VAMOS
APRUMAR A CONVERSA? PAPAI
NOEL AMOLESTADO – Sabe daqueles dias de vacas magras
numa apertura arrochada de estreitar o juízo de qualquer sujeito? Pois é,
multipliquem dez vezes mais a penúria e saberão a medida exata do que se
passava com o Doro naquele momento periclitante. Para se ter uma idéia do
labirinto, ele olhou de um lado e estava a esposa com a mão de pilão, pronta
para lascar-lhe o quengo. Do outro lado, uma infieira de
bruguelos-de-cabelim-de-milho, tudo com um olhão graúdo pras bandas dele,
acompanhado dum buá infernal. E atrás, vôte, uma penca de credores, tudo doido
para pegá-lo de num aguentarem mais o toque de arrudeio do sabido em driblar os
pregos. Pois bem, no meio desse cenário tão alvissareiro, Doro escapuliu para
arrumar uma lavagem de roupa que minorasse sua miséria, não antes receber no
maluvido um desaforo da sua gasguita mulher: - Ói, seu-destrambeiado, si num
chegar cum cumida hoje im casa, vou-me prá casa da mãe, de nunca mais tu vê nem
minha cara nem dus mininos, ouviu, traste? Fez-se de entendido e saiu com
aquilo martelando no quengo. Pé na bunda. Depois de muito arrastado de
sandália enchendo a rua de pernas, eis que apareceu a sua salvação: precisa-se
de Papai Noel. Eita! Na medida. Aí, deu um carreirão até onde precisavam
do tal, encontrando, para sua revolta, uma fila enorme já de tantos postulantes
ao cargo. - Puta-qui-me-pariu, outra fila da porra!! Orra, meu! Doro apertou as
pestanas, espremeu o nariz, bateu na testa, fulo da vida e ficou matutando uma
saída. - Desse jeito, passa o natal e eu não saio daqui! Teve um estalo.
Imaginem: a dieta do rapaz, vocês já sabem, num é? Dá para sacar o desastre.
Pois foi, apalpou a pança e largou um daqueles silenciosos que saiu queimando
as beiradas do cu, de arrancar uma dúzia de pregas lá nele. - Eita, esse quase
me rasga! -, disse para si. Vôte! O fedor não demorou muito. Correram todos,
até os atendentes, não ficando uma só alma viva ali. Até o Doro aperreou-se com
a inhaca. - Orra, meu! Tô meiorando cada dia mais. Desse jeito vô sê campião de
peido em quaiquer lugá do praneta! Ainda bem que estamos imunes dessa
catástrofe. Bem distante, né não? Pois bem, lá para as tantas, uma atendente
resolveu retornar às atividades. Ela estranhou a presença de Doro ali. - O senhor
aguentou aquela fedentina? - Ah! já tô acustomado, minha fia. - Óooooo. A
lasqueira era que ainda restavam resquícios da catinga no ambiente, o que fez a
moça apossar-se de uma tuia de fragrâncias para desimpestar os recantos. Hora e
meia, depois, tudo restabelecido, Doro, como não poderia ser diferente, foi
atendido. - O senhor já trabalhou de Papai Noel? - Minha fia, eu sô o mais
originá Papa Noé da históra! - O senhor possui a indumentária? - Cuma? - O
senhor possui a roupa do Papai Noel? - Quiláro, minha fia, a minha rôpa é a mai
originá tumbém. Todo mundo gosta. Como era o único candidato que restara da
fatalidade, ficou com o cargo. Um mês vestido de papai Noel sob o pagamento
milionário de um salário mínimo por proventos. E o melhor: recebeu 50% adiantados
na hora e foi arrumar a indumentária. Em casa livrou-se de uma panelada nas
fuças porque deitou logo o dinheiro inteirinho na vista da mulher. - Só isso? -
Foi o qui eu arrecebi, ôxe! Como a mulher estava virada, não agüentou e
arribara com os bruguelos no cós da saia. Doro sozinho ficou vasculhando os
farrapos do seu figurino. Quando conseguiu arrumar, juntando tudo, num dava uma
peça inteira de nada. Aí ele avexado, danou-se a costurar fiapo de pano de
todas as espécies possíveis e inimagináveis num remendo sem fim, na maior
colcha de retalhos. Foi na habilidade da agulha tudo que viesse pela frente:
pano de chão com cueca rasgada, mais duas caçolas imprestáveis, três fraldas
meleguentas, resto de cortina, toalha de banho, pedaço de cetim, pele de bombo,
empanado de sofá, um restinho de saia, taco de borracha, sacola plástica,
telas, tapetes, fiapo de cambraia, flanela, pano de copa, bonés, matulões,
couro, uma bagaceira! Fez o palitó assim, mais a calça. Ajeitou uma
botina velha caindo aos pedaços numa batedeira dos infernos. E, ao cabo de três
dias, estava com tudo pronto. No dia marcado ele chegou lá. Dirigiu-se ao
camarim improvisado e foi se aprontar. Duas horas depois ele chegava no recinto
na maior macacada! O Zé do Caixão nunca estivera mais lindo. Para filme de
terror estava na medida. - Cadê o papai Noel? -, perguntou uma funcionária. -
Ói eu aqui, dona moça! Vôte, a moça quase teve um troço do susto! - Isso é lá
papai Noel que se apresente, moço? -, disse depois que consegiu se recompor do
acidente. - E ocê qué mió qui isso, é? Sou o mai originá dos originais! - Para
o Anticristo o senhor está perfeito! Para festa de assombração, para serenata
no cemitério, coisa do tipo. - Ói, num me abufeli qui tô ficando nervoso!
Depois de muito renhenhém, o cara teve permissão de assombrar as criancinhas. E
quando foi se aproximando da platéia, levou um trupicão ao pisar no cadarço da
bota, de sentar a venta no chão. Tei bei! - Empurra não, empurra não! -, dizia
ele com ele mesmo para gargalhada da garotada que avançou em cima dele. Ôxe,
tome assédio. E só se via a meninada: - Bicho feio! Bicho feio! - É a mãe
d´ocês, seus porrinhas! Aí foi que o negócio pegou fogo! Os peraltinhas acharam
de agarrá-lo, dando chute, pernada, dedada, beliscada, mordida, e ele revidando
tudo no maior bafafá. O negócio ficou tão feio que teve de ter a interferência
de uns dez seguranças para contornar o rebuceteio. Situação contornada, Doro
ainda bufava quando teve de acocorar-se para atacar os cadarços da bota. Foi
pior: o pano não aguentou e abriu um rasgão na roupa de deixá-lo de bunda de
fora. Maior alvoroço! Quem estava e quem não estava nem aí, revestiu-se da
maior risadagem.Fatalidade maior não haveria de acontecer. Porém, como tudo é
possível, o pior ainda estava por vir. Doro estava escondido quando a
organização mandou que ele fosse se atrepar no teto do prédio, para descer de
lá de cima com todo o glamour que a ocasião exige. Havia para mais de zis
crianças. Ele lá, cai mas num cai. Quando se agarra na corda, faz aquela
averiguação de profissional, desconfia que a corda num agüenta e reclama: -
Esse barbante num pode com eu não? - Bora, só tem esse aí, te vira, cara! Doro
fez a maior cara feia, mas como não tinha jeito. O jeito mesmo era despencar lá
de cima e matar logo um bocado de presepeiro lá embaixo e pronto, receber a
outra metade do dinheiro e ir para casa com meio mundo de fratura exposta.
Missão cumprida. Nada. Ele segurou na corda e começou a deslizar, descendo ao
som daquelas canções natalinas e com o maior aparato de iluminação e efeitos
visuais. - S´eu dispencá daqui, caio im cima das mininada, aí é só no macio.
Eles morre, mas eu fico aparado qui só numa almofada com esses trelosos. No
meio do estardalhaço todo, ele enganchou-se na armação, passando horas pendurado.
Só se via a bunda branca reluzindo lá em cima. O cara passou o maior aperto,
suando frio, o estatelar-se no chão, o medo, tudo duma só vez. Isso dava um
remoído no estômago a ponto de deixar a merda pronta para arrombar com tudo.
Não deu outra. Primeiro veio aquela flatulência arrochada. Póiiiiiiin! Depois,
meu, o desgraceiro estava feito. A corda partiu-se e lá vem Doro carregado de
bosta altura abaixo. Ploft! Só se viu o salpicado abundante em todas as
direções. - Eita, o Papai Noel trouxe o saco cheio de merda! - Não meu, é que
ele é feito de bosta mesmo!! Pelo andar da carruagem, dá para notar que o
evento teve que contar com a intervenção da tropa de choque e o corpo de
bombeiros para recompor tudo. Maior vexame. Doro ainda com a cara mais lisa
conseguiu balbuciar: - É, num deu. Só na outra. Veja mais aqui e aqui.
Imagem Polynesian-girl-nude, do artista plástico estadunidense Ralph Burke Tyree (1921 – 1979)
Curtindo o álbum Feixe De Luz: "Todo começo é involuntário" (EMI, 1988), do compositor e arranjador Egberto Gismonti e
Academia de Danças. Veja mais aqui, aqui e aqui.
NEUROCIÊNCIA
& EDUCAÇÃO - No livro Neurociência
e educação: como o cérebro aprende (Artmed, 2011), de Ramon M. Consenza e
Leonor B. Guerra, destaco os trechos do capítulo O diálogo desejável: A educação tem por finalidade o
desenvolvimento de novos conhecimentos ou comportamentos, sendo mediada por um
processo que envolve a aprendizagem. Comumente, diz-se que alguém aprende
quando adquire competência para resolver problemas e realizar tarefas,
utilizando-se de atitudes, habilidades e conhecimentos que foram adquiridos ao
longo de um processo de ensino-aprendizagem. Ou seja, aprendemos quando somos
capazes de exibir, de expressar novos comportamentos que nos permitem
transformar nossa prática e o mundo em que vivemos, realizando-nos como pessoas
vivendo em sociedade. [...] As
neurociências estudam os neurônios e suas moléculas constituintes, os órgãos do
sistema nervoso e suas funções específica, e também as funções cognitivas e o
comportamento que são resultantes da atividade dessas estruturas. [...] Embora muitas vezes se observe certa euforia
em relação às contribuições das neurociências para a educação, é importante
esclarecer que elas não propõem uma nova pedagogia nem prometem soluções
definitivas para as dificuldades da aprendizagem. Podem, contudo, colaborar
para fundamentar práticas pedagógicas que já se realizam com sucesso e sugerir
ideias para intervenções, demonstrando que as estratégias pedagógicas que
respeitam a forma como o cérebro funciona tendem a ser as mais eficientes. Os
avanços das neurociências possibilitam uma abordagem mais científica do
processo ensino-aprendizagem, fundamentada na compreensão dos processos
cognitivos envolvidos. [...] O trabalho
do educador pode ser mais significativo e eficiente quando ele conhece o
funcionamento cerebral. [...] Com
conhecimento científico, intercâmbio de experiências, julgamento crítico,
disposição e energia, mas sem euforia excessiva, poderemos nos tornar, em
breve, educadores de muito mais sucesso. Veja mais aqui, aqui , aqui e aqui.
VAI E VEM DE AIS – No livro
Gozo fabuloso (DBA, 2004), do
poeta, critico literário, tradutor e professor Paulo Leminski
(1944-1989), encontro o conto Vai e vem de ais: Gilda cozinhava meu coração,
minha empregada ia e vinha, enchia minha cabeça de uma vontade fazer loucuras
naquele corpo moreno, agarrar, apalpar, enfiar a mão dentro daquele decote
rechonchudo, cheirar tudo, aquela pele irresistível, estalar um beijo naquela
boca sem vergonha, tirar peça por peça, as coxas, deve ter umas coxas de mulher
de boate, um gosto de noite estrelada debaixo do sovaco, meter o nariz naquelas
penugens ruivas, a calcinha, dava tudo pra tirar a calcinha de Gilda, ver
aparecerem aquelas gostosuras de mulher, as duas bolas de carne mais lindas que
já vi, os pelos explodindo sobre seu sexo, carnudo como fatias de uma fruta
madura, Gilda se abrindo pra mim, mergulhador nos mares de fêmea, fundo, mais
fundo, vibrando lá dentro, derretendo de prazer, Gilda deve ser muito quente,
deve gostar de curtir um love, um homem dos bons, penetrando, indo até o fim,
até o fundo, voltando, acelerando, botando meu fogo lá dentro dela, amassando
sua cinturinha frágil, não, Gilda deve ter uma cintura forte, deve se mexer que
é uma diaba, mulher do povo é que é fêmea, minha mulher, coitada, se esforça,
mas não há nada como o talento, Gilda tem cara de quem gosta, ela me olha, eu
perco a calma, dá vontade de agarrar ali mesmo, na frente da minha mulher, só
pra minha mulher ver como reage uma mulher de verdade, uma fêmea sem
preconceito, muito a fim de dar e levar, ando tão a fim de Gilda que até já
ando inventando moda, peço pra minha mulher me trazer um uísque de bandeja,
como se fosse minha empregada, como se fosse Gilda, como se ela pudesse ser
como ela, daí, sim, fico bem louco, agarro minha mulher, começo a tirar a roupa
dela, tarado, minha mulher fica encantada com o banho de homem que eu dou nela,
pensando em Gilda, ah, Gilda, eu dava tudo pra ficar cego nesses teus cabelos
soltos, como ele deve ter ficado, aquele teu namorado de ontem, quando vocês se
encontraram, lá no teu quartinho, de noite, minha mulher tinha saído, eu fui pé
ante pé, colei debaixo da janelinha, vocês dois lá dentro, Gilda e o entregador
de pão entregando o pão direitinho, pelos gemidos de Gilda, parecia que estavam
se matando, Gilda gritou quando o entregador a penetrou, “o pão no forno, está
quentinho, madame, relaxe e aproveite”, eles se xingaravam, numa luta de morte,
carne contra carne, a cama rangendo no ritmo louco dos vai e vens, as roupas
saindo, as roupas que separavam a nudez de Gilda e do seu entregador, “ai, você
me mata, meu cachorrão, puta merda, que pão, assim, assim, ai, não, não, venha,
meu amor, ah, que loucura, mais, mais”, os grunhidos do entregador, fortes como
o resfolegar de quem trabalha carregando pães, trabalhando o corpo da fêmea,
fabricando aquela loucura, “ai, meu amor, ai, eu vou, com força”, a força do
entregador, entregando ao querido corpo de Gilda um carregamento de prazer, com
força, com uma força que eu não tenho, mais forte que eu, muito mais forte, o
carregador de Gilda, as pernas fortes de andar na bicicleta entregando pães na
redondeza, os braços morenos e fortes, a saúde ao sol, o peito largo na camiseta
do Floamengo, blum! Gilda explode num grito alto e claro, a voz de quem morre
de um golpe certeiro, a respiração de quem volta a nado de uma longa viagem,
uma viagem de Gilda, uma viagem só deles, de Gilda e do seu entregador, não
posso competir com o entregador de Gilda, fazer amor como a gente do povo faz,
está tarde, minha mulher chega a qualquer momento, vou pedir para me trazer um
uísque. Veja mais aqui,
aqui, aqui e aqui.
DA PRIAPÉIA – No livro Poesia erótica em tradução (Companhia
das Letras, 2006), organizada pelo poeta e tradutor José Paulo Paes,
encontro os poemas recolhidos da Priapeia. Primeiro, o poema A ameaça de Priapo
a uma jovem: Conquanto Priapo de madeira
eu seja, madeira a foice, como vês, e o pênis, vou te agarrar e segurar bem firme
e todo em ti, por longo que ele seja, mais tenso do que a corda de uma cítara,
até tuas costelas vou cravá-lo. Depois, A vantagem do pênis de Priapo: Leva a maior das vantagens o meu pênis: para
mim mulher alguma é larga. Em seguida, o poema Priapo pede aos romanos que
não o deixem perecer por causa da luxúria excessiva: Romanos, socorro – tudo tem limite. Cortai-me o membro viril, caso
contrário não mais tereis Priapo, pois a cada noite, mais lúbricas do que
pardais na primavera, as mulheres da vizinhança me fatigam. Vede vós próprios o
quanto estou exausto, debilitado, consumido, pálido, eu que em outros tempos,
rubicundo e forte, desbaratava os ladrões mais atrevidos. O corpo se me
extingue, enfermo tusso e cuspo agora saliva perigosa. Por fim, Priapo a
certa pudica: Para não veres meu emblema
viril, apartas a vista, como o pudor exige: sem dúvida porque o que temes
olhar, anseias por recebe-la em tuas entranhas. Veja mais aqui, aqui, aqui
e aqui.
TEATRO CONTEMPORÂNEO – No livro O sentido e a máscara
(Perspectiva, 1975), do filósofo, professor e crítico de teatro brasileiro Gerd
Bornheim (1929-2002), encontro o texto Questões do teatro contemporâneo, do
qual destaco os trechos: A situação do
teatro contemporâneo é extremamente complexa, para não dizer caótica. Errado,
contudo, andaria quem disso inerisse que se trata de um teatro pobre, sem
imaginação, desprovido de recursos maiores. Deve-se mesmo afirmar que é
exatamente o contrário que se verifica: o panorama do teatro de hoje é,
inegavelmente, de uma riqueza imensa, de uma pluralidade de experiências jamais
vista em nenhuma fase da história da dramaturgia e da arte cênica. E é
precisamente esta pujança que torna a realidade teatral problemática, complexa,
e mesmo caótica. O grande problema está em captar a sua unidade, ou em
estabelecer os critérios básicos que possibilitem uma visão orgânica e unitária
do conjunto. [...] Mas cremos que
estas sumárias indicações são suficientes para que se possa compreender a real
riqueza do teatro contemporâneo e o profundo sentido da problematização que o
informa: muito mais ele é repensado, procurando dar-se ao que parece anacrônico
novas possibilidades, num processo inventivo que recusa limites. [...].
Veja mais aqui, aqui e aqui.
ESPOSAMANTE – A comédia dramática Esposamante (Mogliamante,
1977), dirigida por Marco Vicário, conta história de um produtor de vinhos
anarquista é dado como morto, deixando a mulher livre para assumir
os negócios e a sua própria personalidade. A transformação intelectual e sexual
dessa mulher, no entanto, ainda é alvo de atenção do marido desaparecido. Essa
esposa, com uma suposta histeria, encontra-se paralisada em sua cama lindamente
adornada por anjos, uma esposa cercada de anjos e bonecas para que os demônios
não possam surgir. No filme, o tempo todo, deparamo-nos com o Olhar. Antonia
que olha Clara, o padre que olha os dançarinos, amaldiçoando-os, o olhar de
Luigi, revelador de todas as suas emoções, o olhar de Enrico (o melhor, a falta
do olhar de Enrico). E o filme se desenrola numa impressionante. O destaque vai
para a atriz italiana Laura Antonelli (1941-2015). Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da belíssima e sensual
atriz Daryl Hannah.
DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada à Maceió. Veja aqui.