / Quando ditosa eu me sentia / Passava os dias a cantar / A ver se em
breve escurecia / A hora feliz do seu voltar / Mas há na vida sempre um dia / Dia
de sonho se acabar / Este me veio em que não via / O seu veleiro regressar / Não
mais voltou o seu veleiro / Não mais o vi por sobre o mar / O seu olhar lindo e
traiçoeiro / Não buscou mais o meu olhar / Por uma tarde alvissareira / O sino
ouvi a repicar / Era o meu lindo jangadeiro / Que ia com outra se casar.
História triste de uma praieira, música da cantora, compositora e
pesquisadora do folclore musical, Stefânia
de Macedo (1903-1975).
O cordel do poeta cantador e repentista
Serrador - Manoel Leopoldino de Mendonça aqui.
A poesia de Nadjânia Gomes aqui.
História do Pina, do
pesquisador e arte-educador Oswaldo
Pereira aqui.
Deu com a pleura de Gustavo Arruda aqui
Oração da cabra preta aqui
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