terça-feira, fevereiro 23, 2016

RAYMOND RADIGUET NATALIE MERCHANT, QUIM MONZÓ, DUDUKA DA FONSECA, JAZZ JENNINGS & LITERÓTICA

 CRÔNICA DE AMOR POR ELA

Ela desperta nua no meio da noite.

Meus olhos insones no seu encalço.

Veja mais abaixo & aqui.

 


DITOS & DESDITOS

Seja fiel a si mesma e, bem, não se preocupe com o índice de lucro trimestral de grandes empresas... Não quero viver numa cultura de desespero. Gostaria de viver numa cultura de esperança... A poesia ganha vida para mim através da recitação...

Pensamento da cantora estadunidense Natalie Merchant (Natalie Anne O'Shea Merchant). Veja mais aqui.

 

MINHA VIDA ADOLESCENTE - [...] Eu sabia que ficar com raiva era melhor do que ficar deprimida. [...] Eu jamais teria imaginado! Finalmente consegui entender, e é algo que qualquer pessoa que conheça uma pessoa transgênero pela primeira vez deve ter em mente. Dizer que "nunca teria imaginado" é, na verdade, muito rude. Surpreender-se com a aparência de uma pessoa transgênero só reforça o estereótipo de que pessoas transgênero geralmente não são atraentes ou capazes de se passar por cisgênero, e pior, o estereótipo de que a aparência física importa. A verdadeira essência de uma pessoa vem de dentro! [...] A taxa de homicídios de mulheres transgênero nos Estados Unidos atingiu um nível historicamente alto em 2015, de acordo com a Campanha de Direitos Humanos, mesmo com todo o apoio e visibilidade atuais. Quase todas as vítimas eram mulheres negras, e o número de mortes registradas era de vinte e uma até novembro de 2015 — o que equivale a cerca de duas pessoas por mês, e o número real provavelmente é ainda maior devido aos casos não notificados. Em todo o mundo, a situação é muito pior: entre 2008 e 2014, foram registrados 1.731 assassinatos. Isso é realmente aterrorizante e um dos principais motivos pelos quais continuo a ser uma ativista e a me manifestar publicamente. A mudança acontece por meio da compreensão, e uma das minhas maiores esperanças é que a próxima geração de crianças cresça em um mundo com mais compaixão. [...]. Trechos extraídos do livro Being Jazz: My Life as a (Transgender) Teen (Ember, 2016), da cantora, escritora, spokesmodel e ativista estadunidense Jazz Jennings.

 

MIL IDIOTAS - [...] É completamente impossível consertar todos os incidentes e estou preocupada com o que está acontecendo entre nós, como se houvesse um choque mental que afetasse minha segurança e eu tivesse que lidar com muitos problemas. Mas tenho medo de tomar uma decisão precipitada para encontrar algo, o que me faz querer algo como um iPad com um disco rígido, sem precisar dele. É hora de você aproveitar. Quando eu te beijar, não vou dormir o tempo todo. Depois disso, não tive mais nada a ver com isso. Por um momento, tive o prazer de dormir, vi o amor e os relacionamentos, a história deles, os acordos que perdemos, o lugar onde eu tinha algo a fazer.[...]. Trecho extraído do livro A Thousand Morons (Open Letter, 2012), do escritor espanhol Quim Monzó, autor de Olivetti, Moulinex, Chaffoteaux et Maury (1980). Veja mais aqui.

 

A ARTE MUSICAL DE DUDUKA DA FONSECA

O músico e baterista Duduka da Fonseca (Eduardo Moreira da Fonseca) é autor do livro Brazilian Rhythms for Drumset, lançado pela Manhattan Music/DCI., 1993), trazendo a sua experiência de ter tocado ao lado de Tom Jobim, Joe Henderson, Naná Vasconcelos, Cláudio Roditi, entre outros.


PARA SEMPRE LILYA
– O premiado drama Para sempre Lilya ( Lilja 4-ever, 2002), dirigido por Lukas Moodysson, trata da vida de uma adolescente russa que é abandonada pela mãe que foge com o namorado pros Estados Unidos, aos cuidados de uma tia. Certo dia ela recebe uma carta do Conselho Tutelar e toma ciência de que sua mãe informa na missiva que ela foi uma gravidez indesejada e que abdica dos direitos de mãe. Por conta disso, a jovem foge desesperadamente cheia de hematomas em direção à uma ponte para se suicidar. Esse filme aborda a questão do tráfico humano e da escravidão sexual. O destaque vai para a jovem atriz russa Oksana Akinshina. Veja mais aqui


UM POEMA DE RAYMOND RADIGUET (1903-1923)

SAZÃO

Do bilboquê sou o bastão
Sobre o qual despenca o teu corpo;.
Não é de estranhar que tal jogo
Possa causar-te sensação.

Para de modo conveniente
Satisfazer os teus desejos
- Amor sempre o s quer em aperto –
Dá-me, pequena, o equivalente.

Que meu bastão nele acelere
Os movimentos de ida e volta
Com que teu rabo se conforta
Mas não tua concha de amor.

O sangue inda põe um rubor
Na entrecoxa onde me preferes.

RAYMOND RADIGUET – o poeta e ficcionista francês, Raymond Radiguet (1903-1923), se dedicou à literatura e ao jornalismo logo aos 15 anos e publicou seu primeiro e famoso livro, O diabo no corpo, a história de uma mulher casada que tinha seu marido na frente de guerra, mantendo um romance com um rapaz jovem de dezesseis anos. Este romance valeu a criação de um mito em torno de Radiguet pela sua precocidade genial, com uma obra que gerou um escândalo na França de então, durante a Primeira Guerra Mundial, quando a personagem Marta, que estava com o marido que estava em combate, tornou-se amante de um jovem. Foi publicado dele ainda, o póstumo O baile do Conde de Orgel, também tratando de adultério.

REFERÊNCIA:
PAES, José Paulo. Poesia erotica em tradução. São Paulo; Companhia das Letras, 2006.
RADIGUET, Raymond. Com o diabo no corpo e O baile do conde d´Orgel. São Paulo: Brasiliense, 1985.


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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: Sedução, da artista plástica Thereza Toscano.
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