PENSAMENTO DO DIA – “Estamos numa época de transição para a
humanidade. Uma tomada de consciência se opera, certamente bastante incompleta
e imperfeita, mas algo de novo se esboça. [...] Não somos joguetes de uma força obscura ou luminosa. Nosso destino está
em nossas mãos, tanto no plano individual quanto no coletivo. [...] Cada um é livre para pensar e agir como
melhor lhe convier, segundo suas convicções, suas próprias experiências, seu
meio, sua profissão, etc. [...]” (Christian Bernard, Tomada de posição). Veja mais aqui.
Imagem: Nu, do artista plástico brasileiro Julio Hübner.
Ouvindo: The Köln Concert, álbum musical premiado pelo Grammy Hall of Fame, de 1975 – ECM Records, de Keith Jarrett.
O GÊNESE AFRICANO: LENDA DA CRIAÇÃO – Quando as coisas não existiam ainda, Mebere,
o Criador, fez o homem de argila. Tomou a argila e modelou um homem. Assim começou
este homem e começou-o como lagarto. Mebere pôs o lagarto num charco de água do
mar. Cinco dias se passaram: passou cinco dias com ele no charco das águas e
manteve-o lá dentro. Sete dias: esteve dentro sete dias. No oitavo dia, Mebere
foi olhar e eis que o lagarto salta, e eus que salta para fora. Transforma-se
num homem. E dia ao Criador: Obrigado. (Maravilhas do Conto Africano,
organizado por Fernando Correia da Silva. São Paulo: Cultrix, 1962). Veja mais aqui.
UNS ACHADOS E DITOS DE NEWTON – O cientista,
físico, alquimista, astrônomo e matemático inglês Isaac Newton, além de ser o
nome da ciência moderna, sempre saía com umas das suas. Uma delas: “Não sei o que possa parecer aos olhos do
mundo, mas aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à
beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em quando um seixo mais
liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da
verdade permanece completamente por descobrir à minha frente”. Apesar de
ouvir cobras e lagartos – das doenças, de Liebniz e de outros matemáticos seus contemporâneos
- a respeito desse grande cientista, outra dele merece destaque: “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por
ter paciência do que qualquer outro talento”. Veja mais aqui
UMA DE POETA – O grande
poeta Casimiro de Abreu (1837-1860), quando tentou publicar a sua coletânea dos
poemas da juventude, As Primaveras,
em 1859, teve de, genuflexo, suplicar ao pai que bancasse o livro. O zoadeiro
no juízo do impaciente paterno foi tão grande, que o mesmo pensou consigo: “Vou dar logo esse dinheiro para ver se esse
menino tira esse negócio de poesia da cabeça”. Ledo engano. Com a
empreitada exitosa, o poeta que, então, se assinava apenas Casimiro Abreu,
narrou o fato numa carta que seus poemas desse livro são: “[...] flores que o vento esfolhará amanhã e que
valem apenas como promessas dos frutos do outro” e arrematou: “Aumentei o meu nome com o “de”; fica mais
aristocrático, o que, no entanto, não priva da pessoa ficar plebeia como sempre”.
(Ilka Laurito, O destemido caçador de
borboletas). Veja mais aqui e aqui.
O TANGO DE SAURA – Entre
os tantos filmes do cineasta espanhol Carlos Saura que me extasiaram, um deles
quero destacar agora: Tango. Lindíssimo, extraordinário, cheio de muita
sensualidade e maravilha. Envolvente, uma dança que invejo e que jamais
aprendi, tocante principalmente nas cenas em que eu podia sacar amiudadamente a
beleza da Mia Maestro. Veja mais aqui.
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