Imagem: arte da artista
plástica estadunidense Margaret
Kinder Booth (1927-2017)
DOS DESAFIOS & TROPEÇOS DO DIA A DIA – UMA: ENTRE SONHOS & PESADELOS
– Sempre sonhei muito, tanto de olhos abertos ou fechados. Pudera, não sou
geminiano à toa. Sonhei tanto e fiz tantas coisas, mas, confesso: tirei cada
fino no abismo, chega aprender a ser bastante temeroso, só ouvia dos outros:
Num disse! Entre tantos desanimadores levei uma na cara da editora de cinema estadunidense Margaret
Booth (1898-2002): Eu
também tenho uma fantasia. De viver uma vida sem medo. Tudo o que você precisa
para ter a liberdade de fazer o que quiser são duas coisas: Deus e o trauma...
Taí, oxe! Mertiolate nas feridas, limpei a poeira da roupa, tentei mudar de
cara, olhei pra frente e vi o horizonte escancarado. Tô pronto para outra, por
que não? Bola pra frente, gente. DUAS: SE É PRA IR, SIMBORA! – Pois bem, entre buracos e
crateras abissais, escapei, apesar de todas as quedas. Arranhuras no corpo e na
alma, face mais sem um pingo de moral para dizer que valia alguma coisa,
derrubado todo e contando só com o ânimo destroçado e mais que solitário. Foi
então que lendo uma entrevista da arquiteta austríaca Margarete
Schütte-Lihotzky (1897-2000), dei de cara com isso: Eles pensaram que eu morreria de fome. Ninguém
poderia imaginar contratar uma mulher para construir uma casa em 1916 – nem
mesmo eu... Mas, para dizer a verdade, antes de criar a Cozinha de Frankfurt,
nunca administrei uma casa ou cozinhei ou tive qualquer experiência na cozinha...
Estava aí o que me faltava: criar coragem e meter a cara, lá ia eu renovado
para enfrentar outros tantos naufrágios e baques. Ora, se. TRÊS: NEM MORRI! – Sim,
digo procês que foram muitos embates, sobraram desdém, reprovações e
injuriamentos. Quase pronto para jogar tudo pro alto e desistir, ouvi essa da Carole Lombard (1908-1942): À primeira vista,
podemos dizer, nosso trabalho é vencer uma guerra... Paz! E eu não tinha ganhado uma,
levado todas na caixa dos peitos e quase sem ter onde cair morto. Contudo,
estava inteiro e tive sempre que me virar sozinho. Fui e voltei, como a Terra gira e outro
dia nasce. Aqui estou para contar hestórias! Vamos aprumar a conversa!!!!
DITOS & DESDITOS - Nós, todos nós, somos o que
acontece quando uma mistura primordial de hidrogênio e hélio evolui por tanto
tempo que começa a se perguntar de onde veio. Somos feitos de poeira estelar. O
ferro nas moléculas de hemoglobina no sangue em sua mão direita veio de uma
estrela que explodiu há 8 bilhões de anos. O ferro em sua mão esquerda veio de
outra estrela. Nós somos as leis da química e da física como elas se
desenrolaram aqui na Terra, e agora estamos aprendendo que os planetas são tão
comuns quanto as estrelas. A maioria das estrelas, como se vê agora, terá
planetas. Em última análise, na verdade todos nós pertencemos a apenas uma
tribo, aos terráqueos. Pensamento da astronoma
e bióloga estadunidense, Jill Tarter. Veja mais aqui.
ALGUÉM FALOU: Tenha, de vez em quando, um
pouco da possibilidade de respirar e de ver algo que, apesar de tudo, se mantém
humanidade, mantenha um pouco de esperança, um pouco de vida e um pouco de
distância. Pensamento da atriz e cineasta francesa Sylvie
Testud.
LIÇÃO DO HOMEM - [...]
O poder dos patrões reside na tristeza dos disciplinados. [...] É aquela que propõe a divisão dos bípedes em dois mundos,
tão distantes e incompatíveis quanto um volume de vendas é com a teoria dos
números ordinais transfinitos. [...] Ninguém é forçado a morrer mais estúpido do que quando nasceu.
[...] Uma mulher que gosta de frutas
proibidas e odeia os guardas dos parques públicos não pode ser de todo má.
[...] Então foi assim que, nas primeiras
manhãs que o sol iluminou, a árvore do bem e do mal ficou verde e as proibições
foram desafiadas? [...]. Trechos extaídos da obra Emmanuelle:
la lección del hombre (Tusquets, 2013), da atriz, escritora e modelo tailandesa Emmanuelle Arsan (pseudônimo de Marayat Rollet-Andriane,
nascida como Marayat Bibidh –
1932-2005), autora das frases: O que é bonito é recusar-se a parar,
sentar, adormecer ou olhar para trás... O erotismo, esse triunfo dos sonhos sobre a
natureza, é o refúgio do espírito da poesia, porque nega o impossível... Veja
mais aqui.
NUVEM ATLAS – [...] Minha vida
não passa de uma gota em um oceano sem limites. No entanto, o que é um oceano senão uma multidão de gotas?
[...] Um livro lido pela metade é um caso de amor
pela metade. [...] Nossas
vidas não são nossas. Estamos ligados aos outros, passado e presente, e por
cada crime e cada bondade, nascemos nosso futuro [...] Viaje longe o suficiente, você se encontra [...]
Os livros não oferecem uma fuga real, mas
podem impedir uma mente de se coçar [...] Eu acredito que há um outro mundo esperando
por nós. Um mundo melhor. E eu estarei esperando por você lá [...] As pessoas pontificam: "Suicídio é egoísmo". Clérigos de carreira como Pater vão um passo além e
convocam um ataque covarde aos vivos. Os imbecis defendem essa linha ilusória por vários
motivos: para evitar os dedos da culpa, para impressionar o público com sua
fibra mental, para desabafar a raiva ou apenas porque falta o sofrimento
necessário para simpatizar. A covardia não tem nada a ver com isso - o suicídio exige
uma coragem considerável. Os japoneses têm a ideia certa. Não, o que é egoísta é exigir que outro suporte uma
existência intolerável, apenas para poupar famílias, amigos e inimigos um pouco
de exame de consciência. [...] Você diz que está 'deprimido' - tudo o que vejo é resiliência. Você tem permissão para se sentir confuso e de dentro
para fora. Isso não significa que você é defeituoso - significa
apenas que você é humano. [...] Poder, tempo, gravidade, amor. As forças que realmente arrasam são todas invisíveis. [...] Poder ilimitado nas mãos de pessoas
limitadas sempre leva à crueldade [...] As almas atravessam as eras como as nuvens
cruzam os céus, e embora a forma, a tonalidade ou o tamanho de uma nuvem não
permaneçam os mesmos, ainda é uma nuvem e uma alma também. Quem pode dizer de onde veio a nuvem ou quem será a alma
amanhã? Apenas Sonmi o leste e o oeste e a bússola e o atlas,
sim, apenas o atlas das nuvens. [...] A crença, como o medo ou o amor, é uma força a ser compreendida à
medida que compreendemos a teoria da relatividade e os princípios da incerteza. Fenômenos que determinam o curso de nossas vidas. Ontem, minha vida estava indo em uma direção. Hoje, está encabeçado em outro. Ontem, acredito que nunca teria feito o que fiz hoje. Essas forças que muitas vezes refazem o tempo e o espaço,
que podem moldar e alterar quem nós imaginamos ser, começam muito antes de nascermos e continuam
depois que perecemos. Nossas vidas e nossas escolhas, como trajetórias
quânticas, são compreendidas momento a momento. Que cada ponto de interseção, cada encontro, sugere uma
nova direção potencial. Proposta, apaixonei-me por Luisa Rey. Isso é possível? Acabei de conhecê-la e, no entanto, sinto que algo
importante aconteceu comigo. [...] Trechos extraídos da obra Cloud Atlas (Random
House Trade, 2004), do escritor, ator e comediante britânico David Mitchell.
POEMAS – PARA - Em vão meu coração
lutou com tuas feitiçarias: \ Ele não tinha refúgio de teu amor, - nenhum Céu,
exceto \ em tua presença fatal; - de longe \ Ele possuía teu poder e tremia
como uma estrela \ Cheia de luz e esplendor. Eu poderia considerar \ Quão
escura uma sombra deve obscurecer seu raio? - \ Eu poderia acreditar que a dor
poderia habitar \ Onde tua presença brilhante lançou seu encanto abençoado? \ Tu
foste meu orgulhoso paládio; - poderia eu temer \ Os Destinos vingativos quando
tu estavas perto? - \ Tu foste meu Destino; - tua canção, tua fama, \ Os
encantamentos selvagens agrupados em torno de teu nome, \ foram a herança de
minha alma, seu dote real; \ Sua glória, seu reino e seu poder! SONETOS PARA
POE - 1 - Quando pela primeira vez olhei em teus olhos gloriosos, \ E vi, com
sua beleza sobrenatural dolorosa, \ O Céu se aprofundando no céu, como os céus \
Das noites de outono sem uma sombra manchada, \ Eu parei como alguém a quem
algum estranho sonho cativa; \ Pois, distante em alguma vida divina perdida, \ Alguma
terra que todo sonho glorioso recorda, \ Um espírito olhou para mim com olhos
como os teus. \ Mesmo agora, embora a morte tenha velado sua luz estrelada, \ E
fechado suas pálpebras em sua noite implacável,— \ Como um sonho estranho,
lembrado em um sonho, \ Novamente vejo, no sono, seu tenro raio; \ Esperanças
imorredouras preenchem seu azul sem nuvens, \ Céu se aprofundando dentro do
céu, sereno e quieto. 2 - Frequentemente, desde que teus olhos terrenos se
fecharam nos meus, \ Nossas almas vagando vagamente no salão dos sonhos, \ Mantêm
conversas místicas sobre a vida divina, \ Pela música silenciosa de correntes
imortais; \ E freqüentemente teu espírito conta como as almas, afiadas \ Por
destinos soberanos, não podem mais se separar, - \ Como a morte e o inferno são
impotentes para dividir \ Almas cujas vidas profundas jazem coração a coração. \
E se, às vezes, alguma sombra persistente paira \ Pesada em meu caminho, algum
pavor assombroso, \ Então eu te indico as harmonias \ Daquelas alturas calmas
para onde nossas almas se elevam \ Através do sofrimento - a fé que aprova \ Na
morte o poder imortal e vida divina de amor. 3 - Em nosso caminho solitário não floresceu
nenhuma esperança terrena: \ Tristeza e morte estavam perto de nós, enquanto
estávamos \ Onde a floresta escura, das encostas altas, \ Varreu sombriamente
para o mar. A floresta encantada \ Emocionou-se, como se algum terror agourento
se agitasse; \ E enquanto as ondas quebravam na costa solitária, \ Em seu tom
baixo e monótono, pensei ter ouvido \ Uma voz solene que suspirava: “Você não
se encontra mais.” \ Lá, enquanto os raios de sol nivelados pareciam queimar \ Através
dos longos corredores de escuridão vermelha e outonal, \ Onde majestosos e
célebres cenotáfios repousam \ Doces esperanças humanas, belas demais na Terra
para florescer, \ Foi colhido o botão, cujas pétalas puras e frias \ Durmam meu
coração até o Céu a flor desabrochar. 4 - Se teu coração triste, ansiando por
amor humano, \ Em sua solidão terrena escureceu de medo, \ Temendo que o
próprio alto Sol do Céu se mostrasse \ Impotente para salvar daquela esfera
fantasmagórica \ Onde teu espírito vagava - se as flores \ Que apertavam em
torno de teus pés , parecia apenas florescer \ No solitário Getsêmanes, através
de horas sem estrelas, \ Quando todos os que amaram te abandonaram à tua ruína,
- \ Oh, mas acredita nisso, naquele vale vazio \ Onde tua alma permanece,
esperando para alcançar \ Tanto da doce graça do Céu quanto deve aproveitar \ Para
aliviar seu fardo de dor arrependida, \ Minha alma te encontrará, e seu Céu
renunciará \ Até que o grande amor de Deus, em ambos, uma esperança, um Céu
conceda. WOMAN'S SPHERE - O homem ignorante por muito tempo seguiu seu caminho;
\ A mulher indignada se vira e fica parada.\ Velhos provérbios nos dizem quando
o mundo era novo,\ E homens e mulheres não tinham muito o que fazer,\ Adão
costumava mergulhar e Eva girar;\ O trabalho dele era ao ar livre e o dela,
dentro.\ Mas Adão agarrou a roca e o fuso,\ E Eve viu sua ocupação diminuir.\ Ela
deve então sentar-se com as mãos postas e ficar, \ Até que alguma bela sibila \
diga a ela “com quem casar?” \ Melhor dedicar seu tempo aos comitês da ala,\ Para
desbravar Estados e sondar as cidades;\ Melhor não mais em elegância frágil,\ Mas
entre em campo e reivindique o direito de voto. Poemas
da ensaísta e poeta estadunidense Sarah Helen Power Whitman (1803-1878),
todos dedicados à sua paixão Edgar Allan
Poe que, para ela, escreveu o seguinte poema: PARA HELEN - SARAH HELEN
WHITMAN: Eu te vi uma vez - apenas uma vez - anos atrás: \ Não devo dizer
quantos - mas não muitos. \ Era meia-noite de julho; e de fora \ Uma lua
cheia, que, como tua própria alma, subindo, \ Procurou um caminho precipitado
através do céu, \ Lá caiu um véu de luz prateado e sedoso, \ Com quietude, e
abafamento, e sonolência, \ Sobre os rostos voltados para cima de mil \ Rosas
que cresceram em um jardim encantado, \ Onde nenhum vento ousava soprar, a não
ser na ponta dos pés \ – Caiu nos rostos voltados para cima dessas rosas \ Que
deu, em troca da luz-amor, \ Suas almas odoríferas em uma morte extática – \ Caiu
nos rostos voltados para cima dessas rosas \ Que sorriu e morreu neste
parterre, encantado \ Por ti e pela poesia da tua presença. \ Vestido todo de
branco, sobre uma margem violeta \ Eu te vi meio reclinado; enquanto a lua \ Caiu
nas faces voltadas para cima das rosas, \ E sozinho, voltado para cima -
infelizmente, em tristeza! \ Não foi o destino que, nesta meia-noite de
julho... \ Não foi o Destino, (cujo nome também é Tristeza,) \ Isso me fez
parar diante daquele portão do jardim, \ Respirar o incenso daquelas rosas
adormecidas? \ Nenhum passo se moveu: o mundo odiado dormiu, \ Salve apenas a
ti e a mim. (Oh, Céu!— oh, Deus! \ Como meu coração bate ao juntar
essas duas palavras!) \ Salve apenas a ti e a mim. \ Fiz uma pausa - olhei -
E num instante todas as coisas desapareceram. \ (Ah, lembre-se que este jardim
era encantado!) \ O brilho perolado da lua se apagou: \ As margens musgosas e
os caminhos sinuosos, \ As flores alegres e as árvores repugnantes, \ Não foram
mais vistos: os próprios odores das rosas \ Morreu nos braços dos ares
adoradores. \ Todos—todos expiraram exceto ti—salve menos que tu: \ Salve
apenas a luz divina em seus olhos— \ Salve apenas a alma em seus olhos
elevados. \ Eu vi apenas eles - eles eram o mundo para mim! \ Eu vi apenas eles
- vi apenas eles por horas, \ Vi apenas eles até a lua descer. \ Que loucas
histórias do coração pareciam estar escritas \ Sobre aquelas esferas celestiais
cristalinas! \ Quão sombrio é o infortúnio, mas quão sublime é a esperança! \ Quão
silenciosamente sereno é um mar de orgulho! \ Que ambição ousada; ainda quão profundo— \ Quão
insondável é a capacidade de amar! \ Mas agora, por fim, a querida \ Dian sumiu
de vista, \ Em um leito ocidental de nuvem de trovão;\ E tu, um fantasma, entre
as árvores sepulcrais \ Deslizou para longe. \ Apenas seus olhos
permaneceram; \ Eles não iriam - eles nunca foram; \ Iluminando meu caminho
solitário para casa naquela noite, \ Eles não me deixaram (como minhas
esperanças) desde então; \ Eles me seguem - eles me guiam ao longo dos anos. \ Eles
são meus ministros - mas eu sou seu escravo. \ Seu ofício é iluminar e inflamar
- \ Meu dever, ser salvo por sua luz brilhante, \ E purificados em seu fogo
elétrico, \ E santificados em seu fogo elísio. \ Eles enchem minha alma de
Beleza (que é Esperança), \ E estão lá no céu - as estrelas para as quais me
ajoelho \ Nas tristes e silenciosas vigílias da minha noite; \ Enquanto mesmo
no brilho do meridiano do dia Eu ainda os vejo - dois docemente cintilantes Vênus,
não apagadas pelo sol! Já sobre o envolvimento malogrado com Poe, ela
escreveu: A inquietação e a falta de fé
da época culminaram nele. Nada tão solitário, nada tão sem esperança, nada tão
desolado quanto seu espírito em seus humores mais sombrios foi instanciado na
história literária do século XIX. E por fim ela escreveu mais um poema para
ele: No meio do rugido das máquinas, \ E
o grito lúgubre do vapor, \ Enquanto cada papagaio e papagaio,\ Faz da idade de
ouro o seu tema,\ Frequentemente, penso, ouço-te coaxar,\ Tudo não passa de um
sonho ocioso. \ Enquanto esses gorjeantes “hóspedes do verão” \ Prate de
“Progresso” cada vez mais,\ E, à força de fundições de ferro,\ Esta
idade de ouro restauraria,\ Ainda assim, penso, ouço-te coaxar,\ Com voz rouca,
“Nunca mais”. Veja mais a respeito
aqui.
Outra obra de Fernand Braudel, “Uma lição de história” traz uma abordagem inicial acerca do Mediterrânio a partir da formação das culturas mediterrâneas, o homem biológico, o tempo bizantino, muçulmano, o Atlântico, a Europa, a galera, Salamina a Lepanto, séc. XIX e XX e as tensões, discutindo Veneza e Bizâncio, Istambul, Maomé e Carlos Magno, Biologia, Moscou, a autonomia dos povos mediterrâneos e a revolução francesa. Em seguida aborda o capitalismo considerando a economia política e a historia política, o capitalismo como um jogo de cartas marcadas, continuidade ou mutação, o capitalismo comercial e a produção industrial na Ásia antes de 1800, elementos endógenos do capitalismo indiano, brasileiro sob a ótica do crescimento ou desenvolvimento, técnica, ciência e sociedade e o capitalismo como inimigo do mercado, discutindo a história econômica, a revolução industrial da Idade Média, capitalismo com estrutura de camaleão, economia-mundo, estado e capitalismo, o exemplo indiano e viático para o futuro. Logo após aborda a França a partir da História, os primeiros camponeses, os países e a nação francesa, teoria ecológica das localizações industriais, a arvore dos cargos e funções da França e discutindo a historia, a geografia e o povoamento, o papel das finanças sob o antigo regime. Por fim traz as oficinas acerca da visão filmica da história, filme e contra-história, o filme agente da história, a França sob a ótica da demografia e da política e a antropologia da França.
FONTES:
BRAUDEL, Fernand. Uma lição de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.
______. Escritos sobre a história. São Paulo: Perspectiva, 1992.