Art by Merello
CANTIGA (Imagem: Muchacha, by Merello)– Esta canção vem de longe, muito longe lá onde amanhece o
leste carregado da missão de Verne e do espetáculo de Wakeman. Esta canção vem
de longe para ser a mulher que se insinua e que me refugia nua e me mata com
essa graça que tem no clarão do riso de formosa princesa, a mais linda entre as
lindas, com o fogo do beijo de divina beldade musa de todas as minhas canções.
Esta canção, falo em você pelo tobogã da vala eqüidistante entre Natal e Porto
Alegre na atlântica ondulação maravilhosa do prazer: a vértebra que serpenteia
como a luz para a noite e o sol para o dia. Esta canção é toda festa no prólogo
inflamado de segunda pra terça quando chego pidão que pede porque carece jogado
pela lombada do Oiapoque ao Chuí do seu jeito de engatinhar nua ao meu redor.
Esta canção é só armadilha de terça pra quarta quando meu relho é pontaria
exata no lombo de tigela boa da cauda do cometa onde vou desenhar a poesia do
eterno coito presente em todas as ânsias, marcante em todas as expectativas.
Esta canção é só captura de quarta pra quinta quando o meu anzol fisga sua
carne fresca e vou fundo sem cessar fogo para me lavar com nossa lama,
escorrendo pela formosura do seu agoniado colo erguido quebrando tudo no peito
com chamegos safados no incomparável remanso da sua inevitável sedução. Esta
canção é só luta corporal de quinta pra sexta quando na sua esfíngica tentação
de devoradora devorada, se estraçalha com minha língua no seu fogareiro de
divino manjar, jóia da mais alta valia entre as pernas, retrato falado do
milagre e da maravilha. Esta canção é só tempestade voluptuosa de sexta pra
sábado do nosso devaneio hípico e eu alazão fogoso devasso comendo no centro
incapaz de escapar e à maneira insensata principia e brilha maior reluzência
porque é impossível poupar do veneno que inebria e eu sou todo embalado pelo
cheiro e sabor do seu sexo. Esta canção é só recomeço puxando prima e bordão de
sábado pra domingo até que chegue nas nuvens capitulando às minhas investidas
de segunda pra terça e chegando na quarta se fazendo manha porque quinta se
abre em flor que me cabe inteiro na sexta e eu carrego no sábado de novo e peço
bis no domingo, e pedimos bis um ao outro no dia seguinte, toda minha e todo
seu até presentear todos os dias com os acordes finais pirotécnicos fatais do
último movimento sinfônico do nosso dilúvio de prazer. © Luiz Alberto Machado.
Direitos reservados. Veja mais aqui.
Curtindo o álbum duplo
Ariane Et Barbe bleue (Erato Records, 1991),
do compositor e professor francês Paul
Dukas (1865-1935), com Mariana Paunova & Orquestra Filarmônica da Radio
France. Veja mais aqui.
EPÍGRAFE
–
A nossa juventude adora o luxo, é
mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais
velhos. Os nossos filhos hoje são uns verdadeiros tiranos. Não se levantam
quando uma pessoa idosa entra, repsondem aos pais e são simplesmente maus, frase
atribuída ao filósofo grego Sócrates
(470-399aC). Veja mais aqui e aqui.
PESQUISA
EM CIÊNCIAS SOCIAIS – O livro Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação (Atlas, 1987), de Augusto
N. S. Triviños, trata sobre a necessidade de disciplina e as bases filosóficas,
problema fundamental da filosofia, idealismo filosófico, materialismo,
possibilidade de conhecimento, critério da verdade, positivismo, fenomenologia,
marxismo, categorias e leis da dialética, estruturalismo, funcionalismo,
introdução ao projeto de pesquisa, problema de pesquisa, fundamentação teórica,
hipóteses, variáveis e sua operacionalização, tipos de estudos exploratórios,
descritivos, experimentais, pesquisa qualitativa, estudo de caso, entrevistas,
coleta de dados, método clínico, entre outros assuntos. Veja mais aqui.
LITERATURA
BRASILEIRA – O livro Introdução
a literatura brasileira (Agir, 1956), do critico liteerario, professor,
escritor e pensador Alceu Amoroso Lima
(1893-1983), trata a respeito do renascimento, reforma, revolução, histórico do
problema, critério genético ou especifico, critério cronológico, critério espacial,
critério estético, entre outros assuntos. Veja mais aqui.
SACIEDADE
DOS POETAS VIVOS – A antologia Saciedade dos poetas vivos (Blocos, s/d), organizada por Leila Miccolis e Urhacy Faustino, reúne
vários poetas, entre eles, Claudia Pastore, Dilercy Adler, Edtraud Zimmermann
Fonseca, Ismênia Fonseca Faraone, Joanyr de Oliveira, José Mendonça Teles,
Maria de Lourdes Brandão, Maria Edwiges Santos Corrêa, Mônica Lomeu Castelano,
Newton de Lucca, Nilza Menezes, Reginaldo Baptista, Ricardo Borges, Sérgio Gerônimo
Alves Delgado, Tereza Tenórioo, Valter Figueira e Yedda Gaspar Borges. Veja
mais aqui.
DEPOIS
DA CHUVA – A peça Depois da
chuva, do dramaturgo catalão Sergi
Belbel, conta a história que se passa numa cidade não identifica que não
chove há mais de dois anos, e a seca começa a alterar o comportamento dos
funcionários de uma multinacional, uma vez que eles se encontram na cobertura
da empresa para conversar sobre sexo, amor e cotidiano. Veja mais aqui.
TABU
–
O filme Tabu (1999), dirigido por Nagisa
Oshima, é baseado numa coleção de consto de Ryotaro Shiba e conta a história
que ocorre no Japão do século XIX, quando um belo aprendiz provoca paixões violentas
no seu batalhão, principalmente em seu fogoso líder, para preocupação crescente
dos superiores, tendo como tema central a paixão homossexual com um tratamento sensível
e implacável ao desnudar as obsessões heterossexuais. Veja mais aqui.
RECLAME AQUI – Olhem a quantidade de reclamações contra o plano de saúde HapVida no Reclame Aqui. Estamos fazendo marcação cerrada numa Campanha pró-Derinha Rocha. Confira todo caso & descaso no Tudo Global. Veja reclamações contra a HAPVIDA no Denuncio. O plano HapVida costuma descumprir liminar: confira em Pernambuco. E, segundo a Tendências e Mercado, querem se tornar a maior empresa médica do Nordeste. Desse jeito? Veja a condenação da HAPVIDA ocorrida na justiça cearense e a denúncia do blog Tanto Faz com mais denúncias aqui.
Veja
mais sobre:
Se o
mundo deu o créu, sorria!, Maria Clara Machado, Fridrich
Witt, Bram Stocker, Susanne Barner, Darren
Aronofsky, Aldemir Martins, Artur Griz, Ellen Burstyn, Claudia Andujar &
Holismo, ecologia e espiritualidade aqui.
E mais:
Dicionário
Tataritaritatá aqui.
A arte
de Silvili aqui.
Validivar,
Psicanálise, Miolo de Pote & Zé-corninho
aqui.
As
trelas do Doro, o bacharel das chapuletadas aqui.
Cordel A moça que bateu na mãe e virou cachorra,
de Rodolfo Coelho Cavalcanti aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU:
VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá






