ÓI NOIS AQUI TRAVEIZ – Tudo andava nos conformemente após o anúncio das previsões do Doro para todos os signos do zodíaco e, de lambuja, inventou de anunciar a simpatia da virada. A trupe toda participante estava de num piscar nem o olho prestando atenção a tudo. Quando o candidato presidencial findou de anunciar sua famosa simpatia, oxe, num ficou um pé de gente. Ele então arrumou seus apetrechos., todos os mijados de bunda e foi caçar um local para ver o foguetório. Quando o pipoco explodiu a zero hora, ele chega impou de feliz fazendo o sinal da cruz, uns passes de crendices e umas gingadas de capoeira. Assistiu todo espetáculo pirotécnico e depois de umas goeladas boas da-que-matou-o-guarda, ele ouviu um estrondo medonho pras bandas de alhures. Foi assustador. Porque depois do estampido, só se ouviu um grito de mulher acompanhado de uma gritaria infernal. Não demorou mito estava todo mundo ao redor dele à procura do Padre Bidião e de explicações acerca do ocorrido. Doro, sabido como sempre, contou nos dedos um a um dos adversários presentes: 1,2,3,4,5, hum... deu por falta de... Cadê a Prazeres do Céu? Foi ai que as mulheres começaram um renhenhém danado, mil suposições e correria para tudo quanto era lado. - Acho que ela tá entalada na boquinha da garrafa! -, gritou zombeteiro Zé-Corninho. - Vixe!!! Daqui a pouco outro grito. Este ratificou ser a Prazeres do Céu. - Onde boba-torreira que esta cega-Dedé está, hem? -, praguejou Doro. - Oxe, ela deve de estar se espremendo toda com a simpatia dele! -, asseverou Biritoaldo! - Eita-porra!!!! O negócio enfeiava de ninguém saber o paradeiro dela. Caçaram por todo canto, pelejaram que só por encontrá-la e nada. A madrugada comendo no centro e quase amanhecendo lá vem a Prazeres do Céu toda aos farrapos, corpo seminu a mostra e com uma careta dos diabos de boca aberta. - Que droga é nove? -, perguntou Tolinho. - Acuda que ela tá com uma vela de sétimo dia acesa e enfiada no cu! - Se avia, gente! E na intervenção da tropa toda para retirar a enfiada do toba dela, ela gritava: - Ai! Não, tira não! Ai! Deixa! Era o povo fazendo corrente de mãos dadas para juntar a força e arrancar a maldita do quiba dela e nada. Ela aos gritos: - Não, tira não! Ai! Deixa! Ai! Foi aí que a Marcialita com os braços de açucareiro, bateu o pé, arredou todo mundo de cima, levantou a dita pelo gogó e encarou: - Por que você não quer que tire, abestada? - Ai, deixa! Ui, não tira! Ai! - Diga logo senão a gente mete-lhe o cacete, sem-vergonha! Aí, depois de muito se contorcer, revirar os olhos, gritar e espernear, Prazeres do Céu voltou a si e quando flagrou todo mundo ao redor, soltou essa com ar de desavergonhada: - Que foi? Nunca viram uma mulher gozar não? Eu quero é ficar rica, ora! E saiu com o pitoco no rabo toda reboladeira, nem aí. Os machos tudo babando. As mulheres, tudo resmungando e aplicando corretivos nos seus respectivos adiantados. © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja todos os detalhes do Big Shit Bôbras aqui.
DITOS
& DESDITOS - As paixões humanas não passam dos meios que a natureza
utiliza para atingir os seus fins.
Pensamento do escritor libertino
francês Donatien Alphonse François de Sade, mais conhecido como Marquês de
Sade (1740-1814). Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM
FALOU: O amor é um não sei quê, que surge de não sei donde e acaba
não sei como. Perdoa-se tudo aos amantes... e aos doidos. Pensamento da escritora francesa Madeleine de Scudéry (1607-1701).
O
FUTURO DAS METRÓPOLES – [...] A
globalização caracteriza-se, portanto, como uma etapa de transformação do
capitalismo planetário que, mais do que outras etapas de transição, produz um
quadro de incerteza quanto ao futuro, pois hoje não é claro o tipo de sociedade
que dele resultará. Tal incerteza é aumentada pelas disputas intelectuais e
ideológicas em torno da interpretação sobre sua natureza e seus impactos. Discursos
catastrofistas e triunfalistas quantos às taras e virtudes da globalização
estão presentes no mundo acadêmico e no senso comum erudito como verdades
demonstradas erigindo verdadeiros mitos explicativos [...]. Trecho extraído
da obra O Futuro das Metrópoles: desigualdades e governabilidade (Revan, 2000), organizado pelo professor
Luiz Cesar de Queiroz
Ribeiro e com diversos colaboradores que
abordam, na primeira parte, os impactos territoriais da reestruturação produtiva (Clélio Campolina
Diniz), a cidade desigual ou cidade
partida? Tendências da metrópole do Rio de Janeiro (Luiz Cesar de Queiroz
Ribeiro), divisão social e
desigualdades: transformações recentes da metrópole parisiense (Edmond
Preteceille), globalização e
metropolização: Santiago, uma história de mudança e continuidade (Carlos
A. de Mattos), economia e ocupação no
espaço metropolitano: transformações recentes de Porto Alegre(Rosetta
Mammarella), economia, emprego e
desigualdade social em Madri (Jesús Leal Maldonado). Na segunda parte
tratam sobre o que há de novo na
clássica dualidade núcleo-periferia: a metrópole do Rio de Janeiro(Luciana
Corrêa do Lago); estrutura social e
desigualdades socioespaciais: a metrópole de Buenos Aires (Gustavo A.
Kohan); a cidade dos anéis: São Paulo
(Suzana Pasternak e Lucia Bógus); organização
metropolitana e estrutura social: o caso de Belo Horizonte (João Gabriel
Teixeira e José Moreira de Souza); mercado
imobiliário e segregação: a cidade do Rio de Janeiro (Adauto Lucio
Cardoso); as vilas favelas em Belo
Horizonte: o desafio dos números (Berenice Martins Guimarães); e favela, favelas: unidade ou diversidade da
favela carioca (Edmond Preteceille e Licia Valladares). Na terceira
parte abordam a conectividade das redes
de infraestrutura e o espaço urbano de São Paulo (Ricardo Toledo Silva);
mercados, regulação e gestão dos
serviços urbanos: a metrópole de Santiago do Chile (Oscar Figueroa); universalização e privatização: os dilemas da
política de saneamento na metrópole do Rio de Janeiro (Ana Lucia Britto
e Helio Ricardo Porto); e descentralização
e privatização: os dilemas da política de saneamento na metrópole de Buenos
Aires (Andrea C. Catenazzi). Na quarta parte tratam sobre acumulação global e ingovernabilidade local
(José Luís Fiori), reforma do Estado e
federalismo: os desafios da governança metropolitana (Sérgio de Azevedo
e Virgínia R. dos Mares Guia); a
perspectiva da economia popular urbana: base para uma nova política
socioeconômica na cidade (José Luís Coraggio); gestão urbana, associativismo e participação nas metrópoles brasileiras
(Orlando Alves dos Santos Junior) e desigualdades
sociais e iniquidades fiscais na metrópole do Rio de Janeiro (Luis
Gustavo Martins). Veja mais aqui.
MENOS QUE OS ANJOS &
MULHER EXCELENTE - [...] As pequenas coisas
da vida eram muitas vezes muito maiores do que as grandes, ela decidiu,
imaginando quantos escritores e filósofos haviam dito isso antes dela, os
prazeres triviais como cozinhar, o lar, pequenos poemas especialmente tristes,
caminhadas solitárias, coisas engraçadas visto e ouvido. [...]. Trecho extraído da obra Less
than Angels (1955), da
escritora britânica Barbara Pym (1913-1980),
que em outra de suas obras, Excellent
Women (1952), ela expressa que: Meus pensamentos giravam sem parar e me ocorreu que se eu
escrevesse um romance, seria do tipo 'fluxo de consciência' e lidaria com uma
hora na vida de uma mulher na pia.
DOIS POEMAS - I
–Acreditei que se amasse de novo / esqueceria outros / pelo
menos três ou quatro rostos que amei... / organizei a memória em alfabetos / como
quem conta carneiros e amansa / no entanto flanco aberto não esqueço / e amo em
ti os outros rostos. II - Também eu saio à revelia / e procuro uma síntese nas
demoras / cato obsessões com fria têmpera e digo / do coração: não soube / e
digo da palavra: não digo (não posso ainda acreditar na vida) / e demito o
verso como quem acena / e vivo como quem despede a raiva de ter visto. Poemas da escritora e tradutora Ana
Cristina César – Ana C. (1952-1983). Veja mais aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
A mulher
da sombrinha, Paul Celan, Cláudio Santoro, Carmine
Gallone, Suzy Smith, Elizabeth Savalla, Maria Félix, Pierre-Paul
Prud'hon, Carmen Silvia Presotto & Vidráguas, Como sair da marginalidade
& A lenda de Alamoa aqui.
E mais:
Big Shit
Bôbras aqui.
Ária da
danação aqui.
Depressão
aqui.
A arte
de Lucinha Guerra aqui.
Possessão
Insana aqui.
Violência
contra a mulher aqui.
Ao redor
da pira onde queima o amor aqui.
Freud
& o caso Schereber aqui.
O
direito de Rudolf von Ihering, Lenine, Ivo Tonet, Massaud Moisés, Marici
Salomão, Renato Falcão, Ilana Kaplan, Melinda Culea, Thomas Lawrence, Fernanda
Porto, Socialismo, Acróstico, Frase & Oração aqui.
Pedofilia
aqui.
Autismo
& educação inclusiva aqui.
Missiva
do Esconjurado aqui.
A poesia
de Mário Quintana aqui.
Afrânio
Coutinho, Gianfrancesco Guarnieri, Ivo Tonet, David Lynch, Richard Bach, t.A.T.u.- Yulia Volkova e Lena
Katina, Daniel Huntington, Sissy
Spacek, Sociedade Civil, Linguística
& poética aqui.
O
professor e a educação inclusiva aqui.
Anencefalia,
aborto & bioética aqui.
Educação
Especial, PNE & Inclusão aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá!
CANTARAU:
VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá