PICADINHO
Imagem do pintor dinamarquês Nikolaj Wilhelm Marstrand (1810-1873).
Curtindo o álbum Perto (Biscoito Fino,
2014), da cantora e compositora Olivia
Byington.
EPÍGRAFE – do sociólogo polonês Zygmunt
Bauman: Ter uma identidade fixa é
hoje, neste mundo fluido, uma decisão de certo modo suicida. Veja mais aqui
e aqui.
DO
CORPO E DA ALMA – No
livro As doutrinas secretas de Jesus
(Renes, 1975), do famoso Rosacruz, escritor, ocultista e místico Dr. Ph.D Harvey Spencer Lewis (1883-1939),
encontro que: [...] Há séculos, as
escolas de mistérios vinham ensinando que até o homem aprender a ver a terra,
com tudo o que nela se contém, como um reino destinado apenas a servi-lo, e não
a dominá-lo, e até que o homem aprenda a vibrar mais com o amor espiritual do
que com o amor mundano ou físico, ele não pode salvar o eu interior da
inevitável destruição ou aniquilamento. O eu interior, ao contrário da alma,
não é essencialmente imortal, exceto pelas suas virtudes, sua moralidade e sua
realização espiritual. A alma do homem é eternamente imortal e divina. O homem
interior está livre para escolher e livre para alcançar seus objetivos
espirituais ou ser engolfado nas chamas do inferno, onde será expurgado da
associação com a alma e eternamente separado da expressão corporal. É o eu
interior, como uma entidade, que pode erguer-se em ressurreição para entrar no
Reino dos Céus, enquanto que o corpo físico volta ao pó da terra e perde sua
entidade, sua individualidade, seu caráter e sua natureza. [...]. Veja mais
aqui e aqui.
EU
COMIGO MESMO – No livro
Bisa Bia, Bisa Bel (Moderna, 2001), da escritora e jornalista Ana Maria Machado, destaco: [...] De tanto ela falar em experiência,
experimentei tapar os ouvidos com algodão, mas não deu certo, porque a voz dela
vem de dentro de mim. Aí resolvi cantar bem alto, mais alto do que ela, e canto
uma música que eu mesma inventei: Experimenta Experimenta Quem não pimenta
Nunca se esquenta Quem nunca tenta Jamais inventa Experimenta Experimenta Com
minha música cantada bel alto, a voz dela fica mais baixinha para eu ir em
frente fazendo o que quero, sem que se intrometa muito. Mas, um dia, eu estava
com dor de garganta, no começo de uma gripe que depois virou uma tragédia. Em
vez de cantar, assoviei. Aí, bem, foi outro deus-nos-acuda! Sabe o que foi que
Bisa Bia disse? Foi isto: - Meninas que assoviam e galinhas que cantam nunca
têm bom fim... [...]. Veja mais aqui e aqui.
DA PRIAPÉIA – No livro A busca fálica: Príapo e a inflação
masculina (Paulus, 1994), de James Wyly, encontro dois poemas da Priapéia, o primeiro traduzido por
Parker: Ei você, que mal consegue conter
a tentação / de em nossa rica horta deitar a ágil mão: / este vigia vai sair e
entrar por sua porta traseira / com o maior gosto, até você cair de canseira; /
e dois mais virão dos seus dois lados, / com belos pênis ricamente equipados /
pondo-se ao trabalho, a cavar mais fundo; / um asno, depois, vai se empenhar
sobre você. / Claro que não tentar truque algum fará sentido /quando se tratar
de por tantos pintos ser punido. O segundo poema foi traduzido por Buck: Este estúpido apêndice não mais quer crescer
/ como antes fazia, e nem com força decente / se erguer, mesmo com a mão pra o
socorrer. / Ah, que desgraça grande, a minha! / E que desastre para as minhas
namoradas / é esta inútil coisinha, vergonha estranha e nova, / vou acabar
irritando-as com meu jogo. / Maior valor tinha Tideu, se o que Homero diz é
certo, / pois em seu pequeno corpo guardava a natureza / jamais por nada
rebaixada. Veja mais aqui, aqui e aqui.
DO
FAUSTO DE GOETHE – No poema
trágico – uma peça teatral com diálogos rimados - O Fausto (1808), do poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), destaco o diálogo: Mefistófeles – Parabéns, antes que você se
separe de mim! Você conhece o demônio, é fácil convir. Tome, pegue esta chave
aqui. Fausto – Uma coisinha dessas? E para quê? Mefistófeles – Primeiro pegue;
não é nada para se desmerecer. Fausto – Isto tem luz, brilha, cresce na minha
mão. Mefistófeles – Do seu valor pleno, logo, você terá compreensão. Esta chave
fareja a origem de todas as outras, suas irmãs. Siga-lhe a pista e ela o levará
às Mães! Veja mais aqui e aqui.
EU
SOU UM GRANDE MENTIROSO –
O documentário Fellini: eu sou um grande
mentiroso (Sono um Gran Bugiardo, 2003), dirigido por Damian Pettigrew, analisa
a vida e a carreira do cineasta italiano Federico
Fellini (1829-1993), com entrevistas de amigos e colaboradores, além de
trechos de seus filmes. O próprio Fellini fala a respeito do papel do artista
na sociedade e de como seus filmes se ajustam nesse contexto. No elenco, o próprio homenageado, Donald Sutherland, Italo
Calvino, Roberto Benigni, Terence Stamp, entre outros. Veja mais aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
A beleza da jovem graduanda em
Comunicação Social (Cesmac), Maria
Eduarda Rodrigues, eleita por unanimidade Musa Tataritaritatá 2015!
DEDICATÓRIA
AS PREVISÕES DO DORO PARA 2016
Confira aqui.
CRÔNICAS NATALINAS
Confira aqui.
LEITORA TATARITARITATÁ
Imagem do artista plástico russo Yuri Krotov.