domingo, agosto 19, 2012

GUIMARÃES ROSA, HUYSSEN, MACHADO DE ASSIS, BANDEIRA & LITERÓTICA

BIZIGA & ELA QUER MUITO MAISInsatisfeita ela sempre está. Pudera, não há nada mais que o amor no seu mundo. E parece querer sempre mais do que posso lhe dar. Insaciável, uma fonte inesgotável, sempre recheada e explodindo de prazer. É claro que não me farto de estar o tempo inteiro enfiado nos seus colossais guardados, sempre tirando proveito e me esgueirando sempre mais que meu próprio privilégio, sempre mais que meu merecimento. Confesso, ela é sempre demais. Além da conta. E mais quer, mais exige, mais pede, mais chega com manha, aumentando o dengo, se derretendo carinhosamente para cada vez mais me aprisionar nas suas garras amorosas. Não há como resistir, mesmo quando ela se mostra irritada com a minha inadimplente presença, embora eu sempre esteja à disposição de satisfazê-la, fogo queimando, explosões siderais. Mas, tem sempre um porém: ela quer mais e eu tome, sua danada! Tome, tome! E lascando tudo, quebrando todos os limites, batendo todos os recordes. Quer mais? Besteira perguntar e tome mais! Isso é um poço sem fundo? Inesgotável, reitero. Por isso sempre insatisfeita e resmungona vai ficando. E quanto mais contrariada, mais nua. A cada insatisfação mais cai uma alça da blusa, mais seus passos largos sobem um centímetro a mais na saia acima das coxas, mais o decote vai inflamando minha gula, mais o seu olhar vai ficando aceso de luxuria, mais a sua boca se torna sedenta, mais seus seios incham prazerosos, mais seu ventre se avoluma na minha predileção, tudo mais e muito mais até que eu me enfio e a submeto a todos os meus caprichos que só conduzem ao prazer mútuo e a salvação de nós dois. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui, aquiaqui.

 


DITOS & DESDITOS - Todo mundo é ignorante, apenas em assuntos diferentes. Pensamento do ator, cronista, roteirista e comediante estadunidense Will Rogers (1879-1935), também autor de frases como: Mesmo estando no caminho certo, você vai ser atropelado se ficar parado nele. Muita gente gasta um dinheiro que não tem, para comprar coisas que não quer, para impressionar pessoas de que não gosta. Tudo é engraçado, desde que aconteça com outra pessoa. Não é difícil ser humorista, quando temos o governo inteiro trabalhando para nós.

 

ALGUÉM FALOU: Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade... Os políticos estão sempre falando de lógica, razão, realidade e outras coisas do gênero e ao mesmo tempo vão praticando os atos mais irracionais que se possa imaginar. Ao contrário dos “legítimos” políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição dos homens. Pensamento do escritor, médico e diplomata João Guimarães Rosa (1908-1967). Veja mais aqui, aqui e aqui.

 

MARCANDO O TEMPO EM UMA CULTURA DE AMNÉSIA – [...] Não é preciso muita sofisticação teórica para ver que toda representação - seja em linguagem, narrativa, imagem, ou som gravado - é baseada na memória. Re-(a)presentação sempre vem depois, ainda que algumas mídias tentem nos dar a ilusão de presença pura. Mas ao invés de nos levar a alguma origem autêntica ou nos dar um acesso verificável ao real, a memória, mesmo e especialmente em sua extemporaneidade, é em si baseada na representação. O passado não está simplesmente na memória, mas deve ser articulado para se tornar memória. Ao invés de lamentá-lo ou ignorá-lo, esta divisão deveria ser entendida como um forte estimulante para a criatividade cultural e artística. [...]. Trecho extraído da obra Twilight Memories - Marking Time in a culture of Amnesia (Routledge, 1995), do professor e crítico de arte Andreas Huyssen. Veja mais aqui.

 

O CÔNEGO OU METAFÍSICA DO ESTILO - Vem do Líbano, esposa minha, vem do Líbano, vem... As mandrágoras, deram o seu cheiro. Temos às nossas portas toda casta de pombos... — "Eu vos conjuro, filhas de Jerusalém, que se encontrardes o meu amado, lhe façais saber que estou enferma de amor..." Era assim, com essa melodia do velho drama de Judá, que procuravam um ao outro na cabeça do Cônego Matias um substantivo e um adjetivo... Não me interrompas, leitor precipitado; sei que não acreditas em nada do que vou dizer. Di-lo-ei, contudo, a despeito da tua pouca fé, porque o dia da conversão pública há de chegar. Nesse dia, — cuido que por volta de 2222, — o paradoxo despirá as asas para vestir a japona de uma verdade comum. Então esta página merecerá, mais que favor, apoteose. Hão de traduzi-la em todas as línguas. As academias e institutos farão dela um pequeno livro, para uso dos séculos, papel de bronze, corte-dourado, letras de opala embutidas, e capa de prata fosca. Os governos decretarão que ela seja ensinada nos ginásios e liceus. As filosofias queimarão todas as doutrinas anteriores, ainda as mais definitivas, e abraçarão esta psicologia nova, única verdadeira, e tudo estará acabado. Até lá passarei por tonto, como se vai ver. Matias, cônego honorário e pregador efetivo, estava compondo um sermão quando começou o idílio psíquico. Tem quarenta anos de idade, e vive entre livros e livros para os lados da Gamboa. Vieram encomendar-lhe o sermão para certa festa próxima; ele que se regalava então com uma grande obra espiritual, chegada no último paquete, recusou o encargo; mas instaram tanto, que aceitou. — Vossa Reverendíssima faz isto brincando, disse o principal dos festeiros. Matias sorriu manso e discreto, como devem sorrir os eclesiásticos e os diplomatas. Os festeiros despediram-se com grandes gestos de veneração, e foram anunciar a festa nos jornais, com a declaração de que pregava ao Evangelho o Cônego Matias, "um dos ornamentos do clero brasileiro". Este "ornamento do clero" tirou ao cônego a vontade de almoçar, quando ele o leu agora de manhã; e só por estar ajustado, é que se meteu a escrever o sermão. Começou de má vontade, mas no fim de alguns minutos já trabalhava com amor. A inspiração, com os olhos no céu, e a meditação, com os olhos no chão, ficam a um e outro lado do espaldar da cadeira, dizendo ao ouvido do cônego mil cousas místicas e graves. Matias vai escrevendo, ora devagar, ora depressa. As tiras saem-lhe das mãos, animadas e polidas. Algumas trazem poucas emendas ou nenhumas. De repente, indo escrever um adjetivo, suspende-se; escreve outro e risca-o; mais outro, que não tem melhor fortuna. Aqui é o centro do idílio. Subamos à cabeça do cônego. Upa! Cá estamos. Custou-te, não, leitor amigo? É para que não acredites nas pessoas que vão ao Corcovado, e dizem que ali a impressão da altura é tal, que o homem fica sendo cousa nenhuma. Opinião pânica e falsa, falsa como Judas e outros diamantes. Não creias tu nisso, leitor amado. Nem Corcovados, nem Himalaias valem muita cousa ao pé da tua cabeça, que os mede. Cá estamos. Olha bem que é a cabeça do cônego. Temos à escolha um ou outro dos hemisférios cerebrais; mas vamos por este, que é onde nascem os substantivos. Os adjetivos nascem no da esquerda. Descoberta minha, que ainda assim não é a principal, mas a base dela, como se vai ver. Sim, meu senhor, os adjetivos nascem de um lado, e os substantivos de outro, e toda a sorte de vocábulos está assim dividida por motivo da diferença sexual... — Sexual? Sim, minha senhora, sexual. As palavras têm sexo. Estou acabando a minha grande memória psico-léxico-lógica, em que exponho e demonstro esta descoberta. Palavra tem sexo. — Mas, então, amam-se umas às outras? Amam-se umas às outras. E casam-se. O casamento delas é o que chamamos estilo. Senhora minha, confesse que não entendeu nada. — Confesso que não. Pois entre aqui também na cabeça do cônego. Estão justamente a suspirar deste lado. Sabe quem é que suspira? É o substantivo de há pouco, o tal que o cônego escreveu no papel, quando suspendeu a pena. Chama por certo adjetivo, que lhe não aparece: "Vem do Líbano, vem..." E fala assim, pois está em cabeça de padre; se fosse de qualquer pessoa do século, a linguagem seria a de Romeu: "Julieta é o sol... ergue-te, lindo sol." Mas em cérebro eclesiástico, a linguagem é a das Escrituras. Ao cabo, que importam fórmulas? Namorados de Verona ou de Judá falam todos o mesmo idioma, como acontece com o thaler ou o dólar, o florim ou a libra que é tudo o mesmo dinheiro. Portanto, vamos lá por essas circunvoluções do cérebro eclesiástico, atrás do substantivo que procura o adjetivo. Sílvio chama por Sílvia. Escutai; ao longe parece que suspira também alguma pessoa; é Sílvia que chama por Sílvio. Ouvem-se agora e procuram-se. Caminho difícil e intrincado que é este de um cérebro tão cheio de cousas velhas e novas! Há aqui um burburinho de idéias, que mal deixa ouvir os chamados de ambos; não percamos de vista o ardente Sílvio, que lá vai, que desce e sobe, escorrega e salta; aqui, para não cair, agarra-se a umas raízes latinas, ali abordoa-se a um salmo, acolá monta num pentâmetro, e vai sempre andando, levado de uma força íntima, a que não pode resistir. De quando em quando, aparece-lhe alguma dama — adjetivo também — e oferece-lhe as suas graças antigas ou novas; mas, por Deus, não é a mesma, não é a única, a destinada ab eterno para este consórcio. E Sílvio vai andando, à procura da única. Passai, olhos de toda cor, forma de toda casta, cabelos cortados à cabeça do Sol ou da Noite; morrei sem eco, meigas cantilenas suspiradas no eterno violino; Sílvio não pede um amor qualquer, adventício ou anônimo; pede um certo amor nomeado e predestinado. Agora não te assustes, leitor, não é nada; é o cônego que se levanta, vai à janela, e encosta-se a espairecer do esforço. Lá olha, lá esquece o sermão e o resto. O papagaio em cima do poleiro, ao pé da janela, repete-lhe as palavras do costume e, no terreiro, o pavão enfuna-se todo ao sol da manhã; o próprio sol, reconhecendo o cônego, manda-lhe um dos seus fiéis raios, a cumprimentá-lo. E o raio vem, e pára diante da janela: "Cônego ilustre, aqui venho trazer os recados do sol, meu senhor e pai." Toda a natureza parece assim bater palmas ao regresso daquele galé do espírito. Ele próprio alegra-se, entorna os olhos por esse ar puro, deixa-os ir fartarem-se de verdura e fresquidão, ao som de um passarinho e de um piano; depois fala ao papagaio, chama o jardineiro, assoa-se, esfrega as mãos, encosta-se. Não lhe lembra mais nem Sílvio nem Sílvia. Mas Sílvio e Sílvia é que se lembram de si. Enquanto o cônego cuida em cousas estranhas, eles prosseguem em busca um do outro, sem que ele saiba nem suspeite nada. Agora, porém, o caminho é escuro. Passamos da consciência para a inconsciência onde se faz a elaboração confusa das idéias, onde as reminiscências dormem ou cochilam. Aqui pulula a vida sem formas, os germens e os detritos, os rudimentos e os sedimentos; é o desvão imenso do espírito. Aqui caíram eles, à procura um do outro, chamando e suspirando. Dê-me a leitora a mão, agarre-se o leitor a mim, e escorreguemos também. Vasto mundo incógnito. Sílvio e Sílvia rompem por entre embriões e ruínas. Grupos de idéias, deduzindo-se à maneira de silogismos, perdem-se no tumulto de reminiscências da infância e do seminário. Outras idéias, grávidas de idéias, arrastam-se pesadamente, amparadas por outras idéias virgens. Cousas e homens amalgamam-se; Platão traz os óculos de um escrivão da câmara eclesiástica; mandarins de todas as classes distribuem moedas etruscas e chilenas, livros ingleses e rosas pálidas; tão pálidas, que não parecem as mesmas que a mãe do cônego plantou quando ele era criança. Memórias pias e familiares cruzam-se e confundem-se. Cá estão as vozes remotas da primeira missa; cá estão as cantigas da roça que ele ouvia cantar às pretas, em casa; farrapos de sensações esvaídas, aqui um medo, ali um gosto, acolá um fastio de cousas que vieram cada uma por sua vez, e que ora jazem na grande unidade impalpável e obscura. — Vem do Líbano, esposa minha... — Eu vos conjuro, filhas de Jerusalém... Ouvem-se cada vez mais perto. Eis aí chegam eles às profundas camadas de teologia, de filosofia, de liturgia, de geografia e de história, lições antigas, noções modernas, tudo à mistura, dogma e sintaxe. Aqui passou a mão panteísta de Spinoza, às escondidas; ali ficou a unhada do Doutor Angélico; mas nada disso é Sílvio nem Sílvia. E eles vão rasgando, levados de uma força íntima, afinidade secreta, através de todos os obstáculos e por cima de todos os abismos. Também os desgostos hão de vir. Pesares sombrios, que não ficaram no coração do cônego, cá estão, à laia de manchas morais, e ao pé deles o reflexo amarelo ou roxo, ou o que quer que seja da dor alheia e universal. Tudo isso vão eles cortando, com a rapidez do amor e do desejo. Cambaleias, leitor? Não é o mundo que desaba; é o cônego que se sentou agora mesmo. Espaireceu à vontade, tornou à mesa do trabalho, e relê o que escreveu, para continuar; pega da pena, molha-a, desce-a ao papel, a ver que adjetivo há de anexar ao substantivo. Justamente agora é que os dous cobiçosos estão mais perto um do outro. As vozes crescem, o entusiasmo cresce, todo o Cântico passa pelos lábios deles, tocados de febre. Frases alegres, anedotas de sacristia, caricaturas, facécias, disparates, aspectos estúrdios, nada os retém, menos ainda os faz sorrir. Vão, vão, o espaço estreita-se. Ficai aí, perfis meio apagados de paspalhões que fizeram rir ao cônego, e que ele inteiramente esqueceu; ficai, rugas extintas, velhas charadas, regras de voltarete, e vós também, células de idéias novas, debuxos de concepções, pó que tens de ser pirâmide, ficai, abalroai, esperai, desesperai, que eles não têm nada convosco. Amam-se e procuram-se. Procuram-se e acham-se. Enfim, Sílvio achou Sílvia. Viram-se, caíram nos braços um do outro, ofegantes de canseira, mas remidos com a paga. Unem-se, entrelaçam os braços, e regressam palpitando da inconsciência para a consciência. "Quem é esta que sobe do deserto, firmada sobre o seu amado?", pergunta Sílvio, como no Cântico; e ela, com a mesma lábia erudita, responde-lhe que "é o selo do seu coração", e que "o amor é tão valente como a própria morte". Nisto, o cônego estremece. O rosto ilumina-se-lhe. A pena cheia de comoção e respeito completa o substantivo com o adjetivo. Sílvia caminhará agora ao pé de Sílvio, no sermão que o cônego vai pregar um dia destes, e irão juntinhos ao prelo, se ele coligir os seus escritos, o que não se sabe. Conto extraído da Obra Completa (W. M. Jackson Inc, datada de 1938), do escritor Machado de Assis (1839-1908). Veja mais aqui.

 

O CACTO - Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária: / Laocoonte constrangido pelas serpentes, / Ugolino e os filhos esfaimados. / Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas... / Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais. / Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz. / O cacto tombou atravessado na rua, / Quebrou os beirais do casario fronteiro, / Impediu o trânsito de bonde, automóveis, carroças, / Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e energia: / – Era belo, áspero, intratável. Poema extraído da Poesia Completa e Prosa (Aguilar, 1967), do poeta Manuel Bandeira (1886-1968). Veja mais aqui e aqui.

 

PROGRAMA DOMINGO ROMÂNTICO – O programa Domingo Romântico que vai ao ar todos os domingos, a partir das 10hs (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação deste domingo aqui. Na edição deste 19/08 do programa Domingo Romântico, uma produção da radialista e poeta Meimei Correa e apresentado por Luiz Alberto Machado, está com uma programação pra lá de especial, confira as atrações: George Gershwin, Carlos Drummond de Andrade, Robert Johnson, Fernando Pessoa, Count Basie, Altamiro Carrilho, Robert Plant, Haroldo de Campos, Federico Garcia Lorca. Cora Coralina, Décio Pignatari, Joaquim Nabuco, Jerzy Andrzejewski, Blaise Pascal, Chico Buarque, Milton Nascimento, Dorival Caymmi, Oscarito, Nelson Piquet, Toquinho, Bráulio Tavares & Flavio Guimarães, João Donato, Osmar Prado, Pedrinho Mattar, Candeia & Os Originais do Samba, Francisco Alves, Aracy de Almeida & Noel Rosa, Raul Seixas, Paulo Diniz, Samuel Rosa, Nana Caymmi, Elba Ramalho, Marco Palmeira, Monarco & Marquinhos, Sara Montiel, Elvis Presley, Ed Motta, Madonna, Sonia Mello, Heloisa Perissé, Palhaço Torresmo, Eliane Bastos & Demis Roussos, Katya Chamma, José Wilker, Eliza Lacerda, Detonautas, Barão Vermelho, Maria Bethânia, Mayck & Lyan, Pedro Luis e A Parede, Zezé Di Camargo & Luciano, Marcelo Nova, Odair José, Los Hermanos, José Augusto, Jorge Medeiros, Paulo Roberto, Edmundo Guedes, Bony, Marinho San & Sandro Livathcki & muito mais! Veja mais aqui

 Confira mais detalhes e veja outras edições do programa aqui.

Veja mais sobre:
Ginofagia aqui, aqui e aqui

E mais:
O presente na festa do amor aqui.
Primeiro encontro, a entrega quente no frio da noite aqui.
Primeiro encontro: o vôo da língua no universo do gozo aqui.
Ao redor da pira onde queima o amor aqui.
Por você aqui.
Moto perpétuo aqui.
O uivo da loba aqui.
Ária da danação aqui.
Possessão Insana aqui.
Vade-mécum – enquirídio: um preâmbulo para o amor aqui.
Eu & ela no Jeju Loveland aqui.
O flagelo: Na volta do disse-me-disse, cada um que proteja seus guardados aqui.
Big Shit Bôbras aqui.
A chupóloga papa-jerimum aqui.
Educação Ambiental aqui.
Aprender a aprender aqui.
Crença: pelo direito de viver e deixar viver aqui.
É pra ela: todo dia é dia da mulher aqui.
A professora, Henrik Ibsen, Lenine, Marvin Minsky, Columbina, Jean-Jacques Beineix, Valentina Sauca, Carlos Leão, A sociedade da Mente & A lenda do mel aqui.
Educação no Brasil & Ensino Fundamental aqui.
Bolero, John Updike, Nelson Rodrigues, Trio Images, Frederico Barbosa, Roberto Calasso, Irma Álvarez, Norman Engel & Aecio Kauffmann aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.
Fecamepa aqui e aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
Agenda de Eventos aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitoras comemorando a festa Tataritaritatá!
Art by Ísis Nefelibata
Veja aquiaqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: 

Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja  aqui e aqui.




KARIMA ZIALI, ANA JAKA, AMIN MAALOUF & JOÃO PERNAMBUCO

  Poemagem – Acervo ArtLAM . Veja mais abaixo & aqui . Ao som de Sonho de magia (1930), do compositor João Pernambuco (1883-1947), ...