VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
RAÍZES & FRUTOS – Em
1972, eu tinha doze anos de idade, quando tive às mãos a antologia Poetas de Palmares, organizada pelo
poeta Juareiz Correya. Lá constavam dois sonetos do meu pai, Rubem de Lima
Machado. O primeiro Meu Orgulho: Alimentei
em mim uma paixão: orgulho. / Vivi sonhando a zombar de tudo quanto / era
sublime. Jogando ao pedregulho / o Bem, e transformando o diabo em santo. /
Quis demais. Vaguei... Toquei o infinito. / Revolvi as trevas, transpus o
pensamento / e junto ao Deus desabrochou meu peito num grito / de amor que hoje
transborda sofrimento. / Que diabo! Inferno vivo a recompensa / do mal que fiz
a mim, a ti, a todo mundo. Fui mal, sou mal, desafiei a Deus a crença. / Entre
os imundos fui e sou o mais imundo / o descarado vilão mais presunçoso / o
perigo e puro suco da ofensa. O segundo denominado de Soneto: Tantos dias passados, tantos anos. / Sei lá
quando... os dias já passaram. / Fiz tanto mal, dia a dia causei danos / e meus
dias, outros dias trucidaram. / E este mal que ainda me acompanha / me enoja.
Deturpa minha vida. / Fui mal, sou mal, o mal em mim se entranha, / tenho
existência d’alma pervertida. / Veja estes meus olhos: outros se comparam? /
Veja meus lábios: por mim escancarados? / Veja minhas mãos que outras mãos
esbarram. / Não são olhos nem lábios, só amaras / de coração e mente
endiabrados / que fizeram-me das mãos temíveis garras. Esses dois sonetos
viraram minha cabeça. Se ele já era o meu herói da infância, transformava-se no
meu ideal. E não resisti à arte, já era muito achegado para fazer-me
indiferente. Eu já me insinuava desde menino a fazer umas quadrinhas para a
professora do primário, quadrinhas essas, algumas delas, publicadas no
suplemento infantil Júnior do Diário de Pernambuco. E por causa dela,
sempre rabisquei versinhos infantis que, depois dos Sonetos do meu pai, tomaram
vulto e danei-me a encher cadernos e mais páginas com as minhas garrancheiras
manuscritas em supostos poemas infindos. Até inventei de musicá-los por canções
inauditas e desafinadas, até aprumá-los, segundo meu juízo de então, em dois
livros: Para viver o personagem do homem
(1982) e A intromissão do verbo
(1983). Mas meu pai sempre fora um sonetista boêmio de virar noites recitando e
construindo versos com causos e lorotas, até poemas carregados de sentimentos
admiráveis. Foi então que fazendo parte das Edições Bagaço à época, resolvi desafiar-lhe a publicar um livro.
De pronto ele respondeu: - Só se você dividir comigo. Resisti à ideia porque já
preparava o meu Canção de Terra e não
tinha nada de novo para publicar, mas mantive a cobrança. Até depois de muita
insistência ceder-mos numa parceria. Foi então que nasceu Raízes & Frutos, lançando em 1985, com apresentação do Juhareiz
Correia e Arnaldo Afonso Ferreira, com capas e orelhas de Ângelo Meyer. A
primeira parte, Raízes, só poemas do meu pai; a segunda, Frutos, os meus poemas.
Uma parceria de pai e filho que muito me envaidece. E lançamos numa festa muito
bonita no Teatro Cinema Apolo – depois conto como foi esse lançamento. E vamos
aprumar a conversa aqui.
Imagem: Female nude, do pintor e gravurista galês Augustus Edwin John (1878-1961).
Curtindo o álbum tripo A música para Flauta de Francisco Mignone
(2010/2011), com obras do pianista, regeste e compositor erudito Francisco Mignone (1897-1986), com o
flautista professor da UniRio, Sérgio Barrenechea, a pianista Lúcia Barrenechea
e outros músicos convidados.
A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – A obra A fenomenologia do espírito (1807 - Vozes, 1992), do filósofo
alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel
(1770-1831), trata de temas como a certeza sensível ou o isto e o visar, a
força e entendimento, fenômeno e mundo suprassensível, a verdade da certeza de
si mesmo, a independência e dependência da consciência de si, liberdade da
consciência-de-si: Estoicismo versus Cepticismo, a percepção ou a coisa e a
ilusão, dominação e escravidão, consciência infeliz, certeza e verdade da razão,
razão observadora, observação da natureza, a observação da consciência-de-si em
sua pureza e em referência à efetividade exterior: leis lógicas e leis, observação
da consciência-de-si em sua efetividade imediata, a efetivação da
consciência-de-si racional através de si, a lei do coração e o delírio da
presunção psicológica, fisiognomia e frenologia, o prazer e a necessidade, a virtude
e o curso do mundo, a individualidade que é para si real em si e para o reino
animal do espírito e a impostura, ou a razão examinando as leis, entre outros
assuntos. Da obra destaco o trecho A Percepção ou: a coisa e a ilusão: A certeza sensível não se apossa do verdadeiro, já que a verdade dela é o
universal, mas a certeza sensível quer captar o isto. A percepção, ao contrário, toma como universal o que para
ela é o essente. Como a universalidade é seu princípio em geral, assim também
são universais seus momentos, que nela se distinguem imediatamente: o Eu é um
universal, e o objeto é um universal. Para nós esse princípio emergiu [como resultado]; por isso,
nosso apreender da percepção não é mais um apreender aparente, [fenomenal],
como o da certeza sensível, mas sim um apreender necessário. No emergir do
princípio, ao mesmo tempo vieram-a-ser os dois momentos que em sua aparição
[fenomenal] apenas ocorriam fora, a
saber - um, o movimento do indicar; outro, o mesmo movimento, mas como algo
simples: o primeiro, o perceber, o segundo
o objeto. O objeto, conforme a
essência, é o mesmo que o movimento: este é o desdobramento e a diferenciação
dos momentos, nquanto o objeto é seu
Ser-reunido-num-só. Para nós - ou em si -, o universal como princípio é a essência da percepção, e frente a
essa abstração os dois momentos diferenciados - o percebente e o percebido -
são o inessencial. De fato
porém, por serem ambos o universal ou a essência, os dois são essencialmente.
Mas enquanto se relacionam como opostos um ao outro, somente um pode ser o
essencial na relação; e tem de se repartir entre eles a distinção entre o
essencial e o essência, indiferente a ser ou não percebida; mas o perceber,
como o movimento, é o inconsistente, que pode ser ou não ser, e é o
inessencial. A esta altura, é mister determinar mais de perto esse objeto;
determinação que se deve brevemente desenvolver a partir do resultado
conseguido, pois aqui não seria pertinente um desenvolvimento mais completo. O
princípio do objeto - o universal - é em sua simplicidade um mediatizado; assim tem de exprimir
isto nele, como sua natureza: por conseguinte se mostra como a coisa de muitas propriedades. Pertence
à percepção a riqueza do saber sensível, e não à certeza imediata, na qual só estava presente como algo
em-jogo-ao-lado. Com efeito, só a percepção tem a negação, a diferença, ou a múltipla variedade em sua essência.
Assim, o isto é posto como não isto, ou
como suprassumido; e portanto,
não como nada, e sim como um nada determinado, ou um nada de um conteúdo, isto é, um nada disto. Em conseqüência ainda está presente o sensível mesmo, mas
não como devia estar na certeza imediata - como um singular visado -, e sim
como universal, ou como o que será determinado como propriedade. O suprassumir
apresenta sua dupla significação verdadeira que vimos no negativo: é ao
mesmo tempo um negar e um conservar. O nada, como nada disto, conserva a imediatez e é,
ele próprio, sensível; porém é uma imediatez universal. No entanto, o ser é um
universal, por ter nele a mediação ou o negativo. À medida que exprime isso em sua imediatez, é uma
propriedade distinta determinada. Dessa
sorte estão postas ao mesmo tempo muitas
propriedades desse tipo, sendo uma o negativo da' outra. Enquanto
expressas na simplicidade do
universal, essas determinidades -
que só são a rigor propriedades por meio de uma determinação ulterior que lhes
advém - relacionam-se consigo mesmas,
são indiferentes umas às outras: cada uma é para si, livre da outra. Mas
a universalidade simples, igual a si mesma, é de novo distinta e livre dessas
determinidades: é o puro relacionar-se consigo ou o meio, onde são todas essas determinidades. Inter-penetram-se nela como numa
unidade simples, mas sem se tocarem; porque são indiferentes para
si, justamente por meio da participação nessa universalidade. Esse meio
universal abstrato, que pode chamar-se coisidade
em geral ou pura essência, não
é outra coisa que o aqui e agora
como se mostrou, a saber: como um conjunto simples de muitos. Mas os muitos
são, por sua vez, em sua determinidade, simplesmente universais. Este sal é um
aqui simples, e ao mesmo tempo múltiplo; é branco e também picante, também é
cubiforme, também tem peso determinado etc. Todas essas propriedades múltiplas
estão num aqui simples no qual assim se interpenetram: nenhuma tem um aqui
diverso do da outra, pois cada uma está sempre onde a outra está. Igualmente,
sem que estejam separadas por aquis diversos, não se afetam mutuamente por essa
interpenetração. O branco não afeta nem altera o cúbico, os dois não afetam o
sabor salgado etc; mas por ser, cada um, simples relacionar-se consigo, deixa
os outros quietos, e com eles apenas se relaciona através do indiferente
também. Esse também é portanto o puro universal mesmo, ou o meio: é a coisidade
que assim engloba todas essas propriedades. [...]
Veja mais aqui.
AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA
LATINA – O livro As veias abertas da América Latina
(L&PM, 1971), do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), trata de uma análise sobre a história
da América Latina desde o período da colonização europeia até a Idade
Contemporânea, argumentando contra a exploração econômica e a dominação
política do continente, primeiramente pelos europeus e seus descendentes e,
mais tarde, pelos Estados Unidos. A exploração do continente foi acompanhada de
constante derramamento de sangue índio e devido à exposição de eventos de
grande impacto para o conhecimento da história do continente, o livro foi
banido na Argentina, Brasil Chile e Uruguai durante as ditaduras militares
destes países. Da obra destaco o trecho inicial: A divisão internacional do trabalho significa que
alguns países se especializam em ganhar e outros em perder. Nossa comarca no
mundo, que hoje chamamos América Latina, foi precoce: especializou-se em perder
desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se aventuraram pelos
mares e lhe cravaram os dentes na garganta. Passaram-se os séculos e a América
Latina aprimorou suas funções. Ela já não é o reino das maravilhas em que a
realidade superava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus da
conquista, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua
trabalhando como serviçal, continua existindo para satisfazer as necessidades
alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, de cobre e carne, frutas e
café, matériasprimas e alimentos, destinados aos países ricos que,
consumindo-os, ganham muito mais do que ganha a América Latina ao produzi-los.
Os impostos que cobram os compradores são muito mais altos do que os valores
que recebem os vendedores. Como declarou em julho de 1968 Covey T. Oliver,
coordenador da Aliança para o Progresso, “falar hoje em dia de preços justos é
um conceito medieval. Estamos em plena vigência do livre-comércio”. Quanto mais
liberdade se concede aos negócios, mais cárceres precisam ser construídos para
aqueles que padecem com os negócios. Nossos sistemas de inquisidores e verdugos
não funcionam apenas para o mercado externo dominante, também proporcionam
caudalosos mananciais de lucros que fluem dos empréstimos e dos investimentos estrangeiros
nos mercados internos dominados. “Já se ouviu falar de concessões feitas pela
América Latina para o capital estrangeiro, mas não de concessões feitas pelos
Estados Unidos para o capital de outros países (...). É que nós não fazemos
concessões”, advertia o presidente norteamericano Woodrow Wilson, por volta de
1913. Ele estava convicto: “Um país”, dizia, “é possuído e dominado pelo
capital que nele foi investido”. E tinha razão. Pelo caminho perdemos até o
direito de nos chamarmos americanos, embora os haitianos e os cubanos já
estivessem inscritos na História, como novos povos, um século antes que os
peregrinos do Mayflower se estabelecessem nas costas de Plymouth.
Agora, para o mundo, América é tão só os Estados Unidos, e nós quando muito
habitamos uma sub-América, uma América de segunda classe, de nebulosa identidade.
É a América Latina, a região das veias abertas. Do descobrimento aos nossos
dias, tudo sempre se transformou em capital europeu ou, mais tarde,
norte-americano, e como tal se acumulou e se acumula nos distantes centros do
poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas ricas em minerais, os
homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os
recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar
foram sucessivamente determinados, do exterior, por sua incorporação à
engrenagem universal do capitalismo. Para cada um se atribuiu uma função,
sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e
se tornou infinita a cadeia de sucessivas dependências, que têm muito mais do
que dois elos e que, por certo, também compreende, dentro da América Latina, a
opressão de países pequenos pelos maiores seus vizinhos, e fronteiras adentro
de cada país, a exploração de suas fontes internas de víveres e mão de obra
pelas grandes cidades e portos (há quatro séculos já haviam nascido dezesseis
das 20 cidades latino-americanas atualmente mais populosas). Para os que
concebem a História como uma contenda, o atraso e a miséria da América Latina
não são outra coisa senão o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros
ganharam. Mas aqueles que ganharam só puderam ganhar porque perdemos: a
história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já foi dito, a
história do desenvolvimento do capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória
dos outros. Nossa riqueza sempre gerou nossa pobreza por nutrir a prosperidade alheia:
os impérios e seus beleguins nativos. Na alquimia colonial e neocolonial o ouro
se transfigura em sucata, os alimentos em veneno. Potosí, Zacatecas e Ouro Preto caíram de
ponta-cabeça da grimpa de esplendores dos metais preciosos no fundo buraco dos
socavões vazios, e a ruína foi o destino do pampa chileno do salitre e da floresta
amazônica da borracha; o nordeste açucareiro do Brasil, as matas argentinas de
quebrachos ou certos povoados petrolíferos do lago de Maracaibo têm dolorosas
razões para acreditar na mortalidade das fortunas que a natureza dá e o imperialismo
toma. A chuva que irriga os centros do poder imperialista
afoga os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo, e simetricamente, o bem-estar
de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominadas de fora – é a
maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga.A diferença se acentua. [...] Veja mais aqui e aqui.
BAILE DE FORMATURA, ANGÚSTIA DE INFLUÊNCIA &
HEFESTO – No livro A
poesia de Aldir Blanc (Irmãos Vitale, 2001), do compositor e escritor Aldir Blanc, destaco inicialmente Baile
de Formatura: Eu não sonhei / que você estava linda. / Eu
realmente fui ao baile / e vi você de relance, linda, / de uniforme de
normalista, / e seus olhos eram olhos / de uma mulher enamorada, / parecida com
a Malu Mader. / Sentindo frio em minhalma, / procurei o bar / pra tomar
cuba-libre e coragem. / Quando voltei pro salão / você não estava. / Tinha
casado e mudado. / Ainda havia flamingos, / viagens sentimentais, / encantamentos,
convites, / damas apaixonadas, / sofisticadas e vagabundas, / a quem amei,
mesmo sabendo / que isso não pode ser amor. / Não adianta me chamar / de
irresponsável. / Eu estava me sentindo um tolo / por querer você. / Ainda
assim, tive luas azuis, / luas pálidas, / luas brilhando sobre / cidades
desconhecidas / e um caso para relembrar / e esquecer, / e novo tempo de partir
/ e o que será, será, / as luzes da cidade / refletindo / um sorriso na
lembrança, / um certo sorriso de verão, / cerca de meia-noite, / um sorriso de
velhos amigos / embora estranhos no paraíso, / e esse sorriso reacendeu / minha
velha chama: / eu dançaria a noite inteira / de rosto colado, / dançando no
escuro / canções de setembro, / dançando na chuva, / nas areias da maré baixa,
/ mas você ainda não estava / dançando a melodia imortal, / você era uma
estrela / piscando acima do arco-íris, / e de repente havia fumaça / em seus
olhos, / amores clandestinos, / minha garota melancólica, / até nosso
reencontro, / mas depois daquela última dança, / corpo e alma, / nunca mais
seremos os mesmos. / Hoje a canção é você / e eu estou feliz / por ser infeliz
nessa fascinação / entre folhas mortas, / gardênias azuis, / serenatas ao luar,
/ canções da Índia, / cartas de amor... / With a song in my heart / eu te
esperei vinte anos, / acordado e triste, / no salão silencioso e apagado. / Você
mudou, noite e dia, / mudou suave e adoravelmente, / e ainda tem os mesmos
olhos, / olhos de mulher apaixonada, / olhos de Malu Mader, / e agora, por
causa de você, / por tudo que você é, / eu posso finalmente sonhar / que
durante todo esse tempo / você não flertou com ninguém, / e que olha só para
mim, / meu amor, / meu par.
Também Angústia de Influência: A mulher e
o toureiro têm em comum o cheiro / de sangue no esmero da roupa / têm em comum
a graça / com que transpassam / a besta com a capa e a espada / têm em comum o
estro / poético do gesto antes da / morte, os olhos de martírio / o homem-fera
/ babuja a bainha da Valquíria / quando / o infinito / lavra no lacre / seu
sinete: / a besta expira, atônita / diante da verônica / de Manolete. Por fim o poema Hefesto: Um dia inteiro / para / em queda livre / beijar
o solo. / No tempo mitológico / o dia é a vida. / Os filhos que ficam / grudados
na mãe / passam toda a vida / caindo. Veja mais aqui.
DE SONHO DE UMA NOITE DE
VERÃO À ESPERANÇA VEM DO LIXO
– A trajetória da bela atriz Gisele
Fróes seguiu-se logo depois que ela se formou no curso para atores da Cara
das Artes de Laranjeiras (CAL), estreiando no teatro com a peça teatral Sonho de uma
noite de verão (1985), seguindo-se de Olho de gato (1985), Nosferatu (1986),
Ataca, Felipe! (1986), Lampião (1991), O tiro que mudou a história (1991),
Tiradentes, inconfidência no Rio (1992), O congresso dos intelectuais (1993),
Senhora dos afogados (1994), Don Juan de Molière (1997), A alma boa de Set-Suan
(1998), Cabaré 3: para quem gosta de mim (1999), Carícias (2001) e A prova
(2002), quando em 2004 ela ganha o Prêmio Shel de melhor atriz por Deve haver
algum sentido em mim que basta, da Companhia de Teatro Autônomo do Rio,
seguindo-se outros espetáculos teatrais como E agora nada é mais uma coisa só
(2005), Divã (2005), O mundo dos esquecidos (2007) e Oréstia (2012). No cinema
ela estreou com o filme Riscado (2010), seguindo-se Vips (2011), Boa sorte
(2014) e Trash: a esperança vem do lixo (2014). Daqui os nossos aplausos e
desejo de sucesso para esta maravilhosa e bela atriz. Veja mais aqui.
FERDINANDO E CAROLINA – A comédia histórica Ferdinando e Carolina (1999), dirigido pela cineasta italiana Lina Wertmüller, é ambientada no Palácio Real de Caserta e em locais que lembram os esplendores dos tribunais de Bourbon do século XVIII, contando a alegria contagiosa, explosiva e incontrolável de um homem e as loucuras da juventudo pelo amor de uma mulher que é uma princesa de Medina com quem pretende se casar, quando seu pai já o tenha arranjado para outro casamento com uma filha da imperatriz, passando para uma historia para lá de interessante e sobrecarregada de uma sensualidade muito envolvente. Veja mais aqui.
II FEIRA LITERÁRIA DE
CAMBUQUIRA – Está
prevista a abertura para esta sexta, dia 4 de setembro, da II Feira Literária
de Cambuquira (MG), coordenada por Olga Nunes e Maria Cecília Santos Carvalho.
A feira se
prolongará até o dia 7 setembro e na programação do evento, quando ocorrerá uma
homenagem ao saudoso poeta Argemiro Corrêa, pai da nossa querida Meimei Corrêa
que fará parte da mesa literária no último dia, a partir das 16:30hs. Mais
detalhes da feira confira aqui.
IMAGEM DO DIA
Imagens de Diana de Poitiers (1499-1566),
a preferida de Henrique II.
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa SuperNova, a partir das
21hs, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial e
apaixonante de Meimei Corrêa. E para
conferir online acesse aqui.
VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
Dê livros de presente para as crianças.
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