segunda-feira, março 02, 2020

MANON GARCIA, GUITA CHARIFKER, HELENA ANTIPOFF, SABRINA PASTERSKI, YENNE LEE, DINÁ DE OLIVEIRA, TYLLA & ERICK


TODO DIA É DIA DA MULHER – PRIMEIRA: É COM ELAS QUE EU VOU: ELAS SIM! – Gentamiga, está tudo muito chato! Nossa, a maior sem-gracice: quanta paranoia, asneiras e retrocesso. Os coisomínios&mínias acharam de embaçar tudo, oh, turminha retrógrada com suas beldades equivocadas! Pelo menos uma coisa se salva, isso sim: as que estão reinventando este país desde o #Ele não! E na lata da marmanjada! Estou com elas! E é com elas que vou e sempre! E, por sinal, muito bem acompanhado da não menos idolatrada Chiquinha Gonzaga & cantando: Ô abre alas que eu quero passar! Com elas é sempre um dia de sol com tudo colorido. Vamos nessa! SEGUNDA: INVENTAR, REINVENTAR, DESINVENTAR - Todo dia invento, reinvento e desinvento a minha vida: de manhã, saio de casa pro trabalho sobrecarregado de sonhos e perspectivas. Não é pra menos, né? De tarde, se nada deu certo, reinvento, sigo adiante. De noite, mesmo meio arreado, desinvento tudo, vou pra prancha, repasso, reescrevo e, mais que baqueado, junto os cacos e, do que sobrou dos trapos que restaram de mim, me sacudo na cama e ronco até o dia raiar – às vezes chego antes. O hoje chega como se não houvesse amanhã, invento tudo de novo, todo dia e o dia todo. E com Tarsila do Amaral: Eu invento tudo na minha pintura. E o que eu vi ou senti, eu estilizo. Minha força vem da lembrança da infância na fazenda, de correr e subir em árvores. E das histórias fantásticas que as empregadas negras me contavam. Quer melhor companhia? Ora, ora, dou minhas tacadas! TERCEIRA & ÚLTIMA ASSOMBRANDO TUDO!- Agora, chega! De saco cheio não tem aquela de que um elefante chateia (pior um só coisomínion ou a, unzinho só); dois, muito mais; três, peraí, passou da conta, meu, paciência! Mas, isso sim, isso é que tem graça pra mais da conta! O quê? É que Einstein também ressuscitou! De mesmo! E o melhor: mulher! Num diga? Ora se! E está agora assombrando o mundo com apenas 26 aninhos, neném. O nome dele agora? Anote: Sabrina Gonzalez Pasterski! Simplesmente uma gringuinha estadunidense, lindinha, fofinha, física teórica e um amor de gente! Veja o que ela disse quando foi assediada pela imprensa mundial: Levei como motivação. Eu não acho que eu teria me importado tanto em ir bem academicamente se eu não tivesse algo a provar. Hehehehehe! Danada, hem? E olhe que não sou papa-anjo, sou muito mais uma rainha-loba poética, aí, sim! Destá! Se um já era bom, agora mulher é muito melhor!!! Vamos aprumar a conversa, gente! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.

DITOS & DESDITOS: [...] Não ser submissa exige um combate constante e exaustivo. [...] Um dos exemplos mais evidentes é a submissão sexual. Mas não só. O que está em jogo aqui é que as mulheres são educadas segundo normas sociais marcadas pelo gênero. Essas normas dizem que a mulher deve esperar o príncipe encantado, que um homem virá seduzi-la, que há uma oposição entre a passividade das mulheres e a atividade dos homens, e que tudo isso constrói um erotismo e uma vida interior que consiste em se considerar como uma presa. E ao se considerar uma presa, há um sentimento de ter cumprido com o papel para o qual foi programada. É complicado, especialmente às mulheres feministas: se casar e dizer: “Finalmente um homem se casou comigo”. É difícil escapar dessas normas sociais. E produzem prazer, a impressão de que se fez bem as coisas. Acho interessante a reação de algumas mulheres com as tarefas de casa. Conheço mulheres independentes e feministas que após passar roupa, e por mais que o vejam como alienação, dizem a si mesmas: “Ah, sou uma boa mãe e uma boa esposa”. Minha ideia de submissão implica um mínimo de capacidade de ação. Não se pode falar de submissão a menos que as mulheres tenham mais ou menos os mesmos direitos que os homens no plano legal. Não podemos dizer que uma mulher que não tem nenhuma existência jurídica está submetida a um homem: é sua escrava. Não têm a liberdade de consentir sua submissão. [...]. Trechos da entrevista concedida pela filósofa francesa Manon Garcia, doutora em filosofia e docente em várias universidades dos Estados Unidos, além de ser uma renovadora do existencialismo, propondo uma releitura e atualização do feminismo, autora do livro On ne naît pas soumise, on le devient (Não se nasce submissa, torna-se – Flamarion, 2018), uma paráfrase à máxima de Beauvoir: Não se nasce mulher, torna-se mulher. Veja mais aqui.

EDUCAÇÃO – [...] Na escola, será o mestre que aplicará tal método. Ele tornará seu trabalho mais interessante e mais fecundo, porque seu ensino todos os dias não lhe servirá para instrução de seus alunos, mas para a instrução de si mesmo sobre seus alunos. [...] O que me preocupa ainda é sobretudo a harmonia entre os homens, aquela constante afabilidade, o respeito e a confiança mútua que devem existir entre todos aqueles que convivem, construindo o futuro e o presente [...] Movido pelo simples sentimento de compaixão, como pela convicção mais radical, o povo tem de se decidir a melhorar a sorte desta infância, hoje apenas miserável, amanhã, talvez, miserável, revoltada e perigosa [...]. Trecho extraído da obra Caso de imagem eidética (Archives de Psychologic, 1927), da psicóloga e pedagoga Helena Antipoff (1892-1974). Sobre a sua vida e obra, está disponível as publicações Helena Antipoff: sua vida, sua obra (José Olympio, 1975), escrito por seu filho Daniel Antipoff e, também, Helena Antipoff: Textos escolhidos (Massangana, 2010), elaborado pela professora Regina Helena de Freitas Campos, e o documentário Helena Antipoff (Atta Mídia/Paulus, 2011). Veja mais aqui e aqui.

A MÚSICA YENNE LEE
A arte da premiada violonista e professora sul-coreana Yenne Lee, que lançou seu primeiro álbum, Beautiful (2016), e possui uma sólida formação em música clássica, com doutorado da Manhattan School of Music e mestrado pela Mannes College of Music, afora o bacharelato pela Seoul National University. Ela leciona violão no Vassar College e na Rutgers University Mason Gross School of the Arts Extension Division. Veja mais aqui.
&
TYLLA2
A arte da dupla Erick & Tylla reunidos na nomenclatura Tylla2. Ela, Tylla de Jahfari é cantora e apresentadora do programa Show Adventure; e ele, Erick Nelson, é compositor e guitarrista. Eles já lançaram o álbum Babilônia na Lona (2018) e ganharam o 2º lugar no Arte do Solo – Festival da Canção, promovido pela Fundação de Hermilo Borba Filho. O programa Show Adventure vai ao ar todos os sábados, a partir das 12:30hs, pela LigTV. Veja mais deles aqui, aqui , aqui e mais aqui.

A ARTE DE GUITA CHARIFKER
A arte foi mais forte e me chamou. Hoje, sei que o ecumenismo é a única saída para as intolerâncias religiosas. Deus é um só e é nele que creio. As religiões são meras linguagens para falar de um mesmo Deus. Sou uma pessoa mística, mas não frequento sinagogas. Nas minhas aquarelas posso me dar à liberdade de pintar um menorah, um espelho de Oxum ou uma Santa Luzia com os olhinhos na mão. Importa-me apenas o deleite artístico e espiritual.
GUITA CHARIFKER – A arte da pintora, desenhista, gravurista e escultora Guita Charifker (1936-2017), estudou desenho e escultura no Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna (SAMR), no Recife, e organizou o Ateliê Coletivo, em Olinda, com pintor Gil Vicente, José Cláudio e Gilvan Samico, entre outros, em 1985. Sua obra está reunida no livro Viva a Vida! Guita Charifker: aquarelas, desenhos, pinturas (Secult, 2001), e em 2003 são apresentadas exposições retrospectivas no Museu Nacional de Belas Artes – MNBA, Rio de Janeiro, e na Pinacoteca do Estado de São Paulo – Pesp. Veja mais aqui.

TODO DIA É DIA DA MULHER PERNAMBUCANA
A arte da atriz, jornalista, professora, pianista e compositora Diná de Oliveira (Esmeraldina Sarmento da Rosa Borges de Oliveira – 1907-1998), fundadora do Teatro de Amadores de Pernambuco.
Documentário Nordeste, do médico, professor catedrático, pensador, ativista político e embaixador do Brasil na ONU, Josué de Castro (1908-1973) aqui & aqui.
Fome, criança e vida, do cientista e médico nutrólogo Nelson Chaves (1906-1982) aqui & aqui.
A prosa filosófica de Reginaldo Oliveira aqui e aqui.
O frevo aqui, aqui & aqui.
Viagem pelas maravilhas de Recife & Olinda na arte de André Cunha aqui.
Teatro Infantil: O lobisomem zonzo aqui e aqui.
Agrestina, o município aqui, aqui & aqui.
A poesia de Silvio Romero Barbosa Leite aqui & aqui.
&
OFICINAS ABI
Veja detalhes das oficinas da ABI aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.


PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

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