ESSAS MULHERES
FABULOSAS – UMA: RESISTIR É PRECISO – A
primeira delas é a da ativista hondurenha Berta Cáceres (1971-2016),
que foi uma líder indígena assassinada em sua residência por homens armados,
depois de anos de ameaças. Ela sabia que corria risco, a ponto de anunciar dias
antes: Vivemos um clima de impunidade e
administração nula da justiça... E assim se pronunciava a respeito das
ameaças: Não é fácil ser mulher liderando
processos de resistência indígena. Em uma sociedade incrivelmente patriarcal,
as mulheres estão muito expostas, temos que enfrentar circunstâncias de alto
risco, campanhas machistas e misóginas... Mesmo assim não baixava o badalo
na convocação geral: Vamos nos unir e
seguir com esperança defendendo e cuidando do sangue da terra e dos espíritos...
Vamos acordar! Vamos acordar a Humanidade! Não há mais tempo. Nossas
consciências serão abaladas pelo fato de que estamos apenas contemplando a
autodestruição baseada na predação capitalista, racista e patriarcal... Em
suas ações ela foi co-fundadora do Conselho de Populares e Organizações Indígenas
de Honduras (COPINH), pela qual ela ganhou o Prêmio Goldman de Meio Ambiente,
em 2015. Com relação às atividades em defesa das mulheres, ela expressa: O reconhecimento dos direitos das mulheres
não é um favor: é uma obrigação do Estado... Onde a ganância impera a vida
não vale nada. Até quando... DUAS: VOAR ALTO –
Não menos impressionante foi a trajetória da engenheira e astronauta indiana, Kalpana
Chawla (1962-2003), que integrou a tripulação da nave Columbia,
que se desintegrou na reentrada da atmosfera ao fim da missão de 2003, matando
todos os tripulantes. Entre suas pérolas estão: Quando você olha para as estrelas e a galáxia, você sente que não é
apenas de qualquer pedaço de terra, mas do sistema solar... O caminho dos
sonhos para o sucesso existe. Que você tenha a visão para encontrá-la, a
coragem de se seguir e a perseverança para segui-la. Desejando-lhe uma ótima
jornada... Mulher também é pra brilhar e ela tornou-se uma estrela no
firmamento. TRÊS: ENFRENTANDO ÓBICES
INTRANSPONÍVEIS – Também a pianista e compositora estadunidense Margaret
Bonds (1913-1972), que foi uma das primeiras instrumentistas
intérpretes a ganhar reconhecimento em seu país, enfrentando preconceito durante
estudos e apresentações: Eu estava numa
universidade preconceituosa, lugar terrivelmente preconceituoso - eu estava
procurando no porão da Biblioteca Pública de Evanston, onde eles tinham uma
poesia. Tomei contato com este maravilhoso poema, “O Negro Fala dos Rios”, e
tenho certeza que me ajudou a me sentir segura. Porque aquele poema de Langston
Hughes conta como o homem negro é grande: E se eu tivesse alguma dúvida, o que
eu teria que ter - aqui você está em uma configuração onde os restaurantes não
o servirão e você vai para a faculdade, você está se sacrificando, tentando terminar
a escola - e eu sei que aquele poema ajudou a me salvar... Ela começou a
estudar piano muito cedo com sua mãe e, ao completar oito anos, progrediu para a
Escola de Música Coleridge-Taylor, chegando, em 1929, a ser admitida na Northwestern
University, local em que sofreu as maiores discriminação. Felizmente ela
conseguiu prestigio e ainda hoje é lembrada pelos arranjos das canções
afro-americanas e pela parceria com Langston Hughes. Veja mais aqui, aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS
- A coisa mais assustadora do
mundo é descobrir o anormal naquilo que é mais próximo de nós... No minuto em que você começa ter dúvidas, o
chão sob seus pés começa a tremer... Parecia
haver alguma verdade na lei da probabilidade, de acordo com o qual a chance de
sucesso é diretamente proporcional ao número de repetições... Pensamento do
escritor japonês Kobo Abe
(1924-1993). Veja mais aqui.
ALGUÉM FALOU: Eu tenho
montanhas de força e sei agora que nossas noções serão vitoriosas sobre tudo e
todos... Os desenvolvimentos científicos e técnicos obrigam-no a tirar
conclusões... a rever os seus meios, a estabelecer leis que criem um sistema,
ou seja, a dominar de forma consciente os seus meios elementares de
expressão... Criar uma grande obra de arte exige automortificação... Pensamento do artista visual, designer gráfico, arquiteto
e poeta neerlandês Theo van Doesburg
(1883-1931). Veja mais aqui.
GAROTA ENTRA EM UM BAR... – [...] “Como eu pensei nisso?" Eu me perguntei. Eu não senti como se
tivesse pensado nisso. É uma espécie de fluxo que acontece quando você está
completamente no momento e não atrapalha o seu próprio caminho. Não se esforça
tanto , sem planejar com
antecedência, apenas sair de sua própria cabeça e deixar a mágica acontecer.
Você pode aplicar isso a qualquer atividade, é claro. Você pode aplicá-lo à
vida. [...] não é dizer a uma garota que você adora comer carne de
cavalo a um passo de dizer que você não viveu até comer espetos de cachorro? [...] Quando saímos do hospital, esperamos no elevador com outros dois
casais, que pareciam tão atordoados e sem noção quanto nós. Estávamos todos sendo
libertados para cuidar das pequenas criaturas e descobrir isso por conta
própria. Olhando para nossos
rostos, me perguntei como a raça humana continua a sobreviver. [...] O momento em que a vaidade deixa oficialmente sua vida é quando você olha
para baixo e descobre uma configuração idiota vivendo onde seus bolsos frontais
deveriam estar. [...] Você ficaria
surpreso com a frequência com que vemos essa lesão em Nova York ', ele me
disse. A coisa
delicada-flores-borracha-olho-estalo. Cuidado. [...] Em algum
lugar na minha cabeça deve ter havido o pensamento de que o Não leva a becos
sem saída e o Sim leva a possibilidades. Mais uma vez, voltando aos meus dias de improvisação,
este foi o último "Sim e...". [...]. Trechos extraídos da obra Girl Walks Into a
Bar..: Comedy Calamities, Dating Disasters, and a Midlife Miracle Girl Walks
Into a Bar (Avery, 2013), da atriz e comediante estadunidense Rachel Dratch.
POESIA - Uma a
uma as areias estão fluindo, \ Um a um os momentos caem:\ Alguns estão vindo,
alguns estão indo;\ Não se esforce para agarrá-los todos.\ Um por um, teus
deveres te esperam;\ Deixe toda a sua força ir para cada um;\ Que nenhum sonho
futuro te exalte;\ Aprenda tu primeiro o que estes podem ensinar.\ Um por um,
brilhantes presentes do céu,\ Alegrias são enviadas a você aqui embaixo;\ Tome-os
prontamente quando dados;\ Esteja pronto para deixá-los ir.\ Uma a uma, tuas
dores te encontrarão;\ Não tema um bando armado;\ Um desaparecerá enquanto
outros te saúdam,-\ Sombras passando pela terra.\ Cada hora que passa tão
devagar\ Tem a tarefa de fazer o nosso urso:\ Luminosa a coroa e sagrada,\ Quando
cada gema é engastada com cuidado.\ As horas são elos de ouro, o símbolo de
Deus\ Alcançando o céu; mas um por um\ Pegue-os, para que a corrente não seja
quebrada\ Antes que a peregrinação seja feita. Poemas da poeta britânica
Adelaide Anne Procter (1825-1864). Veja mais aqui,
GEORG LUKÁCS -O filósofo, crítico literário e pensador marxista húngaro Georg Lukács (1885-1971) foi uma das importantes personalidades no cenário intelectual do século XX. Sua obra crítica tem início com sua obra seminal “A teoria do romance”, uma história do romance enquanto forma literária, e uma investigação de suas distintas características demonstrando forte inspiração hegeliana. O trabalho de crítica literária de Lukács inclui o bem conhecido ensaio "Kafka ou Thomas Mann?", no qual Lukács argumenta em favor da obra de Thomas Mann como uma superior adequação às condições da modernidade, enquanto critica o modo de inserção de Franz Kafka no modernismo, defendendo o caráter revolucionário dos romances de Sir Walter Scott e Honoré de Balzac. Este ponto de vista foi expresso no seu último livro O Romance Histórico. Também são notáveis os textos "Notas sobre o romance" e "Narrar ou descrever?", em que o autor se debruça mais meticulosamente sobre a concepção marxista da literatura. Além desses ensaios, Lukács escreveu longos volumes sobre Estética. E dentre suas importantes obras está “Existencialismo ou marxismo?”, obra esta que é divida em 4 capítulos. O primeiro, “A crise da filosofia burguesa”, trata a respeito do pensamento fetichizado e a realidade, a evolução do pensamento burgues, a filosofia do imperialismo, a pseudo-objetividade, o terceiro caminho e o mito, intuição e irracionalismo e os sintomas da crise. No segundo capítulo ele aborda acerca “Da fenomenologia ao existencialismo!, considerando o método enquanto comportamnto, o mito do nda e o mundo fetichizado e o fetiche da liberdade. Já no capítulo terceiro é abordado o tema “O impasse da moral existencialista” tratando acerca da situação histórica do existencialismo, moral da intenção e moral do resultado, Sartre contra Marx, a moral da ambiguidade e a ambiguidade da moral existencialista, a ética existencialista e a responsabilidade histórica. No quarto e último capítulo ele trata acerca da “A teoria leninista do conhecimento e os problemas da filosogia moderna”, abordando a atualidade ideológica do materialismo filosofico, materialismo e dialética, significação dialética da aproximação na teoria do conhecimento, totalidade e causalidade e o sujeito do conhecimento e ação prática.
LUKÁCS, Georg. Existencialismo ou marxismo. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
Confira mais aqui e aqui.
GÊNERO E PESQUISA EM PSICOLOGIA SOCIAL – O livro Gênero e pesquisa
em psicologia social (Casa do Psicólogo, 2008), organizado por Mara Coelho de
Douza Lago, Maria Juraci Filgueiras Toneli, Adriano Beiras, Mariana Barreto
Vavassori e Rita de Cassia Flores Müller, trata de temas como psicologia e
estudos de gêneros, reflexos sobre gêneros e psicologia no Brasil, o gênero de
gente que não quer mais viver, a psicalise e reflexões sobre a diferenciação
sexual, os sentidos do homoerotismo feminino sob a ótica do território, modos
de vida de mulheres lésbicas, movimentações politicas e discursivas em torno da
sugmentação do mercado de consumo GLS, trajetórias homossexuais, temporalidades
e espaços, analise dos discurso sobre corpo e gênero contidos nas enciclopédias
sexuais publicadas no Brasil nas décadas de 1980 a 1990, adolescência e
sexualidade nas páginas das revistas, sexualidade como tema transcersal nas
escolas, da teoria à prática, jovens estudantes falam de adolescência, gênero e
aids, adolescentes pais e seus pais, o velho atualizado e o novo reinventado,
masculinidade tradicional hegemônica e relações amorosas, o caminho da
judicialização e a produção de subjetividade da criança vitima de incesto,
considerações sobre falas e trajetóricas de adolescentes em situação de
exploração sexual, a relação entre pesquisadores, sujeitos e comunidades:
encontros ao som de antrhropological blues, gênero e trabalho, considerações
sobre a organização/divisão sexual do trabalho em um assentamento coletivo do
MST, agricultores e agricultoras familiares vivenciando mudanças e permanências
na conversão para agricultura orgânica, mulheres em ocupações tradicionalmente
masculinas e sentidos do trabalho, entre outros assuntos. Veja mais aqui e
aqui.
FILOSOFIA DO
DIREITO – Importante obra para estudantes e
militantes da área jurídica, o livro Filosofia do Direito (Saraiva, 1999), do
filósofo, jurista, educador e poeta Miguel Reale (1910-2006), traz desde a
finalidade e noção preliminar de filosofia, o amor do saber e exigência de
universalidade, o problema dos pressupostos, o Positivismo e a Redução da
Filosofia a uma Enciclopédia das Ciências, o Neopositivismo, "Philosophia,
ancilla scientiarum", os neopositivistas, autonomia da Filosofia: seus
máximos problemas, Teoria do Conhecimento; Lógica e Ontognoseologia, Ética,
Axiologia, Metafísica e concepção do mundo, Gnoseologia, Ontologia e
Ontognoseologia, predomínio do problema do ser até o Renascimento, a Filosofia
moderna e o problema do conhecer, a correlação sujeito-objeto e o problema do
ser, graduação do Conhecimento — O Conhecimento Vulgar e o Científico, o
particular e o genérico, estrutura do conhecimento: tipos, leis e princípios, o
Direito como Ciência, Natureza Crítico-Axiológica do Conhecimento Filosófico,
sentido geral do Criticismo, condicionamento do saber filosófico, relações
entre Filosofia e Ciência Positiva, metodologia da Filosofia e das Ciências, o
empirismo ou empiricismo, Empirismo e Direito, Racionalismo, Criticismo, juízos
analíticos e sintéticos, criticismo ontognoseológico, o Realismo, o Idealismo,
Kant e Augusto Comte, posição ontognoseológica, correlação com a problemática
jurídica, das Formas do Conhecimento, dos processos intuitivos em geral, dos
métodos de cognição mediata, doutrinas dogmáticas, doutrinas céticas, o
relativismo, os valores e o Direito, teoria histórico-cultural dos valores, a
Cultura e o Valor da Pessoa Humana, Teoria da Cultura, criação e tutela de
bens, estrutura dos bens culturais, cultura e civilizações, as leis do mundo
cultural, o problema da sanção, ciências especulativas e normativas, Ciência e
Técnica, justiça e bem comum, individualismo, personalismo e transpersonalismo,
os Temas da Filosofia Jurídica, a divisão tripartida, divisão de Stammler,
epistemologia jurídica, direito e intersubjetividade, justiça e alteridade,
análise fenomenológica da realidade jurídica, tridimensionalidade da Conduta
Ética, o Direito como fato histórico ou relação social, regras do Direito e
normas técnicas, o Normativlsmo Lógico de Hans Kelsen e a Eficácia do Direito,
uma tricotomia implícita, Teoria Tridimensional do Direito, nomogênese
jurídica, processo normativo e poder, as ciências da realidade jurídica,
direito e moral, Coercitividade e Coercibilidade, coação social, coação
psicológica e coação jurídica, direito e valores de convivência, os corolários
da atributividade, distinção entre Direito e Moral, entre outros assuntos. Veja
mais aqui, aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
A mulher
na Roma antiga, William
Faulkner, Victor Hugo, Jacqueline Du Pre, Helena
Saffioti, Brian De Palma, Jean-Baptiste Pigalle, Carmen Tyrrel, Elizabeth Short, Mia Kirshner, Lenita
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Antonio Callado, Angela Yvonne Davis,
Giovanni Lanfranco, Tavito Carvalho & Jane Fonda aqui.
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A
fenomenologia de Husserl aqui.
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pensamento de Pitágoras aqui.
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pensamento de Anaxímenes aqui.
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