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Carracci, Ricardo Paula & as previsões do Doro aqui.
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Carracci & as previsões do Doro aqui.
DESTAQUE:
Realizou-se no último domingo, dia 25/09, no Passeio
Público de Curitiba, o evento Um poema em cada árvore, promovido
pelo grupo Escritibas Na Rua, com o
objetivo de proporcionar um espaço de leitura poética para as pessoas que
freqüentaram o parque, expondo o trabalho de escritores independentes pela
passagem comemorativa do Dia da Árvore. Marquei presença com o meu poema Vida viva verde (Canto Verde) e a poeta Luciah Lopez com o seu poema Alguma vez você viu a chuva. Veja mais abaixo.
VOCÊ É
Sou um pouco
árabe
Vivo das
paixões há gerações por Andaluzia
Já cansei de
andar
Trago no meu
canto glórias ancestrais
E posso morrer
de amor, gitano eu sou
O que eu tenho
de índio vai compartilhar desilusões
Triste, na
floresta em que nasceu pra amar
Meu Deus, que
pecado o que o homem faz
Ao desfazer de
tudo o que o índio é
Eu sou negro
ainda, pra não contar com milagres
E na ousadia almejar
a mais
Sei que a vida
é dura mas ela é justa também
E é só: só quem
faz, tem!
Já que nasceu, vai fundo e tudo bem
Já que nasceu, vai fundo e tudo bem
Você nasceu pra
tudo o que é seu
Nem queira
saber o quanto você tem
Você é, você
quer, você pode e se não se render chega lá!
PESQUISA:
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - [...] Na lingüística propriamente dita, após a era
positivista, marcada pela recusa de qualquer teorização dos problemas científicos,
a que se adiciona uma hostilidade, por parte dos positivistas retardatários, em
relação aos problemas de visão do mundo, assiste-se a uma nítida tomada de
consciência dos fundamentos filosóficos dessa ciência e de suas relações com os
outros domínios do conhecimento. E isso serviu para denunciar a crise que a
lingüística atravessa, na sua incapacidade de resolver seus problemas de modo
satisfatório. [...] Um produto ideológico faz parte de uma realidade
(natural ou social) como todo corpo físico, instrumento de produção ou produto
de consumo; mas, ao contrário destes, ele também reflete e refrata uma outra
real idade, que lhe é exterior. Tudo que é ideológico possui um significado e
remete a algo situado fora de si mesmo. Em outros termos, tudo que é ideológico
é um signo. Sem signos não existe ideologia. Um corpo físico vale por si
próprio: não significa nada e coincide inteiramente com sua própria natureza.
Neste caso, não se trata de ideologia. No entanto, todo corpo físico pode ser
percebido como símbolo: é o caso, por exemplo, da simbolização do princípio de
inércia e de necessidade na natureza (determinismo) por um determinado objeto
único. E toda imagem artístico-simbólica ocasionada por um objeto físico
particular já é um produto ideológico. Converte-se, assim, em signo o objeto
físico, o qual, sem deixar de fazer parte da realidade material, passa a
refletir e a refratar, numa certa medida, uma outra realidade. O mesmo se dá
com um instrumento de produção. Em si mesmo, um instrumento não possui um
sentido preciso, mas apenas uma função: desempenhar este ou aquele papel na
produção. E ele desempenha essa função sem refletir ou representar alguma outra
coisa. [...]. Trecho extraído da obra Marxismo e filosofia da linguagem (Hucitec, 1986), do filósofo e
pensador russo teórico da cultura e das artes Mikhail Bakhtin
(1895-1975), tratando sobre a linguagem em três grandes blocos aos quais ele chama de
orientações: o subjetivismo individualista, o objetivismo abstrato e a
concepção de linguagem como interação verbal. Veja mais aqui.
UMA LEITURA: DEVORADORA
E o Lobo, que não é bobo / Deixou-se
levar / E das mãos da Chapeuzinho / Aceitou a taça de vinho / E ela, dele foi
se fartar... / E logo, ambos em desalinho / Exaustos deste jogo / Puseram-se a
sonhar. / Dizem que nessa história / O lobo não teve escapatória: / Ele é quem
foi o "manjar".
Devoradora, poema
da poeta e professora Elciana Goedert.

UMA IMAGEM:
A arte do fotógrafo, arquiteto, música e desenhista Gal Oppido.
AGENDA:
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE FENOMENOLOGIA – Acontecerá
no dia 14/10, no horário das 17 às 19hs, no auditório Íris II, do Centro
Universitário Cesmac, a palestra Conceitos Fundamentais de Fenomenologia, a ser
ministrada pelo professor Ms Álvaro Queiroz, promoção do Grupo de Pesquisa Neurofilofia
& Neurociência Cognitiva. Veja mais aqui e aqui.
A GAIA CIÊNCIA
[...] Origem do
conhecimento – O intelecto, através de descomunais lances de tempo, não
engendrou nada além de erros; alguns deles resultaram úteis e conservadores da
espécie; quem topou com eles ou os recebeu como legado combatia seu combate por
si mesmo e por sua prole com felicidade. Tais errôneos artigos de crença, que
eram sempre legados mais adiante e afinal se tornaram quase o espolio e o fundo
comum da humanidade, são, por exemplo, estes: que há coisas que duram, que há
coisas iguais, que há coisas, matéria, corpo, que uma coisa é como aparece, que
nosso querer é livre, que o que é bom para mim também é bom em e para si. Só
muito tarde vieram os que negavam e punham e dúvida tais proposições – só muito
tarde veio a verdade, como a forma menos forte do conhecimento [...].
Trechos extraídos do Livro III, da obra A gaia ciência (Companhia das Letras,
2012), do filósofo alemão Friedrich
Nietzsche (1844-1900). Veja mais aqui.
CRÔNICA DE AMOR
POR ELA
A arte do artista plástico, documentarista e fotógrafo João Evangelista Souza.
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra com
a arte do artista plástico, documentarista e fotógrafo João Evangelista Souza.
Recital Musical
Tataritaritatá - Fanpage.