quinta-feira, fevereiro 18, 2016

PRINCÍPIO FEDERATIVO DE PROUDHON & A POESIA DE IONE PEREZ



DEVANEIO & JOGO DE LUSÃO – A escritora Ione Perez reúne sua produção literária no Recanto das Letras, expondo seus poemas, textos de humor, contos, prosas infantis e poéticas. Da sua produção destaco inicialmente o poema Devaneio: O pássaro no galho da árvore Fica a cantar, Entre as folhas e flores do maracujá. O vento sopra os cabelos Deixando o tempo passar... Também o seu poema Jogo de ilusão: É pura sedução É frisson É pensar ter na mão a carta certa É vitória cega Intenção É tesão, só imaginação Destino traçado É lençol molhado Frustração É perigo iminente Tentação É preliminar de uma decisão É aceitar e calar Loucura numa noite escura ensolarada É paixão ardente, queima sem cicatrizar Amor que rima com dor, fazendo a gente pecar E não vale tentar persuadir É um jogo e como todo jogo, há regras: Só sai, só perde quem se iludir! Veja mais aqui.

DO PRINCÍPIO FEDERATIVO, DE PROUDHON - [...] A ideia de federação é certamente a mais alta a qual se elevou até os nossos dias 0 genio político. Ela ultrapassa de muito longe as constituições francesas promulgadas desde setenta anos atrás, não obstante, a revolução cuja curta duração tão pouco honra 0 nosso pais. Ela resolve todas as dificuldades que suscita 0 acordo da Liberdade e da Autoridade. Com ela nao temos mais de recear afundarmo-nos nas antinomias governamentais; de ver a plebe emancipar-se proclamando uma ditadura perpetua, a burguesia manifestar a seu Liberalismo levando a centralização ao exagero, 0 espirito público corromper-se nesse deboche da devassidão copulando com o despotismo, 0 poder regressar incessantemente às maos dos intriguistas, como lhes chamava Robespierre, e a Revolurção, segundo as palavras de Danton, ficar sempre para os mais pérfidos. A razao eterna finalmente é justificada, 0 ceticismo vencido. Nao se acusam mais da infelicidade humana a falha da Natureza, a ironia da Providencia ou a contradição do Espfrito; a oposição dos princfpios aparecerá finalmente como a condição do equilíbrio universal. DO PRINCÍPIO FEDERATIVO – O livro Do princípio federativo, do filósofo político, econômico e anarquista francês Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), definido como o socialista utópico por Karl Marx, que defendia o favorecimento de associações de trabalhadores e cooperativas no desenvolvimento da prorpeidade coletiva dos trabalhadores em relação aos meios de produção. Proundhon defendia a revolução social por meio de formas pacíficas. Nessa obra aborda temas como o princípio da federação, o dualismo político: autoridade e liberdade, oposição e coneção destas noções de autoridade e liberdade, concepção a priori da ordem política, o regime de autoridade e de liberdade, as formas de governo, a transação entre os princípios, origem das contradições da política dos governos de fato, dissolução social, posição do problema político, o princípio de solução emengencia da ideia de federação, constituição progressiva, atraso das federações, idealismo político, eficácia da garantia federal e sanção econômica. Veja mais aqui e aqui.

REFERÊNCIA
PROUDHON, Pierre-Joseph. Do princípio federativo. São Paulo: Nu-Sol - Imaginario, 2001.


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