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terça-feira, dezembro 08, 2015

INFÂNCIA, IMAGEM & LITERATURA, EPICURO, HERMILO, IXCHEL, HORÁCIO, RIVERA, SIBELIUS & ZIRALDO!

VAMOS APRUMAR A CONVERSA? INFÂNCIA, IMAGEM E LITERATURA – A realização do projeto de extensão Infância, imagem e literatura: uma experiência psicossocial na comunidade do Jacaré-AL, levou os graduandos dos cursos de Psicologia e Jornalismo do Centro Universitário Cesmac, orientados pelo professor Ms Cláudio Jorge Gomes de Morais, a ter uma experiência marcante naquela comunidade deodorense. Da minha parte, confesso: foi uma experiência para lá de reveladora. É que a comunidade do estudo se encontrava há um pouco mais de dois anos instalada no Município em local de verdadeira calamidade pública, denominada de Jacaré, sendo, pois, numa iniciativa realizada com muito estardalhaço, mídia & tataritaritatá, transferida para onde hoje se encontra instalado o Condomínio Residencial Recanto da Ilha. Como disse, a transferência foi realizada num verdadeiro momento de festa, o que proporcionou a todos os contemplados a oportunidade de ter a felicidade de uma casa própria digna para moradia. Pouco tempo depois os moradores foram informados que o local era fruto do projeto Minha Casa, Minha Vida e que todos deveriam se cadastrar para a regularização da moradia. O tempo se passou e alguns reclamos começaram a surgir, iniciando pela destituição do presidente da Associação de Moradores por ele ter sido contemplado com a melhor casa de moradia, dando início a um processo de verdadeira balcanização com construção de muros para divisarem as residências. No processo de cadastramento dos moradores, alguns desistiram e negociaram com terceiros, enquanto a maioria permaneceu ali procurando regularizar a situação, passando a ser ameaçados de despejo caso não apresentassem imediatamente a documentação. Acontece, porém, que alguns outros problemas começaram a surgir como o processo de desagregação da comunidade - antes solidária e agora separada por muros -, falta de segurança, empoçamento de águas de esgoto nas vias, não disponibilidade de escola nem posto de saúde, a área de lazer é prejudicada tornando difícil o ambiente para as crianças por causa das praças inconclusas e abandonadas, campos de futebol que não foram concluídos e que quando chove fica intransitável com o lamaçal, reclamos quanto à cobrança das taxas de luz elétrica, entre outros problemas. Pudemos contactar as crianças e vê-las brincar na improvisada praça. Num segundo momento, recolhemos depoimentos de moradores que falaram a respeito da inexistência de espaço adequado para que as crianças pudessem desfrutar da sua infância, ocasião em que surgiram uma série de reclamos daquela população. De resto, os contatos com aqueles moradores revelaram-se bastante esclarecedores, possibilitando o entendimento da forma como as instituições públicas brasileiras atendem e prestam seus serviços ao povo brasileiro. Confira todo o relatório aqui. E veja mais aqui.


Imagem: a arte do pintor mexicano Diego Rivera (1886-1957)


Curtindo o álbum Concertos pour violon, serenedes, humoresque mutter, violon (Deutsche Grammophon, 1996), do compositor finlandês Jean Sibelius (1865-1957), com violino de Anne-Sophie Mutter, regência André Previn & Orchestra Staatskapelle Dresden.

A FILOSOFIA E SEU OBJETIVO – O filósofo grego Epicuro de Samos (341-271aC), possuía o proposito filosófico de atingir a felicidade, estado caracterizado pela aponia, a ausência de dor física e ataraxia ou imperturbabilidade da alma. Ele buscou na natureza as balizas para o seu pensamento: o homem, a exemplo dos animais, busca afastar-se da dor e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as melhores maneiras de medir o que é bom ou ruim. Utilizou-se da teoria atômica de Demócrito para justificar a constituição de tudo o que há. Das estrelas à alma, tudo é formado de átomos, sendo, porém de diferentes naturezas. A sua doutrina entende que o sumo bem reside no prazer, e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer, na sua visão, é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa medida e não dos excessos. Daí, portanto, entender-se que o epicurismo é o sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Da sua obra destaco os trechos: Todo desejo incomodo e inquieto se dissolve no amor da verdadeira filosofia. Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem canse o fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da ama. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz. Deve servir à filosofia para que possa alcançar a verdadeira liberdade. Assim como realmente a medicina em nada beneficia, se não liberta dos males do corpo, assim também sucede com a filosofia, se não libera das paixões da alma não pode afastar o temor que importa para aquilo a que damos maior importância quem não saiba qual é a natureza do universo e tenha a preocupação das fábulas míticas. Por isso não se podem gozar prazeres puros sem a ciência da natureza. Antes de tudo, considerando a divindade incorruptível e bem-aventurada, não se lhe deve atribuir nada de incompatível com a imortalidade ou contrario à bem-aventurança. Realmente não concordam com  a bem-aventurança preocupações, cuidados, iras e benevolências. O ser bem-aventurado e imortal não tem incômodos nem os produz aos outros, nem é possuído de iras ou de benevolências, pois é no fraco que se encontra qualquer coisa de natureza semelhante. Habitua-te a pensar que a morte nada é para nós, visto que todo o mal e todo o bem se encontram na sensibilidade: e a morte é a privação da sensibilidade. É insensato aquele que diz temer a morte, não porque ela o aflija quando sobrevier, mas que o aflige o prevê-la: o que não nos perturba também enquanto o esperamos. O limite da magnitude dos prazeres é o afastamento de toda a dor. E onde há prazer, enquanto existe, não há dor de corpo ou de espírito, ou de ambos. A dor do corpo não é de duração continua, mas a dor aguda dura pouco tempo, e aquilo que apenas supera o prazer da carne não permanece nela muitos dias. E as grandes enfermidades têm, para o corpo, mais abundante o prazer do que a dor. O essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima: e desta somos nós os amos. Veja mais aqui, aqui e aqui.

ONDE ESTÁ O TIME? – No livro Palmares e o coração (FCCHBF, 1997), do escritor, jornalista e dramaturgo Hermilo Borba Filho (1917-1976), encontro a crônica Onde está o time?: Éramos doze, porque além dos onze jogadores ainda tínhamos o nosso juiz, meu sobrinho Elifas Levi, e só jogávamos em partida apitada por ele. Era uma garantia. Durante as férias, no chamado campo do camelo porque, no centro, fazia uma corcova, um pouco menor do que aquela tão gozada por Chico Anisio, em Palmares, treinávamos todos os admiráveis dias da semana, ataque contra defesa, preparando-nos para o que desse e viesse. Eu, às vezes, debaixo do arco, ficava ensimesmado e me abstraia a ponto de cercar um frango, porque contemplava o crepúsculo para os lados do Engenho Trombetas e me deliciava com aquele vento que me trazia o cheiro do mel e da bosta de boi. Havia na folhagem – canavial, mangueiras, cajueiros, goiabeiras – umas tonalidades deste verde-amarelado do nordeste que me deixavam cismando. E à noite, no Clube Literário ou nos assustados, no Ato do Lenhador ou no café de Nenê Milhaço comentávamos entre gargalhadas e cervejas, as peripécias do treino se fosse dia de semana ou do jogo se fosse dia de domingo. Descuidados, entre namoradas e mulheres, sambas de Assis Valente e Noel Rosa, valsas de Capiba, foxes e rancheiras, jamais pensávamos no tempo que corria. E não era mesmo para pensar. Hora de pensar no tempo é agora. Onde está o time? Elifas Levi, o juiz, de apelido familiar Vivi, eu o vejo esporadicamente, durante alguns minutos se tanto, nestes últimos anos. Está acomodado na vida, instalado, daqui em diante é para engordar. Eu, o goleiro, estou vivo, bolindo, tentando jogos mais difíceis na arte e na saúde, jogos mais amenos no amor. E não quero mas nada. A parelha de beques: Zeca Agrelli, extrovertido, gritador, a última vez em que o vi foi numa plateia de teatro em São Paulo, oficial do exército, a sua grande paixão, de uma das cadeiras me avistando, alvoroçando todo o mundo, já de braços abertos, e foi um nunca acabar de recordações; Arlindo, que havia sido seminarista, depois advogado, presidente do IAPETEC, sempre grave e sisudo, dançando valsas num passo aberto, encantou-se este ano e por isto, agora, só irei vê-lo no Festim dos Eleitos. Jogávamos na formação clássica WM e como tal a linha de halfes se compunha de: Zezé (irmão de Arlindo), magro, seco como um graveto, que se formou em Odontologia em cima de quem jamais voltei a por os olhos; Antero (meu sobrinho, irmão de Vivi), que saiu de Palmares definitivamente para ser aviador e que também já se encantou; Toinho (irmão de Arlindo e irmão de Zezé), metido a dançarino, outro encantado, eu o perdi muitos anos antes do seu encantamento de que só vim a saber há pouco. A linha atacante: Aloisio (meu sobrinho) formou-se também em Odontologia, nunca mais saiu de Palmares, a cidade é seu habitat natural, puxou ao pai, chamando todo mundo de qualquer idade de meu filho e de minha filha, deu-se a mania da caça, vem ao Recife todas as vezes em que o Esporte joga e carrega nas costas a adversidade de dez anos deste clube; Airton (irmão de Arlindo, de Zezé e de Tonho), mais conhecido como Apudi, acho que pode ser encontrado no Engenho Beleza, acho, não tenho a certeza, porque também nunca mais o vi; Rômulo, alourado, o primeiro sujeito que vi fumar cigarro americano – Luck Strike – e que se juntava comigo e Germinio para escandalizarmos os bem comportados, tomando cachaça, sem usar meias, sem pentear cabelo, gravata sem camisa, invadindo um picadeiro de circo, numa noite de maior bebedeira, para contracenarmos com o palhaço – não tenho noticia dele, não sei ao menos se se encantou; Ayton é deputado federal, chegou a jogar pelo Santa Cruz, aqui no Recife todos os domingos jogávamos voleibol em casa de Carlos Rios, seu pai, e lá em Palmares, atacávamos os timinhos que apareciam; e finalmente Djalma – Djalma de Zeza – um excelente ponta-esquerda metido a janota com seu paletó saco de ombreiras, também nunca mais o vi. Impossível fazer, nessa altura, como fazem os componentes de uma turma que se forma no ano tal, não somente pelos que já se encantaram como porque tomamos, os vivos, caminhos tão diferentes que é bem melhor pensar neles como figuras heroicas e não como simples viventes cada um com a sua mazela e com seus problemas cotidianos. Na impossível volta ao tempo, sinto uma imensa falta do time, mas não quero passar, jamais, pela experiência de voltar a vê-los em grupo. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

AS ODES – No livro As odes, epodos e carme secular do poeta lírico e satírico romano Quinto Horácio Flaco (65-8aC), destaco inicialmente a Ode 1,3: Que assim te guie a poderosa deusa de Chipre, Assim os irmãos de Helena, claros astros, E o pai dos ventos, presos os outros, afora Iapige, ó nau, que a ti confiado me deves Virgílio; aos confins da Ática, peço o entregues incólume, e a metade conserves de minha alma. Carvalho e triplo bronze tinha sobre o peito quem primeiro em fero pélago o frágil barco lançou, nem temeu o precípite Áfrico a combater Aquilões nem o funesto Híadas, nem a raiva do Noto, senhor do Adriático, onde ao bel-prazer ondas ergue e depõe. Que passo da morte temeu quem, de olhos secos, monstros natantes, quem viu túrbido mar einfames rochedos acroceráunios? Em vão um deus separou, prudente, com divisor Oceano as terras, se, entanto, ímpios barcos sobre passamos vaus intangíveis. Audaz em buscar a tudo, ruia gente humana em nefastas proibições; audaz o filho de Jápeto em maligna fraude o fogo levou às gentes; após furtá-lo da etérea casa, pobreza e nova multidão de febres caiu sobre as terras e de afastada morte a tardia necessidade abreviou o passo. Dédalo experto, os ares inanes com penas negadas ao homem; invadiu o Aqueronte hercúleo trabalho. Píncaros não há para os mortais; o próprio céu buscamos por loucura e por nosso crime sofremos que Jove não deponha os iracundos raios. Também a ode 1,11: Colha o dia, confia o mínimo no amanhã. Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia não brinque. É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho. Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar. Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o curto prazo reescale suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós. Colha o dia, confia o mínimo no amanhã. Podemos sempre ser melhores. Basta pensarmos melhor. Por fim a ode 4,2: Quem quer que se afane em emular Píndaro, ó Julo, se alça em asas de cera – obra de Dédalo! – para dar nome a um ítreo mar. Qual  rio que do monte corre, a que as chuvas nutriram para além das conhecidas margens, ferve e, imenso, se precipita Píndaro, o de voz profunda: digno de receber o laurel de Apolo, quer em audazes ditirambos arroje novas palavras e seja levado em ritmos libertos de leis; quer cante deuses e reis – dos deuses sangue – por que tombaram os Centauros por morte justa e caiu a flama da hórrida Quimera; quer cante o pugilista e o cavalo que a palma Eléia conduz, divinos, de volta a casa dando um presente mais valioso que cem estátuas; quer chore o jovem arrancado à esposa flébil e as forças, o ânimo e os costumes áureos leve aos astros e cause inveja ao negro Orco. Um grande sopro eleva o cisne de Tebas, ó Antônio, sempre que chega às altas regiões das nuvens: eu, pequeno, segundo o modo e a maneira da abelha de Matino que colhe  a muito custo pelos bosques e margens do orvalhado Tíbur o tomilho grato, canções eu forjo trabalhadas. Cantarás César, ó poeta de maior plectro, quando, ornado com a merecida trouxer os ferozes Sigam bros pelo monte sacro, ele, de quem nada maior ou melhor os fados e os bons deuses concederam à terra nem concederão, conquanto os tempos tornem ao prístino ouro. Cantarás e os ledos dias e da Urbe o jogo público pelo ansiado retorno do forte Augusto e o fórum livre de litígios. Então da minha voz, se algo falar digno de ouvir, grande parte acederá e “ave, ó belo sol” cantarei feliz pela volta de César. E a ti, enquanto desfilas, “ió Triunfo”, não uma só vez toda a cidade diremos, “ió Triunfo”, e incenso queimaremos aos benignos deuses. A ti dez touros e dez vacas remirão os votos, a mim tenro bezerro que, deixada a mãe, crescerá em largo pasto para remir os meus: ele que na fronte imita os cornos ígneos da lua em seu terceiro ciclo: lua, que, marcada, ele trouxe, branco ali de ver, fulvo, no restante. Veja mais aqui e aqui.

IRKUSTSK & OS HOMENS SÃO DE MARTE (Foto: Mônica Imbuzeiro) - A trajetória da atriz diretora teatral Irene Ravache começou com o seu sonho de infância até que começou a fazer um curso de interpretação na Fundação brasileira de Teatro (FBT), em 1962. No ano seguinte se formou em seu curso profissional, iniciando um novo curso em 1964, no Teatro dos Quatro e se formando em 1965. Em 1970, realiza o curso de técnica vocal, Método Espaço Direcional, viajando para São Paulo onde frequentou aulas com a atriz Maura Baiochi. Nesse período, como atriz atuou nas peças Aconteceu em Irkustsk (1961), Eles Não Usam Black-Tie (1963), Aonde Vais, Isabel? (1963), Pindura a saia (1966), A cozinha (1968), A ratoeira (1971), Os inocentes (1972), Roda cor de roda (1975), Os filhos de Kennedy (1977), Bodas de papel (1978), Tem um psicanalista na nossa cama (1980), Pato com laranja (1980), Afinal uma mulher de negócios (1981), Filhos do silêncio (1982), De braços abertos (1984), Uma relação tão delicada (1989), Eu me lembro (1995), Brasil S/A (1996), Inseparaveis (1997), Intimidade indecente (2001) e A reserva (2008). Como diretora de teatro As avestruzes (1979), A gema do ovo da ema (1979), Beijo de humor (1995), Clarice em casa (1995) e As vantagens de ser bobo (1998). No cinema ela atuou em Geração em fuga (1972), O supermanso (1974), Lição de amor (1975), Curumim (1978), Doramundo (1978), Que bom te ver viva (1989), Ed Morte (1997), Até que a vida nos separe (1999), Amores impossíveis (2001), Viva sapato (2002), Depois daquele baile (2005) e Os homens são de marte... e é pra lá que eu vou! (2014). Também fez sucesso por suas participações na televisão, sendo indicada ao prêmio Emmy Internacional, em 2008. Veja mais aqui.

MANDRAKE – A série de televisão brasileira produzida pelo canal HBO Brasil em parceria com a Conspiração Filmes, Mandrake (2007), foi duas vezes finalista do International Emmy Awards. A série foi baseada nos livros A grande arte e e Mandrake, a Bíblia e a Bengala, ambos do escritor Rubem Fonseca e escrita por  José Henrique Fonseca, Felipe Braga e Tony Belloto. A serie conta a história de Mandrake que é um advogado, especializado em resolver casos de chantagem e extorsão, se envolvendo tanto com indivíduos da alta sociedade carioca, como com as camadas mais baixas da sociedade. O trabalho de Mandrake é lidar com esses elementos para ajudar seus clientes. O destaque da série vai para a atriz Maria Luísa Mendonça que interpreta a personagem Berta Bronstein, namorada de Mandrake, sempre suspeita das traições e mentiras de seu namorado. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
No Dia da Mulata, os desenhos de Ziraldo. Veja mais aqui e aqui.

DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada ao Festival de Ixchel (“A Branca”), a dama da noite, deusa da Lua, na mitologia maia, deusa da medicina, do parto, dos trabalhos têxteis e da lua. As lendas contam que um deus todo poderoso, Itzamna, criou o mundo e se casou com a deusa procriando os deuses Yum (deus do milho), Ek Chuah aos deuses dos sacrifícios e das estrelas; suas filhas foram as deusas das águas, da noite e do paraíso. À deusa Ixchel se atribuem os fenômenos relacionados à Lua, a gravidez, a cura e a tecelagem. É representada como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como uma anciã tecendo em um tear de cintura. Seu templo se localiza na ilha Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Do porto de Pole (hoje Xcaret) partiam as canoas de peregrinos até o templo em Dcuzamil para solicitar o oráculo desta deusa; nesta peregrinação, ajudavam, também, as mulheres jovens a pedir em suas gestações a procriarem os filhos que seus esposos queriam.


sábado, setembro 19, 2015

PAULO FREIRE, BLAKE, LOUZEIRO, CAMARGO MARIANO, GILBERTO GERALDO, MITODRAMA, FLIMAR & FECAMEPA.


VAMOS APRUMAR A CONVERSA? E A BRONCA CONTINUA... - (Imagem: matéria publicada no jornal Gazeta de Alagoas, Opinião, p. A4, Maceió, sexta-feira, 07 de abril de 2000). Entre os anos de 1996/2000, publiquei quase que quinzenalmente, alguns artigos na seção Opinião, da Gazeta de Alagoas. Esse é um deles em que eu dava meu testemunho para a realidade em que nos encontrávamos então. Foram esses artigos que me fizeram refazer uma pesquisa iniciada no início dos anos 1980 e que, de forma intermitente, eu retomava no meio dos meus afazeres. Resultado de leituras em uma tuia de livro acumulada ao longo desses anos todos e que passavam o Brasil a limpo, e inspirado na memorável obra do Sérgio Porto – Stanislaw Ponte Preta, o Festival de Besteiras Assolando o País - Febeapá, inventei de entrar na onda do nada se perde, nada se cria, tudo se copia, e descaradamente fiz um testemunho geral que denominei de Festival de Cagadas Melando o País – Fecamepa. Imitação barata mesmo, admito, verdadeiro pechisbeque da honorável obra imitada. Mas como qualquer gandula que se aproveita da desleixada do juiz da partida pra empurrar a bola pra dentro do gol adversário, inicialmente tomei gosto com mais afinco porque a revista Ultra Portal tinha comprado a briga e me deu uma coluna para publicação desse meu levantamento bem humorado semanalmente e que passei a chamar de croniquetas. Já pensou? Pra folgado botar banca, basta surgir a oportunidade. E foi. A primeira delas Por que Brasil, hem? Não economizei na dedução e sobre a razão da gente escrever Brasil com “s” e os estrangeiros com “z”. E pra dar mais corda no meu despropósito, essa croniqueta findou sendo publicada na antologia Guardados e Contextos (Guarajás, 2005), organizada por Clarisse Maia-Guedes. Era a corda que faltava preu ficar mais espaçoso. Aí, depois dessa, eu vou me ocupando em textos breves e bem humorados - pelo menos pra mim, né? -, na tentativa de refazer o trajeto histórico desde o equivocado descobrimento até o ano 2000, quando publico este texto que saiu na Gazeta de Alagoas. Ambição de recruta essa de querer levantar 500 anos em meia dúzia de páginas. Mas, destá. Prossegui depois com o registro do apagar das luzes do governo de FHC e da chegada à presidência do Lulinha-paz-e-amor, em 2002. Aí dei um ponto e voltei a ser espectador, não deixando em nenhum momento de fazer a minha parte. Pois bem, o meu objetivo era e continua sendo até hoje, o de demonstrar que a safadeza, a pinoia, a espórtula e todas as práticas nefastas que a gente vê espoucando nas manchetes diárias de todos os jornais sobre propinodutos, gatunildos & ladronaldos desse Brasilzão véio, arrevirado e de porteira escancarada, não é de hoje. Tomei pé disso, porque desde que eu nasci que ouço falar de crise, roubalheira, corrupção e o escambau. Será que só deixaram eu nascer para botar as manguinhas de fora? Vixe! Pra meu alívio e, ao mesmo tempo, pânico brabo, é que depois das leituras numa leva boa dum bocado de livro sobre a nossa história, aí que fiquei sabendo que tudo isso vem desde muito antes: desde a chegada dos portugas, quando nossos nativos adivinhando que eles não traziam só catinga, passou a chamá-los de perós. Afinal nossos índios sábios já anteviam a tapeação que vinham na bagagem deles. E deles aprendemos tudo, inclusive a dissimulução e a possibilidade de qualquer histriônico se tornar celebridade – bastando ter uma carinha simpática pras meninas e uma bundinha proeminente pros meninos, que a mídia brazuca será pródiga em promover qualquer badameco em sujeito probo e acima de qualquer suspeita no ápice da notoriedade. Pode conferir no amiudado que terá essa constatação. Fazendo isso poderá constatar que o que a gente faz hoje é usar da criatividade de repetir o que sempre foi feito no Brasil: sermos uma grande corda de Fabos. O que é isso? Fabricantes de bosta! Fabos. Isso é o que a gente mais sabe fazer. Aliás, diga-se de passagem, que essa é a faculdade inata em cada um de nós brasileiros. Uns poucos conseguem, por ética e educação, superar essa parte genética da nossa índole – mas que inadvertidamente a reproduz de uma forma ou de outra no cotidiano nem que seja algumas poucas vezes na vida, provavelmente. Outros mais afoitos, ou assumem a cara de pau (esses são os mais fáceis de identificar e estão sempre querendo estar bem na fita), ou se mantém anônimo também inconscientemente – ou não – vestindo a carapuça, dando nó cego nas instituições públicas e na vida privada das pessoas a todo instante e todo santo dia - uns aos outros, diga-se de passagem. Então, repito: que Deus nos acuda! Ou vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! E veja mais aqui, aqui e aqui.


Imagem: Nu sobre o divã, do artista plástico Gilberto Geraldo.


Curtindo o álbum Nova saudade (2001), do pianista, arranjandor e compositor Cesar Camargo Mariano.

IDENTIDADE CULTURAL E EDUCAÇÃO – No livro Professora sim, tia não: cartas para quem ousa ensinar (Olho D’Água, 1993), do educador, pedagogista e filósofo Paulo Freire (1921-1997), encontro o oitava carta denominada Identidiade cultural e educação, da qual destaco o trecho: Perguntar-nos em torno das relações entre a identidade cultural, que tem sempre um corte de classe social, dos sujeitos da educação e a prática educativa é algo que se nos impõe. É que a identidade dos sujeitos tem que ver com as questões fundamentais de currículo, tanto o oculto quanto o explícito e, obviamente, com questões de ensino e aprendizagem. Discutir, porém, a questão da identidade dos sujeitos da educação, educadores e educando, me parece que implica desde o começo de tal exercício, salientar que no fundo a identidade cultural, expressão cada vez mais usada por nós, não pode pretender exaurir a totalidade da significação do fenômeno cujo conceito é identidade. O atributo cultural, acrescido do restritivo de classe, não esgota a compreensão do termo identidade. No fundo, mulheres e homens nos tornamos seres especiais e singulares. Conseguimos, ao longo de uma longa história, deslocar da espécie o ponto de decisão de muito do que somos e do que fizemos para nós mesmos individualmente mas, na engrenagem social sem a qual não seriamos também o que estamos sendo. No fundo, nem somos só o que herdamos nem apenas o que adquirimos, mas a relação dinâmica, processual do que herdamos e do que adquirimos. [...] Em conclusão, a escola democrática não apenas deve estar permanentemente aberta à realidade contextual de seus alunos, para melhor compreendê-los, para melhor exercer sua atividade docente, mas também disposta a aprender de suas relações com o contexto concreto. Daí a necessidade de, professando-se democrática, ser realmente humilde para poder reconhecer-se aprendendo muitas vezes com quem sequer se escolarizou. A escola democrática de que precisamos não é aquela em que só o professor ensina, em que só o aluno aprende e o diretor é o mandante todo-poderoso. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

INFÂNCIA DOS MORTOS – O livro Infância dos mortos (Record, 1977), do escritor e roteirista José Louzeiro, conta a história sobre a infância de milhões de crianças que se encontram na condição de menores abandonados ou carentes, no Brasil, tendo por tema a vida e a morte desses pequenos que são considerados marginais. Da obra destaco o trecho inicial: A manhã estava clara e leve. Pichote livrou-se das folhas de jornal, olhou o dia que principiava, os que entravam e saiam apressados na estação de trens. Ergueu-se, antes que os guardas aparecessem. Surgiram por volta de 6 goras e espancavam os que podiam pegar. Era a quarta vez que dormia na estação e escapava dos guardas. Dito não acreditaria. Na primeira madrugada, acordou ainda escuro. Na verdade, não chegou a dormir direito. Na segunda, despertou com o barulho dos jornaleiros e do homem do bar, suspendendo as portas de fero. Na outra, sentiu alguém mexendo nos seus bolsos. Era o crioulo risonho e bêbado, canivete apontado. Não gritou, não disse nada. O crioulo revistou-lhe os bolsos, até encontrar a cédula de cinco. Tive vontade de correr atrás, gritar-lhe palavrões, mas sabia o quanto era arriscado. Por isso, tornou a encolher-se. Chorou baixinho e, chorando, adormeceu. Despertou com a barulheira dos caminhões descarregando jornais. Desta vez, o que o levava a acordar tão cedo era o compromisso com Dito, Manguito e Fumaça. Cristal apareceria, entregaria o bagulho, retornariam à estação, seguiriam como clandestinos até São Paulo. Pichote nunca fora àquela cidade. O plano o fascinava. Não se recorda de emoção maior: viajar. [...] Veja mais aqui, aqui e aqui.

A RESPOSTA DA TERRA E DOIS POEMAS – No livro Canções da inocência e da experiência (Bagaço, 1987), do poeta, tipógrafo e pintor inglês William Blake (1757-1827), destaco os poemas que foram traduzidos por Antonio de Campos. O primeiro deles, O torrão de barro e o seixo: O amor não busca o seu próprio bem, / nem cuida um instante de si mesmo. / Antes, pelo outro chega a dar a vida, / e ainda no inferno, o paraiso faz. / Cantarra um torrão de barro, / no meio do caminho, pisado. / Enquanto um seixo entoava, / na beira do rio, sua canção. / O amor só busca o seu próprio bem, / pra acorrentar o outro em seu gozo, / alegra-se quando só ele tem prazer, / e faz um inferno apesar do paraíso. Também o poema A resposta da terra: Da triste escuridão: luz / fugidia, a Terra ergueu / a fonte, e seus cabelos / de aflição se tingiram. / Prisioneiro de meu próprio / corpo, queixoso e envelhecido, / com as paixões já refreadas, / moderado, cuido eu de meu retiro. / Egoismo, pai dos homens! Ciumento às trevas preso, / podes, desumano, alegrar / a radiância do coração? / Guarda sua alegria a primavera, / com flores e botões a crescer? / O agricultor sem luz semeia, / ou colhe à noite o ceifeiro? / Egoismo estéril! / Veneno eterno! / Corta as amarras / e livra o Amor. Por fim o belíssimo A aflição do próximo: Posso ver a aflição do próximo, / e ver de meu irmão o desespero / sem me sentir aflito também, / nem ao que sofre buscar alívio? / Posso uma gota de lágrima ver, / e ficarem enxutos meus olhos? / Pode um pai ver seu filho chorar / e não sentir dor alguma ao peito? / Pode uma mãe ficar sentada a ouvir / o temor e o gemido de sua criança? / Não, isso não acontece jamais! / Isso a luz do sol nunca verá. / Pode, sem se condoer, aquele que / deseja paz e paz sobre a Terra, / ouvir dum pássaro o canto amargo, / ver tristes os olhos duma criança, / e não sentar-se à cabeceira, / vertendo pena em seu coração? / Não permanecer ao pé do berço, / lágrima na lágrima da inocência, /ou não se quedar dia e noite, / varrendo pra longe o pranto? / Não, isso não acontece jamais! / Isso a luz do sol nunca verá. / Ele com todos reparte alegria, / ele se torna uma criacinha, / ele se faz um homem dolorido, / ele também sente o luto alheio. / Não penses que dás um gemido, / e não está perto o teu Criador, / não penses que deitas lágrimas, / e o teu Criador fica ausente. / A todos nós, ele nos dá sua alegria / destruidora de nossas atribulações; / até ao largo nossa aflição se fazer, / está junto a nós e sofre nossa dor. Veja mais aqui, aqui e aqui.

MITODRAMA – O livro Mitodrama: o universo mítico e seu poder de cura (Ágora, 2000), da escritora, ensaísta e professora universitária Contintha Maciel, trata sobre a historia da construção do mitoderama, teogonia e o mito da origem do universo e do homem, o circum-ambulatio, mapas dos caminhos para o universo mítico, entre outros assuntos. Da obra destaco os trechos: [...] A ideia de me tornar uma contadora de histórias vem me segundo/perseguindo nos últimos anos e, mais recentemente, pelo princípio da sincronicidade essa proposta tem caído em minhas mãos como frutas maduras. Um mitólogo é considerado um contador de histórias, no sendo em que Hesíodo o foi para os gregos. O adjetivo arcaico, em seu sentido historiográfico, aponta sempre para uma época anterior ao pensamento racional. Em seu étimo, envolve a ideia de arkhé, o princípio inaugural que dá origem a toda a experiência. [...] J. L. Moreno quando fala na Revolução Criadora, embora não enfatizando a ideia de alma, está o tempo todo tornando-a como o locus, onde o processo criador se desenvolve. Em Dramaturgia e criaturgia, refere-se à alma como o palco onde o drama humano é encenado [...] Para todo evento humano há sempre um mito correspondente, e quando podemos trazer para a consciência o roteiro mítico em que se estrutura determinado conflito, podemos resolvê-lo pelo principio símile similibus curantur. Segundo Jung, se os mitos permanecerem no inconsciente, eles poderão monitorar nossas vidas, dominando a consciência de forma compulsiva, e às vezes destrutiva, pois, quando um mito é constelado, a pessoa fica possuída por ele e forçada a cumprir sua meta fatal. Observa-se isto nas neuroses e psicoses, em termos pessoais, e nas grandes mudanças no nível coletivo, pois as correntes profundas se movimentam em meio a assuntos aparentemente comuns da vida cotidiana. Dizer, portanto, que não é o homem quem cria os mitos, mas é criado por eles, não é um mero jogo de palavras, mas a constatação de uma verdade que toca as profundezas do sofrimento humano. Hoje, os deuses tornaram-se doenças, de modo que se quisermos encontra-los, deveremos olhar para nossas patologias. Tal afirmativa de Jung nos reforça a necessidade de conhecer as narrativas mitológicas a fim de que possamos avaliar as profundezas dos sofrimentos da psique. Tomamos, pois, como referencia, os doze deuses olímpicos, em suas representações mais consagradas. Como cada enredo mítico possui muitas variáveis, não nos preocupamos em correlacionar cada figura mitológica a este ou àquele quadro clinico, pois, se assim o fizéssemos, estaríamos reduzindo-as a um único viés. Além disso, muitos já fizeram e com magistral conhecimento. O que nos interessou no mitodrama foi conhecer o enredo mítico para podermos detectá-lo nas entrelinhas da queixa e, dessa forma, estando com nosso cliente, facilitar a ele a experiência de viver o mito de forma consciente e voluntária, para que assim possa livrar-se de sua compulsão à repetição e tornar-se livre e senhor de sua história. Começamos nossos estudos pelas origens, não pelo princípio, pois que o princípio é histórico, pressupondo tempo e espaço delimitados. A origem mítica, é a fonte de onde emana o impulso e provém do espanto, da dívida e da comoção diante de uma situação-limite. Começamos, pois, com a Teogonia, a origem do universo e da vida. Veja mais aqui.

DIETA MEDITERRÂNEA – A comédia Dieta mediterrânea (mediterránea Diet, 2008), dirigida pelo cineasta espanhol Joaquin Oristrell, conta a história de uma mulher que é jeitosa, atrevida, mandona e a melhor cozinheira do mundo – com seu corpo esguio e belos seios -, envolvida com dois homens que tentam criar uma lenda no mundo da culinária, envolvendo-se num triângulo amoroso: ela ama seu marido, do qual é esposa, amante e cheg de cozinha, e se apaixona pelo homem com quem ela aprende os segredos da culinária, formando um acordo profissional e sexual. Desse acordo, a mulher se torna uma sacerdotisa no ritual de preparar comida para ser servida e apreciada, tornando o filme bem ao gosto de qualquer paladar. O destaque vai para a bela e sensual atriz espanhola Olivia Molina. Veja mais aqui.

FLIMAR – Acontecerá entre os dias 11 e 15 de novembro de 2015, na cidade de Marechal Deodoro (AL), a VI Feira Literária de Marechal Deodoro (VI FLIMAR), que este ano homenageia o escritor alagoano Jorge de Lima. Segundo informações do secretário de cultura do município, o escritor Carlito Lima, já estão confirmadas as presenças de Ignácio Loyola Brandão, Maurício Melo Junior, Larissa Normande, Pedro Cabral, Mácleim, Leticia Elena Silveira, Ovidio Poli, Monica Montone, Norma Duarte, José Inacio Vieira de Melo, entre outros. Além disso, no evento acontecerá palestras, concertos, shows noturnos, serestas, mesa de debates, exposições, folclore, saraus poéticos, livrarias, feiras de arte e cultura, e para a criançada a Flimarzinha. Trata-se de um dos mais importantes eventos literários realizados no Estado de Alagoas, consagrando-se pela sua amplitude de resgatar a cultural e a arte da cidade de Marechal Deodoro, como também levar aos munícipes a convivência com personalidades artísticas do Brasil e do exterior em cada uma das suas edições. Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
Projeto de Extensão Infância, imagem e Literatura na comunidade de Jacaré/Recanto da Ilha – Marechal Deodoro – AL. Da esquerda pra direita: Franciele Miranda, Luiz Alberto Machado, Prof. Claudio Jorge Morais, Gustavo Kresc & Williane Sotero. Veja mais detalhes aqui
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa Noite Romântica, a partir das 21hs, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na madrugada Hot Night, uma programação toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui.

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NOÉMIA DE SOUSA, PAMELA DES BARRES, URSULA KARVEN, SETÍGONO & MARCONDES BATISTA

  Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Sempre Libera (Deutsche Grammophon , 2004), Violetta - Arias and Duets from Verdi's La Tra...