VAMOS
APRUMAR A CONVERSA? INFÂNCIA, IMAGEM E
LITERATURA – A
realização do projeto de extensão Infância,
imagem e literatura: uma experiência psicossocial na comunidade do Jacaré-AL,
levou os graduandos dos cursos de Psicologia e Jornalismo do Centro
Universitário Cesmac, orientados pelo professor Ms Cláudio Jorge Gomes de
Morais, a ter uma experiência marcante naquela comunidade deodorense. Da minha
parte, confesso: foi uma experiência para lá de reveladora. É que a comunidade
do estudo se encontrava há um pouco mais de dois anos instalada no Município em
local de verdadeira calamidade pública, denominada de Jacaré, sendo, pois, numa
iniciativa realizada com muito estardalhaço, mídia & tataritaritatá, transferida
para onde hoje se encontra instalado o Condomínio Residencial Recanto da Ilha. Como
disse, a transferência foi realizada num verdadeiro momento de festa, o que
proporcionou a todos os contemplados a oportunidade de ter a felicidade de uma casa
própria digna para moradia. Pouco tempo depois os moradores foram informados
que o local era fruto do projeto Minha Casa, Minha Vida e que todos deveriam se
cadastrar para a regularização da moradia. O tempo se passou e alguns reclamos
começaram a surgir, iniciando pela destituição do presidente da Associação de
Moradores por ele ter sido contemplado com a melhor casa de moradia, dando início
a um processo de verdadeira balcanização com construção de muros para divisarem
as residências. No processo de cadastramento dos moradores, alguns desistiram e
negociaram com terceiros, enquanto a maioria permaneceu ali procurando
regularizar a situação, passando a ser ameaçados de despejo caso não
apresentassem imediatamente a documentação. Acontece, porém, que alguns outros problemas
começaram a surgir como o processo de desagregação da comunidade - antes
solidária e agora separada por muros -, falta de segurança, empoçamento de
águas de esgoto nas vias, não
disponibilidade de escola nem posto de saúde, a área de lazer é prejudicada
tornando difícil o ambiente para as crianças por causa das praças inconclusas e
abandonadas, campos de futebol que não foram concluídos e que quando chove fica
intransitável com o lamaçal, reclamos quanto à cobrança das taxas de luz
elétrica, entre outros problemas. Pudemos contactar as crianças e vê-las
brincar na improvisada praça. Num segundo momento, recolhemos depoimentos de
moradores que falaram a respeito da inexistência de espaço adequado para que as
crianças pudessem desfrutar da sua infância, ocasião em que surgiram uma série
de reclamos daquela população. De resto, os contatos com aqueles moradores
revelaram-se bastante esclarecedores, possibilitando o entendimento da forma
como as instituições públicas brasileiras atendem e prestam seus serviços ao
povo brasileiro. Confira todo o relatório aqui. E veja mais aqui.
Imagem: a arte do pintor mexicano Diego Rivera (1886-1957)
Curtindo o álbum Concertos pour violon, serenedes, humoresque mutter, violon (Deutsche Grammophon, 1996), do compositor finlandês Jean Sibelius (1865-1957), com violino de Anne-Sophie Mutter, regência André Previn &
Orchestra Staatskapelle Dresden.
A FILOSOFIA E SEU OBJETIVO – O filósofo grego Epicuro de Samos (341-271aC), possuía o proposito filosófico de
atingir a felicidade, estado caracterizado pela aponia, a ausência de
dor física e ataraxia ou imperturbabilidade da alma. Ele buscou na natureza as
balizas para o seu pensamento: o homem, a exemplo dos animais, busca afastar-se
da dor e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as melhores maneiras
de medir o que é bom ou ruim. Utilizou-se da teoria atômica de Demócrito para
justificar a constituição de tudo o que há. Das estrelas à alma, tudo é formado
de átomos, sendo, porém de diferentes naturezas. A sua doutrina entende que o
sumo bem reside no prazer, e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes
confundida com o hedonismo. O prazer, na sua visão, é o prazer do sábio,
entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto,
sobre si mesmo. É o prazer da justa medida e não dos excessos. Daí, portanto,
entender-se que o epicurismo é o
sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um
estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento
corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos.
Da sua obra destaco os trechos: Todo
desejo incomodo e inquieto se dissolve no amor da verdadeira filosofia. Nunca
se protele o filosofar quando se é jovem, nem canse o fazê-lo quando se é
velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para
conquistar a saúde da ama. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou
ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora
de ser feliz. Deve servir à filosofia para que possa alcançar a verdadeira
liberdade. Assim como realmente a medicina em nada beneficia, se não liberta
dos males do corpo, assim também sucede com a filosofia, se não libera das
paixões da alma não pode afastar o temor que importa para aquilo a que damos
maior importância quem não saiba qual é a natureza do universo e tenha a
preocupação das fábulas míticas. Por isso não se podem gozar prazeres puros sem
a ciência da natureza. Antes de tudo, considerando a divindade incorruptível e
bem-aventurada, não se lhe deve atribuir nada de incompatível com a
imortalidade ou contrario à bem-aventurança. Realmente não concordam com a bem-aventurança preocupações, cuidados,
iras e benevolências. O ser bem-aventurado e imortal não tem incômodos nem os
produz aos outros, nem é possuído de iras ou de benevolências, pois é no fraco
que se encontra qualquer coisa de natureza semelhante. Habitua-te a pensar que
a morte nada é para nós, visto que todo o mal e todo o bem se encontram na
sensibilidade: e a morte é a privação da sensibilidade. É insensato aquele que
diz temer a morte, não porque ela o aflija quando sobrevier, mas que o aflige o
prevê-la: o que não nos perturba também enquanto o esperamos. O limite da
magnitude dos prazeres é o afastamento de toda a dor. E onde há prazer,
enquanto existe, não há dor de corpo ou de espírito, ou de ambos. A dor do
corpo não é de duração continua, mas a dor aguda dura pouco tempo, e aquilo que
apenas supera o prazer da carne não permanece nela muitos dias. E as grandes
enfermidades têm, para o corpo, mais abundante o prazer do que a dor. O
essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima: e desta somos nós
os amos. Veja mais aqui, aqui e aqui.
ONDE ESTÁ O TIME? – No livro Palmares e o coração (FCCHBF, 1997), do escritor, jornalista e
dramaturgo Hermilo Borba Filho
(1917-1976), encontro a crônica Onde está o time?: Éramos doze, porque além dos onze jogadores ainda tínhamos o nosso
juiz, meu sobrinho Elifas Levi, e só jogávamos em partida apitada por ele. Era
uma garantia. Durante as férias, no chamado campo do camelo porque, no centro,
fazia uma corcova, um pouco menor do que aquela tão gozada por Chico Anisio, em
Palmares, treinávamos todos os admiráveis dias da semana, ataque contra defesa,
preparando-nos para o que desse e viesse. Eu, às vezes, debaixo do arco, ficava
ensimesmado e me abstraia a ponto de cercar um frango, porque contemplava o
crepúsculo para os lados do Engenho Trombetas e me deliciava com aquele vento
que me trazia o cheiro do mel e da bosta de boi. Havia na folhagem – canavial,
mangueiras, cajueiros, goiabeiras – umas tonalidades deste verde-amarelado do
nordeste que me deixavam cismando. E à noite, no Clube Literário ou nos
assustados, no Ato do Lenhador ou no café de Nenê Milhaço comentávamos entre
gargalhadas e cervejas, as peripécias do treino se fosse dia de semana ou do
jogo se fosse dia de domingo. Descuidados, entre namoradas e mulheres, sambas
de Assis Valente e Noel Rosa, valsas de Capiba, foxes e rancheiras, jamais
pensávamos no tempo que corria. E não era mesmo para pensar. Hora de pensar no
tempo é agora. Onde está o time? Elifas Levi, o juiz, de apelido familiar Vivi,
eu o vejo esporadicamente, durante alguns minutos se tanto, nestes últimos
anos. Está acomodado na vida, instalado, daqui em diante é para engordar. Eu, o
goleiro, estou vivo, bolindo, tentando jogos mais difíceis na arte e na saúde,
jogos mais amenos no amor. E não quero mas nada. A parelha de beques: Zeca
Agrelli, extrovertido, gritador, a última vez em que o vi foi numa plateia de
teatro em São Paulo, oficial do exército, a sua grande paixão, de uma das
cadeiras me avistando, alvoroçando todo o mundo, já de braços abertos, e foi um
nunca acabar de recordações; Arlindo, que havia sido seminarista, depois
advogado, presidente do IAPETEC, sempre grave e sisudo, dançando valsas num
passo aberto, encantou-se este ano e por isto, agora, só irei vê-lo no Festim
dos Eleitos. Jogávamos na formação clássica WM e como tal a linha de halfes se
compunha de: Zezé (irmão de Arlindo), magro, seco como um graveto, que se
formou em Odontologia em cima de quem jamais voltei a por os olhos; Antero (meu
sobrinho, irmão de Vivi), que saiu de Palmares definitivamente para ser aviador
e que também já se encantou; Toinho (irmão de Arlindo e irmão de Zezé), metido
a dançarino, outro encantado, eu o perdi muitos anos antes do seu encantamento
de que só vim a saber há pouco. A linha atacante: Aloisio (meu sobrinho)
formou-se também em Odontologia, nunca mais saiu de Palmares, a cidade é seu
habitat natural, puxou ao pai, chamando todo mundo de qualquer idade de meu
filho e de minha filha, deu-se a mania da caça, vem ao Recife todas as vezes em
que o Esporte joga e carrega nas costas a adversidade de dez anos deste clube;
Airton (irmão de Arlindo, de Zezé e de Tonho), mais conhecido como Apudi, acho que
pode ser encontrado no Engenho Beleza, acho, não tenho a certeza, porque também
nunca mais o vi; Rômulo, alourado, o primeiro sujeito que vi fumar cigarro
americano – Luck Strike – e que se juntava comigo e Germinio para
escandalizarmos os bem comportados, tomando cachaça, sem usar meias, sem
pentear cabelo, gravata sem camisa, invadindo um picadeiro de circo, numa noite
de maior bebedeira, para contracenarmos com o palhaço – não tenho noticia dele,
não sei ao menos se se encantou; Ayton é deputado federal, chegou a jogar pelo
Santa Cruz, aqui no Recife todos os domingos jogávamos voleibol em casa de
Carlos Rios, seu pai, e lá em Palmares, atacávamos os timinhos que apareciam; e
finalmente Djalma – Djalma de Zeza – um excelente ponta-esquerda metido a janota
com seu paletó saco de ombreiras, também nunca mais o vi. Impossível fazer,
nessa altura, como fazem os componentes de uma turma que se forma no ano tal,
não somente pelos que já se encantaram como porque tomamos, os vivos, caminhos
tão diferentes que é bem melhor pensar neles como figuras heroicas e não como
simples viventes cada um com a sua mazela e com seus problemas cotidianos. Na
impossível volta ao tempo, sinto uma imensa falta do time, mas não quero
passar, jamais, pela experiência de voltar a vê-los em grupo. Veja mais
aqui, aqui, aqui e aqui.
AS ODES – No livro As odes, epodos e carme
secular do poeta lírico e satírico romano Quinto
Horácio Flaco (65-8aC), destaco inicialmente a Ode 1,3: Que assim te guie a poderosa deusa de Chipre, Assim
os irmãos de Helena, claros astros, E o pai dos ventos, presos os outros, afora
Iapige, ó nau, que a ti confiado me deves Virgílio; aos confins da Ática, peço
o entregues incólume, e a metade conserves de minha alma. Carvalho e triplo
bronze tinha sobre o peito quem primeiro em fero pélago o frágil barco lançou,
nem temeu o precípite Áfrico a combater Aquilões nem o funesto Híadas, nem a
raiva do Noto, senhor do Adriático, onde ao bel-prazer ondas ergue e depõe. Que
passo da morte temeu quem, de olhos secos, monstros natantes, quem viu túrbido
mar einfames rochedos acroceráunios? Em vão um deus separou, prudente, com
divisor Oceano as terras, se, entanto, ímpios barcos sobre passamos vaus
intangíveis. Audaz em buscar a tudo, ruia gente humana em nefastas proibições;
audaz o filho de Jápeto em maligna fraude o fogo levou às gentes; após furtá-lo
da etérea casa, pobreza e nova multidão de febres caiu sobre as terras e de
afastada morte a tardia necessidade abreviou o passo. Dédalo experto, os ares
inanes com penas negadas ao homem; invadiu o Aqueronte hercúleo trabalho.
Píncaros não há para os mortais; o próprio céu buscamos por loucura e por nosso
crime sofremos que Jove não deponha os iracundos raios. Também a ode
1,11: Colha o dia, confia o mínimo no amanhã. Não perguntes, saber é
proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos
da Babilônia não brinque. É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho.
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas
da praia com as ondas do mar. Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o
curto prazo reescale suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento
está fugindo de nós. Colha o dia, confia o mínimo no amanhã. Podemos sempre ser
melhores. Basta pensarmos melhor. Por fim a ode 4,2: Quem quer que
se afane em emular Píndaro, ó Julo, se alça em asas de cera – obra de Dédalo! –
para dar nome a um ítreo mar. Qual rio
que do monte corre, a que as chuvas nutriram para além das conhecidas margens,
ferve e, imenso, se precipita Píndaro, o de voz profunda: digno de receber o
laurel de Apolo, quer em audazes ditirambos arroje novas palavras e seja levado
em ritmos libertos de leis; quer cante deuses e reis – dos deuses sangue – por
que tombaram os Centauros por morte justa e caiu a flama da hórrida Quimera;
quer cante o pugilista e o cavalo que a palma Eléia conduz, divinos, de volta a
casa dando um presente mais valioso que cem estátuas; quer chore o jovem
arrancado à esposa flébil e as forças, o ânimo e os costumes áureos leve aos
astros e cause inveja ao negro Orco. Um grande sopro eleva o cisne de Tebas, ó
Antônio, sempre que chega às altas regiões das nuvens: eu, pequeno, segundo o
modo e a maneira da abelha de Matino que colhe
a muito custo pelos bosques e margens do orvalhado Tíbur o tomilho
grato, canções eu forjo trabalhadas. Cantarás César, ó poeta de maior plectro,
quando, ornado com a merecida trouxer os ferozes Sigam bros pelo monte sacro,
ele, de quem nada maior ou melhor os fados e os bons deuses concederam à terra
nem concederão, conquanto os tempos tornem ao prístino ouro. Cantarás e os
ledos dias e da Urbe o jogo público pelo ansiado retorno do forte Augusto e o
fórum livre de litígios. Então da minha voz, se algo falar digno de ouvir, grande
parte acederá e “ave, ó belo sol” cantarei feliz pela volta de César. E a ti,
enquanto desfilas, “ió Triunfo”, não uma só vez toda a cidade diremos, “ió
Triunfo”, e incenso queimaremos aos benignos deuses. A ti dez touros e dez
vacas remirão os votos, a mim tenro bezerro que, deixada a mãe, crescerá em
largo pasto para remir os meus: ele que na fronte imita os cornos ígneos da lua
em seu terceiro ciclo: lua, que, marcada, ele trouxe, branco ali de ver, fulvo,
no restante. Veja mais aqui e aqui.
IRKUSTSK
& OS HOMENS SÃO DE MARTE
(Foto: Mônica Imbuzeiro) - A trajetória
da atriz diretora teatral Irene Ravache
começou com o seu sonho de infância até que começou a fazer um curso de
interpretação na Fundação brasileira de Teatro (FBT), em 1962. No ano seguinte se
formou em seu curso profissional, iniciando um novo curso em 1964, no Teatro
dos Quatro e se formando em 1965. Em 1970, realiza o curso de técnica vocal,
Método Espaço Direcional, viajando para São Paulo onde frequentou aulas com a
atriz Maura Baiochi. Nesse período, como atriz atuou nas peças Aconteceu em
Irkustsk (1961), Eles Não Usam Black-Tie (1963), Aonde Vais, Isabel? (1963),
Pindura a saia (1966), A cozinha (1968), A ratoeira (1971), Os inocentes
(1972), Roda cor de roda (1975), Os filhos de Kennedy (1977), Bodas de papel
(1978), Tem um psicanalista na nossa cama (1980), Pato com laranja (1980),
Afinal uma mulher de negócios (1981), Filhos do silêncio (1982), De braços
abertos (1984), Uma relação tão delicada (1989), Eu me lembro (1995), Brasil S/A
(1996), Inseparaveis (1997), Intimidade indecente (2001) e A reserva (2008).
Como diretora de teatro As avestruzes (1979), A gema do ovo da ema (1979),
Beijo de humor (1995), Clarice em casa (1995) e As vantagens de ser bobo
(1998). No cinema ela atuou em Geração em fuga (1972), O supermanso (1974),
Lição de amor (1975), Curumim (1978), Doramundo (1978), Que bom te ver viva
(1989), Ed Morte (1997), Até que a vida nos separe (1999), Amores impossíveis
(2001), Viva sapato (2002), Depois daquele baile (2005) e Os homens são de
marte... e é pra lá que eu vou! (2014). Também fez sucesso por suas
participações na televisão, sendo indicada ao prêmio Emmy Internacional, em
2008. Veja mais aqui.
MANDRAKE – A série de televisão brasileira
produzida pelo canal HBO Brasil em parceria com a Conspiração Filmes, Mandrake (2007), foi duas vezes
finalista do International Emmy Awards. A série foi baseada nos livros A grande
arte e e Mandrake, a Bíblia e a Bengala, ambos do escritor Rubem Fonseca
e escrita por José Henrique Fonseca, Felipe
Braga e Tony Belloto. A serie conta a história de Mandrake que é um advogado,
especializado em resolver casos de chantagem e extorsão, se envolvendo tanto
com indivíduos da alta sociedade carioca, como com as camadas mais baixas da
sociedade. O trabalho de Mandrake é lidar com esses elementos para
ajudar seus clientes. O destaque da série vai para a atriz Maria Luísa Mendonça que interpreta a personagem Berta Bronstein,
namorada de Mandrake, sempre suspeita das traições e mentiras de seu namorado. Veja
mais aqui.
IMAGEM DO DIA
DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada ao Festival
de Ixchel (“A Branca”), a dama da
noite, deusa da Lua, na mitologia maia, deusa da medicina, do parto, dos
trabalhos têxteis e da lua. As lendas contam que um deus todo poderoso,
Itzamna, criou o mundo e se casou com a deusa procriando os deuses Yum (deus do
milho), Ek Chuah aos deuses dos sacrifícios e das estrelas; suas filhas foram
as deusas das águas, da noite e do paraíso. À deusa Ixchel se atribuem os
fenômenos relacionados à Lua, a gravidez, a cura e a tecelagem. É representada
como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como
uma anciã tecendo em um tear de cintura. Seu templo se localiza na ilha
Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Do porto de Pole (hoje Xcaret)
partiam as canoas de peregrinos até o templo em Dcuzamil para solicitar o oráculo
desta deusa; nesta peregrinação, ajudavam, também, as mulheres jovens a pedir
em suas gestações a procriarem os filhos que seus esposos queriam.