O drama da ativista irlandesa Philomena
Lee que narrada em livro The Lost Child of Philomeona Lee
(2009), de Martin Sisxmith e no filme Philomena (2013), dirigido por Stephen
Frears, contando a história da jovem que tem um filho recém-nascido por ocasião
em que foi mandada para um convento. Sem poder levar a criança, ela o dá para
adoção por um casal estadunidense e some no mundo. Após sair do convento,
Philomena começa uma busca pelo filho, junto com a ajuda de um jornalista de
temperamento forte. Ao viajar para os Estados Unidos, eles descobrem
informações incríveis sobre a vida do filho e criam um intenso laço de
afetividade entre os dois.

DITOS & DESDITOS - Respirei
fundo e escutei o velho e orgulhoso som do meu coração. Eu sou, eu sou, eu sou.
Como precisamos de uma outra alma para nos agarrar, um outro corpo para nos
manter aquecidos. Para descansar e confiar; para dar sua alma com fé. Eu
preciso disso, eu preciso de alguém onde me derramar. Quando você entrega todo
o coração a uma pessoa e ela não aceita, não dá para pegar de volta. Você o
perde para sempre. Devo conseguir que você devolva a minha alma; Estou matando
a minha carne sem ela. Se você não espera nada de ninguém então você nunca se
desaponta. Tudo na vida pode ser escrito se você tiver a coragem de fazê-lo e a
imaginação para improvisar. O pior inimigo da criatividade é a insegurança. Expressão poética da poeta estadunidense Sylvia Plath
(1932-1963). Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: É
preciso esquecer para viver; a vida é esquecimento; cumpre abrir espaço para o
que está por vir. do filósofo, escritor e dramaturgo espanhol
Miguel de Unamuno (1864-1936). Veja mais aqui & aqui.
A POBREZA
- O maior espetáculo do pobre da atualidade é
comer. Antigamente o que oprimia o homem era a palavra calvário; hoje é
salário. Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os
edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos
despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino
que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os
trastes velhos. Lá no interior eu era mais feliz, tinha paz mental. Gozava a
vida e não tinha nenhuma enfermidade. E aqui em São Paulo, eu sou poetisa!
Quando percebi que eu sou poetisa fiquei triste porque o excesso de imaginação
era demasiado. Escrevo a miséria e a vida infausta dos favelados. Eu era
revoltada, não acreditava em ninguém. Odiava os políticos e os patrões, porque
o meu sonho era escrever e o pobre não pode ter ideal nobre. Eu sabia que ia
angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura.
Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade. Eu cato papel, mas não gosto.
Então eu penso: Faz de conta que eu estou sonhando. Temos só um jeito de nascer
e muitos de morrer. Pensamento da escritora brasileira Carolina de Jesus (1914-1977). Veja
mais aqui.
CONCLUSÕES DE ANINHA - Estavam
ali parados. Marido e mulher. / Esperavam o carro. E foi que veio aquela da
roça / tímida, humilde, sofrida. / Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado
seu rancho, / e tudo que tinha dentro. / Estava ali no comércio pedindo um
auxílio para levantar / novo rancho e comprar suas pobrezinhas. / O homem
ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, / entregou sem palavra. / A mulher
ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, / se comoveu e disse que
Nossa Senhora havia de ajudar / E não abriu a bolsa. / Qual dos dois ajudou
mais? / Donde se infere que o homem ajuda sem participar / e a mulher participa
sem ajudar. / Da mesma forma aquela sentença: / "A quem te pedir um peixe,
dá uma vara de pescar." / Pensando bem, não só a vara de pescar, também a
linhada, / o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso / e ensinar a
paciência do pescador. / Você faria isso, Leitor? / Antes que tudo isso se
fizesse / o desvalido não morreria de fome? / Conclusão: / Na prática, a teoria
é outra. Poema da poeta Cora Coralina (1889-1985). Veja
mais aqui & aqui.
SEXO, SEXUALIDADE, EDUCAÇÃO SEXUAL
& ORIENTAÇÃO SEXUAL – Visando compreender o universo de uma educação
voltada para a maternidade/paternidade entre adolescentes, jovens, adultos e
idosos no contexto das relações afetivas e familiares na contemporaneidade,
encontrou-se que a
sexualidade humana é estudada
através das categorias de identificação social, de orientação sexual, de
intensidade do desejo carnal, da resposta sexual, da gratificação sexual e da
atividade sexual. Neste momento, entretanto, o presente estudo dedicar-se-á ao
estudo da orientação em virtude do direcionamento tomado para a prevenção à
violência e, consequentemente, através de uma educação sexual. Antes, porém,
procurar-se-á entender preliminarmente o significado de sexo e sexualidade para
melhor desenvolvimento do presente estudo. Encontra-se, de imediato, que sexo e
sexualidade são dois termos bastante usados e comumente confundidos quando se
trata da sexualidade humana. Infelizmente, quando se fala nesse tema, grande
parte das pessoas faz uma associação direta com sexo. O senso comum usa essas
duas palavras como sendo sinônimas, muito embora sexo e sexualidade sejam
palavras diferentes em seus significados e que, por essa razão, se faz
necessário diferenciá-las (CHAUÍ, 1992). O sexo pode ser entendido dentro de
uma visão biológica como um conjunto de características somáticas, genitais e
extragenitais, que distinguem os gêneros entre si, separando a humanidade entre
machos e fêmeas. Isto quer dizer que inclui características físicas, aspectos
psicológicos, éticos, culturais e morais. Ou melhor, sexo é a identidade sexual
(FOUCAULT, 1997; GUIMARÃES, 1995; RIBEIRO, 1993). Na busca do seu conceito,
encontra-se Guimarães (1995, p. :23), que assim o define: (...) sexo é relativo ao fato natural,
hereditário, biológico, da diferença física entre o homem e a mulher, e da
atração de um pelo outro, para a reprodução. No mundo moderno, o significado
dominante do termo passa a ser ‘fazer sexo’, referindo-se às relações físicas para o prazer sexual. No
senso comum é: ‘relação sexual’, ‘orgasmo’, ‘órgão genital’, ‘pênis’. E é
justamente por essas razões, que sexo diferencia-se de sexualidade, uma vez que
esta é uma dimensão inerente ao ser humano e que está presente em todos os atos
de sua vida. Encontra-se marcada pela cultura, assim como pelos afetos e
sentimentos, expressando-se com singularidade em cada sujeito (FOUCAULT, 1997;
GUIMARÃES, 1995; RIBEIRO, 1993). Neste sentido Foucault (2001, p. :99) frisa
que: “(...) a sexualidade se constrói não
apenas no biológico, mas principalmente no imaginário: a sexualidade se coloca
não apenas no palpável, mas sim no discurso que sustenta o palpável, na ideologia
subjacente aos padrões de ‘normalidade’ imposto na convivência social.” Já
Guimarães (1995, p. 24) define a sexualidade como “(...) um substantivo abstrato que se refere ao ‘ser sexual’. Comumente é
entendido como ‘vida’, ‘amor’, ‘relacionamento’, ‘sensualidade’, ‘erotismo’,
‘prazer’.” Em seu sentido ampliado pela psicanálise, através de Laplanche
(1998, p. 619) sexualidade: (...) é toda
uma série de excitação e de atividades presentes desde a infância, que
proporcionam uma necessidade fisiológica fundamental (respiração, fome, função
de excreção, etc), e que se encontram a título de componentes na chamada forma
normal de amor sexual. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS - apud Peres
et al 2000, p.17) define a sexualidade como: Uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser
separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônima de coito e
não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que
isso. È energia que motiva encontrar o amor. Contato e intimidade, que se
expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e
são tocadas. A sexualidade influencia pensamento, sentimentos, ações e
integrações e portanto a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano
fundamental, a sexualidade, a saúde sexual também deveria ser considerada como
direito humano básico. A saúde mental e a integração dos aspectos sociais,
somáticos, intelectuais, emocionais de maneira tal que influencie positivamente
a personalidade a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor (PERES ET AL, 2000, p.17). Em suma,
fica-se com isso entendido que sexualidade é um conjunto de ações e relações,
da pessoa consigo mesma e com as outras. É um elemento básico da personalidade
que determina no indivíduo um modo particular e individual de ser, de
manifestar-se, de comunicar-se, de sentir, de expressar e de viver o amor.
Falar da sexualidade é, ao mesmo tempo, falar do individual e do cultural:
crenças, valores e emoções (FOUCAULT, 1997; GUIMARÃES, 1995; RIBEIRO, 1993). É
como assimilam Ferrari & Vecina (2002, p. 114), que colocam a sexualidade
como: (...) ela constitui parte integral
da personalidade humana, integrando experiências afetivas exclusivamente
pessoais, aprendizados socioculturais de convivência, crenças e valores
construídos ao longo da história. (...) Não se pode falar de sexualidade e
relacionamento sexual de forma desvinculada de temas sociais, históricos,
culturais, antropológicos e psicológicos. Mediante isso, a sexualidade não
é apenas um conjunto de atos e reflexos herdados ou adquiridos na convivência
social. Ela é também entendida como uma forma de satisfazer às exigências
psicológicas do indivíduo, tendo a ver com desejo, busca de prazer inerente a
todo ser humano. Ou seja, sexualidade é a auto-identidade (ZAN, 2001).
EDUCAÇÃO & ORIENTAÇÃO SEXUAL - Após
tratar da distinção entre sexo e sexualidade, passa-se às expressões educação
sexual e orientação sexual que aparentam semelhanças, porém diferem em
significado, sendo necessário diferenciá-los. E buscando encontrar o
significado das duas expressões, em primeiro lugar encontra-se que educação
sexual é um conjunto de informações desenvolvidas de forma assistemática sobre
a sexualidade. Esse processo é global, não intencional, e envolve toda a ação
exercida sobre o indivíduo no seu cotidiano. Essa forma de intervenção é
denominada, segundo alguns autores, como informal, ou seja, surgindo no seio
familiar, tende a reproduzir nos jovens os padrões de moralidade de uma dada
sociedade (PAULIV, 1999). Já no Guia de Orientação Sexual (1994, p. 8) é
encontrada a educação sexual como sendo “(...) aquela que inclui todo o processo informal pelo qual aprendemos sobre
sexualidade ao longo da vida, seja através da família, da religião, da
comunidade, dos livros ou da mídia.” Em Suplicy (1993, p. 22-23) é
encontrado que: Educação Sexual começa no
útero da mãe e só termina com a morte. É um processo ininterrupto, e é através
dela que vamos formando a nossa opinião, desfazendo-nos de coisas que ficaram
superadas dentro de nós e, ao mesmo tempo, transformando nosso pensamento.
Mediante tais colocações, entende-se que educação sexual diz respeito ao
conjunto de valores transmitidos pela família e ambiente social, percorrendo
toda a vida, com influências da cultura, da mídia (rádio, TV, revistas...), dos
amigos, da escola, e permite incorporar valores, símbolos, preconceitos e
ideologias. Por outro lado, diferencia-se da orientação sexual que é um
processo de intervenção sistematizado, planejado e intencional, promovendo o
espaço de acolhimento e reflexão das dúvidas, valores, atitudes, informações,
posturas, contribuindo para a vivência da sexualidade de forma responsável e
prazerosa. O Guia de Orientação Sexual (1994, p. 9), traz a seguinte definição:
O termo Orientação Sexual quando utilizado na área de educação, deriva do
conceito pedagógico de Orientação Educacional, definindo-se como o processo de
intervenção sistemático na área da sexualidade, realizado principalmente em
escolas. Pressupõe o fornecimento de informações sobre sexualidade e a
organização de um espaço de reflexão e questionamentos sobre posturas, tabus,
crenças e valores a respeito de relacionamentos e comportamentos sexuais. O que
leva Vitiello (1997, p. 95) a considerar que: “(...) A Orientação Sexual implica um mecanismo mais elaborado segundo o qual,
baseando-se na experiência e nos seus conhecimentos, o Orientador ajuda o
orientando a analisar diferentes opções, tornando-o assim apto a descobrir
novos caminhos.” Enquanto isso, Ribeiro (1990, p. 34) mostra que “(...) além da escola (...), qualquer instituição pode desenvolver
projetos de Orientação Sexual. Orfanatos, creches, comunidades, associações de
bairro e sindicatos são espaços a serem conquistados para desenvolver programas
de Orientação Sexual.” Mediante tais colocações, entende-se que o trabalho
de orientação sexual, portanto, se propõe a ampliar, diversificar e aprofundar
a visão sobre a sexualidade, abordando os diferentes pontos de vista existentes
na sociedade, incluindo as práticas sexuais ligadas ao afeto, ao prazer, ao
respeito e à própria sexualidade. Este não se limita apenas a uma mera
informação reprodutiva ou preventiva, pois a sexualidade tem uma dimensão
histórica, cultural, ética e política que abrange todo o ser: corpo e espírito,
razão e emoção, podendo se expressar de diversas formas: carícias, beijos,
abraços, olhares. Assim, ela abrange o desenvolvimento sexual compreendido
como: saúde reprodutiva, relações de gênero, relações interpessoais, afetivas,
imagem corporal e auto-estima (PAULIV, 1999). Sendo assim, vê-se que a
orientação sexual é responsabilidade de psicólogos, advogados, professores,
família, comunidade, dentre outros. Enfatiza-se a família, notadamente conforme
Lamour (1997, p. 55), porque: Ensinamos
as crianças a desconfiarem de estranhos, mas, simultaneamente, a serem
obedientes e afetuosas com todos os adultos que cuidam delas. A criança não
provoca, não parece seduzir o adulto. É fato essencial: o indivíduo que comete
o abuso, na maioria dos casos, é alguém conhecido que vai primeiramente
estabelecer uma relação de confiança com a criança e certificar-se de que sua
vítima não se queixará quando ele for mais longe. Reforçando ainda mais,
Hamon (1997, p. 187) considera a amplitude do aparelho judiciário quando
assinala que: O campo judiciário começa a
descobrir que pode ser um segmento fabuloso de pesquisa a serviço da prevenção
social e também do campo terapêutico-clínico. Começa, igualmente, a descobrir
que se abrir para outras disciplinas não o ameaça em sua dimensão simbólica,
muito pelo contrário. Além desses, vários outros são os motivos que
justificam a Orientação Sexual, destacando-se, entre eles, o fato de jovens bem
informados costumarem iniciar a vida sexual mais tarde e com maior
responsabilidade. Além disso, muitas famílias não abrem espaço para o diálogo
em casa e deixam essa função para a escola. Assim, as crianças e os
adolescentes conversam sobre sexo com os amigos e podem receber informações
incompletas, errôneas e preconceituosas que a televisão mostra todos os dias,
além de inúmeras cenas de sexo e de relacionamentos entre homens e mulheres nem
sempre de forma natural e saudável (GUIMARÃES, 1995; RIBEIRO, 1990; VITIELLO,
1997; WERNER & WERNER, 2004). Assim, como a educação assumiu importante
papel no processo de transformação contemporâneo, inevitavelmente a escola
passa a ser um núcleo importante de aprendizagem e debate dos temas que no
dia-a-dia envolvem o cidadão, notadamente as questões atinentes ao sexo,
sexualidade, violência, relação intrafamiliar, dentre outros. E tais temas
podem ser levados por advogados, psicólogos, psiquiatras, professores, dentre
outros profissionais, não só para a escola, como para associações de moradores
e espaços comunitários. Isto porque o debate dos temas sobre sexo, violência,
sexualidade, dentre outros não é só responsabilidade do professor ou da
família, mas de profissionais da área jurídica, psicológica, bem como de toda
comunidade. No entanto, a escola por ser uma instituição onde, além de
informações, transitam os valores sociais vigentes e, por isso, neles a
sexualidade também estar presente. Por isso, a escola é, sem dúvida, uma das
instituições que mais reflete as regras sociais, cuja atuação e funcionamento
têm papel decisivo na construção do sujeito e, além disso, é um local
reconhecido pelo grupo social como transmissora de informações, habilidades e
valores culturais, socialmente compartilhados. Por ser um espaço de convivência
e relacionamento, a escola é onde há uma presença nítida da sexualidade, seja
através dos professores e das professoras, dos próprios adolescentes, das
crianças, de homens e mulheres. Por esta razão, Ribeiro (1990, p. 31), mostra
que: “A escola está sendo a instituição
mais indicada pelas autoridades educacionais, pelos especialistas e pela
sociedade em geral como sendo o campo fértil e ideal para se dar Orientação
Sexual.” A esse respeito, Vitiello (1997, p. 57) comenta que "(...) a educação sexual deve ser implementada nas
escolas porque não há outro lugar onde se consiga reunirem jovens.” Suplicy
et al (1998, p. 10-11), por seu turno, elege sete itens que justificam o porquê
da Orientação Sexual na escola, que são: " (...) porque a escola não pode fugir à sua responsabilidade; devido à falta
de informação; para superar medos e preconceitos; para o bem-estar sexual; para
ajudar na formação de identidade; para abrir canais de comunicação; e,
finalmente, porque ajuda a repensar valores". Sendo a escola um lugar
de curiosidades, sonhos, medos, idéias, aprendizagem, conquistas, descobertas
etc., esta não pode excluir as manifestações da sexualidade e, sim criar um
espaço de discussão aberta e franca sobre ela, deixando de lado os próprios preconceitos,
permitindo que cada um se mostre como é: com suas dúvidas, conflitos, medos. É
ela quem detém os meios pedagógicos necessários para a intervenção sistemática
sobre a sexualidade, de modo a proporcionar a formação de uma opinião mais
crítica sobre o assunto, permitindo, assim, a satisfação e os anseios dos
alunos. Segundo Fernandes (apud Lima, 2001, p. 7), em virtude de inúmeras
experiências têm mostrado que, quando as dúvidas das crianças e adolescentes
são acolhidas, menor é a agitação em sala de aula e melhor é o desenvolvimento
escolar: “(...) Impedir o conhecimento,
seja por valores rígidos ou em nome da ‘moral’ e dos bons costumes em nada
beneficia a criança, ao contrário, pode
provocar sérios bloqueios de aprendizagem, porque impede o desenvolvimento
da curiosidade pelo saber e a espontaneidade.” Além disso, convém entender
que a escola constitui um espaço onde os indivíduos passam grande parte de suas
vidas formando novos e importantes vínculos socioafetivos, sendo natural que
levem consigo o desejo de terem suas expectativas respondidas em relação à
sexualidade. É com essa intenção que Sayão (1997:113), defende que: O trabalho de Orientação Sexual desenvolvido
pela escola diferencia-se, pois, da abordagem assistemática realizada pela
família, principalmente no que diz respeito à transmissão dos valores morais
indissociáveis à sexualidade. Se, por um lado, os pais exercem legitimamente
seu papel ao transmitirem seus valores particulares aos filhos, por outro lado,
o papel da escola é o de ampliar esse conhecimento em direção à diversidade de
valores existentes na sociedade, para que o aluno possa, ao discuti-las, opinar
sobre o que lhe foi ou é apresentado. Neste sentido, a Orientação Sexual na
escola deve fundamentar-se numa visão pluralista da sexualidade, no
reconhecimento da multiplicidade de comportamentos sexuais e de valores a eles
associados. Corroborando esse pensamento, Suplicy et al (1998:12) A Orientação Sexual na escola se propõe a
ampliar, diversificar e aprofundar a visão sobre a sexualidade, transmitindo à
criança e aos adolescentes informações biológicas, corretas sobre a sua
sexualidade incluindo o conceito, as praticas sexuais ligadas ao afeto, ao
prazer, ao respeito e à responsabilidade. (....). É desejável que a Orientação
Sexual aborde a sexualidade dentro de um enfoque sociocultural, ampliando a
visão do estudante e ajudando no aprofundamento e na reflexão sobre seus
próprios valores. Desta forma, vê a importância do papel da escola no trato
com a sexualidade através da Orientação sexual de seus alunos. E, conforme
Schiavo & Andrade-Silva (2002:191): (...) para ser eficaz e efetivo, um programa de educação para a sexualidade
deve auxiliar os educandos a identificar e aceitar sua sexualidade como parte
integrante e inalienável do seu próprio ser, de maneira a criar condições para
a tomade de decisões sexuais e reprodutivas positivas e apropriadas,
fundamentadas em um sistema de valores bem definidos. Neste sentido,
inclusive, a Lei nº 9.3394/96 que compreende a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDB, dispõe nos seus artigos sobre a educação e a
preocupação com o exercício da cidadania e o pleno desenvolvimento do educando
que articula vários aspectos, como: a saúde, a sexualidade, a vida familiar e
social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência, dentre outros indispensáveis à
formação integral do indivíduo, destacando no artigo segundo: "Art. 2º A educação, dever da família e do
estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". Isto quer dizer que, a partir de 1996, as escolas
passaram a contar com a proposta inovadora em termos educativos, notadamente os
PCN´s, elaborados pelo Ministério da Educação com apoio de diversos
especialistas, sendo de grande utilidade não só para implantação dos conteúdos
de sexualidade e saúde reprodutiva, mas também na discussão de princípios
democráticos como a dignidade da pessoa humana, a igualdade de direitos, a
participação e a co-responsabilidade social (BRASIL, 1997). Assim, a proposta é
a de que os temas como meio ambiente, ética, pluralidade cultural, trabalho e
consumo, educação sexual, devam ser tratados de forma transversal, isto é,
poderão ser abordados a qualquer momento e por todas as disciplinas (BRASIL,
1997). Neste documento, a sexualidade é tratada como algo que faz parte da vida
e da saúde de todas as pessoas e que se expressa do nascimento até a morte, relacionando-se
com o direito ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade,
englobando as relações entre homens e mulheres, o respeito a si mesmo e ao
outro e às diferentes crenças, valores e expressões culturais existentes numa
sociedade democrática e pretendendo contribuir para a superação de tabus e
preconceitos que ainda existem no contexto sociocultural brasileiro e que, de
alguma maneira, dificultam o exercício da cidadania (BRASIL, 1997). Sendo assim, os PCN´s (Brasil, 1997) citam que a Orientação
Sexual deve ser abordada de duas formas,
quais sejam: dentro da programação, por meio dos conteúdos, ou seja,
transversalizados nas diferentes áreas do ensino; e extra programação, sempre
que surgirem questões relacionadas ao tema. Para tanto, o documento propõe que
a relevância sociocultural deva ser um critério de seleção dos conteúdos e que
os professores, ao abordá-los nas escolas, levem em consideração as dimensões
biológicas, culturais, psíquicas e sociais, pois sendo a sexualidade uma construção
humana, esta se encontra marcada pela história, pela cultura, pela ciência,
assim como pelos afetos e sentimentos, expressados com singularidade em cada
sujeito (BRASIL, 1997). Nesse sentido, o trabalho denominado pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais de Orientação Sexual (Brasil, 1997), visa preencher
lacunas nas informações que as crianças e jovens apresentam, proporcionando
informações atualizadas, do ponto de vista científico, dando-lhes a
oportunidade de formarem opiniões do que lhes é apresentado, desenvolvendo
atitudes coerentes com os valores que eles elegerem como seus, ampliando os
conhecimentos a respeito da sexualidade humana, combatendo tabus, preconceitos,
abrindo espaços para discussões de emoções e valores, elementos fundamentais
para a formação dos indivíduos responsáveis e conscientes de suas capacidades.
A proposta defendida pelos PCN’s (Brasil, 1997) visa contribuir para que
crianças e jovens possam desenvolver e exercer sua sexualidade com prazer e
responsabilidade, visando à promoção do bem-estar sexual, pautando-se sempre
pelo respeito por si e pelo próximo, buscando garantir a todos direitos
básicos, como: saúde, informações e conhecimento, elementos indispensáveis na
formação de cidadãos responsáveis e conscientes de suas capacidades. Desta
feita, cabe não só à escola, mas a todos engajados na ação educativa, no
sentido de abrir um canal para o debate permanente com crianças e jovens acerca
das questões relacionadas à sexualidade, como bem explicita o próprio PCN
(Brasil, 1997, p.122), vez que esse tipo de trabalho exige planejamento e
intervenção por parte do profissional de educação, pois não deve limitar-se à
veiculação de informações de caráter puramente biológico, ou preventivo, no que
se refere somente ao controle das doenças sexualmente transmissíveis, abuso
sexual, gravidez e outros inconvenientes sociais, mas, do contrário, devem
incluir um questionamento mais amplo sobre o sexo e seus valores, seus aspectos
preventivos para o indivíduo como forma de exercício da cidadania. Desta forma,
deve-se salientar que a participação dos pais também é fundamental no processo
de Orientação Sexual, pois incentiva o processo de co-responsabilidade. E,
conforme observam Schiavo & Andrade-Silva (2002, p.189): Todas essas iniciativas buscam capacitar,
treinar e especializar profissionais de diversas áreas (...), para que possam
prestar serviços educativos, de aconselhamento ou terapêuticos, em sexualidade.
(....) Evidentemente, todo programa de educação sexual deve se pautar pelo princípio
de que a sexualidade - por sua ampla variabilidade individual, cultural e
temporal - não pode ser caraterizada através de um padrão universal. Contudo, é
possível estabelecer alguns princípios, conceitos e objetivos essenciais, bem
como as áreas sobre as quais a educação sexual pode produzir maior impacto. Por
exemplo, é consenso entre os educadores sexuais que todas as pessoas, sem
quaisquer discriminações, têm direito a: exercer, de forma plena e
satisfatória, sua sexualidade; formar uma família, de acordo com suas próprias
aspirações; igualdade e eqüidade de gênero; desfrutar de saúde sexual e
reprodutiva; praticar a planificação familiar, determinando o número de seus
filhos e o momento mais adequado para tê-los, devendo dispor das informações e
dos meios necessários ao exercício desse direito. Assim sendo, conforme
Aquino (1997), Vitiello (1997) e Suplicy et al (1999), não existe uma exigência
profissional específica para alguém exercer o papel de orientador sexual. Isso
leva a entender que não só o professor que convive com seus alunos, muitas
vezes diariamente, que conhece a forma como vivem em grupo, seus conflitos etc.
Nesse sentido, o orientador sexual ideal é aquele que está aberto para
questionamentos e predisposto a mudanças, a escutar a criança e jovem,
reconhecendo seus limites, pois estes deverão ser encorajados a expressar suas
idéias e opiniões sem ter que dar depoimentos pessoais. Em suma, o que se quer
dizer é que qualquer profissional, seja professor ou professora, advogado,
psicólogo dedicado ao tema poderá exercer esse papel, desde que tenha abertura
receptiva para o grupo e interesse pelo tema, despertando e encorajando o
educando a buscar apoio quando necessário e a participar como protagonista de
sua própria história. Considera-se que é estratégico
o papel de 1º e 2º graus na prevenção e identificação dos casos, e que é
obrigatória a notificação por parte dos profissionais, nos casos envolvendo
suspeita ou confirmação de maus-tratos (ECA, art. 245). Dessa forma, aponta-se
a necessidade de se abordar o tema da violência contra crianças e adolescentes,
possibilitando enfrentar adequadamente o problema (CURY ET AL, 1993).
Ressalta-se a importância da inclusão do tema nos currículos escolares,
viabilizando aos alunos a conscientização dos seus direitos, a prevenção e a
identificação de situações de violência. Por outro lado, as ONGs da área de
exploração sexual de crianças e adolescentes, têm se mobilizado através de redes, como estratégia de mediação
entre o universo do público não estatal e estatal. Redes de movimento, redes
sociais e redes de solidariedade são expressões vinculadas a estudos efetuados
no campo dos movimentos sociais. Nesse caso, a rede corresponde as
articulações/interações vinculadas às ações/movimentos reivindicatórios,
visando a mobilização de recursos, intercâmbio de dados e experiências e a
formulação de projetos e políticas (ZAN, 2001). As redes que compõem o
movimento de combate à exploração, abuso sexual e maus-tratos de crianças e
adolescentes têm se baseado nas seguintes dimensões: Política (estabelecimento
de correlação de forças); Educação - construção de conhecimento e competência
histórica; Informação - mobilização através da sistematização de dados,
experiências e denúncias; Parceria - cooperação autônoma e conflituosa para a
reformulação e implantação de projetos e políticas públicas (ZAN, 2001). Nesta
direção as ações desenvolvidas pelo fim da exploração, abuso sexual e
maus-tratos de crianças e adolescentes no Brasil têm se constituído em Redes
que articulam as ONGs, organismos governamentais e internacionais a partir de
informações/denúncias, criando laços de solidariedade, de projetos políticos e
culturais, compartilhados em identidades e valores coletivos (ZAN, 2001). Essas
redes têm transformado o conteúdo de denúncias, em conteúdos propositivos
capazes de produzir insumos para contribuir na formulação das políticas
públicas, voltadas para uma política de desenvolvimento de qualidade de vida,
que articule medidas sociais e econômicas (ampliação do emprego, de inserção em
programas de renda mínima, seguro desemprego, apoio às micro empresas
informais, profissionalização para o mercado e políticas de tributação fiscal,
para obter orçamento que viabilize a implantação de políticas públicas,
importantes na redistribuição de renda das famílias e das crianças e
adolescentes). O papel das ONGs que atuam no combate à exploração, abuso sexual
e maus-tratos de crianças e adolescentes no Brasil a partir de 1993, tem sido o
de contribuir para uma participação efetiva das ONGs na implementação das
políticas de atendimento às crianças e adolescentes, e releitura da legislação
para desmobilização da ação do agressor, do usuário e das redes de
comercialização. Têm contribuído também para a mobilização da sociedade e a formação
da opinião pública, dando visibilidade ao fenômeno, o que tem propiciado a
"quebra" do silêncio, estratégia da desmobilização da exploração,
abuso e maus-tratos de crianças e adolescentes na família, na rua, nas redes de
comercialização e na mídia. Neste sentido, Brino (2002) defende que é possível
capacitar pessoas que lidam com crianças e adolescentes a identificar vítimas
de abuso sexual por meio de identificação de sintomas. E as pessoas preparadas,
sejam professores, advogados, psicólogos, podem desempenhar um importante papel
no diagnóstico precoce se aprenderem a diferenciar tais sintomas. Esse estudo
compõe-se de duas fases: a primeira delas está em caracterizar o repertório de
informação das educadoras de escolas no que refere-se a abuso sexual infantil.
E, a segunda, em avaliar a eficácia de uma intervenção com educadoras no
sentido de capacita-las atuarem com educadoras que já haviam participado da
fase anterior. Faleiros (1998, p. 24) neste sentido, observa que: A formação deve incluir a temática da
sexualidade (...) inclui-se ainda a discussão da sexualidade na cultura
brasileira e a análise da relação entre violência e sexualidade. A metodologia
de trabalho profissional implica uma crítica dos paradigmas do isolamento, de
problemas, da patologização do indíviduo, e a rticulação dos paradigmas de
redes, de proteção integral e de trabalho cultural (...) A informação, a
discussão do problema na mídia, na escola e o desenvolvimento de trabalho
comunitário, formando-se redes de proteção à criança e ao adolescente. Sabe-se,
portanto, que o trabalho de orientação sexual é um processo que não tem começo
nem fim, pois ela está intrinsecamente relacionada com o aprendizado da vida.
Nesse sentido, esta não se resume a uma mera intervenção pedagógica como uma
palestra ou simplesmente a informações preventivas como por exemplo, os
cuidados para evitar uma gravidez, abuso sexual ou para prevenção de DST.
REFERÊNCIAS
ABRAPIA. Abuso sexual: Mitos
e Realidade. Petrópolis: Autores&Agentes&Associados, 1997.
AQUINO, J. G. (org.). Sexualidade na
escola. Alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
AZAMBUJA, Maria Regina Fay.
Violência sexual intrafamiliar: é possível proteger a criança? Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2004
BALIER, Claude. Psicopatologia
dos autores de delitos sexuais contra crianças. In: Crianças vítimas de abuso
sexual. São
Paulo: Summus, 1997
BARROSO, C. & BRUSCHINI, C. Sexo e
juventude: como discutir a sexualidade em casa e na escola. São Paulo: Cortez,
1983.
BEMFAM/ICAF - Adolescência: Época de
planejar a vida, 1997.
BOUHET, Bernard; PERARD,
Dominique & ZORMAN, Michel. A extensão do problema: da importância dos
abusos sexuais na França. In: Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo:
Summus, 1997
BRASIL. Código penal. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2000
______. Parâmetros Curriculares
Nacionais: pluralidade cultural, Orientação sexual. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
______. Parâmetros
curriculares nacionais; bases legais. Brasília: Ministério da
Educação/Secretaria de Educação Básica, 1999.
______. Parâmetros
curriculares nacionais; apresentação dos temas transversais. Brasília:
Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, 1998.
______. Plano nacional de
enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil. Brasília: Ministério da
Justiça/SEDH/DCA, 2001
BRINO, R.F. Capacitação do
professor acerca do abuso sexual infantil. São Paulo: UFSC, 2002
CAMARGO, Cecilia. Agressor ou
vítima: a falta básica e as duas faces da mesma moeda. In: O fim do
silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Ágora, 2002
CAMINHA, Renato Maiato, FLORES, Renato
Zamora. Violência sexual contra crianças e adolescentes: algumas sugestões para
facilitar o diagnóstico correto. Revista de psiquiatria do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, v. 16, p. 158-167 , maio – agosto. 1994.
CHAUÍ, Marilena. Repressão sexual. SP, Brasiliense, 1992.
CURY et alli (coords.). Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado -
Comentários Jurídicos e Sociais. São Paulo: Malheiros, 1992.
DUQUE, Cláudio. Parafilias e
crimes sexuais. In: Psiquiatria forense. Porto Alegre: Artmed, 2004
FALEIROS, V P. A violência sexual contra
crianças e adolescentes e a construção de indicadores: a crítica do poder, da
desiguldade e do imaginário. In: Indicadores de violência intra-familiar e
exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. Brasília:
CECRIA/Ministério da Justiça/CESE, 1998
FERRARI, Dalka. Visão histórica da
infância e a questão da violência. In: O fim do silêncio na violência familiar:
teoria e prática. São Paulo: Ágora, 2002
______________. Definição de abuso na
infância e na adolescência. In: O fim do silêncio na violência familiar: teoria
e prática. São Paulo: Ágora, 2002
FLORES, R Z. Definir e medir o que são
abusos sexuais. In: Indicadores de violência intra-familiar e exploração sexual
comercial de crianças e adolescentes. Brasília: CECRIA/Ministério da
Justça/CESE, 1998
FOUCAULT, M. História da sexualidade: à
vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2001.
FREUD, Sigmund – Obras Psicológicas Completas - Totem e Tabu e Outros Trabalhos. Rio
de Janeiro: Imago, 1974.
GABEL, Marceline. Crianças Vítimas de Abuso Sexual. São Paulo: Summus, 1997.
GARCIA, Márcia. Teorias e técnicas de
atendimento social em casos de violência intrafamiliar na infância e na
adolescência. In: O fim do silêncio na violência
familiar. São Paulo: Agora, 2002
GEJER, D et al. Sexualidade e saúde
reprodutiva na adolescência. São Paulo: Atheneu, 2001
GUIA DE ORIENTAÇÃO SEXUAL: diretrizes e
metodologia. 4a ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 1994.
GUIMARÃES, I. Educação Sexual na escola:
mito e realidade. São Paulo: Mercado de Letras, 1995.
HAMON, Hervé. Abordagem
sistêmica do tratamento sociojudiário da criança vítima de abusos sexuais
intrafamiliares. In: Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo:
Summus, 1997
LAMOUR, Martine. Os abusos sexuais em
crianças pequenas: sedução, culpa, segredo. In:
Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus, 1997
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J. B.
Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
LEAL, M F & CÉSAR, M A. Indicadores
de violência intra-familiar e exploração sexual comercial de crianças e
adolescentes. Brasília: CECRIA/Ministério da Justiça/CESE, 1998
LIMA, H. O papel de cada um na orientação
sexual e os diferentes modelos de trabalhos. Boa Saúde, 2003.
LORENCINE, Beatriz & FERRARIA, Dalka.
Oficinas de prevenção. In: O fim do silêncio na
violência familiar. São Paulo: Agora, 2002
MAZET, Philipe. Problemas exemplares para
a psiquiatria da criança e do adolescente. In:
Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus, 1997
MIYAHARA, Rosemary. Oficinas com crianças
e adolescentes: uma experiência psicodramática na prevenção à violência intrafamiliar.
In: O fim do silêncio na violência familiar. São
Paulo: Agora, 2002
MULLER, R C & VEIGA, M K. Abuso
sexual. In: Sexualidade e saúde reprodutiva na
adolescência. São Paulo: Atheneu, 2001
NUNES, C. & SILVA, E. A educação
sexual da criança. Campinas: Autores Associados, 2000.
ORTEGA, R. & DEL REY, R.
Estratégias educativas para a prevenção da violência. Brasília: UNESCO/PUC,
2002
PAULIV, Hália de Souza.
Orientação Sexual. Curitiba: Juruá, 1999
PERES, C. et al. Fala educadora & fala educador. Secretaria
de Educação de São Paulo: São Paulo, 2000.
REATO, L F. Desenvolvimento da
sexualidade na adolescência. In: Sexualidade e saúde
reprodutiva na adolescência. São Paulo: Atheneu, 2001
RIBEIRO, M. Educação sexual: novas
idéias, novas conquistas. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993.
RIBEIRO, P. R. M. Educação sexual além da
informação. São Paulo: EPU, 1990.
ROSENFELD, Joélle. Como
transfoormar as práticas profissionais visando uma ação preventiva. In:
Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus, 1997
ROUYER, Michele. As crianças
vítimas, conseqüências a curto e médio prazo. In: Crianças vítimas de abuso
sexual. São
Paulo: Summus, 1997
SAYÃO, Y. Orientação Sexual na escola: os
territórios possíveis e necessários. In: Sexualidade na escola: alternativas
teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
_____. Saber o sexo? Os problemas da
informação sexual e o papel da escola. In:. Sexualidade na escola: alternativas
teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
SCHIAVO, M R & ANDRADE-SILVA, M C.
Educação sexual: história, conceito e metodologia. In: Sexologia:
interdisciplinaridade nos modelos clínicos, educacionais, e na pesquisa. Rio de
Janeiro: Gama Filho, 2002
SCODELARIO, Arlete Salgueiro.
A família abusiva. In: O fim do silêncio na violência familiar. São Paulo:
Agora, 2002
SILVA, Maria Amélia de Souza.
Violência contra crianças - quebrando o pacto do silêncio. In: O fim do
silêncio na violência familiar. São Paulo: Agora, 2002
SUPLICY, M. et al. Sexo se aprende na
escola. São Paulo: Olho d'Água, 1998.
_____. Educação e orientação sexual. In:
Novas idéias: novas conquistas. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, 1993.
_____.Conversando sobre sexo. Rio de
Janeiro: Vozes, 1994.
TABORDA, José G.V; CHALUB, Miguel;
ABDALLA-FILHO, Elias. Psiquiatria
Forense. Porto Alegre: Artmed, 2004.
TOMKIEWICZ, Stanislaw.
Violências e abusos sexuais para crianças e adolescentes. In: Crianças vítimas
de abuso sexual. São Paulo: Summus, 1997
VECINA, Tereza Cristina &
CAIS, Ana Carolina Silva. Infância e adolescência: uma realidade que precisa de
intervenção. In: O fim do silêncio na violência familiar. São Paulo: Agora,
2002
VITIELLO, N. Sexualidade: quem educa o
educador. Um manual para jovens, pais e educadores. São Paulo: Iglu, 1997.
WERNER, Jairo & WERNER, Maria
Cristina. Direito de família e psiquiatria forense da criança e do adolescente.
In: Psiquiatria forense. Porto Alegre: Artmed, 2004
_____. Perícias em direito de família.
In: Psiquiatria forense. Porto Alegre: Artmed, 2004
ZAN, R P. Educação sexual.
In: Sexualidade e saúde reprodutiva na adolescência. São Paulo: Atheneu, 2001
VEJA
MAIS
Veja
mais sobre:
Se o
mundo deu o créu, sorria!, Maria Clara Machado, Fridrich
Witt, Bram Stocker, Susanne Barner, Darren
Aronofsky, Aldemir Martins, Artur Griz, Ellen Burstyn, Claudia Andujar &
Holismo, ecologia e espiritualidade aqui.
E mais:
Dicionário
Tataritaritatá aqui.
A arte
de Silvili aqui.
Validivar,
Psicanálise, Miolo de Pote & Zé-corninho
aqui.
As
trelas do Doro, o bacharel das chapuletadas aqui.
Cordel A moça que bateu na mãe e virou cachorra,
de Rodolfo Coelho Cavalcanti aqui.
Fecamepa
& Fabo Esporte Clube aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá!!!!!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.