

SERVIÇO:
O que? Programa Tataritaritatá Especial de Ano Novo
Quando? Hoje, terça, 20 de janeiro, a partir das 21hs (horário de Brasília)
Onde? No MCLAM - blog do Programa Domingo Romântico
Apresentação: Meimei Corrêa
Imagem: Frinéia (1909), do pintor, desenhista e ilustrador brasileiro Antonio Parreiras (1860-1937)
Ouvindo: Concerto for violin, piano and string quartet in D Major, op. 21, dp compositor francês Amedée Ernest Chausson (1855-1899), com Jorge Bolet Juiliard String Quartet
Imagem: Friné em frente ao Aerópago, 1861, Jean-Léon Gérôme.
CASO DO JULGAMENTO DE FRINEIA – Frineia ou Mnesarete, ou mesmo Friné que em grego significa sapo, foi o apelido dado a uma cortesã grega, nascida em Téspias na Beócia, por volta de 400 aC. Diz-se que ela serviu de modelo para a estátua da Afrodite de Cnido, elaborada por Praxíteles e que tal ato se deve em razão de, certa vez, durante um festival em Eleusis, a hetaira ter se despido e entrado no mar à vista de todos. Em seguida, posou para Afrodite Anadyomene ou Vênus Anadyomene, do pintor Apeles, fato este que foi repetido por um sem número de pintores, inclusive a Friné devant l´Areopage, de Jean-Léon Gerome. Seguiram-se Baudelaire, Rilke, Saint-Saëns, Alessandro Blasetti, até Olavo Bilac e o nosso pintor Antonio Parreiras inspirados por ela. Essa cortesã extraordináriamente bela adquiriu não menos extraordinária riqueza e propôs a reconstrução dos muros de Tebas na condição de que contasse com a seguinte inscrição: “Destruído por Alexandre, restaurado por Friné a hetaira”. Evidente que a proposta foi devidamente rejeitada pelas autoridades. Mais ainda: foi acusada por Diodoro Perigetes de profanar os mistérios de Elêusis, ocasião em que foi defendida por Hipérides, orador que era um de seus amantes, e que, diante da constatação da causa perdida, rasgou o manto que a vestia, expondo a sua nudez, fato que acarretou a mudança no julgamento e ela foi devidamente absolvida. Existem outras versões para o caso, inclusive a de que foi ela mesma quem se desnudou e que a mudança de julgamento ocorreu porque a beleza física, naquela época, era aspecto de divindade e sinal de favor divino. Em sua homenagem, Eugéne Joseph Dalporte denominou 1201 Phyrne, ao asteroide descoberto em 15 de setembro de 1933. Veja mais aqui.
A POESIA DAS CANÇÕES DE ANA TERRA - Uma certa vez, ainda menino e fã de Luis Gonzaga, peguei pela
primeira vez um elepê dele e vi que as lindíssimas músicas que ele cantava,
trazia seu nome entre os autores. Cá comigo eu fiquei: - Nossa, ele é demais.
Além de cantar dividamente, é autor das músicas que canta! Foi essa curiosidade
que me levou a ser, mais tarde, radialista: é que eu tinha desde menino a mania
de dizer o nome da música, os autores e quem cantava. Pois bem, já nos tempos
de radialistas, me embalei com muitos sucessos que tocavam na rádio. Fui
investigar a autoria desses sucessos e o nome de Ana Terra aparecia com demasiada frequência. Eu repetia comigo: -
Essa Ana Terra é ótima! O desfile de sucessos que figuravam a sua coautoria não
estava no gibi, a ponto de eu dedicar um dos meus programas Panorama, na Rádio Quilombo, um
especial de 3 horas, só com músicas dela. E olhe que sobraram um bocado pelo
espaço de tempo, precisaria de muito mais horas para tal. Foi aí que comecei a
perseguir a escritora, roteirista, letrista, produtora e ilustradora Ana Terra,
autora do livro Letras & Canções,
da novela Estrela, do roteiro para
longa-metragem Os campos de São Jorge
e coautora de uma parceria infindável com os melhores nomes da música
brasileira. Na primeira metade dos anos 2000, tive a grata satisfação de
encontrá-la e solicitar uma entrevista. Ela generosamente de pronto, aceitou e
a fiz publicar no meu Guia de Poesia.
Confira a entrevista aqui ou aqui.
AMARCORD DE FELLINI – Entre os tantos filmes do cineasta italiano Federico Fellini (1920-1993), que me leveram ao prazer de revê-los
muitas e tantas vezes, um deles quero destacar aqui, o Amarcord, lançado em 1973. Este filme além de ser uma comédia
dramática produzida no talento de um dos maiores nomes do cinema mundial, me
traz a sensação de um testemunho de vida, de amor à terra que nasceu, do bom
humor e do escárnio diante da estupidez, da leitura de todas as grandiosidades
e, ao mesmo tempo, dos desvarios do ser humano. Esse o meu eterno aplauso a uma
grande obra de um grande cineasta. Salve, Fellini! Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
O reino das águas aqui.
E mais:
Cantando às margens do Una aqui.
A correnteza do rio me ensinou a nadar aqui.
Penedo, às margens do São Francisco aqui.
Sou deste chão como a terra, o fogo, a
água e o ar, André Gide, Brian Smith, Friedrich
Hundertwasser & Carol Andrade aqui.
O que era Mata Atlântica quando asfalto
que mata, António Salvado, João Parahyba, Don Dixon
& Nini Theiladetheilade aqui.
Existe gente pra tudo, Os Apinajé, Harriet Hosmer, Josefina de
Vasconcelos, Anelis Assumpção & Banksy aqui.
Rascunho solitário, Edino Krieger, Arturo Ambrogi,
Jean-Baptiste Camille Corot & Jim Thompson aqui.
Centenário de Hermilo Borba Filho,
Orquestra Armorial & Cussy de Almeida, Augusto Boal, Joshua Reynolds,
Ginofagia & Sedução aqui.
As águas de Alvoradinha, Bhagwan Shree Rajneesh, Milan Kundera, Endimião
& Selene, Jorge Ben Jor, Anatol Rosenfeld, Lena Olin, Anthony van Dyck,
Teco Seade,:Socorro Cunha & João Lins aqui.
O monge e o executivo de James Hunter,
Neuropsicologia, Ressocialização penal, Psicologia escolar &
educacional aqui.
Sexualidade na terceira idade aqui.
Homossexualidade & educação sexual aqui.
Globalização, Educação & Formação
Pedagógica, Direito Constitucional Ambiental & Psicologia Escolar aqui.
Homofobia, Sexualidade, Bissexualidade
& Educação para as diferenças aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
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