terça-feira, fevereiro 27, 2018

NÉLIDA PIÑON, HEINE, WITTGENSTEIN, CAMBADA MINEIRA, MAGDA SOARES, JULIA CRYSTAL, ONIANS, DOMINGOS SILVA & PAISÀ

UMA & OUTRA DE COISAS & COISAS – Imagem: Sensibilidade da natureza (2016), arte do pintor português Domingos Silva. UMA: EU TE AMAREI ETERNAMENTE E AINDA DEPOIS – Desde os desencontros com a Princesa de Bambuluá, insistentemente eu recitava de forma inconsciente o verso de Heine: “Eu te amarei eternamente e ainda depois”. Havia em mim uma esperança animadora que me dizia que um dia ela voltaria esclarecendo o sucedido. Sei que ano após ano, sempre no aniversário da data por ela marcada, eu caía no sono por dias e ao acordar perguntava por ela, a velha professora sempre me respondia: Você ainda espera que ela venha pra você? Desista, ele não lhe quer, nunca quis. Quanto mais ela repetia isso, ano após ano, meu coração tinha certeza que essa não era a verdade, coração bobo de enamorado. Até o Soneto de Vinicius era o meu consolo: “Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure”. Mergulhado nos meus pensamentos só pra ela, a professora idosa me fez uma surpresa, apresentando as suas lindas filhas e que eu escolhesse qual delas queria para casar. Elas eram lindíssimas, mas havia entregado meu coração à Princesa, era dela e mais ninguém. Resolvi arrumar minhas coisas e sair dalí, andando sem rumo e só muito depois é que soube que a princesa me visitava todo ano e sem poder falar comigo porque dormia a sono solto, retornava tristonha desconfiando que eu não estudei como ela desejava e que eu vivia apenas para as festas. Assim caminhei até deparar uma casa solitária, na qual um velhinho de voz macia mandou-me entrar. Fui até a cozinha e lá conversamos e contei minha história. Ele me disse ser o Príncipe dos Pássaros e convocou seus soldados para saber qual deles sabia do reinado de Bambuluá. Assim que me viram, julgaram-me inimigo e resolveram me atacar. Ele aplacou a fúria de todos e indagou acerca do reinado, nenhum deles sabia. Pediu-me então que dormisse aquela noite e no dia seguinte me mandou para procurar o pai dele, o Rei dos Pássaros. Assim fui por três dias e três noites até chegar a uma casa na enconsta de um morro distante. Lá um ancião ainda mais velho me recepcionou ouvindo atentamente a minha história. Então ele chamou todos os seus soldados e perguntou quem sabia onde ficava o reino de Bambuluá, nenhum entre eles sabia. Com isso, me aconselhou a dormir no seu regaço e na manhã seguinte eu fosse até o seu pai, o Imperador dos Pássaros, e assim se fez. Andei, andei, andei, quatro dias depois, uma casinha lá no alto da serra abrigava quem eu procurava. Lá chegando, estava ele escondido dentro de uma cabaça, suspenso em cima do fogo. Pra ele contei minha história e ao ouvi-la pegou uma gaita de pena de ema e soprou demoradamente no instrumento. Os seus soldados apareceram aos milhares e ao serem indagado onde o reino de Bambuluá, ninguém sabia. Então ele virou-se e se dirigiu para um velho urubu que estava dormindo num canto. Cochichou ao ouvido da ave que logo estirou asas enormes dizendo: O reino de Bambuluá era o meu pasto. Fica depois do Inferno. É um lugar que nenhum olho mal consegue ver, pois lá tudo é muito bonito, também povoada por uma gente simpática e agradável. O velho então mandou que eu comprasse um boi bem grande para que fosse cortado em pequenos pedaços e todos os ossos quebrados para ser dado pro urubu velho comer. Assim fiz e três dias depois o urubu estava pronto para a viagem. Fui orientado a montar no urubu segurando nos cotos de penas e com os pés cruzados embaixo das asas, olhos fechados, só os devendo abrir quando ele parasse o voo. Assim feito, entre ventos quentes, muitas voltas, o calor imenso, voando muito alto, bruscamente uma descida rápida até a terra. Abri os olhos: uma campina verde, água corrente e no cimo do morro o palácio. O urubu despediu-se e voou. Aí segui pro palácio, encontrando uma casa em que uma senhora simpática indagou o meu destino, aí contei uma parte do plano, escondi outras, ela mandou-me entrar, dizendo-me ser uma antiga criada do palácio e que eu aguardasse até ao meio dia, quando chegaria a comida vinda da cozinha real. Enquanto isso, saquei a minha rabeca e troquei as cordas pelas que a princesa me dera e comecei a tocar, todos dançavam, a velha da casa, os passantes e até os que chegaram com a comida. E mais vinham e mais dançavam, até o Rei e a Rainha, os fidalgos e suas comitivas. Aí parei de tocar e o Rei me saudou: Amanhã você fará uma festa no meu palácio! Se você não for, corto-lhe a cabeça! Todos se foram e fui descansar. Ao cochilar, dei pela presença de uma criada que me fez muitas perguntas e foi embora sem se despedir. Daí depois ela voltou e me disse que a princesa estava feliz com a minha chegada e que anunciaria amanhã na festa o seu casamento comigo. Fiquei feliz. No dia seguinte, fui para o palácio conforme o combinado e ao chegar lá muita gente me esperava para a festa. Assim que cheguei a princesa surgiu descendo a escada real do palácio mais linda que nunca e foi logo anunciando: Rei meu pai, Rainha minha mãe, todos os presentes. Se eu perdesse um presente que muito gostava e quisesse outro, e antes desse outro chegar eu encontrasse o velho presente, que deveria fazer? Todos responderam: Nenhum presente novo substituiria o velho que tanto gostava. Pois bem, aqui está meu noivo antigo que sofreu bastante por mim, me desencantou e estudou para ocupar o digno posto, vindo aqui só para me ver. Disse isso e veio em minha direção: Este é o meu noivo, o meu presente de sempre. O Rei e a Rainha felicitaram e marcaram o casamento para o dia seguinte. A partir de então dei de sonhar e nesse sonho eu e a princesa fomos felizes para sempre. (Historieta apresentadas nas minhas atividades de contação de história, releitura das lendas do folclore, baseadas em material recolhido por folcloristas brasileiros) OUTRA DE PROFESSOR & ALUNO: Na sala de aula o professor notara a presença de um aluno estranhíssimo e tão esquisito que um dia levantou-se da banca e dirigiu-se à mesa dizendo: Professor! Diga! O senhor poderia fazer a fineza de me dizer se sou ou não um completo idiota? Não, não posso. Mas qual a razão da pergunta? Bem, caso eu seja um completo idiota, me dedicarei à aeronáutica; caso contrário, quero ser um filósofo. Pois bem, para que eu possa avaliar, escreva uns artigos filosóficos sobre qualquer assunto. Dias ou meses depois, não sei, o aluno entregou um calhamaço ao professor. Ele leu a primeira página, releu e retornou ao aluno e disse: Não, você não deve se tornar um aeronauta! Pois, tinha certeza que estava diante um gênio que, segundo o próprio professor, o mais autêntico que já conhecera. O professor era o filósofo e matemático inglês Bertrand Russell (1872-1970), o aluno, o filósofo austríaco naturalizado britânico Ludwig Wittgenstein (1889-1951). O aluno na época desse encontro era judeu, muito bem dotado e rico. Era desde então atormentado por dúvidas existenciais, porém, a relação entre ambos não demoraria muito: o professor era ateu convicto, o aluno carregado de arroubos místicos. Desfeita a possível amizade entre ambos, o jovem se desfez da sua fortuna criando um fundo de ajuda aos poetas e, o restante, doou tudo para suas duas irmãs. Empregou-se como professor primário, lecionando para crianças de 9 a 10 anos de idade, o que o levou a elaborar um dicionário para ser usado pelas escolas das aldeias austríacas. Abandonando o magistério, trabalhou como ajudante de jardineiro e, depois, elaborou um projeto de uma casa para uma de suas irmãs, dedicando-se à escultura. Muito depois é que retornou à Filosofia para fazer seu doutoramento com o Tractatus Logico-Philosophicus e, depois, publicar um breve ensaio Algumas observações sobre forma lógica e, em seguida, as suas Investigações filosóficas. Depois da guerra de 1943, desempenhou a função de porteiro em um hospital, sendo posteriormente transferido para ajudante de laboratório de análises clínicas. Renunciou sua cátedra de filosofia, buscou o isolamento e quando descobriu que estava doente gravemente, não se abalou, pois não queria continuar vivendo. Quando o médico anunciou que chegara o seu fim, ele disse: Ótimo! Diga-lhes que eu tive uma vida maravilhosa. E morreu dois dias depois. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.

RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá é dia de especial com a música do grupo Cambada Mineira, formado pelos músicos João Francisco, Amarildo Silva & Flávia Ventura: Saudades de Minas, Fragmentos de uma noite de chuva & Tempo Certo; da cantora e compositora Julia Crystal: A journey to Shamballa, Time to care & Stalit mermaids call; & muito mais nos mais de 2 milhões de acessos ao blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir é só ligar o som e curtir.

PENSAMENTO DO DIAMinha vida está cheia dos mais odiosos e mesquinhos pensamentos (isso não é exagero). Talvez você pense que seja uma perda de tempo, para mim, pensar acerca de mim mesmo; mas como posso tornar-me um lógico se não sou sequer um homem? Pensamento do filósofo austríaco naturalizado britânico Ludwig Wittgenstein (1889-1951), autor de frases célebres como: Não posso subjugar os acontecimentos do mundo à minha vontade: sou completamente impotente. Também expressou: No mundo, tudo é como é e acontece como acontece: nele não há valor. Veja mais aqui.

LINGUAGEM & EDUCAÇÃO – [...] em diferentes campos – Linguistica e Sociolinguistica, Sociologia e Sociologia da Linguagem, Psicologia e Psicolinguistica -, que se deve fundamentar um ensino da língua materna que se incorpore ao processo de transformações sociais, em direção a uma sociedade mais justa. Entretanto, para que esses conhecimentos venham a transformar, realmente, o ensino da língua, é fundamental que a escola e os professores compreendam que ensinar por meio da língua e, principalmente, ensinar a língua são tarefas não só técnicas, mas também políticas. Quando teorias sobre as relações entre linguagem e classe social são escolhidas para fundamentar e orientar a prática pedagógica, a opção que se está fazendo não é, apenas, uma opção técnica, em busca de uma competência que lute contra o fracasso na escola, que, na verdade, é o fracasso da escola, mas é, sobretudo, uma opção política, que expressa um compromisso com a luta contra as discriminações e as desigualdades sociais. Trecho extraído da obra Linguagem e escola: uma perspectiva social (Ática, 1992), de Magda Soares, abordando o facrasso da/na escola, deficiência lingüística, diferença não é deficiência, o que pode fazer a escola e vocabulário crítico.

AS MULHERES - [...] As mulheres eram motivo de guerra explícito e um prêmio aprovado da guerra. Os homens lutavam para salvar suas esposas. Quando uma cidade era tomada, os homens eram mortos, as crianças eram golpeadas até a morte ou escravizadas, as mulheres, arrastadas violentamente para servir aos conquistadores, casados ou não, como escravas e concubinas [...]. Trecho extraído de The Origins of European Thinkought: Sobre o corpo, a mente, a alma, o mundo, o tempo e o destino (Cambridge UP, 1951), do professor estadunidense Richard Onians (1899-1986).

O REVOLVER DA PAIXÃOEu sei que errei, mas não me deixe agora. Eu protestei contra o que me parecia sua culpa. Você me olhou afiando os olhos no meu rosto. Me senti retalhada, diferente das vezes em que me cortou e não sofri. Bem ao contrário, a carne me sorria, eu deixava que você me tivesse, porque a carne era a minha alma [...] Como podes pensar que aguento vê-lo tragando vida com chope, sem que eu passe pela tua boca, te beije, te lamba, e você sorrialigado à terra, porque sou o teu húmus, o teu esperma, eu sou o teu membro, eu sou você. Não, não reclame, você me quer assim mesmo, ainda que selvagem eu te cause medo, ameace a tua liberdade. Ou me querias selvagem só na cama? [...] Não te autorizo a deixar-me. Ouviu o que eu disse? Não te dou licença de passear pela terra, de ter um futuro em que eu não esteja inteira. Ah, meu corpo amado, eu te desejo. E te desejo mais do que perdermo-nos no leito que vem sendo osso há dois anos. Uma agonia que recolho com a minha boca e mastigo com os meus dentes. Eu te mastigo, eu tecomo, eu te rasgo como você me rasga, me grita, me ama. [...] Não, erga-te, amor, e me cubra toda, quero você me soçobrando, eu sou uma mina africana, há que ir ao fundo, apalpar no escuro a sua riqueza, coçar a sua aflição, sentir medo. Medo das minhas trevas, pavor dos meus pelos, temor do meu suor e da minha fragrância. Vamos, seu covarde, volte depressa. Não quero mais perder o espetáculo desse amor que diariamente me derruba, porque é desse jeito que mastigo da sua comida. [...] Meu corpo identifica o teu cheiro, acre-doce pela manhã. Quantas vezes te lavei o sexo e você se deixou acariciar como se fosse meu dever rejuvenescer=te a cada dia, quem melhor que as minhas sagradas mãos conhecem o teu segredo, as palpitações da tua carne, o modo firme e cego com que se ergue e vem a mim. Não te creias livre, a vida não é tua. A tua vida é minha porque me perdi em ti, em cada palavra que disseste e me conquistou. [...] E te jogarás sobre o leito, e nu, esplendido, me atrairás dizendo, não queres novamente ser minha, acaso sobreviverás sem o gozo que é a única viagem atrlatica que se vive e nos naufraga? Esquecendo, porém, de que você sim é o barco carecendo das águas, e que sou a água em que mergulharás sem rota, sem mapa, pois não há mapa para o amor, amor. [...] Por favor, ceda-me o teu tempo. Ceda-me o teu corpo novamente. No leito, ou na natureza crua. Ou no bar em que estiveres agora. Onde eu chegando logo faríamos amor com o meu olhar de espinho. Amor se faz na esquina, a multidão dispersa em torno. Eu não te amo só com o ímpeto da carne. Também te quero com a minha boca distante, falando, te enunciando, pronunciando o teu nome. Teu nome é meu ato de amor. Teu nome é o orgasmo de que padece o meu sexo. [...]. Se me negas o pedido eu me vingo, abro minhas pernas para o teu inimigo, convidarei o desafeto a comer minhas carnes com garfo e faca e que divulgue entre amigos, e perto da tua consciência, o sabor de sal da minha pele e como o meu suor arrasta ainda o teu cheiro. Não me julgueis louca, julgues-me apenas capaz de lutar pela tua volta. [...] Se é assim, tome-me como sou. Transija com a minha volúpia. Aceite viver com uma mulher perdida no pecado de amar. Ah, hás de dizer, até você fala em pecado? Sim, falo, cometo, vivo, devoro, e quero. O que tem você com isso? Pecado é a tua boca, o teu sexo, o teu peito, os teus pelos, a testa franzida quando vais gritar de gozo. O que queria, que jamais tivesse enxergado o teu rosto quando me amas, só porque, perdida de amor, devia estar ocupada com o próprio prazer? [...] pois ainda assim sigo ao teu lado te amando, te fazendo recordar com minúcias o arrebato que ambos provamos, o sal jogado sobre nossos corpos para exalarem aquela essência que nos volatizava mas também nos prendia à terra, para vivermos com a carne um ritual iluminado, nossas peles cobertas de folhas, musgos e aranhas. Ah, amado, volte depressa, antes que outras cartes te persiga, e fique a vida difícil para nós. [...]. Extraído da obra O calor das coisas – contos (Record, 2009), da premiadíssima escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon. Veja mais aqui.

TRÊS POEMAS - LEGADO - A minha vida chega ao fim, / Escrevo pois meu testamento; / Cristão, eu lego aos inimigos / Dádivas de agradecimento. / Aos meus fiéis opositores / Eu deixo as pragas e doenças, / A minha coleção de dores, / Moléstias e deficiências. / Recebam ainda aquela cólica, / Mordendo feito uma torquês, / Pedras no rim e as hemorroidas, / Que inflamam no final do mês. / As minhas cãimbras e gastrite, / Hérnias de disco e convulsões – / Darei de herança tudo aquilo / Que usufruí em diversões. / Adendo à última vontade: / Que Deus caído em esquecimento / Lembre de vós e vos apague / Toda a memória e sentimento. ESPEREM SÓ: Só porque arraso quando arrojo / Raios, acham que não sei troar. / Ora, meus senhores, ao contrário: / Na arte do trovão não sou pior! / No devido dia, eu ponho à prova, / Quem duvida agora é só esperar; / O meu peito então vai trovejar, / E trincar os céus, a minha voz! / No fragor daquele furacão, / Os carvalhos secos vão rachar, / Os castelos vão desmoronar, / Velhas catedrais, ruir ao chão! MORFINA: É grande a semelhança desses dois / jovens e belos vultos, muito embora / um pareça mais pálido e severo / ou, posso até dizer, bem mais distinto / do que o outro, o que, terno, me abraçava. / Havia em seu sorriso tanto afeto, / carinho e, nos seus olhos,tanta paz! / Ornada de papoulas, sua fronte / tocava a minha, às vezes – e seu raro / odor me dissipava a dor do espírito. / Tal alívio, porém , não dura. Eu só / hei de curar-me inteiramente quando / o irmão severo e pálido abaixar / a sua tocha. – O sono é bom; o sono / eterno, ainda melhor; mas certamente / o ideal seria nunca ter nascido. Poemas extraídos de Heine, hein? – Poeta dos contrários (Perspectiva, 2011), do poeta romântico alemão Heinrich Heine (1797 – 1856). Veja mais aqui.

PAISÀ
O premiado drama Paisà (1946), do cineasta italiano Roberto Rossellini (1906-1977), é integrante da trilogia de guerra do diretor, iniciada com Roma, Città Aperta e segudia de Germania Anno Zero, dividido em seis episódios que tratam das relações entre os italianos recém-libertados e os libertadores estadunidenses. Os episódios são nomeados como Sicília, Nápoles, Roma, Florença, Apeninos Emilianos e Porto Tolle.

Veja mais:
A folia do Biritoaldo desandou no carnaval, Ela baila no meu coração, Frevo do Mundo & a poesia de Mário Hélio aqui.
Proezas do Bitiroaldo aqui, aqui, aqui e aqui.
Psicologia Social & Educação, Pablo Neruda, Amedeo Modigliani, Yasushi Akutagawa, Regina Espósito & Jú Mota aqui.
Paul Ricoeur, Li Tai Po, Millôr Fernandes, Carlos Saura, Mônica Salmaso, Aída Gomez Ralph Gibson & Ronaldo Urgel Nogueira aqui.
Tolinho & Bestinha: quando Bestinha se vê enrolado num namorico de virar idílio estopolongado aqui.
Arthur Rimbaud, Anti-Édipo de Deleuze & Guattari, Infância & Literatura & Balanço da Copa aqui.
Descartes, Gustav Klimt, Ingmar Bergman, Denise Stoklos, João Bosco, Danny Calixto, Bernadethe Ribeiro & Sandra Regina Alves Moura aqui.
Apollinaire, Rembrandt, Walter Benjamim, Paulo Moura, Efigência Coutinho & Programa Tataritaritatá aqui.
Jacques Lacan, Alexander Luria, Elizeth Cardoso, Aníbal Bragança & Clevane Lopes aqui.
Paul Verlaine, Denise Levertov, Delaroche, Wojcieck Kilar, Lourdes Limeira & Marcoliva aqui.
Yevgeny Yevtushenko, Leila Assumpção, Segueira Costa, Sigmund Freud, Hyacinthe Rigaud & Ailson Campos aqui.
A nuvem de calças de Vladimir Mayakovsky aqui.
Cultura afrodescendente, carnaval & Célia Labanca aqui.
Oração da cabra preta & Turismo religioso aqui.
Biritoaldo: a vingança no formigueiro aqui.
Cidinha Madeiro aqui.
A troça do Fabo aqui.
Folia Tataritaritatá & o Recife do Galo da Madrugada aqui.
Caboclinhos aqui.
O Frevo aqui.
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Baile de Carnaval aqui.
Bacalhau do Batata aqui.
Os assassinos do Frevo aqui.
A folia do prazer na ginofagia aqui.
Padre Bidião, o retiro & o séquito das vestais aqui.
Aijuna, o mural dos desejos florescidos aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.

ARTE DE DOMINGOS SILVA
A arte do pintor português Domingos Silva.

 

MARIA RAKHMANINOVA, ELENA DE ROO, TATIANA LEVY, ABELARDO DA HORA & ABYA YALA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Triphase (2008), Empreintes (2010), Yôkaï (2012), Circles (2016), Fables of Shwedagon (2018)...