CRÔNICA DE AMOR
POR ELA:
Ela nua e seu corpo
escalo
viva nos meus
lábios,
crucificada no meu
falo.
Veja mais
Literótica aqui & aqui.
DITOS &
DESDITOS
Pensamento da musicista, escritora, artista conceitual e
ativista russa Nadya
Tolokonnikovao (Nadejda Andreevna Tolokonnikova), que foi
integrante do grupo anarquista feminista Pussy Rior e do Voina, condenada num
julgamento parcial em 2012 por vandalismo e ódio religioso, após a invasão da catedral
Cristo Salvador, em Moscou, para realizar uma performance contra Vladimir
Putin. Sentenciada a dois anos de prisão, em
2013 ela foi solta com outra membro da banda, Maria Aliokhina, por cumprimento
de uma emenda constitucional. Ela foi reconhecida como prisioneira política
pelo Union of Solidarity with Political Prisoners (Solidarnost) e a
Anistia Internacional a considerou uma prisioneira da consciência. O
incidente provocado pela performance Punk Prayer ("Oração
Punk") em 2012, gerou um processo criminal contra os membros da banda Pussy
Riot, acusadas de hooliganismo. Durante a prisão de 2 anos em Partsa, na
Mordóvia, ela fez greve de fome alegando ter sofrido maus tratos e ameaças de
morte, além de escrever uma carta sobre a forma de tratamento às mulheres prisioneiras.
Neste período ela travou discussão com Slavoj Žižek, mediada pelo filósofo francês
Michel Eltchaninoff, reultando na publicação do livro Comradely Greetings:
The Prison Letters of Nadya and Slavoj, em 2014. Em 2013 ela foi
hispitalizada por ter ficado sem alimentação, tratada na enfermaria da prisão e,
posteriormente, transferida sem que se soubesse de seu paradeiro por várias
semanas, quando foi localizada em Krasnoiask, na Sibéria. Logo após ter sido
tratada, ela foi solta por anistia concedida por Putinh, diante dos preparativos
dos Jogos Olímpicos de Inverno, de 2014. Sobre o ocorrido ela assinalou que: Libertar
pessoa a apenas alguns meses antes da expiração da pena é uma cortina de fumaça
[...] isso é ridículo [...] Este é um ato nojento e cínico [de
Vladmir Putin]", convocando o país a boicotar as Olimpiadas de Inverno,
ano em que ela e sua parceira de banda foram surpreendidas, feridas e
assaltadas em Nijny Novgorod. Ela enfão fundou o site de jornalismo sobre
direitos humanos MediaZona e publicou o livro How to Start a Revolution,
em 2016. Veja mais aqui.
O FEITIÇO DA ILHA DO PAVÃO – [...] Na verdade, não se fala na ilha
do Pavão. Jamais se escutou alguém dizer ter ouvido falar na ilha do Pavão,
muito menos dizer que a viu, pois quem a viu não fala nela e quem ouve falar
nela não a menciona a ninguém. […] É sabido, porém, que a ilha frequenta
os sonhos e pesadelos da gente do Recôncavo, que muitas vezes desperta no meio
da noite entre suores caudalosos e outras vezes para entrar em delírios que
perseveram semanas a fio. […] E muitos desaparecidos que nunca mais
foram vistos podem bem estar na ilha do Pavão, embora certeza não haja, nem se
converse ou escreva sobre o assunto [...]. Trechos extraídos da obra O
feitiço da Ilha do pavão (Alfaguara, 2011), do premiado escritor João Ubaldo
Ribeiro (João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro – 1941-2014). Veja mais aqui, aqui
& aqui.
REPUTAÇÃO – Você sabe como eu consegui minha reputação?
Na oitava série, eu não sabia de nada. Um grupo de garotos queria me convencer
a nadar pelada. Eu não queria, mas não me importava se eles insistissem, então
só assisti. Achei engraçado ficar me debatendo na água — no dia seguinte, eu
era uma vadia, a primeira a nadar nua...
Pensamento da escritora, arquiteta, professora e atriz estadunidense Kaki
Hunter (Katherine Susan Hunter), que autuou em diversos filmes populares de
sucesso, tornando-se professora de rafting em Utah e co-autora do livro Earthbag
Building: the Tools, Tricks and Techniques (Natural Building Series, 2004),
tratando sobre a construção moradias acessíveis, sustentáveis e
resilientes com sacos de terra. Os principais conceitos incluem o uso de
materiais facilmente disponíveis e baratos, como solo local e sacos reciclados,
a natureza transformadora e comunitária do processo de construção e a
durabilidade das paredes de sacos de terra. Seu trabalho destaca que o custo é
variável e depende da mão de obra do construtor e da complexidade do projeto.









