
Veja mais:
PICADINHO
Imagem: Odalisque relaxing in a chair, do pintor francês Henri Matisse (1869-1954). Veja mais
aqui.
Curtindo o álbum Salt (Righteous
Babe, 2004), do cantor, guitarrista, compositor e produtor musical
estadunidense Arto Lindsay.
EPÍGRAFE – Struuggle
for life, expressão extraída do livro A
origem das espécies por meio da seleção natural ou a preservação das raças
favorecidas na luta pela vida (Escala, 2009), do naturalista britânico Charles
Robert Darwin (1809 — 1882), referindo-se à condição de que todos os seres
lutam pela vida, sobrevivendo os mais aptos, tornando-se corrente como luta
pela vida. Veja mais aqui, aqui e aqui.
REPRESSÃO SEXUAL – No livro Repressão sexual: essa
nossa (des)conhecida (Brasiliense, 1991), da filósofa
e educadora brasileira Marilena Chauí,
encontro que: A repressão
sexual pode ser considerada como um conjunto de interdições, permissões,
normas, valores, regras estabelecidas histórica e culturalmente para controlar
o exercício da sexualidade, pois, como inúmeras expressões sugerem, o sexo é
encarado por diferentes sociedades (e particularmente a nossa) como uma
torrente impetuosa cheia de perigos [...] As
proibições e permissões são interiorizadas pela consciência individual, graças
a inúmeros procedimentos sociais (como a educação, por exemplo) e também
expulsas para longe da consciência, quando transgredidas porque, neste caso,
trazem sentimentos de dor, sofrimento e culpa que desejamos esquecer ou ocultar.
Veja mais aqui e aqui.
ULISSES – No livro Ulisses (Civilização Brasileira, 1966), escritor irlandês James Joyce (1882-1941) – presente que ganhei
do poeta Afonso Paulo Lins -, destaco o trecho que: [...] A verdade, cospe-a fora. Eu o quereria. Eu tentaria. Não sou um bom
nadador. Agua fria fofa. Quando eu metia a cara nela na bacia de Clongowes.
Posso ver não! Quem está atrás de mim? Fora, rápido, rápido. Vês a maré
enchendo de todos os lados rápido, laminando rápido os bancos de areia
castanha-decaucoloridas? Se eu tivesse terra debaixo de meus pés. Quero que
seja sua vida ainda sua, a minha seha minha. Um homem afogado. Seus olhos
humanos berram para mim no horror de sua morte. Eu... Com ele juntos no
fundo... Eu não podia salvá-la. Águas: morte amarga: perdida. Uma mulher e um
homem. Vejo a saiota dela. Arregaçada, aposto. O cão deles equipava por um
minguante banco de areia, trotando, fungando por todos os lados. Procurando
algo perdido em vida passada. [...]. Veja mais aqui e aqui.
DA
HUMANIDADE LEVADA PELAS ÁGUAS
– Entre as poesias da escritora Graça Graúna, destaco o poema Da humanidade levada pelas águas (Em memória de
Aylan Kurdi): Viver é perigoso, / o poeta
dizia. / Assim mesmo insistimos / em fazer a travessia. / Viver é perigoso, /
mas seguimos / vestidos de coragem / na ânsia de encontrar / o olhar generoso /
o abraço apertado / a mão amiga / que acolham os nossos sonhos... / Em meio à
travessia / a humanidade / é levada pelas águas / e tudo que me fica / é uma
tênue esperança / que se alastra pelo mundo / nos sonhos do pequeno anjo / de
asas partidas. / Apesar das muralhas / e dos arames farpados, / o direito à Paz
nos aproxima. / Viver é perigoso, / mas insistimos... Veja mais aqui e
aqui.
MADEMOSIELLE
GEORGE - A atriz
francesa Marguerite-Joséphine Weymer, mais conhecida como Mademoiselle George (1787-1867), tornou-se a mais
brilhante da cena francesa, começando na Comédie Fraçaise, na qual seu tio era
secretário e seu pai era o diretor, atuando a partir dos cinco anos no drama e
na ópera cômica. Na adolescência já era dotada de sensibilidade apurada, de uma
maravilhosa e sonora voz, alcance e som, flexível e poderosa, estreando
profissional em 1802, com Clitemnestra. Deu-se inicio ao triunfo geral torcendo que aliada à sua beleza como a sua
voz, com dicção apurada e elegante, chegando ao auge com sua atuação Amenaide.
Finalmente ela conseguiu o papel de Idame, o
Órfão da China. Foi nessa época que ela se
tornou a amante do Primeiro Cônsul Napoleão Bonaparte que lhe deu o
apelido de Georgina, e tornou-se amiga de Alexandre Dumas e Victor Hugo. Ao ser
abandonada pelo amante, seguiu para Rússia, onde sua vida entrou numa nova fase
de honras, glória e riqueza. Seguiram-se inúmeros sucessos e ao retornar
à França foi coroada de êxito. Veja mais aqui.
IT’S
A WONDERFUL LIFE – O
filme It's a Wonderful life (A
felicidade não se compra, 1946), dirigido por Frank Capra, conta a
história de um espírito desencarnado, candidato a anjo que, para ganhar suas
asas, recebeu a missão de ajudar um valoroso empresário que se encontrava com grave
problema financeiro, provocado por desonesto banqueiro e tinha a intenção de se
suicidar. O aspirante a anjo foi encontrá-lo na véspera do Natal, à noite,
prestes a saltar de uma ponte nas águas geladas que corriam embaixo. Fazendo-se
visível e identificando-se, falou de sua missão e, sem nenhuma pretensão de
demovê-lo da ideia, comentou que seria um desperdício, porque ele vinha sendo
importante para muita gente. Ante o ceticismo de seu protegido, que se sentia
um fracassado, o amigo espiritual mostrou-lhe várias situações que teriam
acontecido se não fosse sua interferência. A morte do irmão, a tristeza da
esposa, a situação lastimável de sua cidade entre outras. O destaque do filme
fica por conta da atuação da atriz estadunidense Donna Reed (1921-1986).
Veja mais aqui.
REVISTA
ACERVUM - Está no ar a
atualização da Revista Acervum – Suplemento Nacional de Literatura & Artes, editada pelo jornalista
Mhario Lincoln. Esta edição é especial Luis Augusto Cassas, encartando a
Revista Poética Brasileira com destaques para Jamerson Belfort, Osmarosman
Aedo, Mariana Felix, Izau Neto, Luciah Lopez, entre outros. Traz ainda a
entrevista com o poeta Eloy Melônio. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
A arte do escultor e pintor francês Auguste
Rodin (1840-1917). Veja mais aqui.
DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada à cantora
portuguesa nascida em Angola e radicada no Brasil, Irina Costa. Veja aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
E
veja mais Ayn Rand, Elisa Lucinda, Lenine, Alina Zenon, Enrique Simonet, Paula Burlamaqui
& muito mais
aqui.