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terça-feira, agosto 08, 2017

NÉLIDA PIÑON, ÍNDIOS & BOFF, GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, HISTÓRIA, INTERNET & MÚSICA NA ESCOLA

SOMOS AS NOSSAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS – O senso comum tem convencionado ser o cérebro o órgão mais importante do organismo humano. Pra quem não sabe, há quem diga que no topo da cabeça tudo é cérebro e, na verdade, não é bem assim. Contribuem para isso as visões mecanicistas, deterministas e fragmentadas das especializações médicas, bem como os manuais anatômicos, neurocientíficos, neurológicos, neupsicológicos e neuroanatômicos, tratando tudo por partes, separando e tratando uns de forma robusta quase beirando a absoluta verdade, enquanto outras são tratadas com meros registros, confundindo e produzindo conceitos que sequer representam uma mínima parte do que se aborda, fato que tem levado a equívocos e mal-entendidos. A despeito de tudo isso, adota-se uma perspectiva neuroanatomofisiológica, deixando claro que todo o corpo humano é uma maravilha, não havendo apenas um único órgão a se destacar, mas o todo, uma vez que cada uma das mínimas partes do corpo humano estão sistêmica, complexa e reciprocamente integradas e articuladas umas com as outras. Daí ser possível entender que não há uma ou outra parte com maior ou menor importância, tendo em vista que todas se encontram mutuamente interagindo. A guisa de modesto esclarecimento, faz-se necessário observar que o Sistema Nervoso é dividido em duas partes: os Sistemas Central e Periférico. O Sistema Central é composto pelo encéfalo - do qual o cérebro é um dos seus componentes -, e a medula espinal. E o Sistema Nervoso Periférico é composto por nervos, gânglios e terminações nervosas. Do ponto de vista funcional, destaca-se que o Sistema Nervoso é dividido em somático e visceral, e ambos são subdivididos em aferentes e eferentes. Convém enfatizar que no Sistema Visceral eferente encontra-se o Sistema Nervoso Autônomo que é dividido em Simpático e Parassimpático, importante para o fator homeostático, ou seja, para o equilíbrio de todas as atividades do corpo humano. É preciso articular a este Sistema Autônomo, um outro que se encontra completamente esparso e quase desarticulado de todo sistema nervoso na maciça maioria dos manuais: o sistema endócrino. A importância do conhecimento acerca das glândulas endócrinas se torna relevante, tendo em vista que são as mesmas responsáveis por grande parte, senão por todo funcionamento do corpo humano. Este sistema é formado pelas glândulas pineal, pituitária ou hipófise, tireóide, supra-renais, gônadas, timo, pâncreas, entre outras. Veja-se, por exemplo, a glândula pineal, conhecida como o terceiro olho, portal entre os eus psíquico e físico, representando por isso a consciência e o físico de expressão como um transformador que processa a transferência da inteligência psíquica para a objetiva. A hipófise ou pituitária é considerada a principal de todo sistema, atuando no desenvolvimento e crescimento, na regulação do sono, no esforço contínuo, na cura de doenças e na sexualidade. A tireóide atua no crescimento e na pele, cabelos e produção de energia, afetando todos os hábitos físicos e mentais. As paratiroides atuam no equilíbrio e controle nervoso e muscular, regulando o fluxo entre os sistemas nervosos simpático e espinal, aliviando a dor e no estabelecimento de uma condição harmônica. As supra-renais atuam nos músculos, nos sistemas circulatório e digestivo, bem como na pressão sanguínea e como centro das emoções. O pâncreas atua no metabolismo do açúcar por ser a sede da insulina, tão necessária ao corpo físico. As gônadas são as glândulas sexuais, ou seja, os ovários, seios e útero na mulher, e os testículos, pênis e próstata no homem, desenvolvendo o papel da geração e da reprodução. O timo atua na defesa e manutenção de ordem física do corpo, controlando os testículos e o ovário, interagindo com todas as outras glândulas, além do mais, articulado com a hipófise e as gônadas, envolve tanto a sexualidade como a homossexualidade. Vê-se, outrossim, a quantidade de inúmeras interlocuções e correlações existentes nas glândulas entre si e os demais órgãos e atividades do corpo humano. Além do mais, estudos médico-científicos assinalam que o desenvolvimento adequado ou inadequado de cada uma dessas glândulas, influencia diretamente na personalidade individual, definindo-se comportamentos e condutas pelas quais cada um de nós somos identificados na vida cotidiana. Essas pesquisas chamam atenção de médicos, psicólogos, professores e sociedade em geral, no sentido da necessidade de se estudar e compreender o funcionamento das glândulas endócrinas, para melhor entendimento acerca dos diversos comportamentos e patologias que acometem de forma diversa o ser humano. Assinalam conclusivamente estes estudos que nós somos as nossas glândulas endócrinas, entendidas como sendo os centros psíquicos, pelos quais podemos nos tornar os arquitetos do nosso próprio destino, ou adversamente malfeitores, ditadores ou malévolos, por conta do seu funcionamento inadequado ou insatisfatório. Por essa razão, asseguram que uma forma de promover o equilíbrio e a ativação de todas as glândulas endócrinas satisfatoriamente para plenitude da saúde, é a manifestação da alegria, esperança, amor, fervor espiritual e outras emoções inspiradoras. Trata-se, portanto, de uma condução de suma importância diante uma realidade sobrecarregada de situações desalentadoras, depressivas, imprevisíveis e adversas que tanto permeiam a atualidade. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.


Imagem: Sistema Endócrino

AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS – [...] É raro no ser humano glândulas endócrinas normalmente equilibradas: existem tantos tipos diferentes de desequilíbrio quantas glândulas endócrinas há. Nosso ambiente e as possibilidades de expressão ainda são por demais inibidores. Quando um homem conseguir a liberdade por que tanto anseia, então, sim, encontrará o verdadeiro equilíbrio. [...]. Nossas invejas, ódios, medos, luta pela riqueza, pelo poder, pela posição, nossos desejos carnais e as superstições apelam para o suprimento da secreção adrenal – a secreção da luta ou da atividade – até que as glândulas se esgotam [...]. Cada passo da rotina cotidiana da vida, cada fase da felicidade, de pensamento ou sentimento, é um episódio da reação endócrina do indivíduo. [...] As endócrinas formam a mente e também o físico. Sua evolução depende das atividades dessa glândula. [...] Um desejo jamais nasce apenas do cérebro, pois este não tem o poder de se carregar de energia. Ele só pode armazenar e transmitir, pois a fonte de energia está nas glândulas endócrinas. [...] O cérebro, ou órgão pensante, é formado e ativado pela presença de iodo, que dá condutividade elétrica, e do fósforo, que é um dos ingredientes mais vitais do cérebro. Estes são fornecidos pela glândula tireóide, e para isso ela tem de ser sadia. [...]. o cérebro ou a mente racional é o local de gravação ou o órgão transmutador e, tal qual o disco fonográfico, só pode registrar os impulsos que lhe são enviados e transmitir o que foi meditado e registrado. [...] Quando a sociedade alcançar uma atitude mental pura com relação ás funções da vida, e quando a matéria da saúde normal puder ser ensinada nas escolas de modo que as crianças adquiram uma visão geral das forças construtivas existentes dentro delas – as glândulas endócrinas -, então as ralas futuras tornar-se-ão mais desenvolvidas mental e espiritualmente, pois compreenderão seus impulsos e controlarão e usarão com inteligência as forças interiores que lhes foram dadas por Deus. [...]. Trechos extraídos da obra As glândulas: nossas guardiães invisíveis (Renes, 1977), do médico e cientista estadunidense M. W. Kapp. Veja mais aqui & aqui.

CIÊNCIA & QUESTÕES PSIQUICAS – [...] Milhões de pessoas pensam que quando estamos tratando de questões psíquicas, estamos lidando com coisas sobrenaturais e não-científicas, que nenhuma relação têm com as verdades cientificas. Realmente, a pessoa comum parece pensar que uma ocorrência psíquica, de qualquer natureza, é contraditória à ciência, ou uma exceção às leis cientificas. Enquanto o mundo tiver esta opinião comum quanto às questões psíquicas e os princípios psíquicos, os buscadores terão de lutar contra a ignorância e as trevas [...] que os princípios psíquicos verdadeiros são, também, fatos científicos. [...]. Trechos extraídos da obra Ensaios de um místico moderno (Renes, 1965), do escritor, ocultista e místico Dr. Ph.D Harvey Spencer Lewis (1883-1939), Veja mais aqui, aqui & aqui.

O TEXTO VIRTUAL E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - [...] O fenômeno da internetização e, consequentemente, por força do emprego das novas tecnologias da informação, da hipertextualização, por exemplo, permite uma coleção de informações multidimensionais disposta em rede para a navegação rápida e intuitiva [...] A comunicação eletrônica e seus múltiplos recursos ainda não são totalmente conhecidos, mas é para esse processo que mergulhamos e para o qual estamos destinados no século XXI, quando importantes transformações científicas darão suporte às novas aspirações de autores e profissionais, cada vez mais ansiosos. [...]. Trechos extraídos da obra O texto virtual e os sistemas de informação: nova leitura das propostas de Ítalo Calvino (Thesaurus, 2005), de Elmira Simeão e Antonio Miranda. Veja mais aqui & aqui.

LIBERDADE INDÍGENA - [...] O que mais apreciamos e mais nos falta nos tempos atuais é a liberdade. A complexidade da vida, a sofisticação das relações sociais, o crescimento gigantesco das instituições e a inundação desenfreada das informações geram sentimentos de prisão e de angústia. Parece-nos que a liberdade foi enviada ao cativeiro. E como ansiamos pela liberdade, o dom mais precioso, pelo qual construímos a nossa identidade e moldamos nosso destino! [...] Essa liberdade, sonho dos redimidos, parece uma utopia, mas nossos índios mostram sua possibilidade e também sua ridente realidade. Trechos extraídos da obra O casamento entre o céu e a terra: contos dos povos indígenas do Brasil (Salamandra, 2001), escritor, teólogo e professor universitário Leonardo Boff. Veja mais aqui, aqui e aqui.

MÚSICA NAS ESCOLAS - [...] É preciso, em nome do resgate da alegria escolar, tomarmos consciência das verdadeiras carências pedagógicas no domínio do ensino musical e projetar um plano estratégico, transparente e inovador, que tenha objetivos claros e bem definidos que possam ser efetivados no cotidiano da vida escolar. [...] Se o verdadeiro objetivo é aproximar o aluno da música, levando-o a gostar de ouvi-la, apreciá-la e compreendê-la, é preciso, com urgência, preencher o vazio musical no cotidiano escolar, o qual, ao mesmo tempo, como num acellerando, deixa-se escapar aos nossos olhos e, como num allargando, deixa-se escapar aos nossos ouvidos. Não podemos permitir que a música se cale nas escolas brasileiras. [...]. Trecho da obra O ensino de música na escola fundamental (Papirus, 2003), da pianista e professora Alicia Maria Almeida Loureiro. Veja mais aqui.

A HISTÓRIA DE HOJE - [...] Atualmente, já não aceitamos uma narrativa história cujo ritmo seja marcado apenas, e principalmente, por dinastias, batalhas, ministérios, tratados, etc.; o quadro que se vislumbra, após um estudo deste tipo, parece-nos por demais estreito. Além de grandes personagens e grandes acontecimentos políticos – na verdade, mais do que a estes – aspiramos conhecer para cada período e cada sociedade, o quadro técnico, econômico, social e institucional; as pulsações conjunturas; os movimentos da população; a vida das grandes massas; e não somente a dos grupos dominantes; os movimentos e relações sociais; a psicologia coletiva. E não apenas a dos “personagens históricos”. Ainda mais, aspiramos entender os mecanismos que explicam as concordâncias e discordâncias existentes entre os diversos níveis de uma determinada sociedade, queremos ter desta uma imagem tão integrada e global quanto possível. Do acontecimento à estrutura; da curta à longa duração; do individual ao coletivo: em todos os planos considerados será fácil constatar o processo de ampliação e aprofundamento que caracteriza a visão atual da história. [...]. Trecho extraído da obra Os métodos da história (Graal, 1983), de Ciro Flamarion Cardoso e Héctor Pérez Brignoli. Veja mais aqui.

OS MISTÉRIOS DE ELEUSISEleusis tinha o hábito de morrer. Assumia diariamente novas formas. Um espetáculo a que eu ia me acostumando. Sem jamais saber se ela era o gato de plumas leves, vapor de ácido, que me contemplava. Ou havia se transformado em água de um rio em tormenta, para deste modo viver um estado difícil. Sempre lhe perguntei se não seria esta dor exagerada. [...] Então eu a imaginava convertida em tudo que lhe acendesse a paixão, sem poder resistir à tentação de se provar, e sair forte. Seu amor pelos solos estranhos haveria de prevalecer. Mas ela não aproveitava da minha ausência. Bastava olhar para ela. E por muito tempo viveu assim. Em nenhum momento pretendeu transferir-se para outra terra, ou mencionou a riqueza de outrora, ainda que eu a estimulasse. No entanto, agora que não deixava a casa, eu não a sentia minha. [...]. Trecho do conto Os mistérios de Eleusis, extraído da obra Sala de armas (Aché, 1973), da escritora Nélida Piñon. Veja mais aquiaqui e aqui.

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sexta-feira, fevereiro 12, 2016

A MULHER CHINESA


 Imagem: estátua unearthed mulher cerâmica na China antiga em Olaria e esmalte de Casa & jardim no AliExpress, Alibaba Grou.

A MULHER NA CHINA ANTIGA - Na Ásia o domínio era do homem e tanto o taoísmo, na China, como o tantrismo, na Índia, havia o predomínio de disciplinas sexuais e as mulheres eram mantidas reprimidas. Ambas eram polígamas, assim como os árabes, cujos harém formariam material para a fantasia no Ocidente monógamo por meio das crenças islâmicas. Entretanto, enquanto a igreja cristã primitiva advogava a abstinência sexual, nas doutrinas do Tao “o Caminho”, a “Senda Suprema da Natureza”, eram advogadas condições tais como: “Quanto mais forem as mulheres com quem um homem tenha intercurso, tanto maior será o beneficio que ele derivará do ato [...] Se em uma noite, ele puder ter intercurso com mais de dez mulheres, tanto melhor”. Assim, o taoísmo tornou-se uma filosofia que impregnou toda a estrutura do pensamento e sociedade chineses por mais de dois mil anos, desenvolvendo, com isso, um conceito de mundo, no qual a existência se apresentava como um movimento dinâmico de perpetua mudança, embasada na força conhecida como ch’i – a essência vital, o hálito de vida -, cuja senda é a Senda Suprema, o Caminho, o Tao. A divinação manual, o I-ching (o “Livro das Mutações”), dava à força passiva o nome de yin (a vagina, ou umidade lubrificadora dos órgãos sexuais femininos) e à ativa de yang (o pênis, ou o sêmen do homem), descrevendo como elas se fundiam para impulsionar o ch’i ao longo da Senda Suprema: “A interação de um yin e de um yang é chamada Tao, e o processo gerativo constante que daí resulta é chamado de mutação”. Este, portanto, o propósito de que o homem devesse aprender a viver em perfeita harmonia com a natureza, observando-se a disciplina do corpo. Durante a antiga dinastia Han (206aC-24aC), manuais circulavam, a exemplo de A arte da Câmara de Dormir, dedicados aos segredos da Câmara de Jade, com partes voltadas para comentários introdutórios sobre o significado cósmico do encontro sexual, as carícias preliminares, descrições do ato do intercurso com técnicas e posições, receitas e prescrições úteis, entre outras. O objetivo era a harmonia yin-yang, denominando-se de “nuvens e chuva” o ato do intercurso, utilizando-se de afrodisíacos, tais como a droga da galinha calva, a poção do chifre de veado, entre outras. Em oposição ao taoísmo surgiu o pensamento do filósofo e religioso chinês Confúcio (551ac-479aC), que, por sua vez, defendia que as mulheres eram absoluta e incondicionalmente inferiores, além de serem de difícil convivência: “Se nos mostrarmos amistosos com elas, logo perderemos o poder de controla-las e, se mantivermos distância, ficam ressentidas”. Em vista disso, as mulheres dessa época constituíam apenas uma necessidade biológica para a produção de filhos homens, os quais iriam continuar ministrando as necessidades dos ancestrais. Elas participavam dos haréns ao lado de três a doze esposas e concubinas, chegando a nobreza a ter mais de trinta. O Li-chi – Livro dos Ritos -, confuciano estipulava que “[...] mesmo que uma concubina esteja envelhecendo e desde que ainda não tenha atingido os cinquenta anos, o marido deverá ter intercurso com ela a cada cinco dias”. O favoritismo entre as mulheres era calculado para resultar na ruina da paz domestica que prejudicaria a carreira de um homem. O casamento entre os chineses não unia o homem apenas à sua esposa principal, mas também às irmãs e empregadas dela, as quais ele trazia consigo, como suas esposas secundárias. Ele teria um período de experiência de três meses, antes de solenemente estabelecer qual a Primeira Esposa. Ele possuía o direito de repudiar sua esposa principal, via de regra por esterilidade ou doença incurável, repudiando, por consequência, as irmãs e acompanhantes. A história oficial da dinastia Han foi realizada pela erudita Dama Pan Chao, uma das primeiras notáveis chinesas que acreditava que as meninas deviam receber a mesma educação elementar que os meninos, vez que as mulheres eram iletradas, excetuando-se aquelas que possuíam vontade e oportunidade de aprender, ou as cortesãs que utilizavam a educação como ferramenta de seu comércio. O poema Yü-t’ai-hsing-yung, do poeta Fu Hsüan, dava conta de que: Amargo deveras, é ter nascido mulher, / seria difícil imaginar-se algo tão inferior! / Ninguém derrama uma lágrima quando ela se casa e parte... / O amor de seu marido é tão indiferente como a Via Láctea, / mas no entanto ela deve segui-lo, como o girassol segue o sol. / Em breve, os corações de ambos se afastam tanto, como o fogo e a água, / ela é acusada por todos e tudo que saia errado [...]. As esposas eram mães e donas-de-casa essencialmente, cada uma delas ocupando seu lugar na hierarquia dos aposentos das mulheres e cada uma com suas tarefas diárias específicas. Suas horas vazias eram preenchidas diante do espelho, cuidando dos cabelos ou da pintura do rosto. Outras se ocupavam com casos amorosos ilícitos e seus aposentos eram em geral reservatórios de feminilidade frustrada, não sendo incomum que filhos adultos tivessem casos com as esposas secundárias ou concubinas do pai. Em geral, as mulheres só se encontravam com os maridos à horas das refeições ou na cama, de maneira que a conversa se restringia a temas domésticos. Os confucianos desdenhavam das mulheres que tentavam tomar parte nos interesses do marido e consideravam a participação feminina nos assuntos públicos como a raiz de todos os males, como defendia o estadista do século IIdC, Yangg Chên: “Se às mulheres forem confiadas tarefas envolvendo contato com o mundo exterior, elas provocarão desordem e confusão no império, levando vergonha à Corte Imperial. Não se deve permitir que mulheres tomem parte em assuntos do governo”. Inclusive constava no Li-chi a abominação ao contato físico casual entre o marido e mulher ou concubina, tampouco permitia que frequentassem o mesmo poço ou local de banhos, nem pendurar suas roupas no mesmo cabide para vestes. Seguindo esse ditame, o Concílio de Macon, de 585dC, decretou que nenhum cadáver masculino deveria ser sepultado ao lado de um feminino, enquanto este último não se decompusesse. Entretanto, foram estabelecidas regras que formalizaram um código de cortesia domestica, assegurando até mesmo à ultima concubina, um grau de dignidade humana raramente conferido a alguém que não às mulheres de alto nascimento nas sociedades monogâmicas do Ocidente. O paternalismo do estado confuciano não inibia as esposas, concubinas ou viúvas, enquanto que, conforme o filósofo do século III, Ko Hung, as mulheres jovens vagavam a divertir-se no mercado, visitando os parentes pela noite, além de recreios budistas e para ver caçadas e pescarias, organizando piqueniques nas montanhas e margens dos rios. Elas podiam viajar em carruagens abertas, cantando e tocando músicas, bebendo e festejando, enquanto que, para o filósofo mencionado, promoviam a decadência da família e a ruína do Estado. 


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sábado, abril 11, 2015

MARIA MIES, MARTHA GELLHORN, JUÓ BANANÉRE, MESSICK & TANNAHILL

 


A SOLIDÃO DE MARTHA: AS CINCO TRAVESSIAS DO INFERNO – Martha também era Ellis e filha de um médico ginecologista judeu alemão e de uma feminista sufragista filha de protestantes. Aos 7 anos de idade participou de um comício, o The Golden Lane. Cresceu e passou a buscar a carreira do jornalismo publicando seus textos, razão pela qual ganhou uma viagem à Europa. Na França conheceu aos 22 anos de idade o seu primeiro amor, causando um grande escândalo: o pai nunca lhe perdoou e logo o arrependimento. Cobria eventos de moda para publicações dos dois lados do Atlântico, quando foi demitida ao denunciar um caso de assédio sexual. Regressou aos Estados Unidos já engajada no movimento pacifista, o que a levou ao seu primeiro livro What Mad Pursuit. Viajou por todo país testemunhando a grande depressão e, a partir de então, passou a trabalhar como fotógrafa com Dorothea Lange, documentando a fome e o desemprego, o que levou a escrever os contos do livro The Trouble I've Seen. A partir daí foi cobrir a Guerra Civil espanhola, as trincheiras na linha de frente, os hospitais repletos de soldados enfermos e os bombardeios de Barcelona. Durante os incidentes conheceu o segundo amor num bar: Um homem grande e sujo... Fez uma atribulada viagem à China: Fechei os olhos porque pensei que preferia não ver uma das asas a separar-se da fuselagem. O avião, quando já estava perto do chão, começou a subir lentamente sem perder as asas. Recuperamos o que deveria ser a altura normal de voo, embora um voo que nada tivesse de normal, e o avião prosseguiu em estilo borboleta... Com a companhia era a hora de um promissor casamento. Presenciou a ascensão do nazismo e a eclosão de segunda guerra grande que seriam relatados no seu livro A Stricken Field. Os envolvimentos amorosos se sucediam a cada mudança de cenário. Depois ocupou-se em escrever sobre a guerra da Finlândia, Burma, Hong Kong, Singapura e Inglaterra, fingindo-se enfermeira e se trancando num banheiro dum navio-hospital. Ao desembarcar tornou-se carregadora de macas transportando os feridos das tropas na Normandia, para em seguida reportar sobre o campo de concentração de Dachau. Seguiu numa perigosa viagem oceânica até Londres devastada, rompendo o casamento ao chegar num hotel. Adotou um órfão italiano dedicando-se maternalmente por um bom tempo. Viajou o mundo para relatar eventos como os julgamentos de Nuremberg. Vieram então a guerra do Vietnã, os conflitos árabes israelenses, as guerras civis da centro-américa e a invasão do Panamá, juntamente com os livros Face of War e The Lowest Trees Have Tops. Novos envolvimentos amorosos, mais um casamento quase duradouro acompanhado dum novo divórcio. Mudou-se pro Quênia, depois para País de Gales. Depois publicou uma coleção de novelas: The Weather in Africa, contando a travessia num Land Rover decrépito por estradas intransitáveis e o destino se perdendo ao pôr do Sol, os insetos e a sensação de flutuar. Para ela as cinco travessias do inferno foram as suas melhores viagens horrorosas: um purgatório de aborrecimentos e perigos. Contava com 80 anos de idade quando foi violada no Quênia. A cada tragada de inveterada fumante denunciava as injustiças do mundo, contando como clandestinamente entrou no Panamá para relatar a invasão das tropas estadunidenses. A cada gole de uísque repassava o passado sem conseguir enxergar nada adiante. Aposentou-se e fez uma cirurgia mal sucedida de catarata para ficar com a visão prejudicada. Publicou então Travels with Myself and Another. Ainda queria cobrir os conflitos dos Balcãs, quando decidiu se reportar à pobreza no Brasil. Conseguiu publicar uma coletânea de jornalismo pacifista: The View from the Ground. Era o ocaso da inquieta viajante intrépida que abominava o tédio e perguntas sobre Hemingway; que sentiu a solidão fria durante os casamentos; que viveu um relacionamento distante e amargo com o filho, a amizade rompida com Sybille Bedford, a saúde cada vez mais piorando, um câncer no ovário e na escuridão de uma quase cegueira preferiu uma cápsula de cianeto. Veja mais abaixo e mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Gradualmente, percebi que as pessoas engolem mais facilmente mentiras do que verdades, como se o sabor das mentiras fosse caseiro, apetitoso: um hábito... As pessoas costumam dizer, com orgulho, "Não estou interessado em política". Elas também podem dizer, "Não estou interessado em meu padrão de vida, minha saúde, meu emprego, meus direitos, minhas liberdades, meu futuro ou qualquer futuro". ... Se pretendemos manter algum controle sobre nosso mundo e nossas vidas, devemos estar interessados em política... Depois de uma vida inteira observando guerras, vejo a guerra como uma doença humana endêmica, e os governos são os portadores... Por que as pessoas falam dos horrores da velhice? É ótimo. Eu me sinto como um bom carro velho com as peças gradualmente se desgastando, mas não estou reclamando... Aqueles que acham o envelhecimento terrível são pessoas que não fizeram o que queriam com suas vidas... A "liberdade" é o bem mais caro que existe; ela tem que ser paga com solidão... Pensamento da escritora e jornalista estadunidense Martha Gellhorn (Martha Ellis Gellhorn – 1908-1998), que no seu livro Selected Letters (Holt Paperbacks, 2007), ela assinalou que: […] E essa vontade de fugir do que amo é um tipo de sadismo que não pretendo mais entender. [...]. No seu livro Travels With Myself and Another (Penguin, 2001), ela expressa que: […] Nada é melhor para a autoestima do que a sobrevivência. [...]. No livro The Face of War (Atlantic Monthly, 1994), ela registra que: […] Na noite de Ano Novo, pensei em uma maravilhosa resolução de Ano Novo para os homens que governam o mundo: conhecer as pessoas que só vivem nele. [...] Nenhuma guerra, no registro de guerras de nossa espécie, foi terminal. Até agora, quando sabemos que uma guerra nuclear seria a morte de nosso planeta. É inacreditável que quaisquer governos — essas breves figuras políticas — se arroguem o direito de parar a história, a seu critério. [...].

 

ALGUÉM FALOU: Paz no patriarcado é guerra contra as mulheres... Se o patriarcado teve um início específico na história, também pode ter um fim... Pensamento da socióloga alemã Maria Mies (1931-2023), que no seu livro Ecofeminism (Zed, 2014), ela expressa que: [...] Agora, depois que os recursos materiais das colônias foram saqueados, seus recursos espirituais e culturais estão sendo transformados em mercadorias para o mercado mundial... [...]. No seu livro Patriarchy and Accumulation on a World Scale: Women in the International Division of Labour (Zed, 1999), ela assinala que: […] O projeto feminista é basicamente um movimento anarquista que não quer substituir uma elite de poder (masculina) por outra elite de poder (feminina), mas que quer construir uma sociedade não hierárquica e não centralizada, onde nenhuma elite viva de exploração e domínio sobre as outras. [...].

 

UMA VOZ DA DEMOCRACIA PAULISTA – Ao ler o livro Presenças (MEC/INL, 1958), de Otto Maria Carpeaux, foi que encontrei a resenha com o título deste post, referindo-se à obra Divina Increnca, de Juó Bananére, pseudônimo adotado pelo escritor brasileiro Alexandre Marcondes Machado (1892-1933): [...] A literatura brasileira não tem muitos poetas humorísticos. Os que se costuma chamar assim são, às mais das vezes, satíricos cujo epigramas “honram mais seu coração que seu espírito”; são inofensivos. O conceito da poesia no Brasil foi romântico ou retórico ou solene [...] Juó Bananére, porém, é uma categoria per se, modesta mas na qual não tem companheiro. [...] Seu senso crítico é insubornável. Resiste à retórica. [...] Mas por que usava Juó Bananére para esse fim, o dialeto ítalo-português? Não é dialeto. Essa mistura intencional e literária de duas línguas para fins parodísticos chamam-se macarronismo. Entre nós usa-se essa expressão quando alguém fala uma língua que não conhece bem, estropiando-a: “Fulano falou num francês macarrônico”. Também se alude ao latim macarrônico, da Idade Média. [...] Seu poema é forma de protesto do povo miúdo contra as falsas máscaras do latinismo e feudalismo que as decadentes classes dominantes usaram [...] Deliberadamente ou não, Juó Bananére usou a língua macarrônica, ítalo-portuguêsa, dessa gente, para ridicularizar os cartolas, cujo reino acabou em 1929. Hoje, ainda se estão removendo as ruínas do edifício que desabou, obstáculos à circulação livre nas ruas. E ninguém quer reeditar a Divina Increnca. Da obra Divina Increnca, consta a Canção do Exílio do autor, destacada pelo próprio Carpeaux: Migna Terra tê parmeiras, / che ganta inziene o sabiá. / As aves che stó aqui, / també tuttos sabi gorgeá. / A abobora celestia tambê, / che tê lá na minha terra, / tê moltos millió di strella / che non tê na Inglaterra.../ Na migna terra tê parmeiras / dove ganta a galligna d’angola: / Na migna terra tê o Vaporelli, / chi só anda di gartola. Veja mais  aqui, aqui, aquiaquiaqui e aqui.

Imagem: A delightful surprise small, da pintora francesa Adélaide Labille-Guiard (1749-1803). Veja mais aqui.


Ouvindo O coração do homem bom – ao vivo (ao vivo mesmo), do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro. Veja mais aqui.

A PERSONOLOGIA DE MURRAY – O psicólogo norte-americano Henry Murray (1893-1988), desenvolveu uma abordagem da personalidade, denominada de Personologia, na qual inclui forças conscientes e inconscientes, a influência do passado, presente e futuro e o impacto dos fatores fisiológicos e sociológicos. As características da sua teoria são uma abordagem sofisticada das necessidades humanas e a fonte de dados na qual ele embasou a sua teoria. Igualmente importantes são a sua lista de necessidades, que é de valor continuo para pesquisas, diagnósticos clínicos e seleção de funcionários, e suas técnicas de avaliação de personalidade. Para ele as necessidades são criações hipotéticas de base psicológica que surgem dos processos internos ou dos eventos ambientais, provocam um nível de tensão que precisa ser reduzido. A prepotência de uma necessidade é a sua urgência ou insistência. A fusão de necessidades refere-se a necessidade que podem ser satisfeitas por um comportamento ou um conjunto deles. Os complexos padrões formados por cinco estágios de desenvolvimento da infância que direcionam inconscientemente o desenvolvimento adulto. (In: SCHULTZ, Duane; SCHULTZ, Sydney. Teorias da personalidade. São Paulo: Cengage Learning, 2014). Veja mais dessa teoria aquiaqui e aqui.

NO COMEÇO... - No livro O sexo na história (Francisco Alves, 1983) da historiadora e escritora britânica Reay Tannahill (1929-2007), encontrei o relato de como se deu o começo da vida: No ano 4004 aC., precisamente às nove horas da manhã de 23 de outubro, “Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. O ano, dia e hora da criação, não especificados na própria bíblia, foram calculados por dois eruditos do séc. XVII, após um estafante estudo cronológico do Antigo Testamento, sendo a informação acolhida com agrado pela maioria de seus contemporâneos, acostumados a encarar a bíblia como a verdade literal. A possibilidade de encontrar-se uma data para a criação emprestava à mesma uma confortadora realidade. Mais 200 anos passariam, antes que a nova ciência dos vitorianos começasse a dissipar as bordas da ilusão das escrituras. Então, em 1859, foi publicada A origem das espécies, por meio da seleção natural, de Charles Darwin. [...] Não houvera nenhum ato único de criação. Como as demais espécies do mundo, o homem desenvolvera de alguma forma primitiva de vida. [...] Diz-se que a esposa do bispo de Worcester teria exclamado: “Esperemos que não seja verdade, mas, se for, rezemos para que não se torne conhecido”. A história não registra se ela teve a ideia de perguntar: “Que espécie de macaco?”. E isto importa? [...] De maneira geral, o atual ponto de vista sobre a transição do macaco para o homem é que, entre 20 e 14 milhões de anos atrás, os descendentes de um verdadeiro macaco divergiram ao longo de 3 diferentes ramos da árvore genealógica. Um grupo evolveu para os ancestrais dos gorilas, chimpanzés e orangotangos; outro para um grande símio do solo, não muito diverso do babuíno, que errou pela Ásia durante um determinado período, até sua extinção; e o terceiro, para o Ramapithecus – o ancestral direto do homem. No decorrer de mais alguns milhões de anos, o Ramapithecus trocou a vida nas árvores por outra no solo, passando a comer carne, bem como frutos e vegetais. Isto lhe forneceu proteína extra que – se a história humana deve ser mencionada como evidência – sem dúvida  acelerou consideravelmente sua evolução: os 5 mil anos demonstraram que as pessoas com alta ingestão proteica são, geralmente, mais dinâmicas que as vegetarianas. E o Ramapithecus precisava ser dinâmico, porque agora competia por seu alimento, a única coisa que realmente lhe importava, com os grandes e ágeis felinos que imperavam no solo relvoso. Por fim, ele descobriu que dois pés e duas mãos – umas das quais podia ser usada para desfechar mísseis contra os inimigos – eram muitíssimo mais úteis que apenas quatro pés, de maneira que o resultado foi uma mudança para o que é deselegantemente conhecido como locomoção bípede. Em termos evolutivos, isto se revelou ser mais um catalisador que uma conclusão, mas entre seus resultados diretos – embora a longo prazo – tivemos a Vênus de Milo, o Kama-sutra, Miss Universo e a Alegria do sexo. O que uma postura vertical fez pela humanidade, foi força-la a reconsiderar a tradicional posição de acasalamento dos primatas e, mais tarde, estabelecer a beleza sob um diferente conceito. Veja mais aquiaqui, aqui e aqui.

BORNÁ DE XEPA – O grupo Borná de Xepa, da cidade de Três Corações (MG), formado por Ronildo Prudente, Luciana Sant'anna, Monica Furtado, Luciano Neder Dall'Stella (Tricordianos) e Mestre Claudião, de Varginha(MG), foi classificado para participar do Festival de Música de Barretos (SP), no mês de maio/2015. O Grupo vem participando de Festivais de Música, desde o ano de 2014 em São Thomé das Letras e Elói Mendes, sendo premiado nos dois festivais. Sempre levando o nome de Três Corações a todos os recantos mineiros e, agora, a outro estado. O projeto MCLAM, as Edições Nascente, o Diário do Tataritaritatá e Meimei Corrêa Produções parabenizam o grupo mineiro, desejando sorte e muito sucesso (Info: Meimei Corrêa). Veja mais aqui.

QUADRO MENTAL – Navegando na rede encontrei o excelente blog Quadro Mental - Direito ao grito! Porque há o direito ao grito Então eu grito, da escritora, jornalista e blogueira Marcia Lailin, reunindo seus textos jornalísticos, crônicas e poemas, entre os quais destaco Medo: Olho em torno de mim / Nada! / Desejo que apareça alguma coisa / Alguma coisa compreensível / Tenho medo / porque não compreendo meu medo / Escrevo e tenho medo / Ando e tenho medo do desconhecido atrás da porta / atrás da cortina / dentro do guarda roupa / debaixo da cama / No fundo sei / que não há ninguém em parte alguma / Tenho medo do medo / Tenho medo de mim / Tenho medo dessa terrível sensação do terror / Incompreensível. Veja mais aqui e aqui.


BRENDA STARR – Oriundo das tiras e quadrinhos da cartunista norte-americana Dale Messick (1906-2005) – a primeira mulher a participar do sindicato dos artistas de quadrinhos dos Estados Unidos e a mais importante mulher do século XX -, o filme de aventura Brenda Starr (1989), dirigido por Robert Ellis, conta a trama de um aspirante a artista que desenha a história em quadrinhos Brenda Starr para um jornal, quando a personagem deixa os quadrinhos e ganha vida na pele da belíssima atriz Brooke Shields. Veja mais aqui e aqui.




Veja mais sobre:
Rompendo o passado pro futuro, a literatura de Hermilo Borba Filho, A história da riqueza do homem de Leo Huberman, a música de Mauro Senise Quarteto, a pintura de Armand Point & Otto Lingner aqui.

E mais:
A sina de Agar, a poesia de Adalgisa Nery, a literatura de Anita Loos, o pensamento de Ayn Rand, o teatro de Jean-Louis Barrault, a  música de Cláudia Riccitelli & The Bossa Nova exciting Jazz Samba Rhythms, a pintura de Jose Gutierrez de la Vega, o cinema de Malcolm St. Clair, Marilyn Monroe & Delasnieve Daspet aqui.
Papo de Antemão, a literatura de Kazuo Ishiguro, A Felicidade de Eduardo Giannetti, A filosofia da arte de Hippolyte Taine, o teatro de Anton Tchekhov, Topsy-Turvy, a música de Gonzaguinha, a escultura de Wolfgang Alexander Kossuth, Direito à Saúde, Fecamepa & O gozo dela aqui.
A Biblioteca Pública Fenelon Barreto, As flores do mal de Charles Baudelaire, O estandarte da agonia de Heloneida Studart, a música de Lenine, o cinema de Amácio Mazzaropi, a pintura de Gino Severini, a arte de Walter Levy & a fotografia de Eadweard Muybridge aqui.
A poesia de Pablo Neruda, a música de Björk, o teatro de Teixeira Coelho, a pintura de Modigliani & Zinaida Evgenievna Serebriakova, a arte de Elsa Zylberstein, a ilustração de René Follet, a arte de Beatrice Brown, Rubens da Cunha & Uma mulher por cem cabeças de gado aqui.
Alô, alô Brasis, Texto/Contexto de Anatol Rosenfeld, A ética de Baruch Espinoza, a música de Edu Lobo & Cacaso, a poesia de Chico Novaes, a fotografia de Albert Arthur Allen, a arte de Lygia Pape & a pintura de Henri Lehman aqui.
Os tantos e muitos Brasis, A arte no horizonte do provável de Haroldo de Campos, As cartas de Geneton Moraes Neto, a fotografia de Brian Duffy, a pintura de W. Cortland Butterfield, a arte de Laura Barbosa & Adriana Zapparolli, a poesia de Leo Lobos & Fonte aqui.
A vida e a lógica da competição, A inteligência brasileira de Max Bense, a filosofia de Max Horkheimer, a poesia de Affonso Romano de Sant’Anna, a música de Pierre Boulez & Pi-Hsien Chen, a fotografia de Sebastião Salgado, a arte de Anna Bella Geiger, a pintura de Herbert James Draper & Umberto Boccioni aqui.
A fábula do maior ninguém, O conhecimento e interesse de Jürgen Habermas, A República de Platão, a música de Antonio Soler & Maggie Cole, a poesia de Zé Limeira, a fotografia de Howard Schatz, a pintura de Ryohei Hase, a arte de Kurt Schwitters & a Companhia do Ballet Eliana Cavalcanti aqui.
Ressonâncias ávidas além do amor, Da diáspora de Stuart Hall, O virtual de Pierre Lévy, a música de Daniel Binelli & Giselle Boeters, a arte de Doris Savard, a pintura de Eloir Júnior, Luciah Lopez & Ana Bailune aqui.
Lasciva da Ginofagia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
História da mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Fecamepa aqui e aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
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ANNE CARSON, MEL ROBBINS, COLLEEN HOUCK & LEITURA NA ESCOLA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som do álbum Territórios (Rocinante, 2024), da premiada violonista Gabriele Leite , que possui mestrado em...