EU & ELA
NO JEJU LOVELAND - Como sempre ela chega de forma inusitada para
me surpreender com seu jeito inheto de se acercar dos meus domínios. Não há
fortaleza, fonteira ou batalhão que ela não usurpe na minha lucidez. O seu
beijo ardente sempre é a chave exata para suplantar qualquer limite e me
convida para uma viagem às paragens mais distantes e a roubar do meu senso
qualquer possibilidade de firmeza no meu ser Anteu. Nem podia ser de outro
jeito, vez que ela logo se entrega nua, vestes despencadas, corpo sedento para
ampliar a gula da minha cobiça. Ao
primeiro contato de seus lábios nos meus já estávamos no nosso Jeju Loveland,
misturando nossas carnes às mais buliçosas formas de nos entregarmos um ao
outro, perdendo a noção de tudo. E somos grama, toldos e bancos. E somos botão,
galhos e pétalas minguando no chão. E somos o passeio louco das labaredas,
acrobatas no passeio das alamedas, numa pugna amável de buscar a melhor forma
de se amar. Eu já me
sentia um dos graduados da Honjik University, de Seul, e modelei sua geografia
e moldei seu corpo para produzir esculturas nunca dantes manipuladas por minhas
mãos errantes que sentiam a vitalidade do seu corpo trêmulo a se render às
minhas investidas. Ela era só uma inquietude inexplicável, dada, doada, toda
minha e da forma que eu quisesse. Aos
beijos demorados, já sentia a súplica do seu desejo pelo tomada da posse que eu
devia subjugá-la sem reservas ou pudores, a explodir todas as dimensões de 8 ao
80 ampliadas pelos esfregões, roçados, apertões, alisados, enleios, arrastados,
até a sofreguidão da batalha amável das conjugações. Sempre
alada, ela estava toda minha nos meus braços, com os ductos dos seios duros, a
pele arrepiada, o ventre minando, as pernas inquietas e sedentas, o coração aos
pulos e o ser tremulando de volúpia. Afaguei-lhe
os seios e apalpei seu sexo. Ela desfalecia suspirando como a pedir da minha
língua a ciência de todos os seus mais apetitosos sabores. E eu servo cão a
lamber sua carne e suas entranhas para que desmaiasse deliciada a gritar o gozo
mais exaltado de todos os seus orgasmos. E na
quentura de nossas ebulições, ela se virou, vergou alucinada e sentou-se no meu
colo. E foi ajeitando tatilmente o meu membro rijo por suas maciais entranhas.
E gemeu e se assanhou. E remexeu e rebolou, saracoteou. E acendeu a alma para
voarmos nus para El Parque Del Amor, em Miraflores, Lima no Peru, quando
entregues um ao outro fizemos a pose da escultura de Victor Delfin. Bafejei
meu gozo na sua nuca e ela agarrando-se a mim ainda de costas, solfejou Latin
Lover, insinuando a dança “Dois pra lá, dois cá” de Bosco e Aldir, e
inauguramos o parque temático de Chongqing que depois foi demolido pela
violência das minhas investidas no seu pódice, segurando suas ancas para que
não fugisse ao ser arrastado pelas traquinagens que me fez bicicleta para ela
pedalar impune ciclista nua pelas ruas de Londres ou como a modelo de Munch ou
de Enrico Bianco pelas ruas de Paris. E já
estávamos em Barrow Wake, Cotswold, na Official Dogging Area completamente
molhados de prazer e prontos para a verdadeira vida quando fomos expulsos e afugentados
para o interior da nossa mais profunda intimidade. A lua
tomou conta e adormecemos felizes noite adentro até que o dia raiasse e
refizéssemos todas as estripulias inimagináveis de toda satisfação humana. ©
Luiz Alberto Machado.. Veja mais aqui e aqui.
DITOS &DESDITOS - A arte é uma doença, é uma insatisfação
humana: e o artista combate a doença fazendo mais arte, outra arte. Fazer outra
arte é a única receita para a doença estética da imperfeitção. Pensamento do escritor Mario de Andrade (1893-1945). Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU – A
história dos esforços humanos para subjugar a natureza é também a história da
subjugação do homem pelo homem. Pensamento do filósofo e sociólogo alemão Max Horkheimer
(1895-1973). Veja mais aqui.
HISTÓRIA DO TRABALHO – [...] A palavra trabalho deriva etimologicamente
do vocábulo latino tripaliare e do substantivo tripalium, aparelho de tortura
formado por três paus, ao qual eram atados os condenados e que também servia
para manter presos os animais difíceis de ferrar. Daí a associaçãodo trbalho
com tortura, sofrimento, pena, labuta. [...]. Trecho extraído da obra Filosofando: introdução à filosofia
(Moderna, 2003), de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins.
Veja mais aqui e aqui.
RIP VAN WINKLE – [...] O despotismo da saia... Felizmente também esse despotismo desaparecera;
estava ele com o pescoço fora da canga matrimonial, podendo ir para onde
quisesse, sem aquele antigo pavor da tirania de Dame van Winkle. Apesar disso,
sempre o nome da esposa era mencionado, ele sacudia a cabeça ou dava ao destino
como alegria de ver-nos livre de alguém. [...] trecho do conto do escritor,
historiador e diplomata estadunidense Washington
Irving (1783-1859). Veja mais aqui.
SONETO DE EVOCAÇÃO E AGRADECIMENTO - No meu mundo interior, era contigo / que
minh’alma sonhava. De repente, / os meus olhos e os teus – choro se o digo - /
se encontraram, felizes, ternamente... / Era dançante a noite, muita gente /
nos cerca – e lembra-la nem consigo - / mas o teu doce olhar ao meu fremente /
coração dominou. Trago-o comigo. / Pois no íntimo do ser – viva lembrança / que
o luar daquela noite inda abençoa - / tornou-se realidade uma esperança. /
Obrigada! Te digo com fervor: / a ti devo o que a vida tem de boa, / meu poeta!
Meu sonho! Meu amor! Poema da arquiteta, urbanista e poeta Nadjânia Gomes.
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