LITERATURA E POLÍTICA – No livro Literatura
e vida nacional, o filósofo, cientista político e comunista italiano,
Antonio Gramsci (1891-1937), fala a respeito da Literatura e da Política,
considerando: [...] no que toca à relação
entre literatura e política, deve-se levar em conta o seguinte critério: que o
literato deve ter perspectivas necessariamente menos precisa e definidas que o
político, deve ser menos sectário, se assim se pode dizer, mas de uma maneira
contraditória. Para o político qualquer imagem fixada a priori é reacionária; o
político considera todo o movimento em seu devenir. O artista, pelo contrário,
deve possuir imagens fixadas e articuladas em sua forma definitiva. [...] O artista representa necessariamente o que
existe, num certo momento, de pessoal, de não-conformista, etc., de um modo
realista. [...] O mais comum
preconceito é o seguinte: o de que a nova literatura deva se identificar com
uma escola artística de origem intelectual, como foi o caso do futurismo. A
premissa da nova literatura não pode deixar de ser histórica, política,
popular: deve tender a elaborar o que já existe, não importa se de um modo
polemico ou de outro modo qualquer/ o que importa é que aprofunde suas raízes
no húmus da cultura popular tal como é, com seus gostos, suas tendências, etc.,
com seu mundo moral e intelectual, ainda que este seja atrasado e convencional.
Veja mais aqui e aqui.
Imagem: Nude, de Lidia Wylangowska
Ouvindo: 6º Solo, 2011, sétimo álbum da cantora, compositor e apresentadora Luciana Mello.
NOVUM ORGANUM – Tratando por sofista não só o Organon como toda filosofia aristotélica, o filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626), em seu Novum Organum assinala que: O intelecto humano não é luz pura, pois recebe influencia da vontade e dos afetos, donde se pode gerar a ciência que se quer. Pois o homem se inclina a ter por verdade o que prefere. Em vista disso, rejeita as dificuldades, levado pela impaciência da investigação; a sobriedade, porque sofreia a esperança; os princípios supremos da natureza, em favor da superstição; a luz da experiência, em favor da arrogância e do orgulho, evitando parecer se ocupar de coisas vis e efêmeras; paradoxos, por respeito à opinião do vulgo. Enfim, inúmeras são as fórmulas pelas quais o sentimento, quase sempre imperceptivelmente, se insinua e afeta o intelecto. Veja mais aqui.
O TEATRO DO INFERNO – No epílogo do seu livro Inferno,
o escritor, pintor e dramaturgo sueco, August Strindberg (1849-1912), conclui:
“[...] É assim a equação da minha vida:
um sinal, um exemplo para servir de aperfeiçoamento aos outros; um joguete para
mostrar a vaidade da fama e da glória; um joguete para esclarecer a juventude
sobre a maneira pela qual não se deve viver; um joguete que se crê um profeta e
termina desmascarado como impostor. Veja mais aqui, aqui e aqui.
A DAMA DE PIXOTE – De tudo que vi de teatro, cinema e televisão da grande atriz Marília Pêra, pra mim, ela já havia se
imortalizado com sua arte no filme Pixote,
a lei do mais fraco (1980), dirigido por Hector Babenco e inspirado no
livro Infância dos Mortos, do
escritor e roteirista José Louzeiro. Evidente que tudo que tem a marca dessa
maravilhosa atriz é sinônimo de talento expressivo. Por isso mesmo a nossa
tirada de chapéu com aplausos de pé. Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
O reino das águas aqui.
E mais:
Cantando às margens do Una aqui.
A correnteza do rio me ensinou a nadar aqui.
Penedo, às margens do São Francisco aqui.
Sou deste chão como a terra, o fogo, a
água e o ar, André Gide, Brian Smith, Friedrich
Hundertwasser & Carol Andrade aqui.
O que era Mata Atlântica quando asfalto
que mata, António Salvado, João Parahyba, Don Dixon
& Nini Theiladetheilade aqui.
Existe gente pra tudo, Os Apinajé, Harriet Hosmer, Josefina de
Vasconcelos, Anelis Assumpção & Banksy aqui.
Rascunho solitário, Edino Krieger, Arturo Ambrogi,
Jean-Baptiste Camille Corot & Jim Thompson aqui.
Centenário de Hermilo Borba Filho,
Orquestra Armorial & Cussy de Almeida, Augusto Boal, Joshua Reynolds, Ginofagia
& Sedução aqui.
As águas de Alvoradinha, Bhagwan Shree Rajneesh, Milan Kundera, Endimião
& Selene, Jorge Ben Jor, Anatol Rosenfeld, Lena Olin, Anthony van Dyck,
Teco Seade,:Socorro Cunha & João Lins aqui.
O monge e o executivo de James Hunter,
Neuropsicologia, Ressocialização penal, Psicologia escolar &
educacional aqui.
Sexualidade na terceira idade aqui.
Homossexualidade & educação sexual aqui.
Globalização, Educação & Formação
Pedagógica, Direito Constitucional Ambiental & Psicologia Escolar aqui.
Homofobia, Sexualidade, Bissexualidade
& Educação para as diferenças aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by Ísis Nefelizibata
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.
E como
todo dia é dia da mulher, hoje a nossa homenagem pra ela vai pela arte do
tricordiano Vagner Santana.