
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá é dia de especial com a música do guitarrista britânico de
jazz John McLaughlin: Extrapolation, Live in Concert
& Stuttgart Concert Live; da violinista
estadunidense Hilary Hahn: Concert Violin Beethoven, Violin Concert
Mozart & Caprice 23 Paganini; & muito mais nos mais de 2 milhões de acessos ao blog
& nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir é só
ligar o som e curtir.
PENSAMENTO DO DIA – [...] um
filósofo de verdade nunca desiste. Se pelo menos a gente conseguisse
desprendê-lo [...]. Pensamento extraído da obra O mundo de Sofia (Cia das Letras, 1995), do escritor e professor
norueguês Jostein Gaarder, compreendendo
uma narrativa a respeito do conhecimento filosófico, voltada para o público
jovem. No livro o autor articula os conhecimentos filosóficos com a vida real. No
inicio traz o primeiro capítulo, O jardim do Éden, significando o início quando
Deus cria o mundo com seus primeiros habitantes, Adão e Eva. Nessa parte relata
o retorno da escola de Sofia, a relação de confidência dela com sua melhor
amiga Jorunn. A jovem recebe cartas de uma pessoa que nunca conheceu com
perguntas curiosas acerca do mundo e da vida. Nessa parte a vida é mostrada
para a protagonista de uma forma que a faz se questionar. No segundo capítulo,
Cartola, a adolescente recebe um envelope contendo os primeiros passos de um
curso grátis de Filosofia. A partir desse presente, ela começa a ter contato
com o universo filosófico, partindo para praticá-la. Nessa parte aparecem
explicações acerca da filosofia e sua importância. No terceiro capítulo, Mitos,
ela viaja na imaginação sobre os mitos antigos da Antiga Grécia, acompanhando
sobre os mitos da antiguidade. O quarto capítulo trata sobre os filósofos da
natureza, a recepção pela adolescente de perguntas quando ela passa a refletir
sobre o assunto. No quinto capítulo, Demócrito, vê-se a ênfase dada ao assunto
filosófico por parte do misterioso professor de Sofia, quando ela passa a
tentar descobri-lo. Ela apreende que o filósofo grego Demócrito defendia que
tudo era composto por átomos e que com a morte do ser, os átomos são espalhados
na natureza. No sexto capítulo, Destino, a jovem Sofia resolve escrever uma
carta ao filósofo, quando recebe uma aula sobre o destino e, misteriosamente
uma echarpe vermelha aparece com o nome inscrito nas correspondências da pessoa
que ela não conhecia. No sétimo capítulo, Sócrates, a jovem é surpreendida por
uma carta de um professor solicitando que ela guardasse uma echarpe vermelha. É
quando o professor ministra conteúdos acerca dos filósofos Sócrates, Platão e
Aristóteles. Para esses filósofos ainda que houvessem respostas para muitas
questões filosóficas ninguém jamais seria capaz de encontrar respostas seguras
e definitivas para os mistérios da natureza e do universo. Este ponto de vista
é conhecido na filosofia como ceticismo. No oitavo capítulo, Atenas, as aulas
foram ampliadas com vídeo, quando o filosofo aparece na Atenas da Antiga
Grécia. No capítulo nono, Platão, os ensinamentos ministrados davam conta que
esse filósofo defendia que a alma era imortal e que por trás de tudo está a
verdade, e o que vemos é apenas uma espécie de sombra, reflexo do real. O
décimo capítulo, A cabana do major, é permeado de suspense. É quando depois de
fazer a leitura sobre Platão, Sofia permanece em seu esconderijo refletindo
sobre as ideias deste filósofo. Depois disso, muitas coisas ocorreram até que
Sofia foi para o seu quarto e lá pensou sobre tudo que tinha passado. Ficou
receosa por haver entrado na casa de seu professor e então resolveu
escrever-lhe uma carta pedindo desculpas. O décimo
primeiro capítulo, Aristóteles, tomando ciência que esse filósofo teceu várias
criticas às ideias de Platão, uma vez que ambos possuíam visões diferentes.
Aristóteles defendia que a mulher era um homem imperfeito, fazendo com que
Sofia começasse a ter uma opinião própria a respeito das coisas, retrucando o
filósofo. No décimo segundo capítulo, Helenismo, há uma passagem de tempo que
se desenvolve pela época, passando pela Idade Média, Renascimento, Barroco,
Descartes, Spinoza, Locke, Hume, Berkeley, o Iluminismo, Kant, o Romantismo,
Hegel e Kierkgaard. Depois lições sobre Marx, Darwin, Freud e os filósofos do
século XX. A partir dessa parte, Hilde refletia sobre tudo que lia e ao lado de
Sofia passou a observar o Existencialismo, levando as duas a realizarem
reflexão sobre tudo que havia ocorrido, a festa, os mistérios, os
acontecimentos que se davam em um outro mundo da eternidade, como as conversas
sobre a origem do universo, a teoria do Big Bang entre outros acontecimentos. A
leitura da obra é bastante esclarecedora e fascinante. Conclui-se que a
Filosofia é um ramo de estudo que permite a busca do saber e da verdade,
descortinando o sentido secreto da realidade. O seu estudo permite ainda que
proporcione melhor visão das coisas e prepare o estudante para melhor
desempenhar seu papel na vida. Veja mais aqui.
EPISTEMOLOGIA & PRAGMATISMO - [...] Abandonar
a epistemologia em prol da política não é desejável, é impossível; todos os
enunciados de cunho político são implicitamente teorias sobre a realidade
[...] A posição do pragmatista que toma
“interesse”, “poder”, ou “desejo” como seu ponto de partida epistemológico
[...] está sujeita à constetação. Tal
contextação inevitavelmente acarretará debate em torno de como são as coisas no
mundo lá fora. Falar a respeito do mundo lá fora não quer dizer necessariamente
que as coisas são uma vez por todas de uma só forma ou que o conhecimento do
mundo está transcendentalmente descontaminada de interesses e desejos. [...]. Trechos extraído de Two approaches in the sociology of literature (Critical Inquiry,
1988), do filósofo e crítico literário britânico Terry Eagleton. Veja mais aqui.
CONTAR ESTÓRIAS - [...] contar
estórias realmente se constitui em um jogo de lingaugem distinto; um jogo que
para ser jogado pede um conjunto distinto de convenções, embora essas
convenções não sejam regras do significado; e o jogo da linguagem não está no
mesmo nível que os jogos ilocucionários da linguagem, mas é parasitário em
relação a eles. [...] Os teóricos da
literatura tendem a emitir observações vagas sobre como o autor cria um mundo
fictício, um mundo de romance, ou coisa parecida. Acredito que estamos em posição
de fazer essas observações terem sentido. Ao fingir referir=se a pessoas e
relatar eventos a seu respeito, o autor cria personagens e eventos fictícios.
No caso de ficção realista ou naturalista, o autor fará referencia a lugares e
eventos reais, entremeando-os com referências fictícias, dessa forma tornando
possível tratar do conto fictício como se fosse uma extensão do nosso
conhecimento já existente. [...]. Trechos extraídos
de Expression and meaning studies in the
Theory of Speech Acts (Cambridge, 1979), do filósofo e escritor
estadunidense John Searle. Veja mais aqui.
O AMOR DE MÍTIA – [...] Aquela
dor era tão forte, tão intolerável, que, sem pensar no que fazia, não
compreendendo o que resultaria de tudo aquilo, fervorosamente uma coisa apenas,
livrar-se por um instante que fosse daquela dor e não tornar àquele mundo
horrível em que passara o dia todo e onde, apenas um instante atrás, estivera
imerso no mais horrível e repugnante de todos os sonhos terrestres, apalpou e
puxou uma gavetra do criado-mudo, apanhou a esfera fria, pesada, do revolver e,
soltando um suspiro profundo e alegre, abriu a boca e, com toda a força,
deliciando-se, atirou. Extraído da obra O
amor de Mítia (Delta, 1964), do escritor russo Ivan Bunin (1870-1053), Prêmio Nobel de 1933.
M. CANTANDO – Agora
inocente dentro da profunda noite / de todas as coisas vivas e leves /
libertando o que sabemos no sono. / Na tua voz fresca gritam alto / aqueles
seres sem coração ou nome. / Aquelas criaturas corretas e orgulhosas / sobre as
palavras de melancolia / e as sutilezas de música, / deixam a longa colheita
que segam / na terra perdida de pó e chama / e movem-se para o espaço sob o
nosso céu. Poema da poeta estadunidense Louise Bogan (1897-1970).
FEMINISMO POPULAR & LUTAS ANTISSISTÊMICAS
O nosso desafio é transformar o mundo, enquanto transformamos a nós
mesmas e ao nosso movimento. Guacira César de Oliveira
Extraído
da obra Feminismo popular e lutas
antissistêmicas (SOS Corpo, 2016), de Carmen
S. M. Silva, tratando sobre feminismo, mulheres e movimentos sociais,
movimento das mulheres e questão do feminismo hegemônico, movimentos sociais e
subjetividades coletivas, classes populares e formação do campo, grupos de
reflexão ao planeta fêmea, relação com o campo político dos movimentos sociais,
articulações e manifestações, participação institucional, Conferência de
Beijing, a crise no campo político, a AMB, lutas nacionais, atuação em
movimentos, entre outros assuntos. Veja mais aqui.
Veja mais:
Uma prosa nos entreversos do amor, a música de Maestro Duda, o
cinema de Marco Ferreri & Andréa Ferréol, a Conquista do Voto das Mulheres, a arte de Fernando
Alves & Luciah Lopez aqui.
Centenário de Hermilo, o teatro de Augusto Boal, a música de Cussy de Almeida, a pintura de Joshua Reynolds,
Ginofagia & Dia da Sedução aqui.
A arte do advogado, escritor, crítico literário,
jornalista, dramaturgo, diretor, teatrólogo e tradutor Hermilo Borba Filho
(1917-2017) aqui,
aqui,
aqui,
aqui,
aqui
e aqui.
Os encantos de Valkyria Freya, Paulo Freire, Daniel Goleman, a
literatura de Pierre Michon,o teatro de Mario Viana,o cinema de Ferenc
Moldoványi, a música de Vânia Abreu, a pintura de Carolyn Weltman, a arte de
Alexis Texas, Merari Tavares, Saúde no Brasil, Fracasso Escolar & Professor
e aluno aqui.
A poesia de Benhjamim Péret, Dolls &
Cátia Rodrigues aqui.
Paixão, a literatura de Francis Scott Fitzgerald & Djuna Barnes, o teatro de Sarah
Kane, o cinema de Ken Loach, a música de Regina Carter,
a pintura de Pal
Fried & Carolyn Weltman & Jane Graverol, a fotografia de Wang Huaxiang,
Jurema Barreto de Souza, Gestão em Saúde, A relação entre professor & aluno
aqui.
A música de Kylie Minogue, a poesia de
Cláudio Manuel da Costa, o teatro de Michael Frayn,o cinema de Michel Gondry, a
fotografia de Jeanine
Toledo, a pintura de Carl
Larsson, Lucilene Machado, Kate Winslet, Hope 2050, aecamepa, Administração Hospitalar &
Síndrome de Burnout, Transtornos & Distúrbios da Aprendizagem aqui.
O alvo do pódice, Cervantes, Márcia Tiburi, Giovanni
Sartori, a literatura de Rick Moody, o teatro de Mário Prata & Fernando
Rojas, o cinema de István Szabó, a música de Ferruccio Busoni & Gertrud Schilde, a pintura de Omar Ortiz
& Emerico Imre Toth, Rachel Weisz, Ádila J. P. Cabral, A Trajetória da
Mulher & O cérebro na escola aqui.
Cecília Meireles, Pablo Milanés.
Pedrinho Guareschi & O mistério da Consciência,
o cinema de Jean-Luc Godard, a
pintura de Johan Christian Dahl, Juliette Binoche e Myriem
Roussel, Costinha, O sufrágio feminino & Programa
Tataritaritatá aqui.
Hermann Hesse, a poesia de Wislawa
Szymborska, a literatura de Evelyn Lau, a música de Christoph
Willibald Gluck & Daniella Alcarpe, a fotografia de Bárbara
Angel aqui.
Adolfo
Casais Monteiro, Roberto Burle Marx, a
música de Astor Piazzola, a
poesia de Antonio Miranda, Adriana Garambone & Doro na Copa do Mundo aqui.
Lygia Fagundes Teles & Pomba
enamorada ou uma história de amor aqui.
A
poesia de D. H. Lawrence & Milene Possas Sarquissiano aqui.
A
poesia de Pablo Neruda, a Música de Jane Monheit & a fotografia de Colette
Standish aqui.
A
poesia de Raymond Radiguet, a pintura de Thereza Toscano & Para sempe
Lilya aqui.
Encruzilhadas aqui.
Arthur Schopenhauer, Johann Nikolaus
Forkel, José Cândido de Carvalho, Victor Brecheret, Luís Buñuel, Iremar Marinho
& Bestiário Alagoano aqui.
Karl Theodor Jaspers, Pablo Picasso,
Georg Friedrich Händel, Fernanda Seno, Eva Green & Demi Moore, Tom
Wesselmann & Soninha Porto aqui.
Os crimes contra a administração
pública aqui.
Homofobia,
sexualidade, bissexualidade & educação para as diferenças aqui.
A
mulher assíria-babilônia & outras tiradas, sacadas & outros tataritaritatás aqui.
Interpretação
dos sonhos de Freud, Psicopatologia, Semiologia & Comunicação
Linguística aqui.
Os cânticos de Salomão, Anna Akhmatova, a
música de Carl Reinecke & Elza Soares, Chico Buarque & as chicólatras,
Fecamepa & Naldinho Freire aqui.
Ernesto Sábato, Nelson Rodrigues, Antonio
Cândido, Betty Lago, OVNI, A chegada dela no prazer da tarde
& Programa Tataritaritatá aqui.
Autran Dourado, Thomas Mann, Gilberto
Gil, Luiza Possi & Célia Demézio aqui.
Guimarães Rosa, Milton Nascimento &
Caetano Veloso, Isabelle Adjani, Zezé Motta, Rejane Souza, Rafael Nolli &
Sóstenes Lima aqui.
Luigi Pirandello, Jean-Jacques Rousseau,
Pat Metheny, Mel Brooks, Peter Paul Rubens & Maurice Quentin de La Tour aqui.
Antoine de Saint-Exupéry, Paul Klee,
Aarre Merikanto, Colin Hay, Clóvis Graciano & Cris Braun aqui.
Emily
Brontë, John Gay, Fryderyk Chopin,
Yngwie Malmsteen, Floriano Martins, Maria Luisa Persson & Julia
Crystal aqui.
ARTE DE HARRIET HOSMER
A arte da escultora estadunidense Harriet
Hosmer (1830-1908). Veja mais aqui.