O SÍMBOLO DA LUTA PELOS
DIREITOS – “- Por que você nos importuna”, perguntou ao
policial que a abordava dentro do ônibus. – Eu não sei, mas lei é lei e você
está presa!”. Esta é a abertura da narrativa do capítulo Triunfo do multiculturalismo, escrito
por Demétrio Magnoli em seu Uma gosta de
sangue: história do pensamento racial (Contexto, 2009). Esse caso traz a
luta da costureira negra estadunidense, Rosa
Parks, oficialmente Rosa Louise McCauley (1913-2005), que se tornou o
símbolo do movimento dos direitos civis. A prisão ocorreu em 1955 quando ela se
recusou a ceder seu lugar num ônibus para os brancos, marcando o estopim do preconceito
racial que irá deflagrar o Boicote aos Autocarros de Montgomery, no Alabama.
Por causa disso, por 381 dias, atendendo o chamado da Associação pelo Progresso
de Montgomery, conhecida pelas iniciais MIA, a população negra da cidade parou
de utilizar ônibus. Caminhando, pedalando, pegando carona ou usando táxis que,
em solidariedade, cobravam o mesmo preço das tarifas dos ônibus, eles atraíram
as atenções de todo país. Ativistas negros sofreram atentados e todo tipo de
violência, inclusive, Luther King passou duas semanas na cadeia por conta deste
evento. Uma Corte Federal do distrito julgou inconstitucional a segregação nos
ônibus do Alabama e, no final de 1956, a Corte Suprema pronunciou um veredicto
contra a apelação e o movimento alcançou uma vitória histórica. Depois de se
aposentar, ela escreveu sua autobiografia e perseguiu seus últimos dias
marcados pelo Mal de Alzheimer. Veja mais aqui.
PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui. Logo mais, a partir das 21hs (horário de Brasília), acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá com muita festa e a apresentação da querida Meimei Corrêa. E com as seguintes atrações na programação: Mozart, Heitor Villa-Lobos, Quarteto Radamés Gnattali, Waldir Azevedo, Lenine, Rildo Hora, Geraldo Azevedo, Moraes Moreira, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Maria Rita, Sonia Mello, Wilson Monteiro, Milane Hora, Jan Cláudio, Eliste Retter, Monsyerrá Batista, Júlio Uçá, Ricardo Machado, Marcio Celli, Mazinho, Marisa Serrano, um especial de aniversário do Djavan & muito mais! Veja mais aqui.
SERVIÇO:
O que? Programa Tataritaritatá Especial de Ano Novo
Quando? Hoje, terça, 27 de janeiro, a partir das 21hs (horário de Brasília)
Onde? No MCLAM - blog do Programa Domingo Romântico
Apresentação: Meimei Corrêa
O programa de hoje é dedicado à memória do poetamigo Jaorish Gomes Telles.
Imagem: Mulher nua de costas, da pintora portuguesa Paula Rego.
Ouvindo: Não é azul mas é mar (1987) de Djavan.
PORQUE CANTAR JÁ NÃO MUDA EM MANHÃ – Quando tive o prazer e a honra de musicar este poema de Fernando Fábio Fiorese Furtado, o fiz inserir no meu show Tataritaritatá. É que o poema diz muito do que eu quero dizer no palco e na vida, e a música surgiu tão logo comecei a lê-lo. Na verdade, a música já existia no poema, eu apenas a descobri. Confira aqui e aqui.
A DIVINA COMÉDIA – O filósofo alemão Friedrich Schelling (1775-1854), entre os seus estudos desenvolvidos, tratou a respeito da obra A divina comédia, o poema sagrado do poeta e político italiano, Dante Alighieri (1265-1321), em um ensaio que expressa que: “[...] tão longínquo monumento da filosofia ligada com a poesia como são as obras de Dante, há muito recobertas pela santidade da antiguidade. [...] A admirável grandeza do poema, que refulge na interpenetração de todos os elementos da poesia e da arte, chega inteiramente, desse modo, à aparição exterior. Essa obra divina não é plástica, nem pitoresca, nem musical, mas estudo isso ao mesmo tempo e em concordante harmonia: não é dramática, nem épica, nem lírica, mas também deste gêneros uma mistura inteiramente própria, única, sem exemplo. Acredito ter mostrado, ao mesmo tempo, que ele é profético, exemplar, para toda a poesia moderna. Capta em si todas as suas determinações e sobressai-se à sua maestria, ainda multiplamente misturada, como a primeira planta que se espraia sobre a terra e para o céu, o primeiro fruto da transfiguração. Aqueles que querem conhecer a poesia do tempo mais tardio, não segundo conceitos superficiais, mas em sua fonte, que frequentem este grande e rigoroso espírito, para saber por que meios a totalidade do tempo moderno é abrangida – e que não é tão fácil de atar o elo que a unifique. Aqueles que não estão destinados a isso, que desde já apliquem a si mesmo as palavras do inicio da primeira parte: deixai partir toda esperança, ó vós que entrais!”. A obra é inquestionavelmente um clássico da literatura universal, dividido em três partes: inferno, purgatório e paraíso, descrevendo a viagem do poeta na busca pela sua musa Beatriz, num cenário de riqueza de alegorias para um relato atemporal.Veja mais aqui.
JAGUADARTE – O cultuado e traduzidíssimo poema
nonsense de Lewis Carroll, pseudônimo do escritor, matemático, desenhista,
fotógrafo e reverendo anglicano britânico Charles Lutwidge Dodgson (1832-1898),
Jaguadarte (em inglês Jabberwocky), tem sido apreciado pelos
mais renomados críticos e estudiosos pela fusão e disposição espacial das
palavras ao longo do poema, precursor da poesia de vanguarda. Eis o poema numa
tradução de Augusto de Campos: Era briluz. As
lesmolisas touvas roldavam e reviam nos gramilvos. Estavam mimsicais as
pintalouvas, E os momirratos davam grilvos. "Foge do Jaguadarte, o que não
morre! Garra que agarra, bocarra que urra! Foge da ave Fefel, meu filho, e
corre Do frumioso Babassura!" Ele arrancou sua espada vorpal e foi atras
do inimigo do Homundo. Na árvore Tamtam ele afinal Parou, um dia, sonilundo. E
enquanto estava em sussustada sesta, Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,
Sorrelfiflando atraves da floresta, E borbulia um riso louco! Um dois! Um,
dois! Sua espada mavorta Vai-vem, vem-vai, para tras, para diante! Cabeca fere,
corta e, fera morta, Ei-lo que volta galunfante. "Pois entao tu mataste o
Jaguadarte! Vem aos meus braços, homenino meu! Oh dia fremular! Bravooh!
Bravarte!" Ele se ria jubileu. Era briluz. As lesmolisas touvas roldavam e
relviam nos gramilvos. Estavam mimsicais as pintalouvas, E os momirratos davam
grilvos. Veja mais aqui.
E como todo dia é dia da mulher, hoje é dia de homenagear a linda atriz Carrie-Anne Moss. Veja mais aqui.
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Gógol, Eduardo Giannetti, Xangai, Bob
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Amaral, Edvard
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Mendes, Brian de
Palma, Sandra Scarr, Chaim Soutine, Penelope Ann Miller
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& dos chatos de galocha, Selene, A lenda
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Mesmer & Mesmerismo, Nara Salles,
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Musical Tataritaritatá - Fanpage.